Universidade Federal da Bahia
Instituto de Ciência da Informação
EMENTA
Componente Curricular
ICIA11 – DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
Carga Horária – Total: 68 horas
Teórica
34
Prática
34
Estágio
0
Departamento
Semestre Vigente
Documentação e Informação (DDI)
Pré-requisito ICIA10
2015.1
Disciplina obrigatória
DOCENTE: José Carlos Sales dos Santos
Contato: [email protected]
Site: www.josesales.com.br
EMENTA:
- Os arquivos em diferentes períodos históricos; documentos e arquivos: bases conceituais;
a informação arquivística e os documentos de arquivos; a representação da informação
arquivística; estudo analítico e comparativo das teorias de representação e análise
documentária; introdução ao conhecimento das linguagens natural e documentária; normas
e padrões de descrição arquivística; elaboração de instrumentos de pesquisas; sistemas pré
e pós-coordenados; resumos e índices.
OBJETIVOS:
- Discutir e praticar processos orientados à descrição arquivística em organizações e
tratamento de arquivos, a partir das normas e padrões de descrição;
- Elaborar instrumentos de pesquisa para a recuperação de informações arquivísticas
METODOLOGIA
A metodologia orientada à disciplina compõe-se:
- primeira instância: o docente introduz, através de exposição dialogada, o quadro teóricometodológico, debatendo conhecimentos e experiências relacionadas à descrição
arquivística;
- segunda instância: serão desenvolvidos instrumentos orientados à representação da
informação arquivística;
- terceira instância: ocorrerão seminários ministrados pelos discentes, expondo seus objetos
de estudo e o processo de composição concernente aos trabalhos apresentados.
Encontros expositivos; discussão em classe de textos selecionados; dinâmicas de grupo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação estará categorizada em três blocos:
- Primeiro bloco: cinco atividades relacionadas aos conteúdos previstos na ementa,
distribuídas no decurso do semestre (2,0 pontos cada atividade);
- Segundo bloco: entrega e apresentação do trabalho final. Esta atividade valerá 8,0 pontos.
- Terceiro bloco: a participação e assiduidade, individuais, somarão 2,0 pontos.
A nota final será a média do ‘primeiro bloco’, somada ao trabalho final (segundo bloco) e
participação individual (terceiro bloco).
1
REFERÊNCIAS BÁSICAS 1
BELLOTTO, Heloísa L. Política de descrição documental. Arquivo Rio Claro, v.7, n.2, p.: 2430, jul., 1988.
CALDERON, Wilmara R. Índices temáticos de instrumentos de pesquisa de arquivos
públicos permanentes. Cenário Arquivístico, Brasília, v. 2, n. 2, p. 26-32, jul./dez. 2003.
CAMPOS, Maria Lucia Almeida. Indexação e descrição em arquivos: a questão da
representação e recuperação de informações. Arquivo e Administração, Rio de Janeiro, v. 5,
n. 1, p. 17-31, 2006.
CAMPOS, Maria Lucia Almeida. Linguagem documentária: teorias que fundamentam sua
elaboração. Niterói; RJ: EdUFF, 2001.
______. Perspectivas para o estudo da área de representação da informação. Ciência da
Informação, Brasília, v. 25, n.2, p. 224-227, 1996.
CASTRO, Astréa de Moraes e; CASTRO, Adresa de Moraes e; GASPARIAN, Danuza de
Moraes e Castro. Arquivos: físicos e digitais. Brasília: Thesaurus, 2007.
CINTRA: Ana Maria et al. Para entender as linguagens documentárias. 2 ed. ver. e ampl.:
São Paulo: Polis, 2002.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAD(G): norma geral internacional de
descrição arquivística. 2.ed. Rio de Janeiro : Arquivo Nacional, 2001.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISDF: Norma internacional para descrição
de funções. Tradução de Vitor Manoel Marques da Fonseca. 1. ed. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 2008.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISDIAH: Norma internacional para
descrição de instituições com acervo arquivístico/Conselho Internacional de Arquivos;
tradução de Vitor Manoel Marques da Fonseca. - Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS.. ISAAR(CPF). Norma Internacional de
Registro de Autoridade Arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias. Rio de
Janeiro : Arquivo Nacional, 1998. (Pub. técnicas, 49).
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. Nobrade: norma brasileira de descrição
arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.
