ensino médio e pré-vestibular
questão com resolução em vídeo/Redação
Proposta 10 R0068
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um
texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema GERAÇÃO DE ENERGIA E
DESENVOLVIMENTO DO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
China
Estados Unidos
Rússia
Índia
Brasil
México
Consumo de energia em 2007
(em milhões de tep*)
1.760,8
2.388,2
743,2
427,2
223,2
168,4
Consumo de energia em 2030
(em milhões de tep*)
5.347,9
3.462,7
1.007,5
1004,1
468,7
338,6
* tep: toneladas equivalentes de petróleo
(Fonte: FGV)
Energia é um insumo fundamental para o funcionamento da sociedade. Estima-se um crescimento da demanda mundial de energia da
ordem de 2,6% ao ano, tomando como base o cenário de referência. Os países que mais demandarão o insumo são os que terão as
maiores taxas de crescimento econômico, como a China, com um aumento de consumo de 4,9% ao ano, e a Índia, com 3,8%. O Brasil
será o sétimo maior consumidor de energia do mundo (hoje ocupa a 11ª posição), com crescimento anual médio de 3,3%.
A distribuição de energia elétrica, por sua vez, passará por mudanças significativas, ligadas a novos padrões habitacionais. Com o
aumento do número de moradias e também de eletrodomésticos, o consumo residencial crescerá a uma taxa de 3,9% ao ano.
Com tudo isso, há a necessidade de investimentos estimada em US$ 750 bilhões até 2030. Nesse cenário, 3,8% dos investimentos
mundiais em energia serão realizados no Brasil, com destaque para a ampliação da oferta de petróleo, gás natural e geração elétrica. O
modelo brasileiro deve seguir uma rota que garanta a segurança energética, com possibilidade de participar do mercado internacional de
gás natural como fornecedor de GNL e viabilizar, por meio de suas exportações, o mercado internacional de etanol. Haverá restrições
ambientais à expansão da oferta de hidreletricidade.
(Disponível em:
http://www.ey.com.br/Publication/vwLUAssets/Deasfios_do_Mercado_de_Energia_PDF_Publicação/$FILE/Desafios%20do%20Mercado%20de%20Energia.pdf)
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou ontem um investimento de R$ 1 bilhão para projetos de energia nos próximos
dez anos, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ministro destacou a rica matriz energética do país, com a ampla
presença de hidrelétricas e crescimento da produção de biocombustíveis. No último ano foram produzidos cerca de 23 bilhões de litros de
biocombustíveis e para 2014 a expectativa é de um aumento de 11% na produção, chegando a 26 bilhões de litros, afirmou Lobão.
(Disponível em: http://ultimoinstante.com.br/pt/noticias_20130730/setores_energia/228734/Lobão-anuncia-investimento-de-R$-1-bi-em-projetos-deenergia.htm#axzz2b4T2Cseo)
Dados do Balanço Energético Nacional 2012 revelam que a energia hídrica representa mais de 81% da matriz elétrica brasileira. De
acordo com a WWF-Brasil, o país já tem capacidade para aumentar em, pelo menos, 40% a produção de eletricidade a partir de fontes
renováveis alternativas - sobretudo se investir na geração de energia eólica, de biomassa e nas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
Segundo o estudo, o país sinaliza para uma tendência de queda nos preços das fontes renováveis alternativas nos próximos 10 a 15
anos – enquanto o valor da produção de eletricidade nas usinas hidrelétricas seguirá o caminho oposto, de aumento -, tornando-as
interessantes, também, do ponto de vista econômico.
No entanto, para que o Brasil realmente consiga atingir todo o potencial que possui na geração de energia a partir de fontes renováveis
alternativas, é preciso vontade política. Isso porque a criação de novos subsídios ou, ainda, o redirecionamento dos subsídios já existentes
- que atualmente são voltados para a viabilização da produção energética por fontes fósseis - é fundamental no processo de transição para
uma matriz elétrica menos dependente das usinas hidrelétricas.
(Disponível em: http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/energia/noticias/brasil-pode-produzir-40-mais-energia-alternativa)
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