51º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 51º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2005
Hotel Monte Real • Águas de Lindóia • São Paulo • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-05-4
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Palavras-chave: Bothrops moojeni, RAPD, variabilidade genética
Dutra, NCL2; Diniz-Filho, JAF3; Telles, MPC4; Vasconcellos, BF4; Magalhães, MR5; Silva-Júnior, NJ3,5
Bióloga, mestranda no curso de Ciências Ambientais e Saúde da UCG; 3Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde da UCG e
Departamento de Biologia Geral, ICB I, Universidade Federal de Goiás (UFG); 4Laboratório de Genética e Melhoramento,
Departamento de Zootecnia/ITS, UCG, Caixa Postal 86, 74605-010 Goiânia, GO, Brasil; 5 Núcleo de Ofiologia da Universidade
Católica de Goiás (NUROG/CEPB).
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Determinação dos melhores
Primers RAPD para analisar
variabilidade genética em populações
de Bothrops moojeni1
Estudos sobre a fauna do Cerrado são importantes considerando a alta taxa de destruição das suas paisagens
naturais durante as últimas décadas. Muitas espécies têm desaparecido antes mesmo que se tenha a chance
de estudá-las. Bothrops moojeni é uma das espécies do grupo atrox que tem ocorrência no cerrado e por serem
predadores secundários possuem papel importante nas cadeias tróficas de diversos ambientes naturais e
perturbados, tornando sua conservação vital não só para sua manutenção, mas também do equilíbrio dos
ecossistemas brasileiros de que fazem parte. Nos últimos anos os marcadores moleculares têm auxiliado nas
pesquisas que pretendem acessar a variabilidade genética pra fins de conservação. Neste sentido, o objetivo
deste trabalho foi selecionar marcadores moleculares RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA) para B.
moojeni, no intuito de disponibilizá-los para futuros estudos de diversidade genética nesta espécie. Para tanto,
foram coletadas amostras de sangue de três indivíduos no Núcleo de Ofiologia da Universidade Católica de
Goiás (NUROG). O sangue foi coletado em tubos vacutainer contendo EDTA, identificadas e transportadas
até o laboratório. O DNA foi extraído utilizando um kit de purificação próprio para extração a partir de
sangue denominado GFX®. O DNA foi diluído para uma concentração final de 3ng/µl. A seleção dos
primers RAPD foi realizada a partir da amplificação, via Reação em Cadeia da Polimerase, de 72 primers das
séries OPA, OPB, OPC, OPH, OPM e OPP da marca Operon®. O produto da amplificação foi submetido
a uma eletroforese horizontal, em gel de agarose 1,5% e um marcador de 100pb ladder. Para a visualização
das bandas o gel foi corado em solução contendo brometo de etídio. Os dados eram documentados com o
auxílio do fotodocumentador KODAK EDAS 120, acoplado a um transiluminador de raios UV. Para cada
primer que apresentou um bom padrão de amplificação foi realizada a codificação do seus locos segundo a
presença ou ausência da banda e o grau de dificuldade para sua codificação, sendo as bandas de cada loco
classificadas quanto a sua intensidade. Do total de primers testados, 20 não amplificaram, 17 apresentaram
um padrão de amplificação insatisfatório e 82 um padrão que permitiu sua codificação. A análise por primer
forneceu um número de locos que variou de 4 a 23 e um número de locos polimórficos que variou de 0 a 22.
Os 82 primers foram classificados quanto às intesidades fraca, forte e variável em cada loco. Neste sentido,
o número de bandas variou entre 0 e 11, 0 e 8, 0 e 6, respectivamente. Levando-se em conta estes critérios,
os primers considerados melhores para serem utilizados em análises populações foram: OPA-01, OPA-02,
OPA-07, OPB-05, OPC-07, OPC-09, OPC-15, OPC-16, OPH-20, OPM-01, 0PM-05, OPP-16.
Apoio Financeiro: CNPq (PRONEX) e PROPE-UCG.
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Determinação dos melhores Primers RAPD para analisar