CPV O cursinho que mais aprova na fGV FGV – economia – 1a Fase – 30/novembro/2008 03. Se a soma e o produto de dois números são iguais a 1, a soma dos cubos desses números é igual a MATEMÁTICA 01. Aumentando a base de um triângulo em 10% e reduzindo a altura relativa a essa base em 10%, a área do triângulo a) aumenta em 1%. b) aumenta em 0,5%. c) diminui em 0,5%. d) diminui em 1%. e) não se altera. Resolução: b . 1,1 . h . 0,9 2 0,99 b . h S= , o que corresponde a uma redução de 1%. 2 Alternativa D S= 02. Se a média aritmética entre dois números é 15 e sua média geométrica é 12, então, uma equação cujas duas raízes reais sejam esses dois números é a) 2x2 – 60x + 37 = 0. b) x2 – 30x + 120 = 0. c) x2 – 30x + 144 = 0. d) x2 + 6x + 120 = 0. e) 2x2 + 12x – 15 = 0. Resolução: Sejam r e s os dois números em questão: r+s MA (r, s) = 15 ⇒ = 15 ⇒ r + s = 30 2 r . s = 12 ⇒ r . s = 144 Basta montar uma equação de 2o grau onde as raízes tenham soma 30 e produto 144. ∴ 1x2 – (r + s) x + r . s = 0 1x2 – 30x + 144 = 0 CPV fgv091fnoveco d) –2 – e) – 3 3 i. 4 3 3 i. 4 Resolução: Sendo b e h as medidas da base e altura, respectivamente, do triângulo original e S a área do triângulo após as mudanças, temos: b . (1 + 0,1) . h . (1 − 0,1) S= 2 MG (r, s) = 12 ⇒ a) –2. b) 0. c) 2. Alternativa C Sejam a e b os números em questão: ⎧a + b = 1 ⎧a + b = 1 ⎧a + b = 1 ⎪⎪ ⎪⎪ 2 ⎪⎪ 2 2 2 2 ⎨ (a + b) = 1 ⇒ ⎨ a + 2ab + b = 1 ⇒ ⎨ a + b = − 1 ⎪a . b = 1 ⎪a . b = 1 ⎪a . b = 1 ⎪⎩ ⎩⎪ ⎩⎪ ∴ a3 + b3 = (a + b) . (a2 – ab + b2) a3 + b3 = (a + b) . (a2 + b2 – ab) a3 + b3 = (1) . (– 1 – 1) a3 + b3 = –2 04. Sendo x e y números reais tais que 9 x+y 5y 3 Alternativa A 4 2 x x+y =8 e = 243, então x . y é igual a a) –4. 12 . b) 5 c) 4. d) 6. e) 12. Resolução: 4 x 2x + y 9 x+ y =8⇒ 2 2x 2x + y = 243 ⇒ = 23 ⇒ 2x–y = 23 ⇒ x – y = 3 ⇒ 2x – 2y = 6 (I) 2x + 2y 3 = 35 ⇒ 32x–3y = 35 ⇒ 2x – 3y = 5 (II) 35y 35y De (I) – (II), vem: y = 1 e x = 4 Logo: x . y = 4 . 1 = 4 Alternativa C 1 2 CPV o fgv – 30/11/2008 cursinho que mais aprova na fGV 05. Seja SA a soma dos n primeiros termos da progressão aritmética (8, 12, ...), e SB a soma dos n primeiros termos da progressão aritmética (17, 19, ...). Sabendo-se que n ≠ 0 e SA = SB, o único valor que n poderá assumir é a) b) c) d) e) múltiplo de 3. múltiplo de 5. múltiplo de 7. divisor de 16. primo. a) 1,70. b) 1,65. e) 0,95. 08. Dois veículos partem simultaneamente de um ponto P de uma pista circular, porém em direções opostas. Um deles corre ao ritmo de 5 metros por segundo, e o outro, ao ritmo de 9 metros por segundo. Se os veículos param quando se encontrarem pela primeira vez no ponto P, o número de vezes que eles terão se encontrado durante o percurso, sem contar os encontros da partida e da chegada, é igual a [8 + 8 + (n − 1) 4]n (12 + 4n) n = 2 2 ⎧ a1 = 17 ⎪ PA (17, 19, 21, ... an) ⎨ r = 2 ⎪ a = 17 + (n − 1) . 