CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)
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A Confederação do Equador
foi
um
movimento
revolucionário,
de
caráter
emancipacionista
e
republicano,
ou
mais
certamente
autonomista,
ocorrido em 1824 no Nordeste
do Brasil. Representou a
principal reação contra a
tendência absolutista e a
política
centralizadora
do
governo de D. Pedro I (18221831), esboçadas na Carta
Outorgada de 1824, a primeira
Constituição do país.
BANDEIRA DA CONFEDERAÇÃO DO
EQUADOR
O FUZILAMENTO DE FREI CANECA
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Vários
rebeldes
foram
condenados por um tribunal
militar à forca. Um fato
interessante que passou para
a
história
(embora
seja
discutível) foi a recusa dos
carrascos em executar o Frei
Caneca, mentor intelectual da
revolta e uma das figuras
mais carismáticas do Recife à
época, que se escondeu por
alguns dias no município de
Abreu e Lima a época "Vila de
Maricota" antes de fugir para
o Ceará. O religioso acabou
sendo arcabuzado (um tipo
de execução semelhante ao
fuzilamento, porém realizada
com
bacamartes),
ao
contrário da sentença inicial
que previa o enforcamento.
A NOITE DAS GARRAFADAS
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A Noite das Garrafadas foi um episódio
da história do Brasil Império.
No dia 20 de novembro de 1830, o
jornalista Líbero Badaró, que denunciava
o autoritarismo do imperador D. Pedro I,
é assassinado - e supõe-se que foi a
mando do próprio governante.
Em fevereiro de 1831, D. Pedro I viaja
para Minas Gerais, sendo hostilizado
pelo povo mineiro. No dia 11 de março
ele retorna ao Rio de Janeiro, onde volta
a encontrar oposição aberta nas ruas da
cidade. O conflito culminou na noite do
dia
13,
quando
os
portugueses
organizavam uma grande festa para
recepcionar o governante, mas os
brasileiros revoltosos atacaram com
pedras e garrafas. Foi, na verdade, uma
disputa entre os aliados do partido
português - favoráveis ao imperador - e
os liberais do partido brasileiro opositores ao mesmo. Esse episódio teve
importância primordial na crise política
que resultaria na abdicação de D. Pedro
I em 7 de abril.
MARQUESA DE SANTOS
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Domitília de Castro e
Canto
Melo,[1]
primeira
e
única
viscondessa
e
marquesa de Santos,
(São
Paulo,
27
de
dezembro de 1797 —
São
Paulo,
3
de
novembro de 1867) foi
uma nobre brasileira,
célebre amante de Dom
Pedro I, imperador do
Brasil, que lhe conferiu
o título de marquesa em
12 de outubro de 1826.
OUTRAS HISTÓRIAS DE D. PEDRO I
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Pedro
era
conhecido
como
«mulherengo». Em 9 de maio de 1826
seriam legitimados passaportes para a
Europa
de
uma
francesa,
Adèle
Bonpland, em companhia de uma filha e
de um criado índio: fora amante do
Príncipe. Outra francesa foi Madame
Clemence Saisset, cujo marido tinha
loja na Rua do Ouvidor. A Baronesa de
Sorocaba, irmã de Domitília, pertenceria
à lista.
Domitília foi, em 12 de outubro de
1825, feita viscondessa de Santos e, em
12 de outubro de 1826, elevada a
primeira marquesa de Santos. Seus pais
foram
agraciados
com
benesses
imperiais, seu irmão Francisco feito
ajudante de campo do Imperador.
Constava que seus ciúmes tinham
encurtado
a
vida
da
imperatriz
Leopoldina, que sua ambição era ver o
Imperador
legitimar
seus
filhos,
tornando-os príncipes de sangue e
assim em pé de igualdade com os filhos
legítimos.
DONA LEOPOLDINA (1ª ESPOSA DE D.
PEDRO I)
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Dona Maria Leopoldina Josefa Carolina de
Habsburgo (Viena, 22 de Janeiro de 1797
— Rio de Janeiro, 11 de Dezembro de
1826), foi arquiduquesa da Áustria,
primeira imperatriz-consorte do Brasil,
regente do Brasil em setembro de 1821,
e, durante oito dias, em 1826, rainhaconsorte de Portugal.
Há divergências sobre a causa mortis da
primeira imperatriz do Brasil. Para alguns
autores, teria falecido em consequência
do sétimo parto, enquanto o Imperador
se encontrava no Rio Grande do Sul,
aonde fora inspecionar as tropas durante
a Guerra da Cisplatina.
"Exagerou-se, que D. Pedro lhe dera um
pontapé, razão da doença. A cena,
presenciada
pelo
agente
austríaco
[refere-se ao embaixador austríaco, Filipe
Leopoldo Wenzel, Barão de Mareschal],
consistiu em palavras desatinadas. O
certo é que não faltaram motivos a
Leopoldina
para
a
perturbação
da
gravidez,
a
cujo
malogro
sucumbiu."[PEDRO CALMON]
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ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I: Ocorrida em 7 de abril de 1831,
em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro
II, marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período
regencial. A renúncia ao trono foi o desfecho do conflito do
imperador com a aristocracia rural e os liberais radicais
brasileiros, descontentes com a sua ligação com os
absolutistas portugueses. Outro acontecimento importante
foi que nesse período (período regencial), o filho de D. Pedro
I cresceu e tomou idade de se tornar imperador, com a ajuda
do golpe da maioridade.
PERÍODO REGENCIAL
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O
Período
Regencial
brasileiro (1831 — 1840)
foi o intervalo político entre
os mandatos imperiais da
Família Imperial Brasileira,
pois quando o Imperador
Pedro I abdicou de seu
trono, o herdeiro D. Pedro
II não tinha idade suficiente
para assumir o cargo.
Devido à natureza do
período e das revoltas e
problemas
internos,
o
período regencial foi um
dos
momentos
mais
conturbados do Império
Brasileiro.
A CABANAGEM (1834-1840)
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A Cabanagem (1835-1840) foi a revolta na qual negros,
índios e mestiços se insurgiram contra a elite política e
tomaram o poder no Pará (Brasil). Entre as causas da
revolta encontram-se a extrema pobreza das populações
ribeirinhas e a irrelevância política à qual a província foi
relegada após a independência do Brasil.
A denominação "Cabanagem" remete ao tipo de habitação
da população ribeirinha, constituída por mestiços, escravos
libertos e indígenas.
Calcula-se que de 30 a 40% de uma população estimada de
100 mil habitantes morreu. Em 1833 o Grão-Pará tinha
119.877 habitantes; 32.751 eram índios e 29.977, negros
escravos. A maioria mestiça ("cruzamento" de índios,
negros e brancos) chegava a 42 mil. A minoria totalizava
15 mil brancos, onde mais da metade eram portugueses.[
A BALAIADA (1838-1841)
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A Balaiada foi uma revolta
de caráter popular, ocorrida
entre 1838 e 1841 no
interior da então Província
do Maranhão, no Brasil,e
que após a tentativa de
invasão
de
São
Luís,
dispersou-se e estendeu-se
para a vizinha província do
Piaui. Foi feita por pobres da
região, escravos, fugitivos e
prisioneiros. O motivo era a
disputa pelo controle do
poder local. A definitiva
pacificação
só
foi
conseguida com a anistia
concedida pelo imperador
aos
revoltosos
sobreviventes.
PÁGINA 40/EXERCÍCIO 2
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