EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL – FASE 1 (de 0-18 meses)
SIGMUND FREUD
Teoria Psicanalítica
Sexualidade
Fase Oral
• Exploração e gratificação
oral. Os lábios a boca e a
língua são os principais
órgãos de prazer da criança.
Seus desejos e satisfações
se manifestam na oralidade.
• Conhecimento e exploração
do próprio corpo.
JEAN PIAGET
Fase Sensório – Motor
• Atividade reflexa.
• Coordenação mão – boca
• Coordenação mão – olhos
Coordenação de dois
esquemas.
• Meios de experimentação.
• Começa a construir
esquemas de ação para
assimilar o meio.Inteligência
é prática, desenvolve
noções de espaço, tempo. O
contato com o meio é direto.
Inicia-se a representação
interna.
Dra Teresa Cristina Barbo
1
Siqueira
OBJETIVO DO TRABALHO DE
EDUCAÇÃO SEXUAL
• Mudanças operadas no final do século XX
• Um amplo processo de pansexualização
exposição - exibição das práticas e discursos
sobre sexualidade.
• Atinge o cerne de nossa vida pessoal,
• A cultura e a própria identidade humana,
Prevalece uma concepção banalizada de sexo e
sexualidade
• Mediatizada pelas categorias da massificação
comportamental e desumanização mercantilista.
Dra Teresa Cristina Barbo
Siqueira
2
EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL – FASE 1 (de 0-18 meses)
•
•
•
ERIK ERIKSON
Desenvolvimento Psicossocial
Confiança X Desconfiança
O bebê deseja ser atendido
prontamente em suas
necessidades tanto fisiológicas
quanto psicológicas. Se a mãe
consegue atender suas
necessidades o bebê
estabelecerá uma atitude de
confiança com a mãe e esta se
projetará para o mundo e para
as outras pessoas. Mas se este
processo se estabelece ao
contrário, o bebê desenvolverá
o sentimento de desconfiança e
este sentimento se projetará
para outras pessoas, na vida
adulta.
• Educação sexual
• O adulto deve ensinar o uso
correto de todas as partes do
corpo.
• Reagir naturalmente a
qualquer manipulação
genital.
• Aceitar a sexualidade como
parte da vida humana.
Dra Teresa Cristina Barbo
Siqueira
3
EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL – FASE 2
•
•
•
•
•
•
•
FREUD
Fase Anal
18 meses – 3 anos
Interesse nas relações
familiares
.Aprende a controlar suas fezes
e urina, sua atenção se localiza
no funcionamento anal.
A região anal torna-se o centro
das experiências e se inicia
concomitantemente o controle
do ambiente.
Este controle é uma nova fase
de prazer e afeto.
•
•
•
•
PIAGET
Fase Pré – Operacional
2 a 7 anos
Estágio egocêntrico: centrada
em si mesma. Não se coloca no
lugar do outro.Tudo deve ter
uma explicação. Momento dos
“porquês”???
• Desenvolvimento da linguagem
e pensamento.
• Estágio intuitivo: deixa se levar
pela aparência.
• Os julgamentos são baseados
na percepção e não na
lógica.Não relaciona fatos.
• Caracteriza-se pela
interiorização de esquemas de
ação construídos no estágio
anterior (sensório-motor). Início
da inteligência simbólica.
Dra Teresa Cristina Barbo
4
Siqueira
EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL – FASE 2
• ERIC ERIKSON
• Autonomia X Vergonha –
Dúvida (18 m. a 3 anos)
• Capacidade de aprender a
controlar a bexiga, o
intestino.
• Sentimento de
independência e autonomia.
• Desejo de fazer várias
atividades sozinhas.
• Desenvolvimento da
linguagem verbal. Caso seja
impedida ou ridicularizada
de realizar as atividades de
forma independente
desenvolverá a vergonha, se
isto for conflituoso se
instalará a dúvida.
• EDUCAÇÃO SEXUAL
• Reagir com calma quando a
criança usar palavras “feia”
isto é relacionadas a
sexualidade.
• Colocar limites quando se
fizer necessário.
• A intervenção do professor
deve ser tranqüila, mas firme
colocando para as crianças,
os limites que elas não estão
conseguindo colocar.