2 ⎩ n a) 45. [17 + 17 + (n − 1) 2]n (32 + 2n) n = ∴ SB = 2 2 Como SA = SB, temos: b) 44. (12 + 4n) n (32 + 2n) n = 2 2 06. Seja f uma função de IN*→ IR tal que f(n + 1) = e f(1) = 2. Nessas condições, f(101) é igual a c) 51. d) 52. d) 17. e) 13. ΔS1 9 = , ΔS2 5 onde ΔS1 e ΔS2 são os espaços percorridos pelo veículo mais rápido e pelo mais lento, respectivamente: O primeiro encontro ocorre na 1a volta, de modo que E0 Alternativa B b) 50. c) 25. Resolução: Como n ≠ 0, vem: 12 + 4n = 32 + 2n ⇒ n = 10 e, portanto, n é múltiplo de 5. 2 . f (n) + 1 2 e) 53. Resolução: • • E1 = ponto de encontro 1 Em outras palavras, o veículo mais rápido percorre 9 da 14 5 . Assim, dividimos a 14 circunferência em 14 partes e continuamos a simulação, sempre 9 5 da circunferência (ou recuando , tanto faz): avançando 14 14 circunferência, e o mais lento, Do enunciado, f (n + 1) = 2f (n) + 1 1 ⇒ f (n + 1) = f (n) + ⇒ 2 2 1 2 Portanto, a sequência (f (1), f (2), f (3), ..., f (n)) forma uma PA ⇒ f (n + 1) – f (n) = 1 de razão . 2 E0 E0 1 2 1 ⇒ f (101) = 52 2 E2 E1 Como f (1) = 2, temos: E11 E8 • Logo, f (n) = f (1) + (n – 1) . f (101) = 2 + 100 . d) 1,05. ⎧3c + 7b + r = 3,15 ⎧9c + 21b + 3r = 9, 45 (I) (3 x E1) ⎯⎯⎯⎯ → ⎨ ⎨ x (2 E ) 2 ⎩ 4c + 10b + r = 4, 20 ⎩8c + 20b + 2r = 8, 40 (II) Fazendo (I) – (II), resulta: c + b + r = 1,05 Alternativa D ⎧ a1 = 8 PA (8, 12, 16, ... an) ⎪⎨ r = 4 ⎪ a = 8 + (n − 1) 4 ⎩ n a) 49. c) 1,20. Resolução: c, b e r representam as quantidades de chicletes, balas e refrigerantes, respectivamente. Do enunciado obtemos as equações: Resolução: ∴ SA = 07. Na cantina de um colégio, o preço de 3 chicletes, 7 balas e 1 refrigerante é R$ 3,15. Mudando-se as quantidades para 4 chicletes, 10 balas e 1 refrigerante, o preço, nessa cantina, passa para R$ 4,20. O preço, em reais, de 1 chiclete, 1 bala e 1 refrigerante nessa mesma cantina, é igual a E5 • E12 E1 E13 E10 Alternativa D E6 E9 • E2 E1 E0 ≡ E14 E3 E7 E4 Note que o 14o encontro ocorrerá no mesmo ponto do início do problema. Logo, ocorrerão 13 encontros antes do último. Alternativa E CPV fgv091fnoveco CPV o cursinho que mais aprova na fGV 09. Seja (x,y) um par ordenado de números reais que satisfaz a equação (x – 3)2 + (y – 3)2 = 6. O maior valor possível de y é x a) 2 + 3 . b) 3 3 . c) 3 + 2 2 . d) 6. e) 6 + 2 3 . Resolução: y , onde (x; y) é um ponto pertencente x à circunferência C1 : (x – 3)2 + (y – 3)2 = 6. y = K ⇒ y = K . x, que é a equação de uma reta que Assim, x passa pela origem. Como (x; y) ∈ C1 e K deve ser máximo, a reta y = K . x deve tocar a circunferência C1 conforme a figura a seguir: Seja K o maior valor de y Kx – y = 0 (x; y) ) ;3 C1 5 a) x – = 0. 