Resolvendo desafios para coleta,
agregação e uso de informações
para avaliação de desempenho
O PADRÃO TISS
• O problema dos dados
• As fontes de dados para avaliação de
desempenho
• Resolvendo o problema dos dados
• Troca de Informações
• Papel do governo
• Exemplo de uso do TISS para gerar
indicadores de desempenho
2
O problema dos dados
Os dados, onde estão
Nas guias de
faturamento
Prontuários
em papel
Prontuários
eletrônicos
Fácil de coletar
sim
não
sim ?
Riqueza de informações
clínicas?
não
sim
sim
Completude e
consistência
não
sim(?)
sim
Longitudinais (atravessam
não
sim
sim
sim
não
sim 3
a rede de
prestadores/pagadores)
Cobrem toda a população
elegível
Quais fontes podem ser utilizadas para se avaliar desempenho
• Revisão de Charts
• Híbrido
• Registro Eletrônico de saúde
4
Resolvendo o problema dos dados
• Melhorando os dados das guias de faturamento
• Identificando os dados necessários
• Utilizando vocabulários padronizados
• Desenvolvendo dados clinicos suplementares
• Resultados de laboratório
• Dados sobre prevenção, promoção e gerenciamento de doenças
crônicas
• Padronizando os dados
• Impulsionando a adoção do RES e o intercâmbio
de informações em meio eletrônico
5
Troca de informações em Saúde (S)
• Intercâmbio eletrônico de informações sobre os eventos de saúde
entre organizações ou dentro de uma região ou comunidade.
• Possibilita a troca de informações sobre um paciente entre
sistemas de informação em saúde independentes sem perder o
sentido semântico da informação intercambiada
• O maior objetivo é facilitar o acesso e a recuperação de dados
clínicos armazenados, para promover uma atenção à saúde
centrada no paciente, oportuna, equânime, segura, eficiente e
efetiva.
• É útil para os gestores de saúde como fonte de informações mais
fidedignas para análise da situação de saúde da população
6
Porque a Troca de Informações eletrônica em saúde?
• Pacientes recebem tratamento de diversos profissionais e em diversos
serviços de saúde
• A atenção é fragmentada, prestadores não atuam em rede e interagem entre si
• duplicação e redundância
• Riscos à segurança do paciente
• A coordenação e continuidade do cuidado dependem do compartilhamento
de informações sobre os pacientes
• O maior envolvimento dos pacientes e de seus familiares nas decisões sobre
seu cuidado depende do acesso às informações sobre seus eventos de saúde
• Sistemas baseados em papel, mesmo em prontuários eletrônicos isolados
não compartilham informações
• Hoje a internet permite às autoridades de saúde maior capacidade de
vigilância à saúde, de regulação em saúde, de avaliar desempenho e de
oferecer mais segurança para os cidadãos
7
Papel do governo na TIS
• Como o governo pode apoiar as metas da TIS: melhorar a
qualidade e eficiência da saúde individual e coletiva da
população?
• Como o governo pode participar da TIS:
• Padrões de informação
• Emponderando os consumidores
• Colhendo dados sobre as condições de saúde da
população
• Como o governo vai garantir que a troca de informações
em saúde no setor seguirá os requIsitos necessários para se
tornar um bem público?
8
Padrão TISS
• Padrão obrigatório para troca de informações em saúde suplementar (TISS)
entre operadoras e prestadores de serviços de saúde sobre os eventos de
saúde realizados em beneficiários e mecanismos de proteção à informação
em saúde suplementar.
•
•
•
Padrões compatíveis com outros bancos de dados e sistemas de informações de
saúde hoje existentes, para melhoria da utilização das informações coletadas;
Papel da ANS: Coordenar e monitorar a implantação do TISS a nível nacional com
os objetivos de dar suporte a um modelo de atenção integrado , colaborativo, onde a
informação atualizada dos pacientes possa ser acessada por todos os atores, e com
isso contribuir para melhoria da saúde e atenção à saúde dos beneficiários de planos
de saúde
Funções exercidas pela ANS
 Governança
 Reunir os stakeholders (COPISS)
 Coordenação do desenvolvimento e implantação do “roadmap” em direação à
interoperabilidade
 Desenvolvimento de serviços para trocas de informação no mercado
9
9
Bases para a implantação
•
•
•
•
Projeto BID
RN 114…
RN 153
RN 190
Nesses quatro anos a ANS tem trabalhado com todos os
atores envolvidos para:
•
Harmonizar as informações trocadas e desenvolver padrões de
interoperabilidade semâtica
•
Criar padrões para certificação de softwares, de segurança e de
comunicação
Implantar a TISS a nível nacional
Criar políticas de troca e disponibilização de informações sobre
os eventos de saúde
•
•
10
10
Fases do TISS
Adoção do RES
Queremos
Estamos
aqui
2003
• BID
2007
RN 153
2009
chegar aqui!
