DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G TERÇA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2015
5
BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.
(Anteriormente denominado Lagash Empreendimentos e Participações S.A.)
CNPJ/MF nº 17.977.303/0001-61
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras do BR Partners Investimentos Imobiliários S.A., relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais)
Ativo
2014
2013
Passivo
Circulante
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4)
3.275
442
Fornecedores
Valores a receber (Nota 5)
1.789
1.727
Dividendos a pagar (Nota 8 (b))
Valores a imobilizar (Nota 13 (d))
7.404
–
Impostos a recolher
Outros valores a receber
21
1
Provisão de outras obrigações (Nota 13 (d))
12.489
2.170
Impostos diferidos
Não circulante
Investimentos
Patrimônio líquido
Propriedade para investimento (Nota 6)
45.188
46.011
Capital social (Nota 8 (a))
45.188
46.011
Reserva Legal
Reservas de Lucros
Total do ativo
48.181
57.677
Total do passivo e patrimônio líquido
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais)
Capital social
Reserva de lucros
Capital
Capital a
Reserva
Outras Reservas
subscrito
integralizar
Legal
de Lucros
Constituição em 3 de junho de 2013
2
–
–
–
Aumento de capital
47.998
(1.243)
–
–
Lucro líquido do período
–
–
–
–
Dividendos provisionados
–
–
–
–
Constituição de reserva legal
–
–
54
–
(1.243)
54
–
Em 31 de dezembro de 2013
48.000
Lucro líquido do exercício
–
–
–
–
Reversão de dividendos (nota 8 (b))
–
–
–
1.035
Constituição de reserva legal
–
–
104
–
Constituição de reserva de lucros
–
–
–
1.969
(1.243)
158
3.004
Em 31 de dezembro de 2014
48.000
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
2014
2013
22
–
332
7.404
–
7.758
37
1.035
293
–
5
1.370
46.757
158
3.004
49.919
57.677
46.757
54
–
46.811
48.181
Prejuízos
acumulados
–
–
1.089
(1.035)
(54)
–
2.073
–
(104)
(1.969)
–
Total
2
46.755
1.089
(1.035)
–
46.811
2.073
1.035
–
–
49.919
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1. Informações gerais
3. Gestão de risco financeiro
3.1. Fatores de risco financeiro
A BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”) é uma
As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros, tais como risco
sociedade anônima, constituída em 3 de junho de 2013 com sede em São Paulo,
de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. As políticas de gestão de risco
Estado de São Paulo. Em 3 de junho de 2013, conforme a Ata de Assembleia
do Grupo concentram-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busGeral Extraordinária da Lagash Empreendimentos e Participações S.A. alterou
cam minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo.
a sua razão social para BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.
A governança de riscos conta com uma estrutura sólida, através das políticas e
transferindo a sede social da Companhia, para a Avenida Brigadeiro Faria Lima
comitês tais como por exemplo o Comitê de Risco e Compliance, observando-se
nº 3.355, 26º andar, na cidade de São Paulo.
as suas responsabilidades e atribuições. Para a efetividade do gerenciamento
A Companhia tem por objetivo, propósito específico de desenvolver e implemende risco, a estrutura prevê a identificação, avaliação, monitoramento, controle,
tar empreendimento imobiliário na cidade de Camaçari, Estado da Bahia, com
mitigação e a correlação entre os riscos.
características de um centro de compras, compreendendo, inclusive, a compra
Durante o exercício de 2014 não tivemos excesso de nenhum dos limites
e venda, a locação e administração de bens próprios, podendo a Companhia
gerenciais monitorados pela área de Riscos.
participar de outras sociedades na qualidade de sócia quotista ou acionista.
A área Gestão de Riscos se reporta diretamente à Presidência do Grupo,
A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela administração
atuando, portanto de forma independente das áreas de negócio.
em 30 de abril de 2015.