2 b) x – 3 = 0. d) x – 4 = 0. 5 e) x + = 0. 2 7 c) x – = 0. 2 pertence a AC , que é uma corda do círculo, BO = 5 e m(ABO) = CD = 60º Nas condições dadas, BC é igual a c) 3 + d) 5. e) 3. 12 − 3 . 2 Resolução: C A 30º ( A R O 60º R D ⎧ BO é comum ⎪⎪ O ΔABO ≡ ΔDBO pois ⎨ BÔA ≡ DÔB (retos) ⎪ ⎪⎩ OΔ ≡ OD F 9α B α E a 9 ⎧ DB é comum ⎪⎪ ˆ ˆ O ΔDOB ≡ ΔDCB pois ⎨ OBD ≡ CBD (retos) ⎪ ˆ ˆ ⎪⎩ OBD ≡ DBC (60º ) Portanto, BC = 5. fgv091fnoveco 60º ( 60º 60º Como AD é diâmetro então ACD é ângulo reto s CPV B Temos que OÂB = 30º ∴ AÔB = 90º Resolução: C 11. Em um círculo de centro O, AD é um diâmetro, B ( 6 ⇒ K = 3 + 2 2 Alternativa C 10. Uma reta vertical divide o triângulo de vértices (0,0), (1,1) e (9,1), definido no plano ortogonal (x, y), em duas regiões de mesma área. A equação dessa reta é D 1 2 ∴ a=3 3 Como a equação da reta vertical s é x = a, temos: x = 3 Alternativa B a = 9 – 9α ∴ a = 9 – 9 . ( 2 K +1 2 9α . α =2 ∴ α= 3 2 e a equação da reta vertical é Então SFBE = 10 − 3 . 5 b) 3. Logo, a reta deve tangenciar a circunferência com inclinação máxima e, desta forma, temos: = 8 .1 =4 2 Então a reta vertical deve dividir o triângulo inicial em dois triângulos de área 2. Se FE = α então FB = 9α, pois ΔEFB ~ ΔCDB. Temos que: SABC = a) x | K . 3 − 3| 3 6 (3 dP,r = Fgv – 30/11/2008 Alternativa D 4 CPV o fgv – 30/11/2008 cursinho que mais aprova na fGV médio de AB , e H é o pé da altura do triângulo ABC do vértice A até a base BC . Resolução: ) 12. No triângulo ABC, AB = 13, BC = 14, CA = 15, M é ponto Se α ⎧ sen α = 3 cos α ⎨ 2 2 ⎩ sen α + cos α = 1 temos que sen α = 10 10 3 10 10 3 10 100 . 10 A área do triângulo é S = 10 . 10sen α = 2 2 S = 15 10 cm2 Nas condições dadas, o perímetro do triângulo BMH é igual a a) 16. b) 17. c) 18. Resolução: d) 19. e) 20. 15 B h 13 2 b) 1. C H 0 Se o Δ ABH é retângulo então HM é mediana e HM = Temos que SABC = p (p – a ) (p – b ) (p – c ) a+b+c onde p = 2 ∴ p = 21 e S = 84 13 . 2 e) 4. 14 . h ∴ h = 12 2 Aplicando Teorema de Pitágoras, temos: 13 13 + + 5 ⇒ 2p = 18 2 2 Alternativa C 13. Cada lado congruente de um triângulo isósceles mede 10 cm, e o ângulo agudo definido por esses lados mede α graus. Se sen α = 3cos α, a área desse triângulo, em cm2, é igual a a) 15 10 . b) 12 10 . d) 15 3 . e) 12 3 . + 56x x2 + 2x + 5 3x2 – 6x + 1 Alternativa E 15. Se probabilidade de ocorrência de um evento é igual a log (x+1) – log x, então, x é um valor qualquer do conjunto 132 = 122 + BH2 ∴ BH = 5 Logo, o