Trabalho, Educação e Práticas
Pedagógicas
Profª. Drª. Teresa Kazuko Teruya
As Transformações no Mundo do Trabalho
e Exigências para a Educação Escolar
Cibele Introvini
Evaldina Rodrigues
Tayna Rita Mateus Pereira
DEL PINO, Mauro Augusto Burkert. Trabalho Flexível e
Sistema Educacional. In: Educação, trabalho e novas
tecnologias. Pelotas: Ed. Universitária,1997.
HARGREAVES, Andy. Cap. 1 – O Ensino para a Sociedade
do Conhecimento: educar para a inventividade. In: O
Ensino na Sociedade do Conhecimento: Educação na era
da insegurança. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PALANGANA, Isilda C. Cap. IV – A Individualidade no
Círculo da Cultura Mercantilizada. In: Individualidade:
afirmação e negação na sociedade capitalista. São Paulo:
Plexus e EDUC, 1998.
Trabalho Flexível e Sistema
Educacional
Mauro Augusto Burkert Del Pino
Mauro Augusto Burkert Del Pino
• Doutor em Educação pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (2000),
• Mestre em Educação pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (1994),
• Graduação em Licenciatura Plena em Disciplinas
Especializadas de 2º Grau pela Universidade
Federal de Pelotas (1984),
• Graduação em Engenharia Civil pela Universidade
Católica de Pelotas (1983),
• Pós-Graduação em nível de Especialização em
Ensino pela Universidade Federal de Pelotas
(1989).
Mauro Augusto Burkert Del Pino
• Tem experiência na área de Educação, com ênfase
em Política de Formação Profissional, atuando
principalmente nos seguintes temas: educação,
educação e trabalho, formação profissional,
política educacional e gestão educacional,
• Secretário Municipal de Educação de Pelotas-RS
(2001-2004),
• Integra o Programa de Pós-Graduação em
Educação da Faculdade de Educação da UFPel,
• Atualmente é professor adjunto da Universidade
Federal de Pelotas.
Trabalho Flexível e Sistema
Educacional
1. Educação e Reprodução Social
•
“A educação oferecida ao conjunto da sociedade
não é distribuída uniformemente, nem mesmo
possui um padrão único de qualidade.” p.148
•
Escolaridades diferentes por extrato social.
• Analfabetismo no Brasil em1990:
30,1% brasileiros e brasileiras de cor preta;
12,1% brasileiros e brasileiras de cor branca.
(Anuário dos Trabalhadores, 1994, p.55)
Analfabetismo no Brasil
35
30
25
20
cor preta
cor branca
15
10
5
0
1990
Fonte: Anuário dos Trabalhadores, 1994, p.55
• Estudos de Christian Baudelot e Roger Establet da
realidade francesa no período de 1965 a 1975:
divisão da rede escolar em rede PP e rede SS;
• Na França a divisão é explícita, no Brasil é sutil;
• “Capital Cultural” (Bourdieu) como condição de
sucesso escolar e social;
• Identidade entre educação e processo produtivo:
pensar o que (conteúdos) e como (métodos)
ensinar, bem como a formação de professores;
• Origem da organização do sistema escolar no
Brasil: primeiras décadas do séc. XX com o
processo de desenvolvimento urbano industrial e
preparação de mão-de-obra para trabalho fabril;
• Leis Orgânicas: primário, secundário e profissional
(não há transferência do secundário para o
profissionalizante);
• LDB 4024/61 : ginásio, secundário e
profissionalizante
• Lei 5692/71: 1º e 2º graus ( profissionalização
compulsória)
• Lei 7044/82: 1º e 2º graus (extingue a
profissionalização compulsória)
• LDB 9394/96: ensino fundamental, ensino médio e
ensino profissionalizante ( possibilidade da
fragmentação do ensino técnico).
O que pensa a CUT:
• “ Não dissociar a formação profissional da
educação básica, universal, unitária, laica e
gratuita. Nossa luta consiste, pois, em nos
contrapormos ao divisionismo e à criação de
enclaves, ao sistema de formação técnica e
profissional”. (p.156)
O que pensam os empresários:
• Alguns empresários “ (...) buscam um
desenvolvimento educacional condizente com a
requalificação necessária a modernização de
importantes setores da economia”. (p.157)
• A escola tem sido incompetente: dos estudantes
que permanecem de 5 a 8 anos saem da escola
sem estar alfabetizados;
• Precisa ser superado o modelo de educação que
separa a formação profissional da formação geral;
• O que é necessário: Alfabetização de qualidade,
capacidade de compreensão e interpretação.
