Pró-Reitoria
dedoGraduação
Nome
autor
Curso de Educação Física
Projeto de Pesquisa – TCC II
DO PROJETO
ATIVIDADE FÍSICA ETÍTULO
VARIABILIDADE
DA FREQUÊNCIA
CARDIACA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Projeto de pesquisa apresentado ao prof.
___________ como requisito parcial para a
obtenção de nota na disciplina ___________
do curso de ___________ das Faculdades
Integradas de Patos – FIP.
Orientador(a):
Autor: André Ricarte C. A. Medeiros
Orientador: Dr. Daniel A. Boullosa
Patos
Ano ano
Brasília - DF
2014
André Ricarte C. A. Medeiros
ATIVIDADE FÍSICA E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA
CARDIACA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Pesquisa apresentada à Disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso II, Educação Física Bacharel, como requisito parcial para a avalição
da disciplina no Semestre 2014.1.
Orientador: Dr. Daniel A. Boullosa
Assinatura do orientando
Assinatura do orientando
Assinatura do orientando
Assinatura do orientador
Brasília DF
2014
SUMÁRIO
1. Introdução ...........................................................................................................03
2. Objetivo ...............................................................................................................05
3. Hipótese e Justificativa .......................................................................................05
4. Revisão da Literatura ..........................................................................................06
4.1 Atividade física – conceitos e recomendações .........................................06
4.2 Prática habitual de atividade física e Saúde .............................................06
4.3 Variabilidade da frequência cardíaca: Saúde e Atividade física ...............07
5. Material e Método ................................................................................................10
5.1 Método ......................................................................................................10
5.2 População e Amostra ................................................................................10
5.3 Variáveis do Estudo ..................................................................................10
5.4 Instrumentos .............................................................................................11
5.5 Procedimentos de coleta de dados...........................................................11
5.6 Procedimentos de Análise ........................................................................12
6. Resultados ...........................................................................................................12
7. Discussão .............................................................................................................15
8. Conclusão .............................................................................................................17
Referências ...............................................................................................................18
Apêndice ....................................................................................................................21
3
1. INTRODUÇÃO
A interação entre as vias simpática e parassimpática do Sistema Nervoso
Autônomo (SNA) influencia intimamente a Frequência Cardíaca (FC), implicando em
que os batimentos cardíacos não possuam um padrão regular. Essas alterações
normais e esperadas na FC são definidas como variabilidade da frequência cardíaca
(VFC) e indicam a habilidade do coração em responder aos diversos estímulos
fisiológicos e ambientais (VANDERLEI et al., 2009). A VFC é uma ferramenta que tem
ganhado importância atualmente como método de avaliação do SNA, tem uma
utilização diversificada, e surge como descritor do funcionamento interno do organismo
tanto em condições normais como em condições patológicas, devido a sua ampla
possibilidade de uso e custo-benefício (TASK FORCE, 1996; VANDERLEI et al, 2009).
Diversas doenças cardíacas e não cardíacas tem apresentado relação com uma
diminuição na VFC, incluindo, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva,
doença arterial coronariana, hipertensão essencial, diabetes mellitus, doença renal em
estágio final e esclerose múltipla, em algumas dessas situações implicando um
aumento do risco de morte (MELO et al., 2005; MARÃES, 2010; PELTOLA, 2010). Por
outro lado, um aumento na VFC está relacionado à melhor saúde e bem estar
referidos (BUCHHEIT et al., 2005; 2006).
Bons níveis de prática habitual de atividade física (AF) se apresentam como forma
de prevenção de uma série de doenças e como forma de melhoria da qualidade de
vida, em oposição ao sedentarismo que, além de ser o quarto fator de mortalidade no
mundo, está relacionado a várias doenças crônico-degenerativas não transmissíveis
como: hipertensão, doença cardíaca coronária, derrame, diabetes, câncer de mama e
de colón e depressão (WHO, 2010).
Pesquisas sugerem que a AF e o exercício físico podem apresentar relação
positiva com a VFC (MELO et al., 2005; KAWAGUCHI et al., 2007), atuando contra os
efeitos do envelhecimento na função autonômica cardíaca, especialmente entre os
moderadamente ativos (BUCHHEIT et al., 2006). Porém a relação entre exercício
físico e VFC é mais clara (SANDERCOCK, BROMLEY & BRODIE, 2005; KIVINIEMI et
al., 2014), poucas são as pesquisas que analisam os efeitos da AF na VFC (RENNIE
et al., 2003; MELO et al., 2005; BUCHHEIT et al., 2005; 2006).
