Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Fisioterapia de Terapia Intensiva EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DA PRANCHA ORTOSTÁTICA EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): UMA REVISÃO DE LITERATURA Autor: Cátia Macedo Orientador: Prof. MSc. Fernanda Brasília - DF 2014 Efeitos da utilização da prancha ortostática em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Revisão bibliográfica Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia em Terapia Intensiva da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Fisioterapia. Orientador: ProfªFernanda Brasília 2014 Monografia de autoria de Cátia Adriana Macedo Siqueira ”EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DA PRANCHA ORTOSTÁTICA EM PACIENTES INTERNADOS NAUNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): UMA REVISÃO DE LITERATURA” apresentada como requisito parcial para obtenção do certificado de especialista em Fisioterapia em terapia Intensiva da Universidade Católica de Brasília, em____/____/______, defendida e/ou aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: _____________________________________ Profa. MSc. Fernanda Orientadora Curso/ programa – UCB _______________________________________ Prof.: Examinador Fisioterapia / Pós-graduação em Terapia Intensiva –UCB _______________________________________ Prof.: Examinador Fisioterapia / Pós-graduação em Terapia Intensiva –UCB Brasília-DF 2014 RESUMO SIQUEIRA, C. Efeitos da utilização da prancha ortostática em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI): Uma Revisão de Literatura,2014. Trabalho de Conclusão de Curso. Programa de Pós Graduação Lato Sensu em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Universidade Católica de Brasília, Brasília-DF 2014. O repouso prolongado no leito prejudica e muito o paciente crítico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), causando efeitos adversos. A prancha ortostática pode ser utilizada como recurso terapêutico de forma passiva pelo Fisioterapeuta ou de forma ativa pelo paciente. Um recurso utilizado na recuperação precoce de variáveis funcionais de pacientes críticos em UTI, os efeitos são basicamente a melhora da função cardiopulmonar o estado de alerta entre outros benefícios. Este estudo tem como objetivo identificar os efeitos da prancha ortostática na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) descrever os benefícios do uso da prancha ortostática em pacientes que faz uso da UTI por longos períodos. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica da literatura, e busca de artigos científicos nas bases de dados das revistas eletrônicas: MedLine (Literatura Internacional em Ciências e Saúde), LILAC’S (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências e Saúde), Cochrane, PubMed, onde os artigos foram selecionados conforme os objetivos proposto neste estudo. Conclui-se que a Fisioterapia tem grande potencial de realizar um trabalho para aqueles pacientes que faz uso prolongado da UTI, onde o principal objetivo deste trabalho e investigar os efeitos da prancha ortostática e como pode influenciar o prognóstico dos pacientes críticos de forma positiva. Descritores: Unidade de Terapia Intensiva (UTI), prancha ortostática, fisioterapia. ABSTRACT Siqueira, C. Effects of the use of orthostatic surfboard in patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU): A Literature Review, 2014 End of Course Work.. Graduate Program in Physical Therapy SensuLato in Intensive Care - Catholic University of Brasília, Brasília, DF 2014. Prolonged bed rest harms and very critical patients in the Intensive Care Unit (ICU), causing adverse effects. Orthostatic board can be used as a therapeutic resource passively by Physiotherapist or actively by the patient. A resource used in the early recovery of functional variables of critical patients in ICU, the effects are basically improved cardiopulmonary alertness among other benefits function. This study aims to identify the effects of orthostatic surfboard in the Intensive Care Unit (ICU) describe the benefits of using the orthostatic plank in patients who make use of the ICU for long periods. The methodology used was a literature review and literature search in the