Jornada BNDES
Madeira Energética
Rio de Janeiro – RJ
29/05/2007
Eduardo Carpentierri
E2C Serviços
[email protected]
Escopo da apresentação
- Panorama geral
- Panorama no Brasil
- O que a biomassa tem a oferecer
- SIGAME; parte da experiência brasileira com gaseificação
- Competitividade
- Proposta
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Panorama atual
- Elevação significativa do preço dos combustíveis fósseis
- Aumento da importância/prevalência dos aspectos ambientais no processo decisório
- Aquecimento global e suas conseqüências começam a ser discutidos abertamente
- Percepção geral da conexão entre eventos climáticos locais com a mudança do clima,
particularmente com o efeito estufa
- Aumento do consumo de energia, especialmente energia elétrica (EE)
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Panorama no Brasil
Percebe-se:
- Mudança de postura do Governo Federal em relação às fontes renováveis de energia;
- Incentivo ao uso de novas fontes renováveis de energia (álcool e biodiesel são exemplos);
- “Preconceito” ao uso de biomassa para produção de EE;
- De modo geral empresas de EE não produzem o seu próprio combustível
e ainda
- Demanda crescente por E, particularmente EE
- Dificuldades na aprovação de projetos hidroelétricos
- Instabilidade no suprimento de GN
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O que a biomassa tem a oferecer
- Independência
- Produz combustíveis ambientalmente saudáveis
- Elevadas quantidades de E, inclusive de EE; desde que disponha de área e clima adequados
- Aproveitar a vantagem comparativa proporcionada pelo clima e extensão do País
- Alta produtividade e largo horizonte para crescimento
- Combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos
- Permite o armazenamento de energia
- Fácil planejamento e adequação à demanda
- Forte componente social, (geração de renda e emprego)
- Competitividade
- Possibilidade de produção de múltiplas formas de energia num único empreendimento
- Flexibilidade de implantação
- Geração de créditos de carbono
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O que a biomassa tem a oferecer
Elevadas quantidades de E, inclusive de EE; desde que disponha de área e clima adequados
Biomassa Florestal
Potencial
Nordeste do Brasil
Áreas para Florestamento
c/ Prod. >25m3/ha.a:
385.074 Km2; 25% of NE
Prod. Média: 29 m3/ha.a
Produção: 1.098 mi m3/a
Energia: 1.12.325 GWh/a
Potência: 150.460 MW
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O que a biomassa tem a oferecer
Alta produtividade e largo horizonte para crescimento
- Eucalipto: 50 m³/ha.a; clones que chegam a 70m³/ha.a
- Capim elefante: 80 t/ha.a (matéria seca)
- Cana de açúcar: 82,5 t/ha.a
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O que a biomassa tem a oferecer
Florestas
Energéticas
NE - 15% da Área,
c/Prod. > 25m3/ha.a
Área (ha)
Produção (m3/a)
5,8 mi (3.7% do NE)
164,6 mi
EE (GWh/a)
168.049
Potência (MW)
22.570
Empregos
Renda (US$/a)
164.090 (D)
385 mi
Inv. Floresta (bi US$)
Inv. UTE (bi US$)
5,2 (100% em R$)
33,8 (80% em R$)
Carbono Estocado (tc)
Carbono Substituído (tc/a)
104,7 mi
18,5 mi (*)
(*) Comparado c/ GN
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Projeto SIGAME
(maio de 2003)
SIGAME – Sistema Integrado de Gaseificação de Madeira e Produção de Eletricidade
OBJETO: PRODUÇÃO COMERCIAL DE ELETRICIDADE,
A PARTIR DA BIOMASSA FLORESTAL
PROJETO: USINA de DEMONSTRAÇÃO - 32 MW LIQ.
TECNOLOGIA - BIG-GT; CICLO COMBINADO
COMBUSTÍVEL – Madeira Plantada (Eucalipto)
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Projeto SIGAME
(maio de 2003)
32 MW liq..
>40 % Ef.
240 GWh/a
85% FC
238.270 m3/a
SECAGEM
FLORESTA
3000 ha *
SECAGEM
NO CAMPO
MADEIRA
ESTOCADA
NA PLANTA
ESTOQUE
DE CAVACOS
94.400 m3/a
RESÍDUOS
FLORESTAIS
G
G
*Produtiv:
47 m3/ha.a
TURBO GER.
