Ano IX
nº 30
Outubro/2012
Cuidados ao utilizar uma
abobrinha resistente a viroses
Bruno Pereira Barbosa,
Especialista em Tecnologia de Desenvolvimento de Cucurbitáceas e Pimentão
A
utilização de variedades de abobrinha resistentes
a viroses vem crescendo a cada dia. Essa resistência, além de entregar ao agricultor o benefício
da lucratividade, também entrega benefícios que não são
mensuráveis, como por exemplo, segurança.
Porém, é importante salientar que resistência não significa imunidade. Ou seja, mesmo uma variedade com alta
resistência, sob forte pressão, pode apresentar sintomas da
doença, comprometendo em algum momento a qualidade
dos frutos e a produtividade. Essa contaminação pode ocorrer de diversas formas:
1 - Materiais suscetíveis – sejam eles da
mesma espécie ou de espécies diferentes (plantas
invasoras), próximos a materiais resistentes podem
acelerar o processo de contaminação ao servir de
inóculo para o vírus.
2 - Os vírus sofrem recombinação e, nesses
Medidas de prevenção as viroses:
• Utilizar apenas sementes certificadas;
• Eliminar plantas com sintomas da doença, que pos-
sam servir de inóculo para o vírus;
• Eliminar plantas invasoras que possam ser hospedeiras de vírus;
• Fazer manejo fitossanitário adequado, com produtos
registrados e eficazes;
• Eliminar restos culturais;
• Fazer rotação de cultura;
• Utilizar mudas certificadas, provenientes de viveiros
com bom manejo fitossanitário.
Lançamentos de verão
para uma safra rentável
A Seminis coloca no mercado uma linha de produtos adequados ao clima e lançamentos que prometem mais
rentabilidade e segurança aos produtores. Cenoura, melão, pimentão e tomate:
veja as indicações de especialistas e produtores que já experimentaram.
Págs 4 e5
Estes cuidados, associados a utilização de materiais resistentes, ajudam a prevenir a entrada de viroses na lavoura, garantindo a qualidade e a produtividade que o agricultor
necessita. Resistência a viroses representa uma segurança
ao agricultor de que sua lavoura está protegida e de que o
investimento feito será revertido em lucratividade.
casos, as resistências podem ser quebradas.
3 - Existem outras viroses, pouco comuns, mas
que eventualmente podem estar presentes na região,
contaminando a lavoura.
Detalhes dos frutos com manejo adequado
e, abaixo, o fruto depreciado por viroses
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Semente | Outubro/2012
O jornal Semente é uma publicação quadrimestral da Seminis - uma marca da Divisão
de Hortaliças da Monsanto. Tiragem de 5 mil exemplares e distribuição gratuita ao setor
de produção de hortaliças.©2012 Monsoy Ltda. Todos os direitos reservados. É permitida
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Jornalista responsável: Cibele Vieira (MTb 14.015/SP)
Reportagens: Michelle Portela (MTb 132/AM)
Diagramação: Cristiane Paganato - Impressão: Gráfica Silvamarts
Fotos: Arquivo Seminis
Destaque
A competitividade
do tomate Compack
Pág. 3
Mercado
A rusticidade da
cebola Shinju
Pág. 6
Sanidade
Saiba como manejar
materiais resistentes
Pág. 8
SEMINIS quer ser a melhor
opção para o produtor
P
ara a Seminis - os agricultores - são o foco de
tudo que fazemos. Para continuar entregando o
que os produtores precisam e querem, nós focamos no futuro da agricultura e seus desafios, oportunidades e tendências.
Por causa dos muitos desafios que os nossos agricultores enfrentam no seu dia a dia, a Seminis está
reformulando a sua estratégia da marca, para entregar
o melhor para os agricultores, através do lançamento
de produtos com desempenho comprovado, apoiado em
pesquisas globais para oferecer soluções locais e inovações importantes.
Atualmente os produtos da Seminis são lançados
depois de vários testes em áreas comerciais, tornando
o produtor parte do avanço de nossos produtos.