O presente estudo busca investigar a relação entre Nível de prática habitual de
atividade física e variabilidade da frequência cardíaca em um grupo de jovens
4
universitários. Não temos conhecimento de nenhum trabalho que verifique estas
relações em tal população, uma relação positiva entre AF e VFC nesse publico, pode
proporcionar mais um subsidio à promoção da atividade física, como um habito, desde
a juventude.
5
2. OBJETIVO
Investigar a relação entre nível de prática habitual de atividade física e variabilidade
da frequência cardíaca em adultos jovens com diferentes níveis de atividade física.
3. Hipótese e Justificativa
Espera-se que os indivíduos, dentre os investigados, com maior gasto energético
em atividade física habitual tenham uma VFC maior que indivíduos com menor gasto
energético.
6
4. REVISÃO DA LITERATURA
4.1 ATIVIDADE FÍSICA – CONCEITOS E RECOMENDAÇÕES
Atividade física é um comportamento complexo que envolve vários aspectos sendo
definida por Caspersen, Powell e Christenson (1985), como qualquer movimento
corporal produzido por músculos esqueléticos que resulte em gasto energético além
dos níveis basais, podendo ser categorizada em ocupacional, esportiva, de
condicionamento e afazeres domésticos, entre outros. Enquanto exercício físico é
definido como subtipo da AF, sendo planejado, estruturado e repetitivo, tendo como
meio ou finalidade a melhoria ou manutenção da aptidão física (CASPERSEN,
POWELL & CHRISTENSON, 1985).
Segundo Centers for Disease Control (CDC) (1996) e World Health Organization
(WHO) (2010), a recomendação em geral quanto ao montante de atividade física
habitual, para fins de saúde, é de ao menos 150 minutos semanais de atividades com
intensidade moderada, sendo possível alcançar benefícios adicionais ao agregar
atividades de intensidade vigorosa a esse montante. Os benefícios ótimos para a
saúde são alcançados com um gasto energético semanal entre 500 e 1000
MET·minuto·semana-1 (PAVEY et al., 2013).
4.2 PRÁTICA HABITUAL DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
Segundo WHO (2010), a saúde mundial tem sido influenciada por três tendências:
envelhecimento populacional, urbanização rápida e não planejada, e globalização,
todos os quais resultam em ambientes e comportamentos não saudáveis. Dentre
estes, está à inatividade física, que tem relação direta com a prevalência de doenças
não transmissíveis e na saúde geral da população mundial, sendo identificado como o
quarto fator de risco para mortalidade no mundo.
Por outro lado a prática regular de AF exerce efeito protetor contra doenças
cardiovasculares, ajuda a controlar a pressão sanguínea, reduz os riscos de câncer de
colón, diminui a probabilidade de desenvolver diabetes mellitus, ajuda no controle do
peso, na diminuição da gordura corporal, alivia os sintomas da depressão e
ansiedade, melhora o estado de humor, aumenta a sensação de bem estar e está
7
relacionada com a redução do risco de todas as causas de morte (CDC, 1996). De
modo que um gasto energético de 500 a 1000 MET·min·semana-1, em AF de
intensidade moderada e/ou vigorosa, pode promover redução de 18% a 27% no risco
de hipertensão e 32% a 42% no risco de depressão em comparação com indivíduos
sedentários (PAVEY et al., 2013).
4.3 VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA: SAÚDE E ATIVIDADE FÍSICA
O SNA é definido como o componente eferente do sistema nervoso visceral, é
composto por células nervosas motoras, que transmitem impulsos para músculos
lisos, glândulas e músculo cardíaco. É a parte do sistema nervoso responsável pelo
controle das funções viscerais, o que lhe confere importante papel na manutenção da
homeostase,
seus
impulsos
motores
normalmente
não
são
controlados
conscientemente (MACHADO, 2000; TORTORA, 2000). O SNA pode ser subdividido
em duas partes: simpático e parassimpático que, de modo geral, possuem ação
antagônica, mas trabalham de forma harmônica na coordenação das atividades
viscerais (MACHADO, 2000). A divisão parassimpática está primariamente relacionada
às atividades que conservam e restauram a energia corporal e a divisão simpática, por
sua vez, esta relacionada primariamente ao gasto de energia. Quando o corpo está
em homeostase, os efeitos parassimpáticos predominam, porém, durante o estresse o
componente simpático predomina sobre o parassimpático deixando o organismo em
alerta (TORTORA, 2000).
