SOROCABA • SEXTA-FEIRA • 24 DE AGOSTO DE 2012
C5
FOTOS: ARQUIVO JCS
Renata Cunha
Nasceu em 1987 e venceu o 1º
Prêmio Jornal Cruzeiro do Sul de
Literatura, em 2010
José Francisco Benites Calderon
Formado em Ciências Contábeis,
dedicou-se ao comércio e estudou Filosofia na Uniso
1) A literatura assumiu relevante papel na minha vida.
Nunca li muito, mas ao ingressar no curso de Filosofia tive
acesso a temas que me encantaram acerca das relações humanas e do desenvolvimento
do pensamento. O tempo disponível procuro ocupar lendo e
ensaiando alguns textos. Essa
prática me faz muito bem, eu
me recomponho.
2) Espero que os contos toquem os leitores pelas mensagens.Vou dar alguns livros de
presente e o restante pretendo
negociar para fomentar projetos de hortas orgânicas em
duas instituições beneficentes.
Jorge Facury
Nasceu em 1965, escreve sobre
Ufologia e leciona História na rede
pública de ensino
1) Desde menino, as histórias
em quadrinhos foram a porta de
entrada para o mundo das letras.
Depois, descobri a coleção de Monteiro Lobato, que meu avô Victorio
Cechi havia presenteado à minha
mãe... Li tudo e não parei mais.
Com 16 anos já escrevia para um
jornal, em Tatuí. Tenho o escrever
como necessidade quase cotidiana.
Um imperativo do mundo interno...
2) O momento é de alegria e realização. Pretendo comercializar,
presentear familiares e também enviar exemplares do livro às bibliotecas públicas de outras cidades, que
é algo que já costumo fazer...
Milene Martinez Batista
Nasceu em 1987 e é professora
de História
1) Literatura é Albert Camus. Costumo dar essa resposta seguida de risos quando alguém diz que o que faço é literatura. O que eu faço é uma outra
coisa, é terapia, é paixão, uma
brincadeira no sentido mais poético da palavra é o que tenho
de espontaneidade e euforia infantil... Poxa, Literatura é tanta
coisa, pra mim é uma espécie
de “close-up” na vida, um recorte do que há de mais humano e
por isso mesmo é, ao meu ver, a
maior de todas as artes.
2) Boa pergunta! Acho que
ainda estou tão encantada com
a ideia do livro... Vou doar alguns para as escolas que leciono, presentear algumas pessoas queridas e quem sabe vender
alguns (o que seria ótimo! Ver
essa paixão se tornar de certa
forma algo “prático”)
Fernando de Paula Souza Jr.
Dentista e pianista amador.
1) Literatura, como outras formas
de expressão - cinema, música, teatro-, são, em essência, maneiras de
contar histórias e isso eu adoro, tanto contar quanto ouvir. Os livros levam ainda uma vantagem em relação
a outros meios: a liberdade de poder
ler e reler, voltar a algum trecho preferido, refletir e interpretar. Outra experiência interessante que a literatura permite é a de ler pela segunda vez
um livro que você conheceu muitos
anos antes e observar que o tempo o
transformou num leitor diferente.
2) Pretendo que os exemplares
cheguem a muitos lugares diferentes
(portanto, pessoas em cidades distantes terão prioridade). É brincadeira, quero mesmo presentear os amigos que apreciem a leitura.
Bianca Nóbrega
Nasceu em 1981 e é mestre em
Literatura pela USP
1) Uma pessoa pode passar
a vida sem nunca ter lido uma
página sequer de um romance,
o verso de um poema ou coisa
que o valha. O problema está
no momento em que a Literatura te pega pela primeira vez.
A Literatura é capaz de fazer
com que eu me sinta de fato viva e a vontade é de viver cada
vez mais.
2) A ideia é fazer circular as
criações. Tenho certeza de que
o mais valioso do concurso é
dar voz aos escritores e dar
oportunidade de os leitores conhecerem a literatura que se
produz na cidade.