Dra Teresa Cristina Barbo
Siqueira
5
EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL – FASE 3
• FREUD
• PIAGET
• Fase Fálica( 3 ao 6 anos)
• Continuação da
Complexo de Édipo.
• Fase Pré - Operacional
• Na menina- identificação
• 2 a 7 anos
com a mãe e ligação
romântica com o pai.
• No menino- identificação
• Continuação do estágio
com o pai e ligação
egocêntrico.
romântica com a
Desenvolvimento da
mãe.Intensa exploração das
linguagem e pensamento.
diferenças sexuais.
• Estágio intuitivo: Os
• Interesse pelas diferenças
julgamentos ainda são
anatômicas entre os sexos.
baseados na percepção e
• Presença de brincadeiras
não na lógica.
sexuais (médico, enfermeiro,
trenzinho, papai e mamãe).
• Interessam-se pela origem
dos bebês.
Dra Teresa Cristina Barbo
Siqueira
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EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL – FASE 3
•
•
ERIKSON
Iniciativa X Culpa
(3 – 6 anos)
Identificação com o progenitor
do mesmo sexo e copia
aspectos comportamentais dos
adultos.Menino rivalidade com
o pai, pela atenção da
mãe.Menina rivalidade com a
mãe, pela atenção do pai.
Aprendizagem por imitação do
comportamento dos
adultos.Rivalidade com o pai(
mãe).Se os pais souberem lidar
com os sentimentos de
rivalidade e amor de forma
positiva estará desenvolvendo
nessa criança a iniciativa, ao
contrário, desenvolverá o
sentimento de culpa.
• EDUCAÇÃO SEXUAL
• Dar respostas objetivas às
perguntas das crianças.
• Respeitar os limites da
sexualidade dos pais.
• Devolver a pergunta a
criança, para entender o que
ela está perguntando.
• É necessário ajudar a
criança a esclarecer suas
idéias sobre as diferenças
anatômicas.
Dra Teresa Cristina Barbo
Siqueira
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EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL – FASE 4
•
•
•
•
•
•
FREUD
• PIAGET
Fase Latência
• Fase Operacional Concreto
(6 aos 10 anos)
• (7 – 11 anos)
Relacionamento com crianças
• O desenvolvimento ocorre a
do mesmo sexo:“Clube da
partir do pensamento
Luluzinha” “Clube do Bolinha”,
pré – lógico para as soluções de
o que vai fortalecer a identidade
problemas concretos.
sexual.
• A criança desenvolve noções
Suspensão do “complexo de
de tempo, espaço, velocidade,
Édipo”. A criança se volta ao
ordem, causalidade. Não se
conhecimento do mundo, mas
limita a representação imediata,
também procura o
mas ainda depende do mundo
conhecimento sobre o sexo.
concreto, para chegar a
Corresponde aos primeiros
abstração.
anos do ensino fundamental.
• Capacidade do raciocínio do
Inicia-se a aprendizagem dos
concreto para o abstrato.
valores e papéis culturalmente
aceitos.Conseqüentemente a
libido é impelida de se
manifestar, Freud chama a
8
atenção para a vergonhaDra
e Teresa Cristina Barbo
Siqueira
moralidade.
EDUCAÇÃO SEXUAL NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL – FASE 4
•
•
•
•
•
•
ERIKSON
Domínio X Inferioridade
(6 –12 anos)
Aprender habilidade, tanto na
escola, como fora dela.Sua
energia e sua motivação para a
competência são muito
acentuadas.
O sentimento de domínio é
desenvolvido, é preciso
encorajá-los para a participação
de atividades tanto individuais
como grupais. Se forem
reforçadas positivamente,
aprenderão o sentimento de
domínio.
Ao contrário, substituirão o
sentimento de domínio pelo de
inferioridade, principalmente
quando há críticas destrutivas.
•
•
EDUCAÇÃO SEXUAL
Usar respostas simples,
pequenas e diretas para todas
as perguntas.Criar um clima
positivo para que as perguntas
apareçam.Permitir que as
crianças façam ou não
perguntas.Pode ser oportuno
discutir com as crianças o
respeito pelo outro,
relembrando as regras de
convivência da classe, para
assegurar um clima tranqüilo
de trabalho.Devolver as
perguntas a criança para
entender o que ela está
realmente querendo saber.