3.1.1. Risco de Mercado
2. Resumo das principais políticas contábeis
Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstradevidas às flutuações adversas dos preços e taxas de mercado, sobre as
ções financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de
posições da carteira própria do Grupo.
modo consistente no exercício apresentado, salvo disposição em contrário.
A Política de Risco de Mercado, que é anualmente revisada e define a estrutura
A BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.não possui demais
de gerenciamento do risco de mercado. Esta política indica os princípios gerais
resultados abrangentes, e por isso, não está apresentando a Demonstração
do gerenciamento do risco de mercado e tem como objetivo estabelecer a
do Resultado Abrangente.
tolerância das exposições, de modo à efetivamente gerenciar, mitigar e prevenir
2.1. Base de preparação e apresentação
a exposição excessiva ao risco de mercado.
As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis
a.) Risco Cambial
adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs)
O risco cambial decorre, principalmente, de operações futuras, ativos e passivos
considerando o custo histórico como base de valor.
reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior.
A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas
b.) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros
contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da adminisO risco de taxa de juros do Grupo decorre dos possíveis descasamentos dos
tração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Os
prazos, financeiros ou indexadores de nossos ativos e passivos. O Grupo
resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas.
possui controle de limites para as exposições em taxas de juros, que são
2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação
apuradas individualmente (DIV01) e também através da carteira consolidada
(Value at Risk). Durante o ano de 2014, nenhuma exposição em taxa de juros
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados de acordo
apresentou excesso.
com a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua
3.1.2. Risco de Crédito
(“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em
Define-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas
milhares de reais, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua
associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas resmoeda de apresentação.
pectivas obrigações financeiras nos termos pactuados (incluindo instrumentos
2.3. Caixa e equivalentes de caixa
financeiros derivativos), à desvalorização de contrato de crédito decorrente da
O caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em
deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou
moeda nacional e aplicações interfinanceiras de curto prazo, com vencimentos
remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recude até três meses e com risco insignificante de mudança de valor.
peração. O risco de crédito pode ser segregado, principalmente, em risco de:
As aplicações interfinanceiras de curto prazo são avaliadas pelo custo de
Liquidação, Reposição, Concentração, Falha de Garantia, Exposição Potencial
aquisição, atualizado pelas rendas auferidas até a data do balanço, deduzidas
Futura para derivativos e Risco de Migração de Rating para posições Trading.
de provisão para desvalorização, quando aplicável.
A estrutura de gerenciamento de risco de crédito constitui um conjunto de
2.4. Valores a receber
princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam a permanente
Os valores a receber são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos
adequação do gerenciamento à natureza e complexidade dos produtos, serfixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apreviços, atividades, processos e sistemas.
sentados como ativo circulante e compreendem contas a receber de aluguéis.
O Risco de Crédito é monitorado utilizando, principalmente, as seguintes
2.5. Propriedade para investimentos
métricas:
A Companhia é proprietária de um edifício de lojas mantido para rendimento
• Exposição Potencial Futura para derivativos;
de aluguel de longo prazo e para valorização. O imóvel não é ocupado pela
• Exposição corrente de crédito (valor presente das operações);
Companhia.
• Wrong Way Risk;
A propriedade para investimento é demonstrada pelo custo deduzida a depre• Duration médio por contraparte;
ciação e qualquer provisão para perda acumulada. O custo representa o custo
• Enquadramento nos limites de risco de crédito, tanto individuais e consohistórico de aquisição.
lidados;
A depreciação da propriedade para investimento é calculada segundo o
• Concentração da carteira, segregando as operações por tipo de produto,
método linear à taxa de 2% ao ano para alocação do custo menos seu valor
prazo, grupo econômico, tamanho, setor de atuação e região geográfica.
residual durante a vida útil estimada de 50 anos, conforme laudo de avaliação
Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a admide empresa especializada contratada.
nistração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas
O valor residual, a vida útil e o método de depreciação com relação à propriecontrapartes.
dade para investimento da Companhia são revisados e ajustados, se necessário,
3.1.3. Risco de Liquidez
quando há indícios de mudanças desde a data do último balanço.