CUNHA, Murilo Bastos de; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de
biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.
CURRÁS, Emilia. Ontologias, taxonomia e tesauros em teoria de sistemas e sistemática.
Braílis: Thesaurus, 2010.
DURANTI, Luciana. Registros documentais contemporâneos como prova de ação. Estudos
Históricos, Rio de Janeiro, v.7, m.13, p.: 49-64, 1994.
FONSECA, Vitor Manuel. A normalização da descrição arquivística: avanços internacionais
e a situação do Brasil. Disponível em:
www.arquivonacional.gov.br/pub/virtual/conferências%20mesa%20redonda/vito . Acesso em
13/02/2006.
1
Alguns títulos discutidos em sala de aula poderão não estar registrados no elenco das referências básicas.
2
GUEGUEN, G., FONSECA, V., PITTI, D., GRIMOÜARD, C.. Para um modelo conceitual
internacional de descrição arquivística. Revista Acervo, Local de publicação (editar no plugin
de tradução o arquivo da citação ABNT), 26, dez. 2013. Disponível em:
<http://revistaacervo.an.gov.br/seer/index.php/info/article/view/658>. Acesso em: 17 Jan.
2014.
HAGEN, Acácia Maria Maduro. Algumas considerações a partir do processo de
padronização da descrição arquivística. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 3, 1998.
LANCASTER, F.W. Indexação e resumo: teoria e prática. Brasília : Briquet Lemos, 1993.
LOPEZ, André Porto. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de instrumentos
de pesquisa. São Paulo : Arquivo do Estado, Imprensa Oficial do Estado, 2002. (Projeto
como fazer, 6).
LUZ, Charlley. Arquivologia 2.0: a informação digital humana. Florianópolis: Bookess
Editora, 2010.
MOREIRO GONZÁLEZ, José Antonio. Linguagens documentárias e vocabulários
semânticos para web. Elementos conceituais. Salvador: EDUFBA, 2011.
OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de. Descrição e pesquisa: reflexões em torno dos arquivos
pessoais. Rio de Janeiro: Móbile, 2012.
PAES, Marilena L. Atividade de descrição e publicação. In: _______. Arquivo: teoria e
prática. 3.ed. Rio de Janeiro : FGV, 2002. p.: 126-141.
PEREZ, Carlos Alberto Monte et al. A construção de instrumentos de pesquisa para a
documentação do SPI e a busca de novas formas de acesso e diálogo. Disponível em:
http://www.unb.br/ics/dan/geri/Textos/Sheila.htm Acesso em: 19 ago.07
PINTO, Virginia Bentes. Indexação documentária: uma forma de representação do
conhecimento registrado. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.6, n.2, p.
223-234, jul./dez. 2001.
RONDINELLI, Rosely Curi. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos.: uma
abordagem teórica da diplomática arquivística contemporânea. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
SILVA, Armando Malheiros da. A informação. Da compreensão do fenômeno e construção
do objecto científico. Porto: Edições Afrontamento, 2006.
SILVA, Armando Malheiros da; RIBEIRO, Fernanda. Das ciências documentais à ciência da
informação. Ensaio epistemológico para um modelo curricular. Porto: Edições Afrontamento,
2002.
SILVA, Armando Malheiros da; RIBEIRO, Fernanda; RAMOS, Julio; REAL, Manuel Luís.
Arquivística – Teoria e prática de uma ciência da informação. Volume 1. Porto: Edições
Afrontamento, 2009.
SMIT, Johanna W. ; KOBASHI, Nair.. Como elaborar vocabulário controlado para aplicação
em arquivos. São Paulo : Arquivo do Estado e Imprensa Oficial Do Estado, 2003.
SOARES, Maria Vilma et al. Arranjo e descrição: uma experiência de trabalho. Acervo, Rio
de Janeiro, v.2, n.1, p.29-37, jan./jun. 1987.
SOUZA, Ana Paula de Moura; RODRIGUES, Alécia Silva; RODRIGUES, Alex Silva;
OLIVEIRA, Ângela Aparecida de. Princípios da descrição arquivística: do suporte
convencional ao eletrônico Arquivística.net (WWW.arquivistica.net). Rio de Janeiro, v.2, p.
38-51, ago/dez 2006.
3
Download

Ementa da Disciplina - Prof. José Carlos Sales