• O professor pode atuar com a
classe toda, ou com um grupo
específico de crianças, ou
ainda, apenas com uma
criança, dependendo do
momento e da forma como as
Dra Teresa Cristina Barbo
9
questões
se
apresentam.
Siqueira
DESENVOLVIMENTO HUMANO – Adolescência
•
•
•
•
•
•
FREUD
• PIAGET Fase Operações
Formais (11 – 15 anos)
Fase Genital(12 aos 18 anos)
• Soluções lógicas de todas as
Inicia-se a adolescência.
classes de problemas.
Mudanças físicas, psicológicas
• Raciocínio passa a ser
e sociais ocorrem.
abstrato.O sujeito será então
O desejo não fica somente no
capaz de formar esquemas
próprio corpo, mas volta-se
conceituais abstratos(amor,
para o objeto externo (outro).
fantasia, justiça, democracia...)
Consciência de identidades
e realizar com eles operações
sexuais distintas.
mentais que seguem os
Busca formas de satisfazer
princípios da lógica formal, o
suas necessidades próprias.
que lhe dará, sem dúvida, uma
Alcançar a fase genital
riqueza imensa em termos de
constitui, para psicanálise,
conteúdo e de flexibilidade de
atingir o pleno desenvolvimento
pensamento. Com isso adquire
do adulto normal. O homem
capacidade para criticar os
normal não só se realizará na
valores sociais e propor novos
genitalidade específica, como o
códigos de conduta; discute
fará num sentido amplo. É ser o
valores morais de seus pais e
homem que começou a surgir
constrói os seus próprios;
quando a criança perde o
torna-se capaz de aceitar
nirvana intra-uterino e vai
suposições pelo gosto da
progressivamente introjetando
discussão,
é capaz de levantar10
Barbo
e elaborando o mundo. Dra Teresa Cristina hipóteses
e testa-las.
Siqueira
DESENVOLVIMENTO HUMANO – Adolescência
• PIAGET (Continuação)
• Fase Operações Formais (11 –
15 anos)
•
•
•
•
•
ERIKSON
Identidade X Confusão de Papéis
(12 – 18)
• Na adolescência, o indivíduo
abandonará alguns aspectos de
Declara leis gerais e vê
suas identificações anteriores e
significação comum em materiais
fortalecerão outras.
verbais; seus conceitos espaciais
• A principal tarefa do adolescente
podem ir além do tangível finito e
é responder a pergunta: “Quem
conhecido para conceber o
sou eu?” Necessidade de
infinitamente grande ou o
pertencer a um grupo social, para
infinitamente pequeno.
fortalecer sua identidade. Ao
É capaz de oferecer justificações
conseguir definir sua identidade,
lógicas para os julgamentos que
começa a considerar-se uma
faz; lida com relações entre
pessoa coerente, integrada,
relações.
única. Se não puder “se
É capaz de entender doutrina
encontrar”, se não tiver um
filosófica e científica. Busca
objetivo na vida, diremos que ele
autonomia pessoal.
sofreu difusão de identidade. Os
jovens, individualmente, sentemse perturbados pela dificuldade
em si definir quanto à profissão.
Para ajudá-los a crescer,
necessitamos atribuir-lhes, cada
Dra Teresa Cristina vez
Barbomais, independência e
11
Siqueira responsabilidade.
EDUCAÇÃO SEXUAL ADOLESCÊNCIA
• Discutir sobre as mudanças corporais ao longo da
vida e tentar desenvolver uma atitude positiva face
às mesmas.
• Desenvolver a compreensão e aceitação dos
diferentes comportamentos e orientações sexuais.
• Adotar comportamentos informados e responsáveis
face às novas capacidades reprodutivas.
• Reconhecer tipos e situações de abuso sexual e
discutir formas de soluções.
• Desenvolver capacidades de expressar os seus
sentimentos, opiniões e decisões e aceitar os dos
outros.
• Aprofundar conhecimentos relativos à gravidez.
• Entender as implicações de um nascimento na vida
da mãe e do pai.
Dra Teresa Cristina Barbo
Siqueira
12
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EDUCAÇÃO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL – FASE 1