A interação entre as vias simpática e parassimpática do SNA na regulação
autônoma do corpo humano influencia intimamente a FC. O coração recebe nervos
aferentes e eferentes, do SNA, na forma de terminações simpáticas por todo o
miocárdio e parassimpáticas para o nódulo sinusal, miocárdio atrial e nódulo
atrioventricular (VANDERLEI et al., 2009). A influencia parassimpática na FC é
mediada pela liberação de acetilcolina pelo nervo vago, levando a um aumento na
condutância dos íons de potássio na membrana celular. A influencia simpática na
frequência cardíaca é mediada pela liberação de epinefrina e norepinefrina, o que
resulta na aceleração da despolarização diastólica (TASK FORCE, 1996).
A interação entre esses eventos implica em que os batimentos cardíacos não
possuam um padrão regular, e apresentem alterações normais e esperadas na (FC),
que são definidas como variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e indicam a
8
habilidade do coração em responder aos diversos estímulos fisiológicos e ambientais
(VANDERLEI et al., 2009). O uso da VFC na avaliação do SNA tem sido amplamente
difundido e tem se tornado notória sua importância como descritor do funcionamento
interno do organismo (TASK FORCE, 1996; VANDERLEI et al, 2009).
Diversas doenças cardíacas e não cardíacas tem apresentado relação com uma
diminuição na VFC, incluindo, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva,
doença arterial coronariana, hipertensão essencial, diabetes mellitus, doença renal em
estágio final e esclerose múltipla, em algumas dessas condições implicando um
aumento do risco de morte (MELO et al., 2005; MARÃES, 2010; PELTOLA, 2010).
Paschoal Patrelluzzi e Gonçalves (2003) encontraram valores da VFC total
menores entre portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica em comparação com
um grupo controle. Em se tratando de doença arterial coronariana (DAC), Kunz et al.
(2011) também encontraram valores reduzidos de VFC entre os grupos portadores de
DAC em comparação ao grupo controle, indicando inclusive que a disfunção
autonômica cardíaca apresenta relação direta com o comprometimento cardíaco e o
grau de oclusão coronariana.
Por outro lado, indivíduos com maior tônus vagal (i.e. VFC) apresentaram melhor
saúde e bem estar referidos (BUCHHEIT et al., 2005; 2006).
A AF regular, por sua vez, exerce efeito positivo na atividade vagal do coração. Em
estudo relacionando o efeito da idade e da AF, na VFC, em 41 indivíduos, idosos e
jovens, sedentários e ativos, Melo et al. (2005) encontraram maiores valores de
RMSSD (componente da VFC relacionada à atividade vagal) entre os ativos em
comparação aos sedentários.
Buchheit et al. (2006), em pesquisa com indivíduos de ambos os sexos, com média
de 60,9 (±0,6) anos de idade, verificou que a VFC ao se relacionar ao nível de
atividade física habitual, segundo o gasto energético medido por acelerometria,
apresenta maiores valores entre no grupo de moderadamente ativos, em comparação
aos outros grupos (sedentários e intensamente ativos).
Estas pesquisas sugerem que o exercício físico e a atividade física podem
apresentar relação positiva com a VFC (MELO et al., 2005; KAWAGUCHI et al., 2007),
mas, não necessariamente de forma linear (BUCHHEIT et al. 2006). Entretanto, dos
estudos citados, somente um utiliza amostra apenas de jovens, mas os grupos
adotados são atletas e sedentários (KAWAGUCHI et al., 2007). Os outros estudos
utilizam amostras compostas somente por idosos (BUCHHEIT et al. 2006), ou por
jovens e idosos (MELO et al., 2005). A homogeneidade da amostra do presente
9
estudo, e as classificações adotadas quanto ao nível de atividade física na
composição dos grupos podem surgir como diferencial e ajudar a ampliar a discussão
desse tema.
10
5. MATERIAIS E MÉTODOS
5.1 Método
Pesquisa descritiva do tipo correlacional (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2007)
envolvendo medidas quanto à percepção de prática habitual de AF e a VFC de adultos
jovens universitários.
5.2 População e Amostra
A População deste estudo foi composta por adultos jovens da Universidade
Católica de Brasília.
