Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO 1 . PORQUE A NECESSIDADE DE FONTES DE INFORMAÇÃO? QUE INFORMAÇÃO? QUE FAZER COM A INFORMAÇÃO? Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 A sociedade da informação 2 Na sociedade da informação “a hegemonia económica e social é exercida não mais pelos proprietários dos meios de produção, e sim por aqueles que administram o conhecimento e podem planear a inovação”. TARAPANOFF (2001) “A maior parte dos sistemas implementados nas empresas operam sobre dados caracterizados como retrospectivos. Uma das primeiras preocupações é fazer evoluir uma base de dados retrospectiva para uma base de dados antecipativa.” (LESCA, FREITAS e JANISSEK-MUNIZ, 2003). Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 A sociedade da informação A necessidade de informação é caracterizada pela busca de conhecimentos que preencham uma lacuna de informação, essenciais para o suporte às actividades de investigação e mesmo profissional. A expectativa sugere uma antecipação ao que se pretende analisar. Que hipóteses? Serão válidas? Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO 4 “Por serem mais precisos do que as palavras, os números são particularmente mais adequados para transmitir as conclusões científicas.” (PAGANO e GAUVRE 2004 ) Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO 5 No entanto tal como se pode mentir com palavras, pode-se fazer o mesmo com números. “É fácil mentir com a estatística, mas é mais fácil mentir sem ela.” . Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO 6 O estudo da estatística e da informação em geral explora: o planeamento e a recolha de dados; a organização do tema; a análise e a interpretação dos dados. Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Facilidade que a informática tem proporcionado no trabalho de estatística e de tratamento de informação : 7 Complexidade das análises estatísticas; Possibilidade de se manejar muitas informações; Enfrentar situações multivariadas; De abordar relações complexas não lineares Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO 8 No planeamento, a estatística auxilia: na escolha das situações experimentais; na determinação da quantidade de examinados. indivíduos a serem Na análise dos dados indica técnicas para resumir a informação apresentar as informações em forma de quadros comparar as situações experimentais. Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO 9 De um modo geral, não existe certeza sobre a correcção das conclusões científicas; no entanto, os métodos estatísticos permitem determinar a margem de erro associada às conclusões, com base no conhecimento da variabilidade observada nos resultados. Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 Componentes de um projecto de investigação 10 Formulação do problema a investigar - Definição dos objectivos da investigação - Elaboração do marco teórico da investigação : Revisão bibliográfica e outras pesquisas exploratórias Operacionalização do problema - Formulação de hipóteses - Operacionalização dos conceitos teóricos - Delimitação da análise Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 O Desenho da investigação - Selecção de estratégias - Desenho da amostra - Definição das técnicas de recolha da informação e de análise dos dados Possibilidades da investigação - Fontes bibliográficas - Recursos disponíveis (materiais e humanos) - Recursos necessários (económicos, materiais e humanos) - Planificação da investigação Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 11 05-11-2015 Unidade 2 classificação dos desenhos de investigação 12 Segundo o cumprimentos dos pressupostos da investigação - Desenhos pre-experimentais - Desenhos quasi-experimentais - Desenhos experimentais Segundo o tratamento da variável tempo - Desenhos transversais - Desenhos longitudinais -- de tendências -- de cohorte -- de painel Segundo os objectivos da investigação - Desenhos exploratórios - Desenhos descritivos - Desenhos explicativos - Desenhos de previsão - Desenhos evolutivos Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 Triangulação teórica 13 Partir de uma unidade de observação do problema a investigar. Extrair as diversas proposições de cada perspectiva teórica que foque o problema a investigar Operacionalizar os conceitos incluídos nas proposições teóricas Obter a informação necessária à investigação Confrontar os resultados obtidos com a investigação com as proposições teóricas Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 vantagens e inconvenientes da Triangulação