databases of electronic journals: MedLine (International Literature on Science and Health), LILAC'S (Latin American and Caribbean Literature on Science and Health), Cochrane, PubMed where the articles were selected according to the objectives proposed in this study. It is concluded that physical therapy has great potential to perform work for those patients who do prolonged use of the ICU, where the main objective of this work is to investigate the effects of orthostatic board and how it can influence the prognosis of critically ill patients in a positive way. Keywords: Intensive Care Unit (ICU), orthostatic surfboard, physiotherapy. 1. INTRODUÇÃO 1.1 A Unidade de Terapia Intensiva Os pacientes com restrições ao leito na Unidade de Terapia Intensiva podem apresentar várias complicações respiratórias, hemodinâmicas, cardíacas, neurológicas, motoras e varias outras condições. A Fisioterapia tem um grande papel de diminuir os efeitos adversos e tratar ou prevenir as complicações, sejam vítimas de trauma ou de qualquer outro tipo. (PEREIRA, 1999). Em virtude, da complexidade do conhecimento, do avanço tecnológico e da qualificação do cuidado em saúde, foram criadas as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), locais em que é possível aumentar as chances de se recomporem as condições estáveis do paciente e de propiciar sua recuperação e sobrevivência. Os pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentam geralmente grande período de repouso prolongado no leito, e para reduzir as complicações decorrentes de um longo período sem exercitar, os pacientes contam com equipamento terapêutico sendo um dele a prancha ortostática. Segundo uma portaria do Ministério da Saúde número 3432, de 12 de agosto de 1998, fala que a UTI deve constar com uma equipe básica e composta por: um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde. Segundo o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), a Fisioterapia busca alcançar, através de metodologias e técnicas próprias baseadas na utilização terapêutica dos movimentos e dos fenômenos físicos, uma melhor qualidade de vida para o cidadão, frente às disfunções intercorrentes. 1.2 Prancha Ortostática na Unidade de Terapia Intensiva A prancha ortostática em fisioterapia é uma maca com cordas para segurarusada para prender o corpo do paciente quando necessário. É possível usar a prancha ortostática com o uso de uma manivela ou controle para subir a prancha atingindo a posição vertical. Entretanto alguns pacientes podem levar dias ou meses até chegar a esta posição. (Portal Educação). A mesa ortostática é utilizada como recurso terapêutico pelo terapeuta ou de para estimulação motora, pois melhora da função cardiopulmonar e estado de alerta. quando o mesmo é incapaz de mantê-la, seja por alguma doença ou encurtamento muscular. O uso da prancha ortostática é indicado para readaptar os pacientes à posição vertical quando o mesmo é capaz de manter essa postura com segurança.Para segurança do paciente cada seção de ortostatismo não deverá ultrapassar uma média de 45 minutos, para que as cordase outros artefatos não provoquem úlceras. As seções poderão ser feitas uma ou mais vezes durante o período, de acordo com a disponibilidade da pessoa.Já no equipamento, há possibilidade de realizar diversos tipos de terapias, de acordo com o estado de consciência , movimentação e força muscular.Seu uso no ambiente hospitalar permite aos pacientes críticos uma melhora significativa para melhor qualidade de vida dos pacientes na UTI. (RONALDO, 2013) As metodologias e o uso da prancha ortostática são práticas próprias e exclusivas do profissional Fisioterapeuta, sendo sua indicação e sua utilização prática terapêutica própria, privativa e exclusiva do profissional Fisioterapeuta. 