Os sujeitos foram recrutados voluntariamente através do sistema de comunicação
interno da instituição e de outros recursos digitais de comunicação. A amostra foi
composta por 18 estudantes universitários, 10 mulheres e 8 homens, com idade entre 18
e 35 anos de idade. Que se declararam não tabagistas, que não faziam uso de medicação
que pudesse interferir nos resultados, e que não apresentavam história de doenças
cardiovasculares, diabetes e hipertensão. A amostra foi selecionada de acordo com a
classificação quanto ao nível de atividade física habitual e classificada de acordo com o
gasto energético semanal em MET·minutos·semana-1.
5.2.1 Critérios de Inclusão:
Estudantes universitários, idade entre 18 e 35 anos.
5.2.1 Critérios de exclusão:
História de doenças cardiovasculares, diabetes ou hipertensão. Uso de medicação
que possa interferir nos resultados, tabagismo.
5.3 Variáveis do Estudo
- Nível de prática habitual de atividade física;
- Variabilidade da frequência cardíaca em repouso;
- Variabilidade da frequência cardíaca caminhando;
- Idade;
- Composição Corporal.
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5.4 Instrumentos
Questionário internacional de atividade física (IPAQ), versão curta;
Cardiofrequêncimetro Polar RS800CX (Polar ElectroOy, Finlândia);
Adipômetro Lange (SkinfoldCaliper®, EUA).
5.5 Procedimentos de coleta de dados
Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade
Católica de Brasília, CAEE: 28459914.7.0000.0029, Numero do parecer: 573.684.
Os estudantes foram convidados a participar do estudo e após responderem ao
termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) conforme diretrizes do CNS 196/96.
Foi aplicado o questionário internacional de atividade física (IPAQ), versão curta
(MATSUDO et al., 2001), a 200 universitários, para definição do nível de AF habitual. Ao
final do questionário foram solicitados também massa corporal em quilogramas (Kg),
estatura em metros (m) autorreferidos pelos voluntários, além de uma breve anamnese
para verificar a história de doenças e o uso de medicamentos.
A amostra foi composta por 18 indivíduos, sendo formados dois grupos de nove
sujeitos, Grupo 1 (G1) e Grupo 2 (G2), o G1 foi composto apenas por classificados como
Intensamente ativos (IA), o outro grupo foi composto por IA, moderadamente ativos (MA)
e por indivíduos classificados como sedentários (SED). Estes grupos foram divididos
segundo a mediana dos valores de gasto energético semanal em METs da amostra,
aqueles com valores de gasto energético acima da mediana foram alocados em G1 e os
outros em G2. As classificações quanto ao nível de prática habitual de atividade física
seguirão as diretrizes para processamento e analise de dados do questionário
internacional de atividade física (IPAQ, 2005).
Os voluntários que compuseram a amostra foram orientados a ter uma noite de
sono habitual, não se exercitar nem ingerir bebidas alcoólicas, café, chá, chocolate e
refrigerantes com estimulantes, além do habitual, 24 horas antes dos exames. Os
intervalos R-R foram registrados através do cardiofrequêncimetro Polar RS800CX (Polar
ElectroOy, Finlândia) (WALLÉN et al., 2012). Foi utilizado o software Polar ProTrainer®
versão 5.0 (Polar ElectroOy, Finlândia) para transferência dos registros R-R ao
computador e para filtragem. Os dados foram inspecionados visualmente e filtrados com
12
filtro moderado do próprio software. A componente do domínio do tempo: RMSSD (Raiz
quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos R-R normais adjacentes,
em um intervalo de tempo, expresso em milissegundos) foi avaliada através do software e
Kubios HRV® 2.1 (Universidade de Kuopio, Kuopio, Finlândia). RMSSD corresponde à
atividade Vagal no coração, que por sua vez se relaciona ao efeito da idade, do exercício
físico, da hipertensão, entre outros, na modulação autonômica (VANDERLEI et al., 2009).
As medições da VFC foram efetuadas em condição de repouso sentado (KAWAGUCHI et
al., 2007) e durante caminhada, à velocidade média de 5km·h-1 aproximadamente
(BOULLOSA et al., 2014), ambas foram medidas durante 3 minutos. O intervalo de
analise adotado foi de 2 minutos finais do registro.
Também foi analisada a composição corporal da amostra, através da medida das
dobras cutâneas, sendo adotado o protocolo de sete dobras do Colégio Americano de
Medicina do Esporte (ACSM), será usado nas medições um adipômetro Lange
SkinfoldCaliper®, as medidas foram efetuadas por um único avaliador, treinado, foram
feitas ao menos duas medidas, quando apresentaram diferença maior que 2 mm foi feita
uma terceira medida e o valor adotado foi a mediana dos valores anteriores (ESCO &
WILLIFORD, 2013).
