A AULA COMEÇARÁ EM BREVE
O SISTEMA DE FREIO
O SISTEMA DE FREIO
Salientamos a importância do sistema de freios quanto
ao diferencial de poder de frenagem do eixo dianteiro para o
eixo traseiro.
Temos a média de 70% para o eixo dianteiro contra 30%
do eixo traseiro.
Esses números se alteram de acordo com o tipo de
veículo, como exemplo da linha pesada que chega a ter a
inversão desses valores.
Nessa imagem mostramos também que naturalmente o
freio dianteiro é equipado com pastilhas, no entanto no eixo
traseiro poderemos encontrar freios a tambor ou freios a disco,
e nesse caso, o sistema atual de freio de estacionamento utiliza
um patim com lona colada que é instalado na pista de frenagem
que temos na parte interna do “cubo”do disco.
DISTÂNCIA DE PARADA
DISTÂNCIA DE PARADA = DIST. DE REAÇÃO + DIST. DE FRENAGEM
SECO
50 Km/h
ÚMIDO
SECO
150 Km/h
ÚMIDO
12,8 m
13,9
= 26,7 m
13,9
= 31,4 m
17,6 m
41,7 m
20
40
Aumentar a distância
de frenagem
em 4 vezes
= 157,4 m
115,7 m
157,8 m
41,7 m
0
DOBRAR A
VELOCIDADE
SIGNIFICA :
60
80
100
= 199,5 m
120
140
160
180
200
m
DISTÂNCIA DE PARADA
Lembramos também a importância de
utilizarmos materiais de qualidade em qualquer
serviço de manutenção do sistema de freios.
Nessa imagem vemos testes realizados em
pista de testes, carro zero km e piloto de
testes, (condições ideais)
Neste teste podemos ver a distância
percorrida durante uma frenagem, e
lembramos que:
DISTÂNCIA DE PARADA
DISTÂNCIA DE PARADA = DISTÂNCIA DE
FRENAGEM + DISTÂNCIA DE REAÇÃO
Sendo:
DISTÂNCIA DE FRENAGEM é o espaço
percorrido pelo veículo desde o momento em
que o sistema de freios passou a ser atuante
até o momento de parada total
DISTÂNCIA DE PARADA
DISTÂNCIA DE REAÇÃO é o
espaço percorrido pelo veículo desde o
momento em que o condutor percebe a
necessidade de parar até o momento
em que efetivamente os freios são
acionados.
SEQUÊNCIA DE SANGRIA
AUTOS SEM ABS
1
2
3
4
SEQUÊNCIA DE SANGRIA
AUTOS SEM ABS
Nos veículos NÃO equipados com o sistema ABS, a
sequência de sangria segue uma regra simples:
- INICIA-SE DA RODA MAIS DISTANTE PARA A MAIS
PRÓXIMA DO CILINDRO MESTRE.
Nos veículos equipados com o sistema ABS há
necessidade da utilização do equipamento de análise, e este,
através de monitoramento da pressão do sistema, informa a
sequência correta para cada tipo de veículo.
(A análise da pressão do sistema acusa prováveis falhas ou
componentes falhos e/ou deteriorados)
SANGRIA (coletor de fluído)
O uso do coletor de fluido na
sangria é importante para
observar a passagem de bolhas
de ar e fluido contaminado.
Auxilia na manutenção da
limpeza evitando derramamento
do líquido no piso da oficina.
Observação:
A ponta da mangueira deve
mergulhar no fluido de freio
dentro do recipiente, para que
não seja sugado ar.
SANGRIA (coletor de fluído)
Aconselhamos a utilização de recipiente
plástico e de preferência transparente para
que possamos ver a coloração do fluido que
está sendo retirado do sistema.
Também poderá ver se há bolhas, pela
mangueira transparente ou pelo fato de
borbulhar dentro do recipiente, com a ponta
da mangueira submersa no fluido que está
sendo retirado.
COMPONENTES DO SISTEMA
Pistão
Caliper
PINÇA DESLIZANTE
Pastilhas
Disco
Cubo
Possui a carcaça
deslizante, sobre
pinos ou guias
COMPONENTES DO SISTEMA
Lembramos que ao acionar o sistema
de freio (pedal) a pressão hidráulica
empurrará o pistão e consequentemente a
pastilha contra o disco, nesse momento,
com a resistência sofrida, aquela pressão
que ora empurrava o pistão, passa a
empurrar o corpo deslizante da pinça em
sentido oposto, fazendo com que a pastilha
externa passe a atuar contra o disco.