perímetro do Δ BMH é 2p = 3x4 + 0x3 + 4x2 + 28x + 5 3x2 + 6x + 1 Assim, P(x) = x2 – 2x + 5 Portanto: P(1) = (1)2 – 2(1) + 5 = 4 mas SABC = 84 = fgv091fnoveco d) 3. Fatorando T(x), temos: T(x) = x4 + 6x2 + 25 + 4x2 – 4x2 T(x) = x4 + 10x2 + 25 – 4x2 T(x) = (x2 + 5)2 – 4x2 T(x) = (x2 – 2x + 5) (x2 + 2x + 5) Ou seja, P(x) = x2 – 2x + 5 ou P(x) = x2 + 2x + 5 Verificamos qual deles é fator de S(x), fazendo as divisões: 3x4 + 0x3 + 4x2 + 28x + 5 x2 – 2x + 5 14 CPV c) 2. Resolução: 13 13 2 14. Seja P(x) = x2 + bx + c, com b e c inteiros. Se P(x) é fator de T(x)= x4 + 6x2 + 25 e de S(x) = 3x4 + 4x2 + 28x +5, então, P(1) é igual a a) 0. A M Alternativa A c) 9 10 . 1⎤ ⎤ a) ⎥ − 1, ⎥ . 9⎦ ⎦ ⎡1 ⎡ b) ⎢ , + ∞ ⎢. 9 ⎣ ⎣ 1 ⎡ ⎡ c) ⎢ 0, ⎢. ⎣ 10 ⎣ ⎡ 1 1⎤ d) ⎢ , ⎥. ⎣ 10 9 ⎦ 1 ⎤ ⎤ e) ⎥ − ∞, ⎥. 10 ⎦ ⎦ CPV o cursinho que mais aprova na fGV ⎛ x + 1⎞ Primeiramente, log (x + 1) – log x = log ⎜ ⎟, ⎝ x ⎠ x +1> 0 x>0 ⇒ x > 0 (CE) CD , respectivamente. Então, sen β é igual a a) ⎛ x + 1⎞ Como log ⎜ ⎟ é a probabilidade de ocorrência de um evento, ⎝ x ⎠ vem que: b) 5 . 5 3 . 5 10 . 5 ⎛ x + 1⎞ ⎛ x + 1⎞ 0 ≤ log ⎜ ⎟ ≤ 1 ⇒ log 1 ≤ log ⎜ x ⎟ ≤ log 10 ⇒ x ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ c) 1≤ x +1 ≤ 10 . Como x > 0, podemos escrever: x ≤ x + 1 ≤ 10x. x Desta forma, como x ≤ x + 1 para todo x real, d) 4 . 5 1 ⎡1 ⎡ devemos ter x + 1 ≤ 10x ⇒ x ≥ , isto é, x ∈ ⎢ ; + ∞ ⎢ . 9 ⎣9 ⎣ Alternativa B e) 5 . 6 Resolução: 16. A figura representa a planificação de um poliedro. Sabe-se que B, C e D são quadrados de lado 1 cm; A, E e F são triângulos retângulos isósceles; e G é um triângulo eqüilátero. O volume do poliedro obtido a partir da planificação, em cm3, é igual a e) 4 . 3 C a 2a Q ) A 2a D Aplicando Teorema de Pitágoras nos ΔPQC, ΔPBA e ΔQAD. Temos que PQ = a 2 , PD = a 5 e AD = a 5 Pela Lei dos Cossenos, temos 2 2 2 (a 2 ) = (a 5 ) + (a 5 ) – 2a 5 . a 5 cos β 4 3 ∴ cos β = , então sen β = . Alternativa B 5 5 18. Um plano intersecta um cilindro circular reto de raio 1 formando uma elipse. Se o eixo maior dessa elipse é 50% maior que o seu eixo menor, o comprimento do eixo maior é igual a 1 Resolução: 1 A 1 B C E 1 F D V = Vcubo – Vpirâmide= a3 – fgv091fnoveco a) 1. 3 . 2 c) 2. b) 9 .. 4 e) 3. d) O volume é CPV a a 3 c) . 4 5 . 6 P β 2 . 3 d) a B 1 a) . 2 b) 5 17. Seja ABCD um quadrado, e P e Q pontos médios de BC e Resolução: Para Fgv – 30/11/2008 1 a2 1 1 5 . . a = 13 – . . 1 ⇒ V = 3 2 6 3 2 Alternativa D 6 CPV o fgv – 30/11/2008 cursinho que mais aprova na fGV 20. Seja x um inteiro positivo menor que 21. Se a mediana dos números 10, 2, 5, 2, 4, 2 e x é igual a 4, então, o número de possibilidades para x é Resolução: 2R D B 2R A a) b) c) d) e) C Resolução: Ordenando os temos em sequência crescente e indicando a mediana (ou seja, o termo central da amostra) em destaque: D 1,5R A R 1,5R 2, 2, 2, 4, 5, 10 B R C Temos que CD = 2R e AB = 1,5 . 