Gestão Financeira 2013 – RPPS
Paulo Ricardo Di Blasi
Consultor Financeiro
Professor da FGV e do IBMEC
Ex-Assessor da Presidência do PREVI-RIO
[email protected]
Tel. (21) 8200-6716
Arcabouço Institucional
LEI 9717/98
RESOLUÇÃO CMN 3922/10
PORTARIAS MPS 519/11 e 170/12
COMITÊ DE
INVESTIMENTOS
POLÍTICA DE
INVESTIMENTOS
CERTIFICAÇÃO
PROFISSIONAL DO
CORPO TÉCNICO
Arcabouço Técnico
ADEQUAÇÃO DOS INVESTIMENTOS AO
PASSIVO ATUARIAL
CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS – DUE DILIGENCE
ANÁLISE E SELEÇÃO DE FUNDOS
DE INVESTIMENTO
ACOMPANHAMENTO COM MEDIDAS
TÉCNICAS DOS PRODUTOS INVESTIDOS E
COMPARATIVO COM DEMAIS PRODUTOS
OFERECIDOS PELO MERCADO
DIVERSIFICAÇÃO SOMENTE DO
EXCEDENTE FINANCEIRO –
PROTEÇÃO DO CAPITAL
CUMPRIMENTO DA META
ATUARIAL DE IPCA + 6% AO ANO
(RENTABILIDADE MÍNIMA DOS
INVESTIMENTOS PARA GARANTIR
O PAGAMENTO DAS
APOSENTADORIAS E PENSÕES)
Gestão Financeira
Equilíbrio Financeiro
 Fluxo de caixa de entrada
superior ao fluxo de caixa
de saída
 Receitas
previdenciárias
maiores que as despesas
com
pagamento
de
benefícios
Equilíbrio Atuarial
 Plano de custeio com
receitas atuais e futuras
em
montante suficiente
para cobrir as respectivas
despesas previdenciárias
 Capitalização das sobras
de
caixa
atuais
que
garantirão o pagamento de
benefícios futuros
Avaliação dos
Investimentos
Processo Decisório
Identificação da
Oportunidade
Fundamentação
da análise
Risco de
Mercado
Risco de
Liquidez
Risco de
Crédito
Aprovação no CA Realização do
e na Presidência Investimento
Caso aprovado
Aprovação prévia das Diretrizes e da Política de Investimentos
Comitê de Investimentos
Seleção de
Investimentos
Critérios para análise dos investimentos
Política de
Investimentos
aprovada pelo
Conselho de
Administração
2
1
Gerenciamento
de Riscos
Análise dos
Investimentos
Alocação
eficiente dos
recursos
4
3
Cumprimento das
obrigações
atuariais
Gerenciamento de
Riscos
Risco de Mercado
Risco de Crédito
oscilação do preço
dos ativos
capacidade de
pagamento
Risco Operacional
Risco de Liquidez
execução da ordem
retenção do ativo
Política de Gestão
de Risco
 Risco de Crédito:
• Estipular os limites de risco de crédito para o RPPS, através dos
ratings emitidos por agências classificadoras de risco em
funcionamento no país. Ex:
Baixo Risco de Crédito
Fitch Atlantic
Moody's
AAA
Aaa.br
AA
Aa1.br
A
Aa2.br
Aa3.br
A1.br
A2.br
A3.br
S&P
brAAA
brAA
brA
Médio/Alto Risco de Crédito
Fitch Atlantic
Moody's
S&P
BBB
Baa1.br
brBBB
BB
Baa2.br
brBB
B
Baa3.br
brB
CCC
Ba1.br
brCCC
CC
Ba2.br
brCC
C
Ba3.br
brC
DDD
B1.br
brD
DD
B2.br
D
 Risco de Mercado:
• Renda Fixa: Value at Risk (VaR) e Stress Test.
• Renda Variável: Value at Risk (VaR) e Tracking Error
B3.br
Caa1.br
Caa2.br
Caa3.br
Ca.br
C.br
Gestão da Liquidez
O estabelecimento de projeções de fluxos de caixa ao longo do
tempo e a classificação dos investimentos
Fluxos de Caixa
Modelo de gestão de liquidez
Fundos para
Negociação
Fundos Mantidos até o Vencimento
Vencimentos na medida em que os
recursos líquidos vão sendo
utilizados no cumprimento das
obrigações atuariais
Liquidez
imediata
1
2
3
4
5
10
Anos
Resolução CMN 3.922
Segmento de Renda Fixa
Ativos de Renda Fixa
Títulos
Públicos
Compromissadas
Federais
Limites
e
Operações Até 100% dos recursos em
moeda corrente do RPPS
Cotas de Fundos de Investimento REFERENCIADOS Até 80% dos recursos em
FAMÍLIA IMA em indicadores de desempenho de renda moeda corrente do RPPS
fixa;
Cotas de Fundos de Investimento RENDA FIXA FAMÍLIA
IMA de renda fixa ou referenciado, desde que apliquem
recursos exclusivamente em títulos públicos federais
ou títulos privados de baixo risco de crédito.