Define-se como risco de liquidez a possibilidade do Grupo não serem capazes
de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes
2.6. Impairment de ativos não financeiros
e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas
Os ativos não financeiros são revisados para verificação do valor recuperável.
operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. Adicionalmente,
Quando houver indício de perda do valor recuperável (impairment), o valor
define-se como risco de liquidez a possibilidade do Grupo não conseguirem
contábil do ativo será testado. Uma perda é reconhecida pelo valor em que o
negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado
valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável. Este último é o valor mais
em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma
alto entre o valor justo de um ativo, menos as despesas de venda, e o valor
descontinuidade no mercado.
em uso. Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, são revisados
A governança do risco de liquidez é exercida pela Administração da BR Partners,
para identificar uma possível reversão da provisão para perdas por impairment
com a supervisão do Comitê de Risco e do Comitê de Ativos e Passivos (ALCO),
na data do balanço.
observando-se as suas responsabilidades e atribuições. Para a efetividade do
2.7. Imposto de renda e contribuição social
gerenciamento, a estrutura prevê a identificação, avaliação, monitoramento,
As despesas fiscais do exercício compreendem o imposto de renda e contricontrole, mitigação e comunicações do risco de liquidez.
buição social corrente.
3.1.4. Gestão de capital
Os encargos do imposto de renda e contribuição social corrente são calculados
O planejamento de capital dentro do Grupo BR Partners é de fundamental
com base nas leis tributárias em vigor na data do balanço.
importância para a execução do planejamento estratégico, onde se busca a
Os passivos fiscais diferidos incluem diferenças temporárias, identificadas como
melhor distribuição para as linhas de negócio com a posterior otimização do
os valores que se espera pagar sobre diferenças entre os valores contábeis dos
capital utilizado.
passivos e suas respectivas bases de cálculo. Esses valores são mensurados
O processo é baseado conforme a natureza das operações, complexidade dos
às alíquotas que se espera aplicar no período em que o passivo for liquidado.
produtos e à disposição da Instituição aos riscos incorridos e requerimento
A Companhia apurou o imposto de renda e a contribuição social pelo regime
de capital.
tributário do lucro presumido em 31 de dezembro de 2014 e 2013.
4. Caixa e equivalentes de caixa
2.8. Receita de aluguéis
2014
2013
A receita de aluguéis proveniente da propriedade para investimento é reconheDepósitos bancários
9
3
cida no resultado de modo linear durante o prazo do arrendamento.
Depósitos bancários de curto prazo
3.266
439
2.9. Apuração do resultado
Total
3.275
442
O resultado é apurado pelo regime de competência, que estabelece que as
Os saldos de recursos em bancos são registrados pelos valores depositados
receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períno Banco Itaú S.A.. Os depósitos bancários de curto prazo correspondem a
odos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem,
operações compromissadas lastreadas em DI com remuneração à 101,5% do
independentemente de recebimento ou pagamento.
CDI e possuem liquidez imediata.
A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber
5. Valores a receber
pelo aluguel das propriedades no curso normal das atividades da Companhia.
Referem-se a valores a receber de alugueis, no montante de R$ 1.789 (2013:
A receita é apresentada líquida de impostos, abatimentos e descontos.
R$ 1.727), do Outlet Premium Salvador.
A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser
6. Propriedade para investimento
mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros
A propriedade para investimento é composta por empreendimento no shopping
fluam para a entidade e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos
center denominado Outlet Premium Salvador.
para suas atividades.
