ÁSIA MeNOR E OS PADRES CAPADÓCIOS
Ásia Menor e os Padres Capadócios
 Política e Teologia
 Terminadas as perseguições pela parte do poder
imperial, os monjes se apresentam na sociedade
como os novos lutadores da fé e como os legítimos
herdeiros e continuadores dos ensinos dos mártires
dos séculos anteriores.
Asia Menor e os Padres Capadócios
 A publicidade que Atanásio fez do movimento monástico
no curso dos exílios no ocidente e pela obra da “Vita
Antonii”, teve um resultado surpreendente na segunda
metade do século IV.
 Todo o cristianismo sente o beneficios influxo da ação em
favor dos ideais monásticos e no ocidente se multiplicam as
experiências modeladas no exemplo dos monjes do Egito
Asia Menor e os Padres Capadócios
 O clero também sente a atração ao monaquismo: começa a
ter uma forma comunitária mais concreta a vida sacerdotal
e tem início a forma de vida monástica senobita.
 Como consequência estes monjes ocupam as catedrais
episcopais a causa da sua formação espiritual, intelectual,
ascética e de exigência pessoal e com os outros, bispos
monjes.
 (Serapión, bispo de Thomuis no Egito, tinha sido monje,
amigo de Antônio e de Atanásio, quem envia as famosas
cartas, nas quais anuncia claramente o princípio da
divinidade do Espírito Santo).
Asia Menor e os Padres Capadócios

A luta pela fé de Nicéia se coloca no plano da defesa e luta
do caráter político da religião, representada pela experiência
monástica em todas as suas manifestações.
 Tudo isso exige a necessidade de uma definição teológica
ulterior, fez-se necessária uma teologia posterior para
resolver as dificuldades interpretativas presentes na fórmula
de Nicéia.
 Particularmente a relação entre o Pai e o Filho, de modo
que além da identidade da substância divina, se reconheça a
distinção das pessoas.
Asia Menor e os Padres Capadócios
 Finalmente se sente a necessidade de aprofundar
na divindade da terceira pessoa da Santíssima.
Trindade, colocada por Atanásio nas cortes dos
imperadores (Serapione), sem resolver a
consciência crítica da teologia do tempo.
 Ajudam a resolver estes problemas os Padres
Capadócios, Basílio de Cesárea, Gregório
Nacianceno, e Gregório de Nisa, as três luminárias
da Igreja Grega na segunda metade do século IV.
Asia Menor e os Padres Capadócios
 A defesa da Liberdade da Igeja
 O Século IV se carateriza pela luta da liberdade entre a
igreja e o estado: A Igreja e os bispos tomam consciência de
estar sujetos a uma tutela imperial, que tem pouca
consideração pelos valores supremos da fé em Cristo.
 Atanásio é um dos grandes defensores da ortodoxía e da
liberdade da igreja, frente ás pretenções do imperador
Constancio, personificçào da dominação estatal sobre a
Igreja, que persegue despiadadamente a política da
uniformidade religiosa no favor do arrianismo.
 O violento de la luta de Atanasio, aparece na discução entre
o papa Liberio e o imperador Constancio ocorrida en
Milão no 355.
Asia Menor e os Padres Capadócios
 Pela ordem imperial o Papa Libério é concedido a
Milão. Pela primeira vez um Papa esta diante do
tribunal de um imperador cristão, pessoalmente
presente. O Papa esta a procura da liberdade para a
Igreja e para toda a terra.
OS PADRES CAPADÓCIOS
“Entre o humanismo e ascetismo”
 Três anos depois de Nicéia o Imperador Constantino se inclina e chama
aos arianos de exiliados, parece que neste momento morre Ário. Seus
sucessores continuam de costas aos ensinos do concílio de Nicéia.
 O acontecido se expressa na frase lapidária de São Jerônimo: “O mundo
inteiro geme ao descubrir-se o arianismo.
 Morto o último imperador ariano levam para frente os três focos da
ortodoxia, os três grandes capadócios que encontram uma força no
imperador Teodósio. Ele apoia o homoousios Niceno, e o ensina em
todo o império do oriente.
 O concílio de Constantinopla une oriente e ocidente na ortodoxia
nicena. Caiu o arianismo e a igreja no século IV termina pacificada.
Basílio Magno (330-379)
 Bispo de Cesaréia e Capadócia, sua atividade se desenvolve

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
em três direções:
a) – A atividade no favor dos pobres. Sua luta leva-lhe a
formar cidades refúgio chamadas: “Basilide”.
b) – A organização da vida monástica, autos da disciplina,
de regras rígidas e severas. Fundador do verdadeiro
“Monaquismo Cenobítico”.
c) – Manifesta a sua grande inteligência especulativa, na
teología e na política eclesiástica.
Convencido adversário do arianismo. Sua política e
doutrina marca profundamente o concílio de
Constantinopla no 381. Morre muito Jovem.
Gregório Nacianceno (330-390)
 O segundo dos grandes capadócios, chamado “o Teologo”,
estilo eloquente, equilibrado, não totalmente no
psicológico, leva uma vida de disciplina e estrutura pessoal.
Grande monje na companhia do seu grande amigo basílio o
Grande.
 Grande mestre da língua e a literatura grega, de grande
facilidade para as línguas, predicador da ortodoxia e líder
polêmico antipolinarista.
 Presidiu o Concílio I de Constantinopla (381), e o triunfo
do seu amigo Basilio.
São Gregório de Nisa (332-394)
 Irmão casúla de Basílio e o terceiro dos grandes capadócios.
Foi um homem de muita disciplina e exigência, até ser
chamado o espírito mais sensível da Igreja. Considerado o
cérebro dos capadócios.
 Herdeiro do pensamento de Orígenes. Filosófo especulatívo
e original dos padres da idade de ouro do Oriente. Místico
e feroz adversário dos seus opostos e inimigos.
 Capaz de debater e de dizer não aos pensamentos contra a
Igreja e a os que gostavam de criar problemas em relação à
unidade e o pensamento dos concílios
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