AULA 02
MÉTODOS DE ESTUDO EM PATOLOGIA
Estudo Morfológico
Macroscopia
 Microscopia

Exames Citológicos
Material: Raspados (pele, mucosas);
secreções (tubo gastrintestinal, árvore
traqueobrônquica), líquidos (serosas,
urina, líquido amniótico) e por punção
aspirativa (lesões nodulares).
Exames Citológicos
Fixador: Álcool etílico 95% ou 50%.
Geladeira: secreções ricas em muco ou
proteínas -guardadas
Coloração: Papanicolau
Exames Colpocitológios
“Papanicolau”
Exames Citológicos
“Papanicolau”
Sistema
Sistema
Sistema
Sistema
Clássico
OMS
NIC
Bethesda
I
Normal
Normal
Dentro dos limites
normais
II
Inflamação
Inflamação
Alterações celulares
benignas
III
Displasia Leve
NIC 1
Displasia Moderada NIC 2
Displasia Severa
NIC 3
SIL baixo grau
SIL alto grau
SIL alto grau
IV
Carcinoma in situ
NIC 3
SIL alto grau
V
Carcinoma invasor
Carcinoma
invasor
Carcinoma invasor
NIC: neoplasia intraepitelial celular
SIL: lesões escamosas intraepiteliais
Exames Citológicos
“Papanicolau”
NORMAL
CANDIDÍASE
Exames Citológicos
“Papanicolau”
NORMAL
TRICOMONÍASE
Exames Citológicos
“Papanicolau”
NORMAL
HPV
Exames Citológicos
“Papanicolau”
NORMAL
Gardnerella vaginalis
Exames Citológicos
“Papanicolau”
NORMAL
NIC II
NIC I
NIC III
Exames Anatomopatológicos
Macroscopia
Exames Histopatologicos Biópsia
FORMOL 10%
Biópsia de fossas nasais
Biópsia de fígado
Histopatologia - Biópsia
Biópsia Estereotáctica
Biópsia Endoscópica
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Fixador: formaldeído a 4%; álcool, Bouin, etc.  volume =
6 x o espécime – diagnóstico 24-48hs
Congelação rapida dos tecidos - diagnóstico 10 a 15 min.
Recipiente de boca larga e bem fechado
Todo material deve ser acompanhado de requisição:
dados de identificação do paciente; informes
clínicos, resultados de exames complementares e
hipóteses diagnósticas
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O aldeído fórmico atua como fixador interagindo com os
aminoácidos lisina e arginina. Tal fixador não provoca
precipitação de proteínas, não preserva gorduras livres,
porém fixa lipídeos complexos, provoca leve precipitação de
outros constituintes celulares e não é o fixador de eleição
para carboidratos.
Para fixar tecidos moles o formol deve ser empregado na
concentração de 10%. Para tanto diluir como abaixo:
Formol puro (formol 40% P.A.).............................100 ml
Água Corrente......................................................900 ml
Neste caso não use água destilada, pois devido à
hiposmolaridade da solução poderá haver surgimento de
artefatos grosseiros no tecido.
Para biópsias ósseas prepare-o da forma a seguir:
Formol puro (formol 40% P.A.)..............................200 ml
Água Destilada......................................................800 ml
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REGRAS GERAIS PARA UMA BOA FIXAÇÃO
Fixe tecido o mais rápido possível após a retirada deste. Evite: pinçar, tracionar ou
manipular em excesso os tecidos;
Não fixe fragmentos com mais de 6 mm de espessura, pois o fixador possui
capacidade de penetração lenta, se o fragmento for muito espesso haverá autólise
no centro do tecido;
Use sempre um volume de fixador superior a 10 vezes o volume da peça, por
exemplo: Se o fragmento medir 0,6 mm de aresta, usar pelo menos 6,0 ml de
formol a 10%;
Se o tecido for delgado (parede de um órgão tubular), para que o tecido não
¨enrole¨, promova a aderência do material em um papel cartão ou abaixador de
língua e então coloque em contato com o líquido fixador;
5.
Mantenha a peça sempre submersa no fixador;
6.
Coloque a peça no fixador, não ao contrário, evitando aderência desta ao fundo;
7.
Use recipiente de boca larga (tipo frasco de maionese). O processo de fixação
promove "endurecimento". Não use frasco de boca estreita (frasco tipo penicilina),
pois após o endurecimento da peça poderá ser impossível removê-la do frasco
Estudo Morfológico
Análise
macroscópica
Fixação
Desidratação
Diafanização
Impregnação
Inclusão
Histopatologia - Biópsia
Exames Anatomopatológicos
Análise morfológica
Necropsia ou autópsia
Imunohistoquímica
Imunohistoquímica
Cultura Celular
Citometria
Morfometria
Técnicas de Biologia Molecular
- Hibridização in vitro
- Hibridização in situ
- PCR (reação em cadeia da polimerase)
Referências
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Geraldo Brasileiro Filho – Bogliolo – Patologia Geral
– 4ª Edição – Guanabara Koogan
www.gineco.com.br
www.poliklinika-harni.hr
www.nlm.nih.gov
www.senec.org/biopsia.htm
www.elcaminohospital.org/13854.cfm
www.icb.ufmg.br/~pat
www.fcm.unicamp.br/
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Exames Citológicos