1.3 Ortostatismo em pacientes na UTI O ortostatismo através da prancha ortostática é uma forma terapêutica muito utilizada nos países desenvolvidos. Essa terapêutica é importante, pois a mesma promove estímulos sensoriais, podendo melhorar o nível de consciência, neutraliza a postura flexora freqüentemente adotada no leito, favorece à descarga de peso bipodal, que promove a prevenção de osteoporose por imobilismo, exigindo maior controle autonômico (VELAR & JUNIOR, 2008). A mobilização realizada precocemente é a melhor forma de prevenir os efeitos adversos do repouso prolongado na UTI, como as desordens do aparelho locomotor, maximizando a velocidades e o retorno das atividades funcionais que eram realizadas (LUQUE, et al.,2010). Neste caso é recomendado que o ortostatismoseja utilizado a fim de minimizar os efeitos adversos da imobilidade.O ortostatismoe usado como recurso terapêutico tanto de forma passiva ou ativa para a estimulação motora, pois melhora a função cardiopulmonar. (SIBINELLI, Melissa et al, 2012). A adoção da postura ortostática com assistência da prancha é recomendada para readaptar os pacientes à posição vertical, quando estes são incapazes de se levantar ou mobilizar com segurança, mesmo com considerável assistência. (Webber B PJ.2003). O uso da postura ortostática na UTI tem sido encorajado como uma técnica para minimizar os efeitos adversos da imobilização prolongada. (Szaflarski N.1993). 1.4 Os efeitos que a prancha ortostática causa nos pacientes em UTI Os benefícios incluem melhora no controle autonômico do sistema cardiovascular, facilitação da ventilação e troca gasosa, facilitação do estado de alerta, estimulação vestibular e facilitação da resposta postural antigravitacional.(JERRE, George et al.,2007) De acordo com Luque, Alexandre, et al.2010, os profissionais levantaram alguns benefícios para a utilização da Prancha Ortostática na UTI, são elas: melhora da hemodinâmica e da evolução de pacientes internados, estimulação sensorial reduz ou evita os efeitos deletérios do imobilismo, melhora as funções fisiológicas, capacidade respiratória, diminui os efeitos deletérios do imobilismo, auxilia na prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica e descarga de peso, previne úlceras de pressão. Segundo Xavier, Daniel, 2012 o uso do ortostatismo passivo pode promover benefícios hemodinâmicos e cardiorrespiratórios, como: o aumento da ventilação, melhora da relação ventilação-perfusão e melhora da função cardiorrespiratória da oxigenação, aumento da ventilação, prevenção de contraturas articulares e úlceras por pressão, esses são os principais benefícios que a prancha ortostática pode proporcionar para os pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. 2. METODOLOGIA Para esclarecer os efeitos existentes quanto ao uso da prancha ortostática na UTI, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, com busca nos bancos de dados Medline (Literatura Internacional em Ciências e Saúde), Lilac´s(Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências e Saúde)e Cochrane, acessados via Bireme e o Pubmed, utilizando os seguintes termos: de Terapia Intensiva (UTI), prancha ortostática e fisioterapia. Foram excluídos artigos e revisões que não envolvessem o período estipulado pelo estudo. Baseando nos artigos nacionais e internacionais na área, considerou-se os dados estatísticos publicados por outros pesquisadores, informações de fontes de órgãos especializados que serviram de base para as discussões e objetivaram o aprofundamento da argumentação sobre o objeto em investigação. 3. RESULTADOS No levantamento realizado no período de 1999-2014, com base no cruzamento dos unitermos escolhidos, foram localizado 28 artigos, dos quais somente 21 foram considerados por contemplarem o objetivo do trabalho. Foram excluídos os demais cujos conteúdos ou períodos de publicação não estavam de acordo com o foco principal da pesquisa. No total, 16referências foram usadas na confecção do trabalho apresentado. Com base nos dados da literatura, observou-se que a permanência prolongada na UTI prejudica a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes, podendo persistir por anos após a alta hospitalar. A literatura atual apontou para os benefícios da utilização da prancha ortostática para esses pacientes baseados na prática e na rotina das instituições, respeitando as condições e capacidades individuais dos pacientes, juntamente com outros procedimentos como exercícios progressivos de transferências de decúbito no leito, posturas antigravitacionais no leito e para fora do leito (poltrona ou ortostatismo). 