Por fim foram comparados os dados quanto à VFC entre os grupos que compõe a
amostra (G1 e G2).
5.6 Procedimentos de Análise (estatística)
Para verificação da normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-wilk.
Para a comparação dos grupos foi aplicado o teste T para amostras independentes nas
variáveis que apresentaram normalidade, para as variáveis que não apresentaram
normalidade foi aplicado o teste de Mann-Whitney. Para todos os efeitos foi considerado o
nível de significância p<0,05 (PASCHOAL et al., 2006).
6. Resultados
A amostra foi dividida em dois grupos, cada grupo foi composto por 9 indivíduos,
alocados de acordo com a mediana de 3057 MET·minutos·semana-1, como pode ser
observado na tabela 1. Gasto energético foi estatisticamente diferente entre os grupos (P.
0,000).
13
Tabela 1 - Gasto energético semanal
MET_WEEK
G1
G2
Total
Média
5668*
1690
3679
Desvio padrão
2876
837
2900
Mediana
5428
1800
3057
Total (N)
9
9
18
-1
MET_WEEK = Gasto energético expresso em MET·minutos·semana ; G1 valores de gasto energético
superiores à mediana; G2 valores de gasto energético inferiores à mediana. *Diferença significativa entre os
grupos.
A amostra foi composta por 18 indivíduos, sendo 8 do sexo masculino e 10 do sexo
feminino. O grupo 2 apresentou um maior numero de homens que o grupo 1, que
apresentou o dobro de mulheres em relação à homens em sua composição. A distribuição
de sexo por grupos pode ser observada na tabela 2.
Tabela 2 – Distribuição dos Sexos por grupo
Sexo
G1
G2
Total
Masculino
3
5
8
Feminino
6
4
10
Total (N)
9
9
18
G1 = Grupo 1; G2 = Grupo 2.
A classificação dos sujeitos segundo seu nível de atividade física habitual pode ser
observada na tabela 3.
Tabela 3 – Distribuição de Níveis de atividade física por grupo
Nível de Atv. Física
G1
G2
Total
Int. Ativo
9
2
11
Mod. Ativo
0
4
4
Sedentário
0
3
3
Total (N)
9
9
18
G1 = Grupo 1; G2 = Grupo 2; Int. Ativo, Mod. Ativo, Sedentário = Classificações segundo os parâmetros de
classificação do questionário internacional de atividade física (IPAQ).
A maioria dos sujeitos da amostra apresentou classificação como Intensamente
ativo, apenas 3 sedentários compuseram a amostra.
O grupo um (G1) apresentou média de idade de 22 (+/- 2) anos, o grupo dois (G2)
apresentou média de idade de 23 (+/- 5) anos.
14
Segundo o teste de Shapiro Wilks, apenas gasto energético, idade e frequência
cardíaca durante caminhada (FC_2) não apresentaram normalidade, entretanto, FC_2
apresentou Skewness = 0,787, portanto, foi adotada como medida normal.
Idade, IMC, percentual de gordura e soma das dobras não apresentaram diferença
significativa entre os grupos (ver tabela 4).
Tabela 4 – Média e desvio padrão do percentual de gordura, somatório de dobras cutâneas e índice de
massa corporal dos grupos
Variáveis
Grupos
N
Média
Desvio Padrão
G1
9
112,11
26,22
G2
9
107,67
32,32
G1
9
19,83
6,44
G2
9
17,67
6,41
G1
9
23,37
2,05
G2
9
22,14
3,90
DOBRAS
P
0,75
PERC_GORD
0,49
IMC
0,42
DOBRAS = Somatório das dobras cultâneas; PERC_GORD = Percentual de gordura medido através do
protocolo de 7 dobras Pollock et al. (1984); IMC = Índice de massa corporal.
A FC e os componentes da VFC em repouso sentado e durante caminhada não
apresentaram diferença significativa entre os grupos (ver Tabela 5).
Tabela 5 – Média e desvio padrão das componentes da FC e da VFC
Variáveis
GRUPO
N
Média
Desvio Padrão
G1
9
77,75
8,71
G2
9
78,92
8,89
G1
9
45,18
13,78
G2
9
48,47
23,17
G1
9
99,84
13,38
G2
9
95,51
8,39
G1
9
16,28
7,90
G2
9
23,93
13,35
FC_1
P
0,78
RMSSD_1
0,72
FC_2
0,42
RMSSD_2
0,16
15
FC_1 = Frequência cardíaca medida em repouso sentado; RMSSD_1 = RMSSD medido em repouso
sentado; FC_2 = Frequência cardíaca medida durante caminhada; RMSSD_2 = RMSSD medido durante
caminhada.