Nossa pesquisa busca sempre entender as necessidades locais e trazer novos produtos através de uma
rede global de melhoristas.
A busca por inovações é constante, sempre visando
algo que realmente impacte positivamente o negócio do
agricultor.
Ainda como parte da renovação da marca Seminis,
as nossas embalagens foram atualizadas para a nova
marca, já começa a chegar ao mercado. Vale salientar
que o compromisso com a qualidade e sanidade das
sementes continua o mesmo.
Queremos oferecer aos nossos agricultores a LIBERDADE de fazer melhor o que sabem: produzir
seus campos, crescer seus negócios e alimentar o
mundo.
LIBERDADE
CONFIANÇA
CRESCIMENTO
COLABORAÇÃO
Mais tecnologia no
beneficiamento de cenoura
A
história de produção da Primage Produtos Agrícolas, na região de Rio Paranaíba (MG), mudou
desde a incorporação de um lavador de cenoura de grande porte, em março deste ano. Com a entrada
do equipamento na rotina da empresa, o tempo para
processar 15 toneladas de cenoura recém-colhida num
produto pronto para o transporte passou de aproximadamente uma semana para uma hora. Além da agilidade, o produto passa por uma escovação, fazendo com
que as cenouras se tornem mais brilhantes e atraentes
para o consumidor final.
“Nossa lavagem era feita manualmente e demorava mais para ter a cenoura preparada para o transporte, período ampliado pela permanência na câmara fria.
A lavagem na máquina ajuda na retirada de calor de
campo (diminuição da temperatura a aproximadamente
2° C), deixando a cenoura pronta para ser embalada
e transportada”, explica o empresário Jorge Fukuda,
que investiu na aquisição de equipamento holandês. O
investimento reforçou o negócio familiar, tradicionalmente focado na agricultura e com larga experiência no
cultivo de cenouras.
Uma família
empreendedora
A família Fukuda é uma das mais
tradicionais das regiões de São Gotardo e Rio Paranaíba (MG). Em
1974, os Fukuda iniciaram o cultivo
de arroz, soja, milho e café na região.
Na década de 90, ampliaram os negócios com a produção de hortaliças.
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A produtividade com a inserção do lavador cresceu a
ponto de obrigar a família Fukuda a ampliar os negócios.
Como o lavador processa até 15 toneladas de cenoura por
hora, a Primage estuda oferecer o serviço no mercado.
“Mantemos o cultivo de 300 hectares de cenoura, o que
é pouco para a capacidade do equipamento. Por isso, é
provável que passemos a oferecer o serviço de lavagem de
cenoura para os produtores da região, pois não queremos
a máquina ociosa”, ressalta o empresário.
“A lavagem na máquina
ajuda na redução de temperatura
e já deixa a cenoura a cerca
de 2 ºC, pronta para ser
embalada e transportada.”
Jorge Fukuda
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Versatilidade da Shinju
conquista novas áreas
A
Shinju (pérola, em japonês) é a cebola com maior chance de ampliar o plantio nas próximas safras em diferentes regiões produtoras. Isso porque essa cultivar híbrida
tem sido reconhecida pela rusticidade e versatilidade, além de
possibilitar alta densidade no plantio: podendo a suportar populações de até um milhão de plantas por hectare nos períodos mais
adequados de cultivo. Ela atende tanto as regiões mais exigentes
em tecnologia, como os cerrados Mineiro e Goiano, onde a produtividade chega a ultrapassar 100 toneladas por hectare, quanto às
demais regiões produtoras onde a rusticidade e a adaptabilidade
sejam essenciais para uma boa produtividade.
Carlos Leal, agrônomo da Casa Bugre Minas, ressalta que
“por ter um período de plantio mais longo – janeiro a maio no
cerrado - e ciclos variando entre 135 e 150 dias, dependendo
das condições de época de semeio, manejo, solo e clima de cada
região, a cultivar surpreende por suportar muito bem diferentes
tipos de adversidades que ocorrem devido ao manejo ou clima”.