Camila Oliveira
Seu nome literário é Mila Oliver e
é formada em Processamento de Dados pela Fatec
1) A literatura na minha vida é
uma forma de expressar e vivenciar
as histórias que não acontecem no
cotidiano. Quem nunca se imaginou
no meio de uma luta, salvando o
mundo ou conseguindo aquilo que
queria com poderes ilimitados num
simples estalar de dedos? Para mim,
não existe coisa mais satisfatória e
creio que muita gente partilha desse
pensamento. O prazer que a literatura traz à minha vida, lendo ou escrevendo, é indescritível e só quem
sente a mesma coisa pode saber.
2) Gostaria que muitas pessoas
pudessem ler esse livro e absorvessem nossas histórias de maneira divertida e natural, inventando seus
próprios rostos e ambientes para as
personagens, desconfiando do final
e se surpreendendo. Isso é que é
bom nas histórias, deixar o leitor
com muito para dizer ou totalmente
sem fala. Sinceramente, não sei o
que fazer com os livros. Sou nova
nesse ramo. Talvez venda na internet...
Jéssica Almeida Santana
Nasceu em 1990 e escreve romances yaois, gênero surgido no
Japão
Antonio Fernandes
Nascido em 1956, é servidor público e colunista do Jornal Hora
Exata
1) Não houve momento em que
a literatura não estivesse presente
em minha vida, ainda mais agora,
de uns anos para cá, já que dedico
meu tempo à leitura e à escrita, sejam contos ou romances. Posso dizer que ela ajudou a formar a pessoa que sou hoje e continuará fazendo parte da minha vida, já que
não abro mão de uma boa leitura.
2) Ter seu texto publicado ajudará em muito no currículo e é
também uma forma de incentivo.
Pretendo vender os livros para que
mais pessoas conheçam nosso trabalho.
1) Fundamental! Se é verdade
que um País se constrói com homens e livros e ainda somos o que
somos, certamente é pela carência destes dois elementos.
2) Eu não esperava que meu
conto fosse tão longe, mas já que
foi, pretendo, com humildade,
“curtir” o momento... Quanto aos
livros, dos 75, um será meu, onze
serão entregues a pessoas muito
queridas, três serão doados à Biblioteca Municipal de Embu das
Artes, cidade onde trabalho, e
quanto aos outros sessenta oferecerei para venda aos meus amigos
que sabem que eu vivo “duro” e
sentirão prazer em adquirir um
exemplar a preço sugerido. (acho
que estourei o limite de caracteres
como o meu cheque especial. Perdoe-me).
Rodrigo Lopes
Nasceu em 1980, fez oficinas de
literatura e trabalhou em livrarias.
1) A leitura nos permite adquirir
experiência de algo que não vivemos
ou sentimos, e também nos mostra
que não sabemos, nunca, de tudo. Ler
é aprender a estar só, nunca estando.
A literatura está para o aprendizado
da alma como a medicina para o corpo. A diferença é que uma alma nunca se decompõe.
2) Será um prazer ver uma ideia
impressa. Compartilharei com a família e amigos. Venderei também, para
começar a fazer da escrita um ofício.
Gerson Mendes Miano
Nasceu em 1968, é ex-aluno de
História e Letras e investigador da Polícia
1) A literatura, ao meu ver, é o
singular momento em que o autor
pode fazer uso de sua idiossincrasia, ou seja, demonstrar, através da
obra, seu modo de ver e sentir o
mundo.
2) Minhas expectativas para o livro são as melhores possíveis, visto
tal ação ter origem deste respeitado
órgão de comunicação. Agora,
quanto aos exemplares, visto numa
experiência anterior que acabei por
distribuir graciosamente e alguns
amigos ficaram sem, então para
não haver mágoas (rs) vou comercializá-los, ainda mais que pretendo fazer caixa para o lançamento de
um trabalho meu intitulado “A Ética no Submundo”.