2R ∴ AB = 3R Como R = 1 ⇒ AB = 3 Alternativa E 19. As seis faces do dado A estão marcadas com 1, 2, 3, 3, 5, 6; e as seis faces do dado B estão marcadas com 1, 2, 4, 4, 5 e 6. Considere que os dados A e B são honestos no sentido de que a chance de ocorrência de cada uma de suas faces é a mesma. Se os dados A e B forem lançados simultaneamente, a probabilidade de que a soma dos números obtidos seja ímpar é igual a 5 . 9 a) 1 . 2 b) c) 4 . 9 d) 1 . 3 e) 2 . 9 Resolução: Montamos a tabela com os possíveis resultados dos 2 dados: 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 4 6 7 2 3 4 5 5 7 8 4 5 6 7 7 9 10 4 5 6 7 7 9 10 5 6 7 8 8 10 11 6 7 8 9 9 11 12 Alternativa E 21. Usando régua e compasso, procedemos à seguinte construção: I. segmento de reta AB de comprimento 5 cm (com a régua); II. circunferência λ1 de centro A e raio 4 cm (com o compasso); III. circunferência λ2 de centro B e raio 3 cm (com o compasso); IV. reta r ligando os pontos C e D de intersecção de λ1 e λ2, e intersectando o segmento AB em E (com a régua). Na construção realizada, a medida do segmento CE, em cm, é igual a a) 2,4. b) 2,5. c) 2,6. d) 2,8. e) 3,2. 4 5 20 = 9 36 fgv091fnoveco x = 4, 5, 6, 7, 8,... , 20, o que corresponde a 17 possibilidades. C Alternativa A CPV Note que, para a mediana valer 4, o termo a ser inserido (x) deve entrar à sua direita, ou seja, x ≥ 4. Como x < 21, devemos ter: Resolução: A construção descrita no enunciado permite desenharmos o triângulo ABC, como na figura a seguir: Contamos 20 eventos favoráreis num espaço amostral de 36 resultados possíveis. P(E) = 13. 14. 15. 16. 17. A 3 5 E B Das relações métricas no triângulo retângulo, vem: a . h = b . c ⇒ AB . CE = AC . BC ⇒ 5 . CE = 4 . 3 ⇒ CE = 2,4 Alternativa A CPV o cursinho que mais aprova na fGV 22. O total de maneiras de distribuirmos n objetos diferentes em duas caixas diferentes de forma que nenhuma delas fique vazia é igual a 7 Resolução: R B 2n–1. 2n–2. 2n –1. 2n – 2. 2n. R S α R ) a) b) c) d) e) Fgv – 30/11/2008 )α N A R–1 Resolução: 1 a caixa 2 a caixa Basta escolhermos objetos para a 1a caixa, e os restantes colocamos na 2a caixa. Do Triângulo de Pascal, vem: ˆ ≡ CTA ˆ e medem α = 60º Então CTS R No Δ CAT temos tg 60º = = 3 R −1 ⎛n⎞ ⎛n⎞ ⎛n⎞ ⎛n⎞ n ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ + ... + ⎜ ⎟ = 2 0 1 2 n ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ total de combinações ⎛n⎞ ⎛n⎞ Como ⎜ ⎟ e ⎜ ⎟ não