A cultivar integra, ainda, uma linha de cebolas que foi desenvolvida para atender o mercado brasileiro, que busca cebolas de dias
curtos (menor exigência de fotoperíodo para bulbificação), bulbos
de formato arredondados, uniformes e pele de coloração escura.
“A sanidade frente as principais doenças que ocorrem no
Brasil também é um dos aspectos positivos da Shinju, principalmente em plantios adensados”, diz Leal. O híbrido tem raízes
vigorosas e fortes, reagindo melhor em situações de estresse
hídrico e salinidade e com resistência a raiz-rosada (Pyrenochaeta terrestris) e a podridão basal (Fusarium oxysporum f.
sp. cepae). Os bulbos da Shinju tem peso entre 180 e 220g, no
formato arredondado, de cor amarelo-pérola, e grande uniformidade (normalmente atingindo mais de 60% dos bulbos na
caixa 3), tamanho preferido pelo consumidor e que rende melhor
preço ao produtor.
Compack: destaque nas safras
de primavera e verão
U
m tomate de mesa que se destaca nas safras de primavera e verão é a constatação dos produtores de tomate sobre o híbrido indeterminado Compack. “Embora
o plantio tenha sido estimulado no primeiro semestre, muitos
produtores continuaram a produzir no inverno, com resultados
surpreendentes”, explica o consultor técnico Esmael Caminhas.
Ele é da equipe da Casa Bugre e acompanhou as avaliações de
campo que registraram 92% de frutos de calibre 2A, em diferentes cultivos.
Resultados como o calibre de frutos, o peso e o excelente
potencial de ponteiro foram constatados na plantação de Lauro
Andrade, em Monte Mor (SP), que destinou dois hectares para
testar esse híbrido. “É um material que associa muita produtividade à qualidade do tomate, com um formato bem atraente e
bastante uniforme”, diz o produtor.
O Compack é resistente ao vira-cabeça (causado pelo vírus
TSWV) e a nematóides formadores de galha (Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica e Meloidogyne arenaria), explica o
engenheiro agrônomo Geovanni Moschetta, Representante Técnico de Vendas da Seminis em São Paulo. Por ser um produto
“É um material que associa
muita produtividade à
qualidade do tomate, com
um formato bem atraente e
bastante uniforme.”
Alface de verão com
qualidade de inverno
P
lantar alface no verão é sempre um risco,
por conta da sensibilidade do produto
a altas temperaturas. Mas a experiência dos produtores que adotaram a
alface crespa crocante SVR 2005 tem sido
comparada à alta qualidade das alfaces de
inverno. A cultivar foi desenvolvida exclusivamente para o plantio de verão, com estrutura
de cabeça firme e espessa, além de ter folhas mais
crespas e crocantes que as demais variedades encontradas
no mercado.
De acordo com Durval Almeida, engenheiro agrônomo
da revenda Hortisafra, de Mogi das Cruzes (SP), a SVR 2005
é tolerante ao pendoamento precoce, Tip Burn e a doenças
que incidem nas folhas. É um produto que demonstra excelente rendimento para processamento, ótima qualidade de
cabeças e maior durabilidade de pós-colheita. “É recomendada para mercado fresco mas também se
adapta muito bem ao processamento devido a
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estrutura mais firme, evitando perdas”, explica. E
pode ser plantada no país inteiro, com garantia
de ganho no rendimento da lavoura.
Testes de campo apoiados pela GRSA e
conduzidos pelo Instituto Vitória Régia em
Juriti (PA), que buscavam cultivares de alface capazes de proporcionar boa produção
no verão, já que as perdas no período chuvoso
chegavam a comprometer 40% das lavouras. A área
plantada do produtor Francisco A. Brandão foi acompanhada pela comunidade, que constatou: “a SVR 2005 mostrou-se extremamente produtiva e de grande aceitabilidade,
fácil manejo, crescimento uniforme e ótima qualidade comercial.”