Cotas de Fundos de Investimentos de RENDA Até 30% dos recursos em
FIXA CDI, de baixo risco de crédito.
moeda corrente do RPPS
Cotas de Fundos de Investimentos em DIREITOS Até 15% dos recursos em
CREDITÓRIOS – FIDC, de baixo risco de crédito. moeda corrente do RPPS
Depósito em POUPANÇA (instituições com baixo Até 20% dos recursos em
risco de crédito)
moeda corrente do RPPS
Resolução CMN 3.922
Segmento de Renda Variável
Ativos de Renda Variável
Limites
Cotas de Fundos de Investimento classificados Até 30% dos recursos em
como ações IBX e IBOVESPA.
moeda corrente do RPPS
Cotas de Fundos de Investimento em AÇÕES
OUTROS.
Até 15% dos recursos em
moeda corrente do RPPS
Cotas
de
Fundos
MULTIMERCADO.
Até 5% dos recursos em
moeda corrente do RPPS.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO
de
Investimento
Até 5% dos recursos em
moeda corrente do RPPS.
Até 5% dos recursos em
moeda corrente do RPPS.
Títulos Públicos Federais
Título
LFT
Nome
Característica
Letra Financeira do Tesouro
Pós-fixado (Selic)
NTN-B
Nota do Tesouro Nacional – Série B
IPCA + Cupom
NTN-F
Nota do Tesouro Nacional – Série F
Pré-Fixado (cupom)
LTN
Letra do Tesouro Nacional
Pré-fixado
Política de Investimentos
 Investidores de longo prazo podem ser: fundos de
pensão, RPPS, empresas capitalizadas, indivíduos e
famílias com patrimônio substancial.
 Ao longo dos últimos 25 anos, tem sido constante o
debate sobre quais os investimentos mais
adequados para investidores de longo prazo.
 Debate renda fixa x renda variável:
• Para
um
portfolio
de
longo
prazo,
conceitualmente, qual é o melhor investimento,
renda fixa ou renda variável?
Processo de Seleção de
Gestores
 Apresentar os critérios que serão utilizados na seleção dos gestores:
• Critérios Qualitativos
– Credibilidade da Instituição junto ao mercado financeiro
– Solidez da Instituição
– Experiência na gestão de recursos de clientes institucionais
– Qualidade da equipe e turnover
– Qualidade do atendimento na área de relacionamento
• Critérios Quantitativos:
– Performance (risco/retorno) dos produtos enquadrados na
legislação vigente
– Performance do gestor nos momentos de crise
Debate Renda Fixa x Renda
Variável
Os investidores têm sido seguidores do culto às ações
Debate Renda Fixa x Renda
Variável
 Visão
tradicional
de
alocação
concentração em renda fixa.
de
ativos:
 Conseqüência: modelo fortemente baseado na
obtenção de retornos dependentes de um único ativo.
 Este modelo apresenta alto risco para investidores de
longo prazo:
• boas decisões de alocação geram superávits
significativos; más decisões geram déficits
significativos.
• dependência crônica dos movimentos e humores
do mercado financeiro.
Debate Renda Fixa x Renda
Variável - Conclusões
 Concentração de alocação em renda fixa.
 Correção recente em favor de maiores alocações em
renda variável.
 Ações e outras classes de ativos devem fazer parte de
uma alocação diversificada.
 A ausência destes ativos acarreta em risco de erosão
do poder de compra, sem a possibilidade de
recomposição através de retornos obtidos pela gestão
eficiente (renúncia injustificada de rentabilidade).
Modelo de Otimização
de Rentabilidade
Fundo de Ações
Títulos Públicos
Fundos Imobiliários
Alocação Ótima
Fundos
Participação
Fundos
Multimercados
Fundo Direitos
Creditórios
Fundos de Renda
Fixa
Análise de Riscos e
Expectativa de Retornos
por Estratégia
Seleção de
Instrumentos e
Gestores
Comitê de Investimentos /
Conselho Deliberativo
Proteção do Capital
TIPO DE PRODUTO
Títulos Públicos Federais – Carteira Própria
Fundos de Investimento Referenciado e
Renda Fixa 100% Títulos Públicos Federais
(previsto no regulamento do fundo)
Fundos de Investimento Referenciado e
Renda Fixa
Fundos de Investimentos Crédito Privado
FIDC
Fundos de Ações
Fundos Multimercados
Fundos Imobiliários
Fundos de Participação
PERCENTUAL DO
CAPITAL PROTEGIDO
100%
100%
50%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Proteção do Capital
PERCENTUAL MÍNIMO DO
PERFIL DE RISCO
CAPITAL PROTEGIDO
100%
Inviável. Não cumpre meta
atuarial no atual cenário
econômico
85%
Conservador
75%
Moderado
65%
Agressivo
Abaixo de 65%
Inviável. Muito arriscado
OBRIGADO!
Paulo Ricardo Di Blasi
Consultor Financeiro
Professor da FGV e do IBMEC
Ex-Assessor da Presidência do PREVIRIO
[email protected]
Tel. (21) 8200-6716
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Gestão Financeira 2013