convêm, ⎝ 0⎠ ⎝n⎠ ⎛n⎞ ⎛n⎞ ⎛ n ⎞ então ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ + ... + ⎜ ⎟ = 2n – 2 1 2 ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ n − 1⎠ ⎧CT é comum ⎪ ⎪ O ΔCAT ≡ ΔCST pois ⎨CA ≡ CS ⎪ ˆ ⎪⎩CST ≡ TÂC (retos) ∴ R= R 3 – 3 ∴ R= Alternativa D 23. A circunferência λ, de centro C, é tangente aos eixos cartesianos coordenados e à hipotenusa do triângulo PQT. Se m(P T Q) = 60º e QT = 1, como indica a figura, o raio da circunferência λ é igual a 3+ 3 2 Alternativa B 24. Ao investir todo mês o montante de R$ 1.200,00 em uma aplicação financeira, o investidor notou que imediatamente após o terceiro depósito, seu montante total era de R$ 3.900,00. A taxa mensal de juros dessa aplicação, em regime de juros compostos, é a) d) 2− 3 . 5 11 − 3 . 3 b) 2− 3 . 4 e) 2 3−3 . 2 c) 10 − 3 . 2 Resolução: a) b) 2a aplicação 3a aplicação 1200 1200 1200 3+ 2 3 . 2 Assim, 3+ 3 . 2 MT = 1200(1 + i)2 + 1200(1 + i) + 1200 2+ 3 c) . 2 d) 3+ 3 . 3 e) 2+ 3 . 3 CPV 1a aplicação fgv091fnoveco ∴ 3900 = 1200(1 + i)2 + 1200(1 + i) + 1200 ⇒ 4i2 + 12i – 1 = 0 i= i= 10 − 3 2 − 10 − 3 (não convém) 2 Alternativa C 8 CPV o fgv – 30/11/2008 cursinho que mais aprova na fGV 25. As medianas BD e CE do triângulo ABC indicado na figura são perpendiculares, BD = 8 e CE = 12. Assim, a área do triângulo ABC é a) b) c) d) e) 27. Sendo k uma constante real, o sistema de equações ⎧x − y = 2 admite solução (x,y) no primeiro quadrante ⎨ ⎩ kx + y = 3 do plano cartesiano se, e somente se 96. 64. 48. 32. 24. a) k = –1. b) k > –1. c) k < 3 . 2 d) 0 < k < 3 . 2 Resolução: e) –1 < k < 3 . 2 Resolução: G Incialmente, resolvemos o sistema em função de k: ⎧x – y = 2 5 –2k + 3 e y= ⇒ x= ⎨ + k 1 k +1 + = kx y 3 ⎩ Se CE e BD são medianas então G é baricentro, 16 portanto BG = 3 , e BG é altura do ΔCEB 12 . então SBCE = 2 16 3 ∴ SBCE = 32. Como a área SΑBC = 2 SBCE ∴ SΑBC = 64 Alternativa B 26. O volume de um cubo, em m3, é numericamente igual a sua área total, em cm2. Assim, a aresta desse cubo, em cm, é igual a a) b) c) d) e) 6 . 10–6. 5 . 10–4. 6 . 104. 5 . 106. 6 . 106. 1 . 5 b) 1 . 4 c) 3 . 4 d) 4 . 5 e) 8 . 9 Resolução: Lembrando que o termo geral da expansão de (x + y)9 é dado por ⎛ 9⎞ Tp+1 = ⎜ ⎟ x9–pyp, temos ⎝ p⎠ Seja a aresta do cubo x cm = 10–2 . x m Assim o volume, em m3, será: (10–2 . x)3 = 10–6 . x3 A área total em cm2 será: 6 . x2 ∴ 6 . x2 = 10–6 . x3 ⇒ x = 6 . 