Jovens da comunidade
de Araçá Preto mostram
a SVR 2005 com 55 dias
que apresenta alta eficiência na utilização de nitrogênio, especialistas recomendam adotar um manejo nutricional racional,
para que a planta cresça vigorosa e tenha bons resultados já
na primeira florada.
Lançado em 2011, esse cultivar tem conquistado seu espaço pelo alto potencial produtivo aliado a rentabilidade. Seus frutos alcançam melhor classificação comercial, são mais pesados e com alta tolerância a injúrias de natureza fisiológica como
microrrachaduras, ocamento de frutos e manchas.
Lauro Andrade - agricultor de Monte Mor (SP)
Veja os resultados abaixo do Gerando Valor do tomate Compack na região de Estrela do Sul (MG):
Dados levantados pelas equipes de Desenvolvimento Técnico e Vendas da Divisão de Hortaliças da Monsanto, na região de Estrela do Sul (MG), em fevereiro
de 2012. Pode haver variação de produtividade e preços conforme a região,
época de plantio, clima e manejo da lavoura. Preços e custos foram informados
pelo produtor durante o período de colheita.
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A melhor safra de verão começa agora
Escolher a cultivar que melhor se adapta à época é o princípio de uma safra bem sucedida. E no verão, com altas temperaturas e ocorrência de chuvas fortes, é importante escolher bem o que plantar.
CENOURAS
MELÃO
Tem novidade na área: EX 4098
Sanidade, uniformidade e menor descarte são as principais características
da cenoura EX 4098, lançamento deste verão, testada e aprovada nas principais
regiões produtoras. É um produto com boa adaptação a colheita mecânica, com
boa classificação no mercado, excelente coloração e qualidade de raízes.
A qualidade da raíz pode ser avaliada pelo formato cilíndrico (média de 22cm
x 3,5cm), a coloração externa bem alaranjada e a pele lisa. O ciclo fica entre 90
e 110 dias após a semeadura e a planta é vigorosa e resistente às principais
doenças do período. “Para o mercado, chegou uma cenoura especial com grande
potencial pelo alto nível de classificação”, diz Carlos Leal, agrônomo da Casa Bugre Minas, distribuidora Seminis na região do Triângulo Mineiro. Para o produtor
Eduardo Sekita de Oliveira, de São Gotardo (MG), “esse material é interessante
porque se assemelha a um material de inverno quanto à robustez da raiz, que
é cilíndrica também, além de uma resistência a fungos na folhagem”.
“Fizemos um teste em área
pequena há dois anos e gostamos
do resultado porque não tivemos
perdas. Temos interesse nesse
tipo de cenoura.”
Eduardo Sekita
de Oliveira,
São Gotardo (MG)
Atitlan anima mercado nordestino
A região do Pau Branco, distrito de Mossoró (RN), aderiu ao
cultivo de um novo melão, o Atitlan,considerado um fruto nobre.
Lançado recentemente para atender ao mercado interno, principalmente as capitais do nordeste, este melão é do tipo Cantaloupe Americano, popularmente conhecido como melão de cheiro e
agrada aos consumidores principalmente pela doçura (9° e 13°
Brix) e pós-colheita.
Mas é nos campos que o produto tem se fortalecido. Nos diversos testes realizados por produtores da região de Mossoró, o
Atitlan, quando comparado a outras variedades, foi superior no
pegamento e calibre de frutos, além de mostrar maior tolerância
a pragas e doenças.
As boas experiências com o fruto foram mostradas no dia de
campo realizado no feriado de 7 de setembro, em Pau Branco, no
“É difícil de pegar doença,
produz bem e na hora de
colher o fruto é bem durinho.”
Outras opções são as híbridas de
verão Juliana e Poliana.
A primeira é reconhecida pela
alta produtividade e excelente
adaptação. Já a Poliana tem como
vantagem a uniformidade e melhor
classificação de raízes.