2 – As
Práticas no Chão da Fábrica
• Empresa pesquisada adotou o modelo JIT (Justo a Tempo):
- organização dos setores de produção por células;
- substituição do trabalho solitário por trabalho coletivo
(equipe);
- parte do controle do processo é transferido para o
trabalhador e conseqüentemente retirado de outros
cargos que são eliminados;
- o próprio grupo fiscaliza o trabalho (dissimulação do
controle);
- o companheiro de célula também passa a ser CLIENTE;
- Controle estimulado através de: reuniões, palestras e
prêmios de produção;
- Próprio trabalhador faz a manutenção preventiva da
máquina e limpeza do posto de trabalho.
• O trabalho em equipe faz com que o grupo crie uma
identidade própria;
• Convivência continua nos intervalos;
• Cita a pesquisa de Cotanda (1992): aponta que os
operários pertencentes a um mesmo grupo tendem a
desenvolver semelhanças como: freqüentarem os
mesmos lugares, semelhanças no vestuário,
residirem geograficamente próximos e em casa
semelhantes ( número de cômodos, decoração, etc);
• Coesão do grupo não elimina conflitos;
• Modelo JIT desenvolve novas doenças ocupacionais
por conta do desequilíbrio emocional devido às
pressões e responsabilidades;
• Conforme o jornal 30 de AGOSTO:
“ Um destes levantamentos feito pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE),
em 2004, em dez estados brasileiros revela que
30,4% dos professores e funcionários de escola
pesquisados tiveram, ou têm, problemas de saúde
relacionados ao exercício da profissão. Destes,
22,6% necessitaram afastar-se, através de pedidos
de licença, temporariamente ou definitivamente do
trabalho. E o quadro vem se agravando. O motivo,
apontado pela ‘Internacional da Educação’
(entidade internacional de educadores), é que nas
últimas décadas a atividade educativa tornou-se
mais complexa, tanto pelas demandas geradas pela
evolução técnico-científica e cultural, quanto pela
crescente deterioração das relações de trabalho.
“(Seção Saúde, p.06)
APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do PR • ano
XVI • Edição nº 122 – março 2007
• “Para quem acompanha o fenômeno, é possível
perceber que a natureza dos males que acometem
professores e funcionários de escolas é diversa.
Enquanto professores geralmente apresentam
problemas de fundo emocional, psicológico ou
psíquico, os funcionários são mais afetados por
doenças músculo-esquelética. Nos últimos anos, por
exemplo, tem sido registrado o aumento no número
de docentes que apresentam sintomas da ‘Síndrome
de Burnout’. No caso dos funcionários, problemas
decorrentes de Lesões por Esforços Repetitivo e
Distúrbios Osteomusculares relacionados ao
Trabalho - LER/DORT são os mais comuns.” (Seção
Saúde, p.06)
APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do PR • ano
XVI • Edição nº 122 - março/2007
• O modelo JIT provoca mudanças nas relações do
trabalhador com os familiares;
• Exploração não se limita ao físico, mas ao
trabalhador por inteiro;
• Escola: “O objeto dessas modificações será incutir
no/a trabalhador/a uma outra maneira de
perceber as relações de trabalho”. (p.174)
3 – Novas Tecnologias, Trabalho e Educação
• Relações do trabalhador com a máquina: mais
científica e tecnológica;
• Novas atividades a serem desenvolvidas pelos
trabalhadores: produzir segundo parâmetros
especificados, conferir e checar o trabalho
realizado, realizar número de tarefas diferentes
seqüencialmente ou fazer rodízio, realizar
pequenos trabalhos de manutenção, participação
em CCQs;
• Discussão sobre educação permanente, pública e
gratuita em todos os níveis;
• Escola: necessidade de reestruturação dos cursos e
dos conteúdos curriculares que corresponda a
formação geral básica, científica e tecnológica;
• segundo depoimentos: leis trabalhistas gestão da
produção, estatística, computação sindicato CIPA,
entre outros;
• Formação profissional do trabalhador: SENAC,
SENAI, SENAR;
• Reformulação do sistema educacional não se dará
sem embates;
• “(...) os trabalhadores/as devem assegurar sua
participação na definição dos rumos a serem dados
para a formação profissional”. (p.185)
O ENSINO PARA A SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO: Educar para a
Inventividade
Andy HARGREAVES
BIOGRAFIA
Andy Hargreaves é diretor do International Centre for
Education Change e professor de Administração
Educacional do Ontario Institute for Studies, em
Toronto, Canadá. Escreveu e realizou pesquisas sobre
adolescentes na América do Norte. Publicou vários
livros, um dos mais recentes, Educação para Mudança.
O ENSINO PARA A SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
• Educação pública, salve a sociedade;
• Com a crise do petróleo em 1973 e o colapso da
economia keynesiana, puseram fim aos
pressupostos educacionais otimistas em muitas
economias desenvolvidas do Ocidente.