RETORNO DOS PISTÕES
Ao desaplicar o freio, a
pressão
hidráulica
no
cavalete
volta
a
zero,
permitindo o retorno dos
pistões à sua posição inicial
devido à força residual de
elasticidade dos anéis de
vedação (O’Ring - efeito
“Roll-Back”). Volta assim a
existir a folga, deixando o
disco girar livremente.
RETORNO DOS PISTÕES
No momento em que paramos de
pressionar o pedal de freios e este
entra em repouso, são os anéis de
vedação (ANÉIS O’RING) os
responsáveis pelo retorno do pistão
para o interior da pinça.
O pistão é puxado para dentro da
pinça em média de 1,0 a 3,0 mm.
RETÍFICA DE DISCOS
Estando o disco dentro
dos limites de uso
(espessura mínima), e
podendo então ser
retificado, devemos ter
o cuidado para que a
retífica seja feita por
igual em ambos os
lados.
RETÍFICA DE DISCOS
O disco sai de fábrica
balanceado, e no caso de
ser retirado mais material
em uma de suas faces,
corre-se o risco de perder
o balanceamento.
Limpar as regiões de
contato entre cubo / disco
a fim de garantir a
montagem adequada.
RETÍFICA DE DISCOS
Devemos lembrar
que na área central
do disco há o “ponto
zero”, ou seja, onde
não ocorre contato
entre as pastilhas e
discos,
consequentemente, é
a área em que se
deve iniciar a retífica.
PARA SISTEMA COM ABS É MUITO
IMPORTANTE UMA BAIXA RUGOSIDADE
DISCOS FURADOS
Ao contrário do que muitos pensam,
alguns modelos de discos são furados
para que possa haver um melhor
escoamento das impurezas, poeira,
e/ou corpos estranhos, que possam vir
a prejudicar os componentes, e
consequentemente a frenagem.
DISCOS FURADOS
Não podemos dizer que não
ocorra o aproveitamento da
ventilação, no entanto, esses
discos tem suas estruturas
reforçadas.
DISCOS FURADOS
Os furos que vemos em diversos tipos de
discos de freios, e principalmente em motocicletas,
tem como objetivo principal escoar qualquer tipo de
sujeira que possa ter ficado presa entre disco/pastilha.
Ao furarmos um disco de freio, devemos
lembrar que estaremos com isso retirando material, e
consequentemente, o pico de temperatura será
elevado e também o tempo de aquecimento será
reduzido.
QUANTO MENOS MASSA, MENOR SERÁ A
RESISTÊNCIA A TEMPERATURA.
PERÍODO DE ASSENTAMENTO
Faça o préassentamento entre
pastilhas e discos,
usando o freio de
maneira moderada nas
primeiras frenagens.
PERÍODO DE ASSENTAMENTO
Realizar 8 frenagens de
60 Km/h para 40 Km/h, e
depois 8 frenagens de 40
Km/h até a parada total.
(Frenagens moderadas,
para moldar as
superfícies de pastilhas e
discos.)
PERÍODO DE ASSENTAMENTO
- Aumenta a durabilidade.
- Diminui possibilidade de
ruídos.
- Melhora a eficiência da
frenagem.
Evitar freadas bruscas e
sucessivas nos primeiros
300 km
PERÍODO DE ASSENTAMENTO
Ao instalarmos partilhas de freio novas,
lembramos que estas vem com a face de
atrito retificada, ou seja, plana, e caso seja
aplicada em disco frisado (gasto) ocorrerá a
concentração de caloria em pontos
específicos, e com isso poderemos ter o
ponto de fadiga do material antecipado,
também poderá ocorrer a carbonização
parcial do material de atrito.
CUIDADOS COM A LIMPEZA
• Não usar nenhum produto
derivado de petróleo
• Usar sempre água e sabão
X
Graxa
X
Óleo
CUIDADOS COM A LIMPEZA
O cuidado com materiais lubrificantes
e/ou graxantes é muito importante. Este tipo
de material contamina DEFINITIVAMENTE
o material de atrito.
