
CARACTERÍSTICAS
- Expedições de reconhecimento e defesa
- Exploração do pau-brasil:
> monopólio real
> mão-de-obra indígena (escambo)
> instalação de feitorias

RAZÕES
- investidas estrangeiras
- decadência do comércio com Oriente
- economia portuguesa em péssimo estado
- esperança de encontrar ouro no Brasil

A primeira expedição colonizadora ocorreu
em 1530, sob a chefia de Martim Afonso de
Souza, que veio para o Brasil com as
seguintes atribuições:
- expulsar piratas das costas brasileiras
- organizar expedições em busca de ouro
- iniciar o povoamento da colônia
- criar organizações administrativas
- Sistema através do qual o território foi
dividido em faixas invendáveis e doadas a
homens de confiança do rei, denominados
donatários, cujas principais funções eram:
. Administrar as terras e protegê-las
. Exercer a justiça e cobrar impostos
. Fundar vilas
. Incentivar a produção de artigos lucrativos
. Distribuir grandes lotes de terras chamados
“sesmarias”, a outros portugueses que
quisessem vir para o Brasil.
-
Das capitanias criadas, duas prosperaram. As
demais fracassaram, principalmente pelas
seguintes razões:
. Falta de recursos
. Falta de interesse dos donatários
. Grandes distâncias entre as capitanias
. Distância entre a colônia e a metrópole
- OBJETIVOS:
. Acompanhar, avaliar e auxiliar o
desempenho das capitanias;
. Estimular o desenvolvimento da prioridade
econômica: CANA-DE-AÇÚCAR;
. Apoiar o reconhecimento e a exploração do
interior do território;
. Promover o povoamento, fundando vilas;
. Controlar a relação com os índios;
. Defender as terras contra estrangeiros.
- Foram criadas as câmaras municipais e
Salvador capital da colônia.
- 1580-1640 – período em que Portugal foi
anexado pela Espanha.
- A Espanha proibiu qualquer participação
holandesa nos negócios envolvendo a
comercialização do açúcar produzido no
Brasil.
- A Holanda, prejudicada com a proibição,
invadiu o Nordeste brasileiro (Pernambuco),
em 1630, permanecendo na região até 1654.

RESULTADOS DA OCUPAÇÃO HOLANDESA
. Arquitetos, médicos, pintores, astrônomos e
teólogos vieram para a colônia.
. Criação de centros de estudos sobre
astronomia, zoologia e pesquisas sobre
doenças tropicais.
. O calvinismo foi declarado religião oficial,
embora fosse tolerada a prática católica.
Num segundo momento, as comemorações
religiosas católicas passaram a ser
permitidas somente em recintos fechados.
. Urbanização de Recife
- Em 1640, com o fim da União Ibérica,
iniciaram-se os conflitos entre holandeses e a
população colonial.
- Em 1645, inicia-se a Insurreição
Pernambucana, a princípio envolvendo os
holandeses e a população colonial.
- Em 1654, as forças luso-pernambucanas
expulsaram os holandeses. A lavoura
canavieira entrou em decadência.
- ECONOMIA
. A prioridade era o cultivo da cana-de-açúcar
planta de origem asiática.
. A “indústria” açucareira colonial foi
estruturada num sistema de latifúndios, num
regime de monocultura, movidos por mão-deobra escrava.
- SOCIEDADE
. Agrária
. Escravista
. Pouca mobilidade
. Patriarcal
- A vida social se restringia quase que
exclusivamente às festas religiosas.



Durante o período colonial brasileiro, a mãode-obra predominante foi a dos escravos.
Inicialmente, os escravizados foram os
indígenas.
O alto lucro que gerava, levou à prática do
tráfico de escravos africanos
VERTENTES ECONÔMICAS
DO BRASIL COLÔNIA E IMPÉRIO



O ideal de liberdade propagado pelos
iluministas estimulou as lutas nas colônias
americanas, servindo de “pano de fundo”
para a independência de várias delas,
inclusive o Brasil.
As primeiras manifestações no Brasil foram
com a Inconfidência Mineira (1789), a
Conjuração Baiana (1798) e a Revolução
Pernambucana (1817).
Nenhuma delas, no entanto, conseguiu aquilo
que buscava. Todas foram reprimidas de
forma violenta.