106 Alternativa E fgv091fnoveco 28. Na expansão de (x + y)9 com expoentes decrescentes de x, o segundo e o terceiro termos são iguais quando substituímos x e y por p e q, respectivamente. Se p e q são inteiros positivos tais que p + q = 1, p é igual a a) Resolução: CPV A seguir, para que essa solução corresponda a um ponto do 1o quadrante, fazemos: 5 > 0 ⇒ k > –1 k ⎧ +1 ⎪ –2k + 3 3 ⎪ ⎨ k + 1 > 0 ⇒ –1 < k < 2 ⎪ ⎪⎩ 3 Interseccionando ambas as condições, temos: –1 < k < 2 Alternativa E ⎛9⎞ ⎛9⎞ T2 = ⎜ ⎟ . x9–1 . y1 T3 = ⎜ ⎟ . x9–2 . y2 ⎝1⎠ ⎝ 2⎠ Para x = p e y = q, com T2 = T3, temos: ⎧p = 4 . q 1 4 ⇒ q= e p= 9 . p8 . q1 = 36 . p7 . q2 ⇒ ⎨ 5 5 p q 1 + = ⎩ Como o enunciado impõe que p e q sejam inteiros, não há uma alternativa que contenha resposta satisfatória para a questão. Sem Resposta CPV o cursinho que mais aprova na fGV 29. Sendo p e q as raízes irracionais da equação 2x4 + 3x3 – 6x2 – 6x + 4 = 0, p . q é igual a Fgv – 30/11/2008 9 COMENTARIO DA PROVA DE MATEMÁTICA Mais uma vez, foram apresentadas questões de alta qualidade, com enunciados claros e solicitações coerentes com o programa e com os propósitos do vestibular. 2 a) − . 2 b) − 3. c) –2. A maioria das questões remeteu a situações tradicionais, já apresentadas em vestibulares passados de outras instituições. Em nenhum momento, entretanto, essa opção por modelos tradicionais, em detrimento da criatividade, comprometeu a qualidade técnica ou a adequação da prova ao processo seletivo. d) − 6. 5 e) − . 2 Resolução: div 4 1 : ± , ±1, ±2, div 2 2 1 ±4. Testando esses valores, descobrimos que e –2 são raízes, 2 assim: As possíveis raízes racionais são dadas por As 30 questões cobriram de modo bastante satisfatório o programa proposto e o histórico de provas passadas, enfatizando os tópicos fundamentais do ensino médio e oferecendo uma porção bem dosada de testes que demandavam ferramentas e conceitos específicos, como Binômio de Newton e Estatística. 2 3 –6 –6 4 Salientamos apenas que, na questão 28, a resposta obtida pelo –2 2 –1 –4 2 0 desenvolvimento algébrico (q = 1 2 2 0 –4 0 1 4 e p = ) não satisfaz a 5 5 Portanto p e q serão as raízes da equação: restrição imposta pelo enunciado, que pressupunha soluções inteiras e positivas, o que não chegou a prejudicar a qualidade da prova. 2x2 – 4 = 0 ⇒ 2x2 = 4 ⇒ x = ± 2 ⇒ p = 2 e q = − 2 ∴ p . q = –2 Alternativa C Em suma, o exame consistiu numa avaliação muito bem formulada e apresentada. 30. Sendo p e q constantes reais positivas, a representação gráfica do sistema de equações nas variáveis x e y dado ⎡−p q ⎤ ⎡ x ⎤ ⎡2⎤ por ⎢ . ⎢ ⎥ = ⎢ ⎥ será um par de retas paralelas ⎥ ⎣ −q 1 ⎦ ⎣ y ⎦ ⎣1 ⎦ se, e somente se q for igual a a) p. b) p p . c) p2. d) – p2. e) − p p . Resolução: Se a representação gráfica desse sistema é um par de retas paralelas, então ele é um sistema impossível. Assim: −p −q q = 0 ⇒ –p + q2 = 0 ⇒ q = p (lembrando que q > 0) 1 Alternativa A CPV fgv091fnoveco