No caso do material de atrito ter
contato com esses materiais, o mesmo
deverá ser substituído por um novo jogo.
CUIDADOS NA MANUTENÇÃO
Evitar pancadas
e deformações
nas pastilhas de
Freio
CUIDADOS NA MANUTENÇÃO
O calor gerado durante a frenagem ocasiona
a dilatação dos componentes mais próximos ao
ponto de geração do calor.
Para não ocorrer o travamento das pastilhas na
sede da pinça, há folgas e em alguns casos essas
folgas, mesmo estando dentro das tolerâncias
exigidas, poderá ocorrer batidas e/ou ruídos.
Para esse caso recomenda-se o uso de
produtos específicos para esse fim, como o
conhecido spray que funciona como uma “cola”.
CUIDADOS NA MANUTENÇÃO
Bater ou amassar as pontas das
plaquetas poderá soltar a massa de atrito
da plaqueta, o resultado das pancadas
poderá também gerar o travamento das
pastilhas, ocasionando deficiência de
frenagem e/ou desgaste irregular dos
componentes.
SINCE 1897
O
Desenvolvimento
do material de
fricção pode ser
considerado
como alquimia.
A Federal-Mogul investe continuamente em tecnologia de
ponta para materiais de fricção.
São 16 centros tecnológicos trabalhando no
desenvolvimento, e inovação de seus produtos. Buscando
exceder sua qualidade e desempenho, ainda aperfeiçoar seus
materiais já criados.
Tem o “know-how” de materiais de fricção há mais de 100
anos, sendo a primeira empresa no mundo a desenvolver e
produzir industrialmente materiais de fricção.
Fornece para todas as montadoras e mercados de
reposição no mundo.
COMPOSIÇÃO
Lubrificantes
Cargas
Aglomerantes
Fibras
Abrasivos
PASTILHAS DE FREIO
Componentes Críticos
do Sistema de Freios
que devem trabalhar
em condições severas
de temperatura
mantendo seus índices
de fricção aceitáveis
para cada aplicação.
PASTILHAS DE FREIO
POR QUE ESCOLHER PASTILHAS DE FREIO
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testes exigidos pelas
engenharias de montadoras.
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absorção de vibrações e transferência
de calor, resultando numa maior vida
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processo de cura para
redução do ruído
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Avançada tecnologia de chanfros
para redução de ruídos
FERODO ThermoQuiet
FERODO THERMOQUIET – Processo inovador e
patenteado desenvolvido no centro de pesquisa e
desenvolvimento FERODO em Chapel / Inglaterra,
onde é utilizada na massa adesiva um componente
que na prensagem da pastilha é vazado pelos furos
de ancoramento das plaquetas formando duas placas
flexíveis, como se fossem duas bolsas anti ruído.
Pastilhas direcionadas aos veículos de maior
potência, importados e/ou blindados, sofisticados e de
luxo.
FERODO XL
FERODO XL
FERODO XL – Vem equipada com o
RUBBERCOAT, que são as ranhuras na plaqueta.
Essas ranhuras funcionam como amortecedores
de folga e consequentemente redutores de ruído.
Direcionadas aos veículos de maior potência
proporcionando alto desempenho.
Melhor resistência ao desgaste, proporcionando
durabilidade extendida.
OneSource
OneSource
ONESOURCE – Recebe pintura fosca
espessa, e essa tinta tem a característica de
sofrer um pequeno amolecimento decorrente
da caloria, o que ocasiona a “colagem” das
pastilhas na sede da pinça.
Direcionada aos veículos populares.
Maior economia com confiabilidade.
Ampla cobertura
CENTRO TECNOLÓGICO
SAINT LOUIS / EUA
CENTRO TECNOLÓGICO
SAINT LOUIS / EUA
Os produtos da Federal-Mogul passam
por rigorosos testes laboratoriais.
Após serem aprovadas pelos laboratórios,
passam também por testes de “rua” onde
são enviadas a centros tecnológicos onde
são aplicados em veículos e seguem-se os
testes em condições reais. (asfalto, terra,
intempéries, água, calor, etc.)
PLANTÃO
DE
DÚVIDAS
Download

distância de frenagem - UMEC .O que é a Umec?