4. DISCUSSÃO Os dados apresentados mostram que a hospitalização prolongada é um evento que requer cautela com os pacientes internados em UTI, em decorrência da incidência de complicações pulmonares ao estímulo da recuperação e diminuição do tempo de ventilação mecanica. Entre os principais critérios douso da prancha ortostática observouse a atenção dada aos circulatórios, respiratórios e neurológicos, onde o tipo de atividade variou de movimento passivo à deambulação. Foi importante avaliar alguns fatores de segurança para se evitar os riscos, antes da realização das atividades como, por exemplo, os fatores intrínsecos ao paciente, como antecedentes médicos, reservas cardiovascular e respiratória; e fatores extrínsecos como acesso vascular, ambiente e equipe. As perturbações do sistema musculoesquelético são a principal causa das dores e da incapacidade física, pois o musculoesquelético é planejado para se manter em movimento. Embora os componentes desse sistema se desenvolvam bem com o uso, podem desgastar-se ou até mesmo inflamar-se. A permanência prolongada de pacientes na UTI principalmente com uso de ventilação mecânica faz com que o paciente fique mais vulnerável a complicações futuras.A fraqueza muscular adquirida durante a internação prolongada na UTI, tem sido reconhecida como uma patologia neuromuscular adquirida na unidade de terapia intensiva, causada pela fibra musculares tipo II e miopatia do filamento grosso. A equipe multidisciplinar trabalham juntos com o intuito de deixar menos possível os pacientes na ventilação mecânica durante a transição na UTI. De acordo Hodgin, Katherine E., et al com essas complicações podem retardar a melhora do paciente e acarretar outras patologias dificultando a qualidade de vida do individuo. Com o desuso pode-se atrofiar ocorrendo uma imobilidade com a diminuição da força muscular caso fique muito tempo sem se movimentar. A Fisioterapia vem trabalhando para diminuir a ocorrência do imobilismo proporcionando uma qualidade de vida melhor apesar da dificuldade do dia a dia. O uso da prancha ortostática na UTI vem sendo uma das novidades, os efeitos que ela proporciona ao paciente e os resultados meramente positivos de grande relevância para o conforto e bem estar do paciente crítico. A posição ortostática vem facilitando a melhora dos pacientes pelo fato de ser um recurso terapêutico muito utilizado e eficaz, trás muitos benefícios ao paciente. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos artigos analisados, conclui-se que a prancha ortostática é um procedimento confiável, porem seguir alguns cuidados sãonecessários para segurança do paciente. Conclui-se que a prancha ortostática é de grande beneficio para o paciente durante o período de internação na UTI, visto que como existem poucos artigos sobre o assunto e haveria a necessidade de ampliar os estudos já que e bem aceito pelos profissionais. Mais adiante haveria uma necessidade de obter alguns critérios sobre o uso da prancha ortostática criar um protocolo de uso na unidade de terapia intensiva daria ao paciente uma oportunidade de melhora e bem estar. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. Pereira Júnior GA, et al. O papel da unidade de terapia intensiva no manejo do trauma. Medicina. 1999, vol.32, n.4, pp. 419-37 2. 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ISSN 0103-507X. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2012000100010. 7. Xavier, Daniel, Bárbara Lira Bahia, and Débora Mendonça. "Ortostatismo passivo com auxílio da prancha ortostática em paciente oncológico." 8. Webber B PJ. Physiotherapy for Respiratory and Cardiac Problems. In: Webber B PJ, 3º ed. Physiotherapy skills: Techniques and adjuncts. Edinburgh: Churchill Livingstone; 2003:161-242 9. Szaflarski N. Immobility phenomena in critically ill adults. In: Clochesy J BC, Cardin SR, ed. CriticalCareNursing. Philadelphia: Saunders; 1993:31-54. 10. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica.JERRE, George et al. J. bras. pneumol. [online]. 2007, vol.33, suppl.2, pp. 142-150. ISSN 1806-3713. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132007000800010. 11. Luque, Alexandre, et al. "Prancha ortostática nas unidades de terapia intensiva da cidade de São Paulo." O mundo da saúde, São Paulo 34.2 (2010): 225-29. 12. Lima, Vieira. 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