O Outlet Premium Salvador, do grupo General Shopping, foi construído com
2.10. Distribuição de dividendos
concepção open mall e localiza-se às margens da Estrada do Coco, Km 12,5,
A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida
Vila de Abrantes, no município de Camaçari, dista cerca de 41 km de Salvador.
como passivo nas demonstrações financeiras, no período em que a distribuição
Dispões de mais de 70 lojas nos segmentos de moda, alimentação, óptica e
artigos para casa. É o primeiro Outlet Center da região, com uma área bruta
é aprovada por eles, ou quando da proposição do dividendo mínimo obrigatório
locável de 14.964,41 m²
previsto no Estatuto da Companhia.
www.brap.com.br
A Administração
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Período de 03/06
2014
a 31/12/2013
Receita operacional líquida (Nota 9)
5.321
1.983
Custos com manutenção (Nota 10)
(1.782)
(332)
Lucro bruto
3.539
1.651
Despesas operacionais
Despesas administrativas (Nota 11)
(1.055)
(356)
Lucro operacional antes do resultado financeiro 2.484
1.295
Receitas financeiras
251
17
Lucro antes do imposto de renda e
contribuição social
2.735
1.312
Imposto de renda e contribuição social (Nota 7 (a))
(662)
(223)
1.089
Lucro líquido do exercício/período
2.073
Ações em circulação no final do exercício/período
48.000
(em milhares)
48.000
Lucro por ação no final do exercício/período – R$
0,0432
0,0227
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de reais)
Período de 03/06
Fluxos de caixa de atividades operacionais
2014
a 31/12/2013
Lucro líquido do exercício/período
2.073
1.089
Ajustes de receitas e despesas não
envolvendo caixa
Depreciação
823
137
Impostos diferidos
–
5
Lucro líquido ajustado
2.896
1.231
Variações no capital circulante
(Aumento)/Diminuição de Valores a receber
(62)
(1.727)
(Aumento)/Diminuição de Outros valores a receber
(20)
(1)
Aumento/(Diminuição) de Fornecedores
(15)
37
Aumento/(Diminuição) de Impostos a recolher
643
293
Caixa gerado nas operações
3.442
(167)
Imposto de renda e contribuição social pagos
(609)
–
Caixa líquido gerado pelas atividades
operacionais
2.833
(167)
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Aquisição de propriedade para investimento
–
(46.148)
Caixa líquido usado nas atividades de
investimento
–
(46.148)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recursos provenientes de emissão de ações
–
46.755
Caixa líquido usado nas atividades de
financiamento
–
46.755
Aumento (redução) de caixa e equivalentes
de caixa
2.833
440
Caixa e equivalentes de caixa em 3 de junho
442
2
Caixa e equivalentes de caixa no final do
exercício/período (Nota 5)
3.275
442
Aumento (redução) de caixa e equivalentes
440
de caixa
2.833
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações financeiras
Em 18 de junho de 2013 foi celebrado o Instrumento Particular de Compromisso
de Compra e Venda de Parte Ideal de Imóvel e Outras Avenças, no qual a
Companhia adquiriu 48% do empreendimento shopping center. O investimento
inicial no do empreendimento foi de R$ R$ 46.148.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi emitido laudo de
avaliação, por empresa especializada, com objetivo de avaliar o valor de
mercado do empreendimento. O valor de mercado proporcional à participação da companhia apurado para a data base 30 de setembro de 2014 foi de
R$ 83.861 (2013: R$ 78.120). A administração não identificou fatos e circunstâncias que indicassem alteração neste valor para 31 de dezembro de 2014.
Não obstante, a Administração definiu que tal propriedade para investimento
permanecesse avaliada ao seu custo de aquisição, conforme facultado pelas
práticas contábeis em vigor.