• A educação passou subitamente a ser o
problema e não a solução.
• Segundo Christopher Jencks a educação pouco
fez para solucionar as desigualdades sociais.
O ENSINO PARA A SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
• A primeira crise, de 1973, foi provocada pelo
embargo do fornecimento de petróleo para os
Estados Unidos e os países europeus, declarado
em 1973 pelos países árabes integrantes da
Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep). A medida foi uma represália
ao apoio dos EUA e da Europa à ocupação de
territórios palestinos por Israel, durante a
Guerra do Yom Kippur. Depois do embargo, a
Opep restringiu o fornecimento e os preços
quadruplicaram.
O ENSINO PARA A SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
• O colapso da economia keynesiana, do
capitalismo keynesiano, foi sustentado
pelo Governo, sustentado pelo state
money, pela moeda estatal, que surgiu na
crise de 1929. Antes de 1929, state money
- moeda estatal -, e idle money não
existiam.
O ENSINO PARA A SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
Na Inglaterra no final da década de 1980
o governo conservador lançou o slogan
“Education isn’ t wurking” (“Educação não
ta dando resultado”), isso como caça-voto
na eleição.
• Os professores sendo responsáveis por
tudo, por governadores, mídia e as recém
estabelecidas classificações nas escolas
segundo o desempenho escolar, que os
humilhavam por fracassar com seus
alunos.
•
O ENSINO PARA A SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
• Na virada do século, uma nova
economia e uma nova sociedade
começavam a tomar forma, surgidas
das cinzas do velho industrialismo.
• Em 1976 o sociólogo norte-americano
Daniel Bell previu essa era social e
colocou uma nova expressão, chamada
de sociedade do conhecimento.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
•
Permeia todas as partes da vida
econômica,
caracterizando
a
própria forma com que as grandes
empresas e muitos outros tipos de
organizações operam.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
PETER DRUCKER
RECURSO ECONÔMICO
CONHECIMENTO
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
• Manuel
Castells,
utiliza
o
termo
sociedade informacional, que tem suas
raízes
e
sua
força
motriz
no
desenvolvimento, na expansão e na
circulação
da
informação
e
do
entretenimento
globalizados,
eletrônicos, baseados em computadores
e digitais.
o conhecimento é uns recursos flexíveis,
fluindo, em processo de expansão e
mudanças incessante.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Engloba uma esfera
científica, técnica
e educacional
ampliada.
Envolve formas
complexas de
Processamento
e circulação de
Conhecimento e
Informação em
uma economia.
Implica
transformações
básicas da
forma como as
organizações
empresariais
funcionam de
modo a poder
promover a inovação
contínua em
produtos e serviços.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
• A sociedade do conhecimento é uma
sociedade de aprendizagem.
• Castells aponta que a educação é a
principal qualidade do trabalho e o
mundo esta direcionando para a
criação de escolas voltadas as
sociedades do conhecimento.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
•
“O ensino é uma profissão paradoxal. De todas
as ocupações que são ou pretendem ser
profissões, somente o ensino é encarregado da
dificílima tarefa de criar as habilidades e as
capacidades
humanas
que
permitam
às
sociedades sobreviverem e terem êxito na era da
informação”.
• É a prosperidade econômica no século XXI.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
ataques públicos;
perda de valor;
desgaste devastador da autonomia e das
condições de trabalho;
• epidemia
de
padronização
e
excessiva
regulamentação;
• ondas
gigantescas
de
demissão
e
aposentadoria antecipada;
• crises de recrutamento e escassez de
candidatos dispostos.
•
•
•
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
• Embora a educação certamente não possa
acabar com a desigualdade econômica ou
compensar
plenamente
a
sociedade,
escritores de todas as facções políticas
salientam seu papel cada vez mais
estratégico de estimular e abrandar os piores
efeitos da nova sociedade de informações.
A Individualidade no círculo da
cultura civilizada
Isilda Campaner Palangana
Biografia
• Isilda Campaner Palangana
• graduada em Pedagogia pela Fundação Faculdade Estadual
de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (1976),
• mestrado em Educação (Psicologia da Educação) pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989)
• doutorado em Educação História e Filosofia da Educação
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997)
• Professora aposentada da Universidade Estadual de
Maringá (Departamento de Teoria e Prática da Educação e
Programa de Pós - Graduação em Educação)
• experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia
do Ensino, do Desenvolvimento e da Aprendizagem,
atuando principalmente nos seguintes temas:
desenvolvimento, educação, aprendizagem, educação
escolar e ensino
• Desde 2006 responde pela Coordenação de Pesquisa e
Extensão na Faculdade Metropolitana de Maringá.