teórica Vantagens Inconvenientes Informação mais aprofundada e diversificada - - validade dos resultados Teoria sai reforçada em caso de confirmação - 05-11-2015 Maior custo económico e temporal do q se fosse aplicado um só método de investigação - Dificuldade de encontrar uma unidade de observação aonde se possam aplicar vários métodos -Dificuldade em encontrar uma equipa multidisciplinar - Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 14 Unidade 2 vantagens e inconvenientes da Triangulação teórica Vantagens Inconvenientes Comparação de dados -A utilização de uma técnica através de métodos distintos através de uma metodologia (quantitativos e qualitativos pode afectar observações posteriores em que se utilize outra técnica - Mostra que metodologias quantitativas e qualitativas são complementares - 05-11-2015 - Problemas de comparação -- problemas de incompatibilidade entre os métodos - Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 15 Unidade 2 Validade de um desenho de investigação Validade Interna 1. 2. 3. Criação de vários grupos de comparação equivalentes ao da observação Efectuar várias medições Controlar todo o sucesso externo e interno da investigação que possam comprometer os resultados 05-11-2015 Validade externa 1. 2. Selecção das unidades da amostra mediante procedimentos aleatórios Formar grupos heterogéneos de unidades de observação que incluam vários contextos temporais e espaciais Validade de construção 1. 2. 3. Delimitação rigorosa dos conceitos teóricos Operacionalizaç ão múltipla dos conceitos Utilização de várias técnicas de obtenção da informação Mestrado de Economia Industrial e da Empresa Validade estatística 1. 2. Aumentar a dimensão da amostra Formar grupos que sejam internamente pouco heterogéneos 16 MÉTODO DE Investigação – ESTUDO DE CASO Refletir tanto aacadêmica, quanto empresarialmente sobre a uso Implementar metodologia definida num caso (uma empresa de em Adequar o conceito de Inteligência Estratégica Antecipativa para 2 3 Desenvolver ferramentas para explorar os dados de diferentes fontes 1 4 readequação da metodologia aplicada com base no caso visando software com estratégia focada em venda de produtos); uma situação empresarial de decisão estratégica; e sua assim facilitar a produção de informação útil a este processo; sistematização. Aluno: Gerson Gensas Orientador: Prof. Dr. Henrique de Freitas Defesa da Proposta Agosto/2005 17 Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO 18 Fontes de informação secundária - Fontes bibliográficas - Fontes estatísticas - Fontes administrativas Fontes de informação primária - O inquérito - O questionário - A inquirição Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Unidade 2 – FONTES DE INFORMAÇÃO Vantagens e inconvenientes das fontes documentais face às estatísticas Vantagens F DOC 1. 2. 3. 4. Desvantagens F DOC Precisa de menos tempo e 1. Não se encontra recursos (humanos e disponível, acesso restrito económicos) que a 2. Falta de controle do investigação que utiliza processo de obtenção da fontes primárias informação Permite um maior volume 3. Dificuldades de de informação difícil de comparação de dados alcançar mediante a quando se muda a utilização de fontes metodologia de recolha da primárias informação Permite cobrir um amplo período de tempo Ajuda o desenho de investigação desde o início até á sua conclusão Mestrado de Economia Industrial e 05-11-2015 da Empresa 19 Locais de informação 20 Estatística Documental - INE - EUROSTAT Ministérios -Banco Portugal Bibliotecas Banco Central Europeu Bases de dados temáticas OCDE Observatórios temáticos FMI Organizações Banco de empresariais Sindicatos desenvolvimento (BIRD) Banco Mundial Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Locais de informação Bases de dados jurídico documentais: http://www.dgsi.pt/ Estatisticas Internacionais: http://www.census.gov/ipc/www /idb/informationGateway.php 1000 maiores empresas: http://www.esb.ucp.pt/twt/secaa /MyFiles/MeusDocumentos/Esp acoInformativo/1000maioresem presas2006.pdf http://www.forumempresarial.pt/1000_1.htm 21 Na UM: Elsevier (ScienceDirect) EBSCO Electronic Journals Service Emerald Journals JSTOR The Scholarly Journal Archive Business Source Complete Springer Taylor & Francis Wiley InterScience Economia y Negocios Relatórios de empresas Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 Como analisar o relatório financeiro de uma empresa 22 Quando tiver que analisar o orçamento ou relatório financeiro de uma empresa, considere os seguintes aspectos: O negócio vai