Mudança no modelo
de atenção á saúde
2012
Tempo
TUSS
11
11
A partir de dados administrativos como o
TISS
Trabalho desenvolvido junto a SES de São paulo
• Indicadores de resultados – Agency for Healthcare Research
and Quality (AHRQ)
• Hospitais envolvidos – total= 40
• Banco de Dados – SIH/AIH e CIH
• Análise Comparada – SUS x Saúde Suplementar
SP x USA
•
Estágio atual – analisadas cerca 265.000 internações, período
2006 a 2007 . Iniciada análise de 2008.
•
Perspectivas - acompanhamento de painel de indicadores
definido pela ANS
12
MINUTA
NORMATIVA
MINUTA DE
DE RESOLUÇÃO
RESOLUÇÃO NORMATIVA
13
Estudo dos Indicadores
Parceria ANS/SES-SP
EIndicadores de Volume
·
IQI 1
Volume de Cirurgias de Ressecção Esofagiana
·
IQI 2
Volume de Cirurgias de Ressecção Pancreática
·
IQI 4
Volume de Cirurgias de Reparo de Aneurisma de Aorta Abdominal
·
IQI 5
Volume de Cirurgias de Revascularização Miocárdica
·
IQI 6
Volume de Angioplastias Coronarianas Transluminais Percutâneas
·
IQI 7
Volume de Cirurgias de Endarterectomia de Carótida
Taxa de Mortalidade
·
IQI 15 Taxa de Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio
·
IQI 16 Taxa de Mortalidade por Insuficiênçcia Cardíaca Congestiva
·
IQI 17 Taxa de Mortalidade por Acidente Vascular Encefálico
·
IQI 18 Taxa de Mortalidade por Hemorragia Digestiva
·
IQI 19 Taxa de Mortalidade por Fratura de Quadril
·
IQI 20 Taxa de Mortalidade por Pneumonia
de Mortalidade por Procedimento Cirúrgico
·
IQI 8
Taxa de Mortalidade por Ressecção Esofagica
·
IQI 9
Taxa de Mortalidade por Ressecção Pancreática
·
IQI 11 Taxa de Mortalidade por Reparação de Aneurisma de Aorta Abdominal
·
IQI 12 Taxa de Mortalidade por Revascularização Miocárdica
·
IQI 30 Taxa de Mortalidade por Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea
·
IQI 31 Taxa de Mortalidade por Endarterectomia de Carotida
·
IQI 13 Taxa de Mortalidade por Craniotomia
·
IQI 14 Taxa de Mortalidade em Cirurgia de Prótese de Quadril
Indicadores de Utilização
·
IQI 21 Taxa de Parto Cesáreo
IQI 23
Taxa de Colecistectomia Laparoscópica
sto dos Indicadores
14
Estudo dos Indicadores
Parceria ANS/SES-SP
.