Antonio Almir de Oliveira - agricultor
da região do Pau Branco (RN)
PIMENTÃO
TOMATE
Resistência a doenças amplia adesão ao Impacto
Os produtores de pimentão na região de Lins, no interior de
São Paulo, sofreram com as fortes chuvas que ocorreram no primeiro semestre de 2012. A alta pressão da bactéria Xcv – Xanthomonas campestris pv. vesicatoria ocasionou a perda de área
foliar e queda na produtividade das variedades que não possuem
resistência a essa doença. “Enquanto a produtividade dos agricultores que tinham outras variedades ficou comprometida, os
agricultores com Impacto conseguiram manter a área foliar e a
produtividade”, relata Bruno Barbosa, responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico de Pimentão da Seminis.
CONCORRENTE
04
assentamento São Romão. A propriedade do agricultor Antonio Almir de Oliveira foi visitada por 21 produtores convidados para ver
o produto no campo e trocar informações sobre o cultivo do melão.
O dia de campo foi realizado pela Proplanta e Lida Agropecuária,
em parceria com a Seminis.
Com 15 anos de experiência como produtor, Almir já está no
quarto plantio do melão Atitlan. Ele recebeu as sementes para
teste, gostou da qualidade do fruto e está cultivando a área de
um hectare. “A planta tem ramas fortes e cresce com facilidade,
é difícil de pegar doença, produz bem e na hora de colher o fruto é
bem durinho, resistente e quando abre é muito cheiroso. Isso faz
com que muitos compradores procurem esse melão, o que me
incentiva a continuar plantando”, diz o produtor.
IMPACTO
Ricardo Lanzoni dos Santos produz pimentão em Paranapuã
(SP), onde semeou 35 mil plantas de Impacto ano passado para
conhecer a variedade. Satisfeito com o resultado, ampliou o cultivo para 100 mil plantas. A primeira semeadura foi feita em maio
de 2011, com colheita de outubro a janeiro, período em que pegou
muita chuva e calor. “O Impacto se destacou perante o concorrente, pois mesmo com o clima desfavorável, carregou muito e
manteve o padrão, com frutos firmes que tiveram boa aceitação
no mercado”, declarou. Além da resistência às raças 0-3, 7, 8 da
bactéria, o Impacto tem alta produtividade, colheita concentrada e
frutos grandes com paredes grossas.
“A resistência do Impacto
a Xanthomonas foi excelente
quando comparado a
outro material.”
Ricardo Lanzoni,
agricultor de
Paranapuã (SP)
Cienaga: bom desempenho no frio e calor
O cultivo de tomate Cienaga conduzido pelo produtor Claudemir Westerlan, de Santana da Vargem (MG) vai multiplicar em
dezembro. Isso porque o Alemão, como ele é conhecido na região,
decidiu ampliar em doze vezes sua área de plantio. Impressionado
com a capacidade da cultivar em resistir ao frio, planeja aumentar os 400 pés plantados no período de experiência em julho para
uma área comercial maior a partir de dezembro. “Gostamos do
material porque não tivemos perda, mesmo com o frio intenso.
Depois, ele foi vendido muito rápido, pois foi muito bem recebido
pelo consumidor”, comenta Westerlan.
O Cienaga é um tomate híbrido de porte indeterminado do tipo
Santa Cruz, lançado pela Seminis no início de 2011 e que tem boa
adaptabilidade também a verões chuvosos com alta pressão de
pinta-bacteriana. É um híbrido longa vida que agradou aos consumidores pelo sabor acentuado. Cláudio Silveira, representante
técnico de vendas em Minas Gerais, diz que o produto já conquistou credibilidade no mercado graças à qualidade verificada nos
lotes comercializados no ano passado nas Ceasas de Minas e São
Paulo.
“Gostamos do material
porque não tivemos perda
e foi vendido rápido.”
Claudemir Westerlan - agricultor de
Santana da Vargem (MG)
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Semente | Outubro/2012
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