CONGRESO
LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA
BOTÁNICA
XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos MG, BA, ES 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL
Latinoamericano de
Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CINCO ESPÉCIES DE
PHYSALIS
AUTOR(ES):Cíntia Luiza Mascarenhas de Souza;Natália dos Santos
Barroso;Manuela Oliveira de Souza;Natalina Souza Silva;Claudinéia Regina
Pelacani;
INSTITUIÇÃO:
Universidade Estadual de Feira de Santana
O gênero Physalis (Solanaceae) destaca-se por apresentar múltiplas
propriedades medicinais e alimentícias e têm sido objeto de pesquisas no
cenário latinoamericano com resultados promissores para inúmeras
espécies. Entretanto, a carência de informações sobre as condições para
melhor crescimento e desenvolvimento destas plantas pode ser um
empecilho para o contínuo desenvolvimento das atividades voltadas para o
gênero. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi analisar a cinética da
germinação das sementes de cinco espécies: P. peruviana, P. angulata, P.
ixocarpa, P. pubescens e P. philadelphica. Para a análise da germinação, as
sementes de cada espécie foram separadas em quatro repetições de 25
sementes e colocadas em placas de petri contendo ao fundo duas folhas de
papel germitest umedecidas com água destilada, equivalente a 2,5 vezes o
peso do substrato. Estas foram acondicionadas em câmara de germinação
com fotoperíodo de 12/12 horas e temperatura alternada de 20/30°C. As
avaliações foram realizadas diariamente, considerando-se germinadas as
sementes que protrudiram a radícula (1mm). O conteúdo de água das
sementes foi avaliado, utilizando-se estufa a 105°C por 24 horas, com
quatro repetições de 100 sementes. A análise do teor de umidade
demonstrou que todas as espécies testadas apresentaram teor entre 5,3%
(P. peruviana) e 7,6% (P. angulata). A cinética do processo germinativo foi
diferente entre as espécies estudadas, sendo este fato demonstrado pelo
tempo necessário para que a germinação ocorresse. P. ixocarpa e P.
philadelphica apresentaram alta porcentagem de germinação no segundo
dia de avaliação, alcançando valores acima de 75%. O tempo médio de
germinação para estas espécies foi de respectivamente 2,1 e 2,3 dias. P.
angulata apresentou um atraso em comparação a estas espécies, com
tempo médio de 3,8 dias, entretanto, foi a única espécie que alcançou
100% de germinação. Este tempo foi praticamente a metade do requerido
por P. pubescens (6,1 dias) para alcançar o seu pool de germinação. Em
contrapartida, P. peruviana só iniciou a germinação com seis dias e o tempo
médio foi de 8,3 dias (CAPES, CNPq).
Palavras-chave: Solanaceae, cinética da germinação, tempo médio.
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Resumo - Sociedade Botânica do Brasil