16 MW
GASEIFICAÇÃO
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LIMPEZA
DO GÁS
TG - 24 MW
CALDEIRA DE
RECUPERAÇÃO
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Projeto SIGAME
(maio de 2003)
CE
MA
RN
PB
PI
PE
Localização:
Sudeste da Bahia
Município de Mucuri
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BA
AL
SE
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Projeto SIGAME
(maio de 2003)
Investimento Estimado:
Total – US$ 87 milhões (-25% ??)
Só Usina – US$ 73 milhões (-25% ??)
Preço da Energia:
55 a 65 US$/MWh ou 165 a 195 R$/MWh
Prazo de Implementação:
Fase III – 2,5 anos (Construção)
Fase IV – 3 anos (Demonstração)
Suprimento de Combustível:
Madeira Própria – 60%
Madeira de Terceiros – 40% (Resíduos Florestais)
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Projeto SIGAME
(maio de 2003)
Usina 36
Floresta 80 a 120
Coleta de Resíduos 210 a 350
Total 326 a 506
Construção 650
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Pastagens 21
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Projeto SIGAME
(maio de 2003)
Energia
Teixeira de Freitas
69 GWh/a
Mucuri
51 GWh/a
240 GWh/a
Itamarajú
33 GWh/a
Nova Viçosa
25 GWh/a
Eunápolis
44 GWh/a
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Rede
18 GWh/a
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Projeto SIGAME
(maio 2003)
Fases do Projeto
Fase - I:
ESTUDOS INICIAIS - Prop. ao GEF, BM
Participantes - CHESF, ELETROBRAS, SHELL, VALE
Fase - II:
TESTES - (Lab., Piloto)
DESENV. DE EQUIPAMENTOS
ENGENHARIA BÁSICA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
INFRA ESTRUTURA INSTITUCIONAL
Participantes - MCT, CHESF, ELETROBRAS, SHELL, VALE, CIENTEC
Fase - III: CONSTRUÇÃO & MONTAGEM
Participantes - CONSÓRCIO SER – CHESF, ELETROBRAS, SHELL (só no início)
Fase - IV: OPERAÇÃO PARA DEMONSTRAÇÃO
Fase - V:
OPERAÇÃO COMERCIAL
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Projeto SIGAME
O que foi realizado (maio 2003)
Fase - II:
 TESTES DE GASEIFICAÇÃO
 DESENVOLVIMENTO/APRIMORAMENTO TECNOLÓGICO
 SELEÇÃO DA TECNOLOGIA
 ENGENHARIA BÁSICA
 ORÇAMENTO
 PLANEJAMENTO
 ESTRUTURA DO SUPRIMENTO DE MADEIRA
 SELEÇÃO E COMPRA DE ÁREAS (Fazendas)
 LICENCIAMENTO AMBIENTAL - USINA E PLANTAÇÕES
 CONTRATO DE VENDA DE ENERGIA
 CONTRATO DE CONSÓRCIO
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Projeto SIGAME
História
ANO
84/85
86
87/90
CHESF
Idéias; Concepção
Apresent. à Eletrobras
Proj. Chesf
91
92
97
98/03
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ELETROBRÁS
SHELL
Proj. Shell
SIGAME
Início da Fase I
Fim da Fase I e Início da Fase II
Fim da Fase II e Início da Fase III
Fase III ?????
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Competitividade
Usina Demo
Comercial
Abril 2003
$/kW
$/MWh
Abril 2007
$/kW
$/MWh
2.057
64,3
2.411
45 - 52
1.300
1.400
1.500
1.400
Usina GN (3,0 $/MBTU) 850
70 - 72
44 - 51
45 - 53
47 - 55
40,9
(5,5 $/MBTU)
(7,0 $/MBTU)
850
850
58,6
69,2
OBS.: TIR ñ alav. 10%; TIR alav. 19%; R$/$ 3,00 – 2003; R$/$ 2,05 – 2007
Alta: O&M 7,0 $/MWh; Comb 11 $/st (17,8 %/MWH); ef 41%
Baixa: O&M 5,3 $/MWh; Comb 8,7 $/st (13,1 $/MWh); ef 43%
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Proposta
Implementar um programa voltado à produção de E a partir de plantios energéticos e EE
utilizando a tecnologia de BIG GT (gaseificação integrada a turbinas a gás)
-Alta eficiência > 40%;
- Baixas emissões; mínimos efluentes; resíduos e cinzas reaproveitados como fertilizante
- Geração de empregos no campo
- Competitividade
- Tecnologia a ser demonstrada
- Investimento 75 a 100 mi $ (?)
- Prazo: 4 a 5 anos (?)
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a experiência brasileira e viabilidade