• A filosofia é diferente do mito. Este é uma narrativa
sobre a origem da natureza e dos padrões sociais a
serem reproduzidos a exemplo de Hércules e Aquiles
ou mesmo Édipo. Estes desejam elucidar o que é o
mundo, o eu, o outro – a sociedade com seus padrões
sociais. Aquela se direcionou a entender o que é o
mundo natural para depois partir para o entendimento
do que é o ser humano e sua complexidade.
• Por isto, é que os primeiros filósofos são aqueles que
estudam a natureza ou físicos. Posto isto, Sócrates,
Platão e Aristóteles irão aprofundar o que é o homem,
a ética, a filosofia da arte, a teoria do conhecimento, a
psicologia, a lógica, a política, a metafísica. Tudo isto
partindo da realidade para produzir conhecimento que
se refletisse em uma educação voltada para a
construção da pólis enquanto local onde aqueles que
eram considerados livres podiam aprimorar a vida
social.
• Impérios em crise e discussão sobre a
individualidade/felicidade e vida em confronto
com a crise de um império falido e que não
mais contempla o sujeito;
• Surgimento/Fortalecimento das três grandes
religiões monoteístas – cristianismo, judaísmo
e islamismo e a sua proposta de contemplação
da individualidade associada à felicidade
suportada em um ser transcendental/eterno
que se soma a uma dignidade para além do
material.
• Formalização do credo por sua associação a
um Estado – onde a educação servia como
aprofundamento das razões do credo e
reprodução do estado e seu equilíbrio – valores
absolutizados como universais e não culturais,
históricos e sociais.
• Fim da Idade Média e início da modernidade onde o homem
deve ser valorizado por si enquanto produtor da história.
Surgimento da ciência e política separadas da religião e da
filosofia. A educação é vista como processo de hominização
construída pelas próprias mãos – sem o peso massificador
da religião. Maquiavel e Descartes.
• Discussão sobre a origem do conhecimento: ele nasce da
racionalidade com padrões mentais já inatos: racionalismo
ou a experiência constrói o saber – empirismo. O homem
como centro de tudo – arte, literatura, filosofia, ciência.
Iluminismo, Humanismo e Renascimento. Deísmo – razão
como centro de tudo.
• Crise da efetivação dos ideais da Revolução Francesa, a
saber: igualdade, liberdade e fraternidade. O poder político
se estabelece nas mãos daqueles que detém a riqueza e os
meios de produção ou são cooptados por estes.
• Idade Contemporânea: homem fragmentado, formalizado,
alienado, reificado – tornado mercadoria, amedrontado pelas
guerras, aprisionado pela ciência que vira um instrumento de
produção de produtos. Século XIX, XX até os nossos dias.
• “Filósofos essenciais” da contemporaneidade: Hegel, Marx,
Weber, Comte, Nietzsche, Heidegger, Sartre, Foucault, Derrida,
Mészáros, Freud, Levinas, Carl Gustav Jung, Jacques Lacan,
Escola de Frankfurt, Bakhtin, Pêcheux entre outros.
• É um entendimento da crise do ser humano após as guerras
mundiais, taylorismo, fordismo, toyotismo, neoliberalismo e a
necessidade
de
entendimento
das
frustrações
e
individualidade.
• As contradições sociais gravíssimas e a necessidade de
entendimento da individualidade, a necessidade de
desconstruir uma sociedade falida e suas manifestações vistas
como salvíficas são objeto da filosofia contemporânea.
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