7. Discussão
Nossa hipótese de que o grupo com maior nível de atividade física e maior gasto
energético apresentaria também maiores valores de VFC não foi confirmada, pois os
grupos não apresentaram diferença significativa em nenhum componente da FC.
A amostra em geral apresentou alto gasto energético em atividade física. Exceto
com relação a um individuo, todos os demais apresentaram gasto maior que as
recomendações de CDC (1996), WHO (2010) e Pavey et al. (2013). Para comparação
com os valores recomendados por Pavey et al. (2013).
Nossos resultados demonstraram não haver diferença estatística entre a VFC dos
grupos, ao contrário de outros estudos como o de Melo et al. (2005), Buchheit et al.
(2005) e Buchheit et al. (2006), mesmo entre jovens, indivíduos de meia idade e idosos.
Buchheit et al. (2005) comparando 3 grupos, sendo um grupo composto por
indivíduos com baixo gasto energético (Sedentários) e outros dois grupos com moderado
a alto gasto energético, diferindo em relação a intensidade de suas praticas de atividade
física habitual, observou não haver diferença significativa entre os grupos ativos, e apenas
diferença em relação ao grupo sedentário e os outros, de modo que os grupos ativos
apresentaram maiores valores de VFC que o grupo sedentário.
Buchheit et al. (2006), também, observaram não haver uma relação linear entre
gasto energético (e.g. nível de atividade física) e VFC, de modo que os indivíduos
sedentários apresentaram os menores valores de VFC, os intensamente ativos
apresentaram valores pouco maiores, mas, não significativamente diferentes em relação
aos sedentários, enquanto os indivíduos moderadamente ativos apresentaram os maiores
valores de VFC da amostra, significativamente diferentes dos outros dois grupos.
Os estudos de Buchheit et al. (2005) e Buchheit et al. (2006), citados acima,
possuíam amostras compostas por indivíduos de meia idade e/ou idosos,
Segundo
Agelink et al. (2001) e Buchheit et al. (2006), o envelhecimento está associado com um
declínio na VFC, por outro lado, a atividade física tem se apresentado como protetora
contra os efeitos da idade no funcionamento autonômico cardíaco (BUCHHEIT et al.
16
2006), deste modo, a atenuação dos efeitos da idade na VFC, através da atividade física
pode ter sido a razão da diferença entre os grupos verificada nesses estudos.
Entretanto, Melo et al. (2005) verificaram diferença significativa entre grupos de
ativos VS sedentários, que não pode ser explicada pela atenuação do efeito da idade no
funcionamento autonômico cardíaco, já que os grupos comparados eram compostos por
jovens com média de idade de 22 e 23 anos respectivamente.
Nos estudos citados sempre foi verificada diferença entre o grupo de sedentários e
os demais, diferentemente desses estudos, a presente pesquisa comparou dois grupos
com níveis de AF habitual e valores de gastos energéticos semanais em atividade física
distintos, mas, ambos com altos valores dessas componentes.
Deste modo, é possível, que diferenças significativas entre os valores da VFC só
possam ser observadas ao compararmos sedentários e ativos, e que os efeitos da AF na
VFC, enquanto descritor de uma condição geral de saúde estejam mais relacionados à
adoção de um comportamento ativo do que ao gasto energético ou à intensidade das
atividades habitualmente praticadas, como sugerido por Hamer, Stamatakis e Steptoe
(2014).
O presente estudo apresenta a limitação de não ter um N elevado para a
composição da amostra, nem as distribuições ideais entre os possíveis níveis de atividade
física habitual que permitissem uma melhor composição dos grupos, pois, entre os
sujeitos convidados a participar da segunda parte do estudo, muitos não responderam ao
convite por e-mail e em geral não demonstraram interesse em comparecer no dia e
horário de sua preferência ao longo do mês de abril, para a coleta das dobras cutâneas e
das componentes da FC.
Além disso, os grupos formados não apresentaram homogeneidade entre os sexos.