Terrenos Edificações
Total
Em 31 dezembro de 2013
Saldo inicial
–
–
–
Aquisições
4.962
41.186
46.148
Depreciação
–
(137)
(137)
41.049
46.011
Saldo Contábil, líquido
4.962
Em 31 dezembro de 2013
Custo
4.962
41.186
46.148
Depreciação acumulada
–
(137)
(137)
41.049
46.011
Saldo Contábil, líquido
4.962
Em 31 dezembro de 2014
Saldo inicial
4.962
41.049
46.011
Depreciação
–
(823)
(823)
40.226
45.188
Saldo Contábil, líquido
4.962
Em 31 dezembro de 2014
Custo
4.962
41.187
46.149
Depreciação acumulada
–
(961)
(961)
40.226
45.188
Saldo Contábil, líquido
4.962
7. Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS e COFINS
(a) Imposto de Renda e Contribuição Social
2014
2013
ContriContriImposto
buição
Imposto buição
de Renda
social de Renda
social
Imposto corrente sobre
o lucro do período
(484)
(183)
(159)
(59)
Total do imposto corrente
(484)
(183)
(159)
(59)
Imposto diferido
4
1
(4)
(1)
Total do imposto diferido
4
1
(4)
(1)
Despesa de imposto de
(182)
(163)
(60)
renda e contribuição social
(480)
A Companhia, no exercício de 2014, utilizou o método do lucro presumido para
o cálculo do imposto de renda e da contribuição social, aplicando as respectivas
taxas nominais sobre o lucro presumido apurado com base em suas receitas
operacionais (32% de presunção de lucro) e sobre suas receitas financeiras
(25% para Imposto de Renda e 9% para a Contribuição Social).
(b) PIS e COFINS
2014
2013
PIS COFINS
PIS COFINS
Receita tributável líquida
5.523
5.523 2.058
2.058
Alíquota (0,65% de PIS e 3,00%
de COFINS)
(36)
(166)
(13)
(62)
(166)
(13)
(62)
Despesa com PIS/COFINS
(36)
8. Patrimônio líquido
(a) Capital social
A Companhia foi constituída em 3 de junho de 2013.
Conforme a Ata de Assembleia Geral da Lagash Empreendimentos e Participações S.A. de 3 de junho de 2013, é deliberado a alteração da razão social
da Companhia para BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A..
Nesta ata, o capital social totalmente integralizado era de R$ 2 equivalentes a
1.500 (um mil e quinhentos) ações ordinárias, sendo que os sócios da Companhia decidiram aumentar para R$ 48.000 mediante a emissão de 47.998.500
(quarenta e sete milhões, novecentos e noventa e oito mil e quinhentos) ações
ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00
(hum real) cada.
Em 31 de dezembro de 2013, o montante integralizado foi de R$ 46.755, sendo
o capital a integralizar de R$ 1.243.
Abaixo segue a composição acionária em 31 de dezembro de 2013.
Quantidade R$ (mil)
Ações em 3 de junho de 2013
1.500
2
Ações emitidas em 3 de junho de 2013
47.998.500
47.999
(b) Dividendos e juros sobre o capital próprio
Os acionistas terão direito a um dividendo anual obrigatório de, pelo menos,
25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma
do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, e compensados os dividendos que tenham sido declarados no exercício, nos termos do artigo 24, do
Estatuto Social.
continua …
TERÇA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS
6
BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.
(Anteriormente denominado Lagash Empreendimentos e Participações S.A.)
CNPJ/MF nº 17.977.303/0001-61
… continuação das Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
A Companhia poderá levantar balanços semestrais, ou em períodos menores,
e declarar, por deliberação da Assembleia Geral, dividendos à conta de lucros
apurados nesses balanços, por conta total a ser distribuído ao término do
respectivo exercício social, observadas as limitações previstas em lei, podendo
declarar dividendos intermediários.
Em 31 de dezembro de 2013, foi efetuada a destinação de dividendos referente
ao lucro acumulado do período de 2013 no montante de R$ 1.035.
Em 5 de setembro de 2014, foi aprovado o cancelamento da distribuição de
dividendos da Companhia no valor de R$ 1.034 (um milhão, trinta e quatro
mil reais) os quais foram deliberados em sua Assembleia Geral Ordinária
realizada em 30 de abril de 2014. O valor dos dividendos cancelados será
redirecionado para a conta de reserva de lucros. A destinação do lucro no
valor de R$ 54 (cinquenta e quatro mil reais), para a constituição da reserva
legal permaneceu inalterada.