bem? As vendas estão aumentando e a empresa tem um retorno considerável? A média de tempo para colectar dívida é muito longa? Se a resposta for positiva, isto pode significar uma prática de produção de recibos duvidosa. O valor das acções está subindo mais rapidamente que as vendas da empresa? Isto significa que a empresa precisa de uma forte melhora na procura. Todos os departamentos da empresa vão bem, ou existem sectores específicos que apresentam problemas? A dívida da empresa é tão grande que o interesse adicionado às cotas de pagamento pode afectar o lucro dos accionistas? O dividendo é seguro? A empresa está utilizando o lucro para pagar dividendos? (Se for o caso, a queda no lucro pode afectar um corte no dividendo). O crescimento ocorreu devido a um aumento nos negócios da empresa ou como resultado de uma aquisição? A aquisição pode ter aumentado o número de acções existentes no mercado e o valor das acções pode não ser proporcional ao lucro. A empresa está tendo um bom retorno do capital investido no negócio? O fato do lucro ter aumentado não significa que o retorno de capital é satisfatório. Talvez os executivos da empresa devessem investir o dinheiro dos accionistas de outra forma. A empresa tem bom resultados quando comparada com a competição? Se a diferença no lucro de empresas similares é de 50% ou mais, talvez seja interessante investigar qual é a diferença entras as empresas. (Organizado por Norah C. Odwesso, analista de negócios do Standard Chartered Bank Kenya Ltd.) Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 CONCLUSÃO 23 A necessidade de informação é caracterizada pela busca de conhecimentos. Organizar a informação torna-se um trabalho fundamental . Informação para quê deve estar sempre presente. A informação surge como uma necessidade de responder a uma questão Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 TRABALHO PARA UNIDADE 2 24 NESTA SESSÃO VAI PESQUISAR INFORMAÇÃO QUE VOS AJUDEM A RESPONDER A UMA QUESTÃO. Não se trata de um trabalho de investigação mas de procura e de sistematização da informação. 1. Coloquem uma questão sobre a qual vai recair a vossa pesquisa de informação. 2. Pesquisem na Internet informação estatística (quantitativa) no âmbito da questão formulada. 3. Pesquisem na Internet outra informação (relatórios, documentos etc) no âmbito da questão formulada. 4. Preencham as fichas em anexo (uma por cada elemento do grupo). Pelo menos uma ficha bibliográfica e uma estatística. Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 05-11-2015 FICHA BIBLIOGRÁFICA Nº de Ordem (1) 2 Tipo de ref.ª (2) Working- paper Autor (3) Susana Pires e Helena Galante Ano (4) 2003 Título (5) “Jovens à procura de casa! A intervenção do Estado no sector da habitação” Publicação (6) Horizontes Sociais nº3, Janeiro 2003 Observatório Permanente de Desenvolvimento Social Páginas (7) (93-110) Palavras-Chave (8) Habitações sociais; Jovens; Cooperativas de habitação; Apoio ao arrendamento Local da web (9) www.ua.pt Programa fonte (10) Acrobat Resumo (11) Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 25 05-11-2015 FICHA ESTATISTICA Fontes de informação País Quadro estatístico Instituto Nacional de Estatística Descrição do quadro recolhido Apresentam-se as estimativas do parque habitacional para o período inter censitário (1991-2001), corrigidas com base nos resultados definitivos do IV Recenseamento Geral da Habitação, bem como as estimativas dos anos de 2002 a 2004 obtidas a partir do saldo resultante do número de edifícios clássicos e fogos concluídos e demolidos. Anos a que se reporta a informação Fonte origem da informação Portugal Estatísticas da Construção e da Habitação 2004 De 1991 a 2004 A informação estatística resulta dos Recenseamentos da População e da Habitação Principais variáveis Observações Esta estatística é descritiva, na medida em que apresenta a distribuição do parque habitacional entre habitações próprias e arrendadas Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 26 Número de alojamentos clássicos segundo forma de ocupação 05-11-2015 FICHA BIBLIOGRÁFICA Nº de Ordem (1) Tipo de ref.ª (2) Autor (3) Ano (4) Título (5) Publicação (6) Páginas (7) Palavras-Chave (8) Local da web (9) Programa fonte (10) Resumo (11) Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 27 05-11-2015 FICHA ESTATISTICA Fontes de informação País Quadro estatístico Descrição do quadro recolhido Anos a que se reporta a informação Fonte origem da informação Principais variáveis Observações Mestrado de Economia Industrial e da Empresa 28 05-11-2015