Como já observado, a VFC em mulheres pode ser menor que em homens (AGELINK et
al., 2001), de modo que os grupos por possuírem um N pequeno, de apenas 9 indivíduos
cada e o G1 por possuir o dobro de mulheres que homens, enquanto o G2 possuiu mais
homens que mulheres, pode ter subestimado os valores da VFC para aquele nível de
atividade física, impedindo uma comparação mais adequada.
Os fatores de confundimento, como idade e composição corporal estiveram
controlados, já que não apresentaram diferença significativa entre os grupos. Um aspecto
que pode ter comprometido a analise dos dados foi a não homogeneidade no horário de
coleta dos dados de VFC, dois sujeitos só puderam comparecer ao local de coleta no
período da tarde, enquanto os demais foram coletados no período da manhã.
17
8. Conclusões
O presente estudo conduzido em indivíduos jovens com diferentes, porém altos,
níveis de atividade física e de gasto energético em atividade física, demonstrou não haver
diferença significativa entre a frequência cardíaca e as componentes de sua variabilidade
entre jovens não sedentários, independente da intensidade e do volume de suas praticas
habituais de atividade física.
Deste modo, um alto montante de atividade física pode não estar diretamente
relacionado a uma melhora no controle autonômico cardíaco de indivíduos ativos.
Mas, devido as suas limitações, o estudo não permite conclusões definitivas quanto
à relação entre gasto energético em atividade física, nível de atividade física e controle
autonômico cardíaco entre jovens. Tal relação carece de uma investigação mais profunda
e mais controlada.
18
REFERÊNCIAS
AGELINK, M. et al. Standardized tests of heart rate variability: normal ranges obtained
from 309 healthy humans, and effects of age, gender, and heart rate. Clinical Autonomic
Research. v.11, n.2, p.99-108, 2001.
BOULLOSA, D. et al. Reliability of heart rate measures during walking before and after
running maximal efforts. International Journal of Sports Medicine. v.35, p.1-7, 2014.
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mar. 2013.
21
APÊNDICE
Comitê de Ética em Pesquisa - Carta de encaminhamento
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O (a) Senhor(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto: Relação entre nível de
Atividade Física (AF) e Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) em estudantes universitários,
sob responsabilidade do Prof. Dr. Daniel A. Boullosa e aluno André Ricarte Costa de Araújo
Medeiros.
O objetivo desta pesquisa é: Investigar a relação entre Nível de prática habitual de
atividade física e variabilidade da frequência cardíaca de repouso em adultos jovens com
diferentes níveis de atividade física, esta pesquisa justifica-se, pois o exercício físico e a AF podem
apresentar relação positiva com a VFC e não temos conhecimento de nenhum trabalho que
verifica estas relações em uma população de jovens não atletas.
O(a) senhor(a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no decorrer da
pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não aparecerá sendo mantido o mais rigoroso sigilo
através da omissão total de quaisquer informações que permitam identificá-lo(a). Senhor(a) pode
se recusar a responder qualquer questão que lhe traga constrangimento, podendo desistir de
participar da pesquisa em qualquer momento sem nenhum prejuízo para o(a) senhor(a).
A sua participação será da seguinte forma num primeiro momento aplicaremos um
questionário para definição do nível de atividade física do voluntário, o questionário internacional
de atividade física, nas semanas seguintes entraremos em contato com aqueles que atenderem
aos critérios de inclusão nos grupos de estudo para verificarmos seu percentual de gordura,
através da medida das dobras cutâneas, posteriormente, no mesmo dia, será mensurada a VFC
durante 5 minutos, através de um cardiofrequêncimetro. O tempo estimado para sua realização:
15 minutos.
Os resultados da pesquisa serão divulgados na Universidade Católica de Brasília podendo ser
publicados posteriormente. Os dados e materiais utilizados na pesquisa ficarão sobre a guarda do
pesquisador.
Este projeto possui os seguintes benefícios contribuir para o enriquecimento das
discussões acadêmicas nas linhas de pesquisa relacionadas à prática de atividade física e à
variabilidade da frequência cardíaca, e também na adoção de políticas públicas que estimulem a
prática da atividade física como método de manutenção e melhoria da saúde e do funcionamento
ótimo do organismo. Os três instrumentos utilizados para a coleta de dados nesse estudo são
definidos como métodos não invasivos, o que isenta de risco à integridade dos voluntários em
relação à coleta.
Se o(a) Senhor(a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor telefone para:
Prof. Daniel A. Boullosa, na instituição Universidade Católica de Brasília telefone: (61) 8250-2545,
no horário: 8:00 às 18:00 horas.
Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UCB, número do protocolo
________. As dúvidas com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da pesquisa
podem ser obtidos também pelo telefone: (61) 3356-9784.
Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador responsável e a
outra com o voluntário da pesquisa.
______________________________________________
Nome / assinatura
____________________________________________
Pesquisador Responsável
Nome e assinatura
Brasília, ___ de __________de _________
22
QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA (QIAF)*
Versão Curta
Nós estamos interessados em saber que tipo de atividade física as pessoas fazem como
parte de seu dia a dia. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo
atividade física em uma semana NORMAL, USUAL ou HABITUAL. As perguntas incluem
as atividades que você faz no trabalho, na escola, para ir de um lugar ao outro, por lazer,
por esporte, por exercício ou como parte de suas atividades em casa. Suas respostas são
MUITO importantes. Por favor, responda cada questão mesmo que não se considere
ativo.
Para responder as questões lembre que:

Atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço
físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal.

Atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico
e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal.
1a – Em quantos dias de uma semana NORMAL ou HABITUAL, você realiza atividades
VIGOROSAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo: correr, fazer
exercício físico, praticar esporte, pedalar rápido na bicicleta, fazer serviços domésticos
pesados em casa, no quintal ou jardim, carregar pesos elevados ou qualquer outra
atividade física que faça você suar BASTANTE e aumentar MUITO sua respiração ou
seus batimentos cardíacos.
( )Nenhum ( )1 dia ( )2 dias ( )3 dias ( )4 dias ( )5 dias ( )6 dias ( )7 dias
1b – Nos dias em que você faz essas atividades VIGOROSAS por pelo menos 10
minutos contínuos, quanto tempo no total você gasta fazendo essas atividades por dia?
Horas: ______ Minutos: _____
2a – Em quantos dias de uma semana NORMAL ou HABITUAL, você realiza atividades
MODERADAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo: pedalar leve na
bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar
pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer,
aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer outra atividade similar que faça você suar LEVE ou
aumente MODERADAMENTE sua respiração ou seus batimentos cardíacos (NÃO
INCLUA AS CAMINHADAS)
( )Nenhum ( )1 dia ( )2 dias ( )3 dias ( )4 dias ( )5 dias ( )6 dias ( )7 dias
2b – Nos dias em que você faz essas atividades MODERADAS por pelo menos 10
minutos contínuos, quanto tempo no total você gasta fazendo essas atividades por dia?
Horas: ______ Minutos: _____
3a – Em quantos dias de uma semana NORMAL ou HABITUAL você CAMINHA por pelo
menos 10 minutos contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de
um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício físico ?
( )Nenhum ( )1 dia ( )2 dias ( )3 dias ( )4 dias ( )5 dias ( )6 dias ( )7 dias
3b – Nos dias em que você CAMINHA por pelo menos 10 minutos contínuos, quanto
tempo no total você gasta caminhando por dia?
Horas: ______ Minutos: _____
23
Estas últimas questões são em relação ao tempo que você gasta SENTADO(A) no
trabalho, na escola, em casa e durante o seu tempo livre. Isto inclui o tempo que você
gasta sentado lendo, escrevendo, estudando, conversando, descansando, ouvindo
música e assistindo TV.
4a – Quanto tempo por dia você fica SENTADO em um dia da semana?
Horas:_______Minutos:_______
4b – Quanto tempo por dia você fica SENTADO no final de semana?
Horas:_______Minutos:_______
INFORMAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS
1 – Sexo:
( ) Feminino
( ) Masculino
2 – Idade: _________________________
3 – Curso: __________________________
4 – Semestre: _______________________
5 – Com relação ao uso de fumo, escolha sua situação:
(
(
(
(
(
(
) Nunca fumei
) Parei de fumar há menos de 2 anos
) Parei de fumar há mais de 2 anos
) Fumo < 10 cigarros/dia
) Fumo 10-20 cigarros/dia
) Fumo > 20 cigarros/dia
6 – Assinale o campo correspondente, caso apresente alguma dessas doenças em seu
histórico de saúde:
(
(
(
) Doenças cardiovasculares
) Diabetes
) Hipertensão
DADOS ANTROPOMÉTRICOS
Peso: _____KG
Altura:_____Metros
Por favor, caso deseje participar da segunda fase da pesquisa, forneça-nos seu
endereço de correio eletrônico:
E-MAIL ____________________________________
Obrigado pela sua participação.
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André Ricarte C. A. Medeiros - Universidade Católica de Brasília