Indicadores de Volume
55
450
Volume
60
300
451
Volume Médio CIH
Volume Médio AIH
150
2
7
2
0
IQI 1
IQI 2
8
5
332
5
14
IQI 4
IQI 5
Indicadores
IQI 6
12
IQI 7
15
Estudo dos Indicadores
Parceria ANS/SES-SP
Taxa de Mortalidade por Condição Clínica
11,07
18,42
19,65
3,25
6,71
3,36
9,31
9,57
18,23
5,02
5,00
10,37
12,46
15,19
4,94
10,00
8,63
11,98
15,00
12,21
Taxa
20,00
18,77
25,00
0,00
IQI 15
IQI 16
IQI 17
IQI 18
Indicadores
IQI 19
IQI 20
Taxa Média AIH
Taxa Média CIH
Taxa Média Total
16
Estudo dos Indicadores
Parceria ANS/SES-SP
0,00
IQI 8
IQI 9
7,54
11,36
7,74
2,15
0,00
1,75
5,00
3,07
0,00
2,80
10,00
2,14
1,18
2,05
6,28
4,24
6,01
11,56
15,00
0,00
Taxa
20,00
12,15
20,14
25,00
20,59
30,00
24,33
22,22
24,08
25,00
Taxa de Mortalidade por Procedimentos Cirúrgicos
IQI 11 IQI 12 IQI 30 IQI 31 IQI 13 IQI 14
Indicadores
Taxa Média AIH
Taxa Média CIH
Taxa Média Total
17
Estudo dos Indicadores
Parceria ANS/SES-SP
Indicadores de Utilização
100,00
89,03
Taxa
80,00
60,00
40,00
45,39
42,87
39,80
36,58
35,09
20,00
0,00
IQI 21
Taxa Média AIH
Indicadores
Taxa Média CIH
IQI 23
Taxa Média Total
18
TABELA I – ANÁLISE COMPARADA DOS RESULTADOS DOS INDICADORES DE QUALIDADE DE 40 HOSPITAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO COM OS
DADOS DE BENCHMARKS DOS HOSPITAIS NORTE-AMERICANOS- BRASIL, 2007
Dados de 2007 - AIH + CIH - taxas brutas
INDICADORES DE VOLUME
Volume de Cirurgias de Ressecção Esofagiana
Volume de Cirurgias de Ressecção Pancreática
Volume de Cirurgias de Reparo de Aneurisma de Aorta Abdominal
Volume de Cirurgias de Revascularização Miocárdica
Volume de Angioplastias Coronarianas Transluminais Percutâneas
Volume de Cirurgias de Endarterectomia de Carótida
TAXA DE MORTALIDADE - CLÍNICOS
Taxa de Mortalidade por Enfarto Agudo do Miocárdio
Taxa de Mortalidade por Insuficiênçcia Cardíaca Congestiva
Taxa de Mortalidade por Acidente Vascular Encefálico
Taxa de Mortalidade por Hemorragia Digestiva
Taxa de Mortalidade por Fratura de Quadril
Taxa de Mortalidade por Pneumonia
TAXA DE MORTALIDADE - PROCEDIMENTO
Taxa de Mortalidade por Ressecção Esofagica
Taxa de Mortalidade por Ressecção Pancreática
Taxa de Mortalidade por Reparação de Aneurisma de Aorta Abdominal
Taxa de Mortalidade por Revascularização Miocárdica
Taxa de Mortalidade por Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea
Taxa de Mortalidade por Endarterectomia de Carótida
Taxa de Mortalidade por Craniotomia
Taxa de Mortalidade em Cirurgia de Prótese de Quadril
INDICADORES DE UTILIZAÇÃO
Taxa de Parto Cesáreo
Taxa de Colecistectomia Laparoscópica
Min
Máx
Mediana
Média
AHRQ*
p-valor
1
1
1
13
1
1
28
45
74
3796
1833
47
3
5
8
123
244
9
7
8
14
364
450
14
4
8
39
308
790
128
-
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
57,14
25,00
66,67
50,00
15,38
40,00
13,06
13,29
17,06
8,95
3,46
18,30
11,98
12,46
18,23
9,31
3,36
18,42
8,44
4,13
11,18
2,75
3,01
5,49
< 0,0001
< 0,0001
< 0,0001
0,0021
0,0628
< 0,0001
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
100,00
100,00
19,66
4,38
20,00
100,00
25,00
0,00
7,92
18,60
6,46
2,14
0,00
12,12
0,00
20,14
12,15
24,08
6,01
2,05
2,80
7,74
1,75
8,38
5,36
6,19
3,07
1,21
0,66
7,50
0,23
0,4935
0,2324
0,0318
< 0,0001
0,0023
0,2411
0,0572
25,81
0,00
89,47
92,59
41,87
25,81
42,87
36,58
26,56
77,41
< 0,0001
< 0,0001
Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Comunicação de Autorização Hospitalar (CIH/MS) e *Nationwide Inpatient Sample
(2004) –Taxas por 100 pacientes.
19
Obrigada!
[email protected]
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Apresentação Jussara Macedo