Problema: A organização produtiva automatizada
alimenta-se
capacidades mentais do trabalhador
Resolver problemas
Associar diferentes comandos
Ler e interpretar dados
Comunicar-se e relacionar-se com
desenvoltura
Instrumento mediador: cultura superior
integrada a cultura material
Problema: Cultura superior
 arte
 literatura
Feira de livros
Valores...
Antes restrito a uma classe privilegiada
Hoje utilizada para interar o espírito à
tecnologia: a música da alma é também a
música da arte de vender.
Problema: Valor de troca acima do valor da verdade
 coincide a verdade da literatura e da arte
com a verdade dos negócios.
 mobiliza toda a energia dos indivíduos, no
trabalho ou no descanso em prol do capital.
 confere a tudo um ar de semelhança.
 a identidade particular se perde na
universal.
• Palangana pretende enfocar as mudanças
e como elas agem sobre a
individualidade.
Não compara as habilidades do homem de
hoje com o da Renascença.
Nem se dá ao saudosismo.
• Para Hobsbawn: cultura, individualidade e
triunfo universal da sociedade de consumo
 Marcuse em relação aos clássicos:
“...voltando à vida diferentes de si mesmos;
são privados de sua força antagônica
...”p.148 .
Rebaixamento da Arte
• Não se trata de negar os encantos dos
grandes palácios de diversão – como o da
Disneyworld- a praticidade dos lanches se
comparado à refeição, a alegria contagiante
do ritmo pop
 O desafio é superar a idéia de que a cultura
informativa, e portanto a melhor, é a que
está a venda.
• Fundamentos da Inoperância da
criatividade individual-passagem do
fordismo para o sistema flexível
 trabalho flexibilizado
criatividade regulada, limitada e vinculada ao
produto
Pouco requisitada a criatividade dos
trabalhadores que ocupam cargo de gerência
Os demais solicitados a reproduzir com o
máximo de atenção.
• Fundamentos da inoperância da
criatividade:
 necessidade de obediência, submissão,
Renúncia à vontade própria...
 atrofiamento da imaginação e da
espontaneidade
 as habilidades manuais não são dispensadas,
mas os alvos passam a ser as aptidões
mentais, a consciência, a conduta
 Brecht apesar do cotidiano assédio do
mercado...
• O séc. XX Nas observações de Adorno
 A sociedade industrial revolucionou os
meios de produção e manteve as mesmas
relações sociais,
a consciência não consegue ver a
irracionalidade da unificação tecnológica e
organizacional.
à consciência faltam forças para
desencantar e quebrar o caráter universal
do fetiche.
A segunda natureza :
• e os papéis sociais internalizados no decorrer
da história é o referencial que orienta o
indivíduo
• A pedagogia empresarial é uma das formas
psicológicas de regular e intervir nesta
segunda natureza.
• O equilíbrio não pode ser instaurado no
terreno psíquico sem que o seja também na
sociedade.
A educação e os períodos de crise da sociedade:
• As modificações no sistema de ensino
estão relacionadas às mudanças no
conteúdo e na forma do trabalho
• Adorno insiste: o projeto educacional é
também um projeto político
• A cultura capitalista infunde a adaptação
aos indivíduos, dando cabo de
propriedades especificamente individuais.
Rompimento com o pensamento pequeno-burguês
Marx e Engels: “modificar as condições
sociais
 Criar um novo sistema de ensino.
 Falta um novo sistema de ensino para
modificar as relações sociais.
É necessário partir da situação
atual”.p.180
Não se discute o quanto a educação é
capaz na luta pela transformação radical...
A educação precisa saber
 Que
disputa a direção ético-política do
conhecimento, da formação do indivíduo, com
o poder do mercado instituído: a força
produtiva de cunho científico; a formação de
cunho econômico.
 Quanto mais profunda é a inserção científica
no processo produtivo, mais o capital se
apropria do sistema educacional.
 Com a automação flexível há alteração quanto
a tarefas similares numa única tarefa.
 A resignação, a vontade e o interesse
permanecem cooptados.
 espera-se ajuda da escola para encontrar e
promover capacidades mentais.
O espaço da escola permanece
 Onde se pode fomentar a oposição ao
adestramento.
Onde se pode trabalhar a consciência
desenvolver uma capacidade de análise no
sujeito epistêmico que não sucumbe ao
fetiche.
desvenda e dá a entender a estrutura da
racionalidade formalizada.
detém o referente ao conhecimento
científico
No âmbito da escola e do trabalho
transcorre uma ação orientada para a
formação do indivíduo.
no trabalho cria-se humanidade e
espiritualidade.
a necessidade da crítica permanente é mais
forte que nunca.
a crítica pode fazer valer o direito de
liberdade, de individualidade, quando o
necessário para tanto é real.
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O Ensino na Sociedade do Conhecimento