De certa forma, a independência do Brasil
começou com a vinda da família real
portuguesa para o Brasil, em 1808.
Em 1821, quando D.João VI regressou para
Portugal, seu filho D.Pedro aqui ficou,
tornando-se, em 1822 a figura central da
independência do Brasil, tornando-se o
primeiro Imperador, com o título de Pedro I.


Foi um período bastante agitado, marcado
pela crescente impopularidade do Imperador.
Em 1823, uma Assembléia Constituinte,
integrada na sua maioria por membros da
aristocracia rural brasileira, tentou a
aprovação de um projeto constitucional,
limitando o poder do Imperador (Constituição
da Mandioca).


Percebendo “a jogada”, D. Pedro I dissolve a
Constituinte e outorga a Constituição de 1824
Modelada nas idéias francesas e inglesas e
com influências da Constituição portuguesa,
a Constituição de 1824, trazia como
principais pontos:
-
governo monárquico, hereditário
catolicismo como religião oficial
submissão da Igreja ao Estado (padroado)
voto censitário (baseado na renda)
voto aberto (não secreto)
- eleições indiretas (havia dois tipos de
eleitores: os de paróquia e os de província.
Os eleitores de paróquia elegiam os de
província e estes elegiam os deputados e
senadores)
- poder executivo: exercido pelo Imperador e
seus ministros.
- poder judiciário: Supremo Tribunal de
Justiça.
- poder legislativo: exercido pela Assembléia
geral (câmara dos Deputados – 4 anos e
Senado – vitalício e por nomeação).
- poder moderador: exclusivo do Imperador.



Ao outorgar a Constituição de 1824, D. Pedro
I conseguiu descontentar todos os setores da
sociedade brasileira.
Várias regiões nordestinas estavam em crise,
provocada pela baixa na exportação de
açúcar e algodão, devido à concorrência
estrangeira.
A situação era mais tensa em Pernambuco,
que não aceitava o centralismo político do
imperador. As reformas esperadas não foram
trazidas pela independência.



Quando o imperador nomeou um novo
presidente para a província, explodiu a
revolta, liderada pelo governo deposto. A
revolta tinha caráter separatista, republicano,
popular e basicamente urbano.
A província de Pernambuco ganhou a adesão
do Rio Grande do Norte, do Ceará, da Paraíba
e Alagoas. Juntas, proclamaram a formação
da Confederação do Equador.
A repressão foi violenta. Atacados por terra e
mar, os rebeldes foram derrotados e vários de
seus líderes mortos, inclusive Frei Caneca.



Outra crise do Primeiro Reinado foi a Guerra
da Cisplatina. A Província Cisplatina estava
sob domínio brasileiro desde 1816,
contrariando a população da região que não
aceitava a anexação ao Brasil.
Em 1825, grupos contrários ao domínio
brasileiro tomaram Montevidéu e declararam
a incorporação da Cisplatina à Argentina.
O Brasil foi à guerra com a Argentina, durante
três anos, esgotando a capacidade
econômica do Brasil. A guerra terminou
quando a Inglaterra interferiu. A Cisplatina
tornou-se independente com o nome de
República Oriental do Uruguai.


A partir de 1826, problemas no trono
português, levaram D. Pedro a usar verbas
brasileiras para garantir que sua filha, Maria
da Glória, assumisse o trono português. A
medida passou a ser duramente criticada
pela imprensa e população brasileira.
Com a pressão, o Imperador tentou ganhar
popularidade, nomeando um ministério mais
liberal, formado por brasileiros. O Ministério
negou-se a reprimir manifestações populares
e por isso foi extinto.Um novo ministério foi
formado, denominado Ministério dos
Marqueses, composto por políticos do Partido
Português.

A reação da população foi violenta e
imediata. Não suportando mais a pressão, D.
Pedro I abdicou do trono em favor de seu
filho, Pedro de Alcântara, com cinco anos de
idade, futuro Pedro II. Era o fim o Primeiro
Reinado.
Download

09 - ENEM - Professor Valdori - História