Em 30 de abril de 2015, de acordo com o previsto no Estatuto Social, os acionistas deliberaram sobre a destinação dos lucros do ano de 2014, no valor de
R$ 1.969 (um milhão, novecentos sessenta e nove mil reais) para a conta de
outras reservas de lucros.
9. Receita operacional líquida
A reconciliação da receita operacional líquida é demonstrada abaixo:
2014
2013
Rendas de aluguéis – Outlet Premium Salvador
5.523
2.058
(-) Pis e Cofins
(202)
(75)
1.983
Total
5.321
10. Custos com manutenção
Referem-se a custos operacionais com a manutenção do shopping Outlet
Premium Salvador.
11. Despesas administrativas
2014
2013
Despesas de serviços técnicos especializados
55
142
Despesas de publicações
25
29
Despesas de serviços de terceiros
1
21
Despesas de depreciação
823
137
Outras despesas
151
27
Total
1.055
356
12. Transações com partes relacionadas
(a) Referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários (CDB)
2014
2013
Ativo Receitas
Ativo Receitas
Titulos e Valores Mobiliários
BR Partners Banco de
Investimento S.A.
1.014
13
–
–
(b) Refere-se ao pagamento de despesas administrativas entre empresas do
Grupo BR Partners em função da utilização de estrutura comum.
2014
2013
Passivo Despesas Passivo Despesas
Valores a pagar
BR Partners Banco de
Investimento S.A.
–
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13. Outras informações
(a) Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia não é parte envolvida
em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros.
(b) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e no período de 03 de
junho a 31 de dezembro de 2013, a Companhia não operou com instrumentos
financeiros derivativos.
(c) A Lei 12.973, de 13 de maio de 2014 (Lei), alterou a legislação tributária
relativa ao IRPJ, CSLL, e às contribuições para o PIS e COFINS, dentre
outras previsões.
A mencionada Lei, concedeu às pessoas jurídicas a opção de antecipar seus
efeitos da Lei para o ano calendário de 2014, o que resultaria na adoção de
todos os procedimentos tributários nela inseridos, a partir de 1º de janeiro
de 2014 ou adotá-las mandatoriamente a partir de 1º de janeiro de 2015. A
administração do BR Partners não adotou as alterações antecipadamente,
haja vista a inexistência de impactos significativos no tocante à migração para
o novo regime tributário nela estabelecido.
(d) Conforme previsto na cláusula no Instrumento Particular de Compromisso
de Compra e Venda de Parte Ideal de Imóvel e outras Avenças, de 18 de junho
de 2013, a companhia pode ser demandada para aportes adicionais que se
fizerem necessários ao total construção e finalização do empreendimento.
(e) Eventos subsequentes:
Em 11 de fevereiro de 2015, a Assembléia Geral Extraordinária deliberou quanto
ao aumento de capital da Companhia no valor de R$ 1.859.
Durante o mês de março de 2015, foi liquidado parcialmente o valor de R$ 6.132
(seis milhões, cento e trinta e dois mil reais) do montante contabilizado na
rubrica Provisão de outras obrigações (Nota 13 (d)). O saldo remanescente
no total de R$ 1.272 (um milhão, duzentos e setenta e dois mil reais) será
liquidado com recursos oriundos das atividades operacionais da Companhia.
CONTADOR
Hideo Antonio Kawassaki
CRC 1SP 184007/O-5
A DIRETORIA
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em
Aos Administradores e Acionistas
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
BR Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da BR Partners Bahia de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo
Empreendimentos Imobiliários S.A. (a”Companhia”) que compreendem o balanço auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resul- segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção
tado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para
findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados
nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do
demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apre- demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.
sentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessá- para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da
rios para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados
nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses
relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da
www.brap.com.br
adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência
de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial
e financeira BR da Partners Bahia Empreendimentos Imobiliários S.A. em 31 de
dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa
para o exercício findo nessa mesma data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
São Paulo, 10 de junho de 2015
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
Rui Borges
Contador
CRC 1SP207135/O-2
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