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Monitoramento bacteriológico de águas
residuais hospitalares
Andreia Carla Liberalesso, Daniela Regina Ribeiro, Eliandra
Mirlei Rossi, Kely Cristina Fetter, Cassius Ugarte Sardiglia
(Orientador), Fernanda Beron da Cunha (Orientador)
(UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
UNOESC-SMO)
Edwardsiella ictaluri, Edwardsiella hoshinae, Morganella sp, Enterobacter dissolvens, Enterobacter intermedius, Enterobacter amnigenus, Escherichia coli,
Escherichia sp, Proteus penneri e Klebsiella pneumoniae. Os esgotos hospitalares se não tratados adequadamente apresentam um elevado número de
espécies microbianas potencialmente patogênicas que podem ser agentes disseminadores de genes de resistência a antimicrobianos na comunidade.
Agência Financiadora: FAPE-UNOESC.
Palavras-chave: Água residual.
As Enterobacteriaceas são importantes microrganismos indicadores de poluição em efluentes urbanos e constituem um referencial de qualidade da água
de consumo e de recreação em todo o mundo. O esgoto é um reservatório com
um grande número de microrganismos patogênicos aos seres humanos. Seu
lançamento indiscriminado sem desinfecção apropriada nos corpos d’água,
aumenta o número de agentes específicos das doenças de veiculação hídrica,
em especial os microrganismos pertencentes ao grupo dos coliformes. Este
estudo teve como objetivo identificar as bactérias presentes nas águas residuais de um hospital do Extremo Oeste de Santa Catarina. As coletas foram
realizadas quinzenalmente, pelo período de três meses, tendo como ponto de
coleta a última caixa de tratamento antes da água residual ir para o sistema
de esgoto público. A água residual foi coletada com o auxílio de pipeta estéril,
armazenada em frasco estéril e acondicionada em caixa térmica refrigerada,
sendo posteriormente conduzida ao Laboratório de Microbiologia da Universidade. Para cada amostra foi realizada contagem padrão de mesófilos aeróbios
pela técnica de diluição seriada. Para contagem foi utilizado ágar BHI, para isolamento e identificação foram utilizados meios seletivos (ágar sal manitol, ágar
eosina azul de metileno, ágar MacConkey e ágar verde brilhante) e nutritivos
(ágar chocolate, ágar sangue de carneiro 5% e ágar soja tripticaseína). As
amostras eram estriadas em placas, e incubadas a 37o C por 48 horas. A identificação foi feita por provas tintoriais e bioquímicas. Os resultados mostraram
a presença dos seguintes microrganismos: Staphylococcus aureus, Staphylococcus schleiferi, Alloiococcus otitidis, Enterococcus sp, Corynebacterium
diphtheriae, Actinomyces sp, Eubacterium sp, Acetobacterium sp, Aureobacterium sp, Enterobacter sp, Hafnia sp, Edwardsiella sp, Edwardsiella taerda,
V Salão de Iniciação Científica da PUCRS
Ciências Biológicas - Microbiologia
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Monitoramento bacteriológico de águas residuais