1) A literatura frequentemente é a minha válvula de escape.
2) Gostaria de poder, com o
livro, divulgar o meu trabalho
e quem sabe ajudar, com a minha forma de expressão, algum leitor empenhado.
Leandro Paiffer
Formado em Teatro/Arte Educação e é professor de Artes Cênicas
1) A literatura está atrelada
ao meu crescimento. Desde o
aprendizado da leitura e da escrita, onde rascunhei meus
primeiros quadrinhos na tentativa (vã) de dar boa forma à
minha letra; passando, como
guia, por uma adolescência
confusa; e chegando aos dias
de hoje, onde me revelo através
do texto no teatro e no conto. A
literatura é boa parte do que
fui e do que sou.
2) Basta que meu conto seja
apreciado. Que as pessoas
leiam-no e pensem algo como:
“Poxa, que bacana”. Também
pretendo presentear pessoas e
vender alguns dos exemplares.
Mônica Helena Marconi de Lima
Tem 20 anos, graduanda em Pedagogia e alfabetiza crianças
1) A literatura me permitiu
aprender muito, já que sempre foi
um elemento chave para minhas
conquistas e sonhos. Além disso, é
muito gratificante poder levá-la aos
meus alunos, podendo abrir novos
caminhos em suas vidas.
2) Espero que todos que o adquirirem gostem do conteúdo. Distribuirei alguns para as pessoas que me
apoiaram durante essa trajetória e
depois decidirei o que farei com os
outros.
Maria Inês da Silva Sotto
Professora, mestre em Educação, também estudou Psicologia
e se formou em Artes Cênicas
1) Formada em artes cênicas,
gosto de todas as linguagens que
possibilitam o fazer criativo. A literatura como a arte de criar através das palavras me fascina. Poder me expressar ou mesmo ler o
que diferentes autores criaram me
faz muito bem. Gosto de todos os
gêneros, crônicas, contos, poesias... não importa. Escrever e ver
a história da Zélia publicada nesse livro me permitiu realizar um
sonho que era dela. Um dia ela
compartilhou comigo seu desejo
de tornar pública a sua história e
hoje, onde quer que ela esteja, verá que nada é impossível. Sua história está registrada e com certeza muitos terão a oportunidade de
conhecê-la.
2) Como estou apenas realizando o desejo de uma pessoa que
queria contar sua história, os livros serão doados a amigos, familiares e colegas de trabalho. Que
todos conheçam a história da Zélia, esse era o seu desejo, portanto, o meu também.
Vera Maria Espósito Alvarenga
Nascida em 1951, escreve e compõe
música desde os 10 anos e cursou Administração Hospitalar
1) Comecei a escrever aos dez
anos. Após muitos anos afastada
da literatura, volto agora. Para
mim é fundamental escrever. Sou
introspectiva e colocar em texto
aquilo que me emociona é uma
maneira de deixar transbordar o
que está efervescendo em mim. E
ler o que alguns outros escrevem
é, de certo modo, ver que não estou sozinha.
2) Não vejo a hora de ter o livro
em mãos, folhear, ler, presentear
amigos e familiares. Deixar alguns
com Carlos Madia, para o Domingo no Parque. Seria bom ter quem
vendesse o restante!
Ângela Cristina Santos de Jesus
Arquiteta, 51 anos
1) Antes de aprender o que
era Literatura, eu já sabia que
os livros eram artigos de primeira necessidade, minha casa era
repleta deles. Aprendi com
meus pais, na infância, o que
levei pela vida: a Literatura alimenta a alma, enriquece a
mente e aquece o coração.
2) Minhas expectativas já
estão atendidas: a divulgação
do meu trabalho e da produção
literária de Sorocaba. Com os livros, presentearei a familiares e
amigos.
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José Francisco Benites Calderon Formado em Ciências Contábeis