Conheça as vantagens de portar recursos para a Fundação – Página 13
FUNCEF ganha prêmio Destaque
Projeções da Agência Estado
Página 14
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Ano 8 – nº 52 – maio/junho 2011
Destaque
Escritor de
entre o humanismo e o realismo literário
“A
credito, sim, em inspiração,
não como uma coisa que vem
de fora, que 'baixa' no escritor,
mas simplesmente como o resultado de uma
peculiar introspecção, que permite ao escritor acessar histórias que já se encontram em
embrião no seu próprio inconsciente e que
costumam aparecer sob outras formas – o
sonho, por exemplo. Mas só inspiração não
é suficiente.”
A opinião é do médico e escritor, Moacyr
Jaime Scliar, que desde pequeno lia sobre
medicina e dizia que em sua casa poderia até
faltar comida, mas livro, jamais! Pelas ruas
de Bom Fim, em Porto Alegre (RS), era conhecido como o 'menino-escritor'. Aos sete
anos escreveu uma autobiografia em papel
de embrulho de pão, mas ficou frustrado ao
ver que a história não cabia em meia folha.
Filho de imigrantes russos, Scliar nasceu
no dia 23 de março de 1937, em Porto Alegre.
Foi alfabetizado pela mãe, que era professora primária, e em 1943 passou a estudar na
Escola de Educação e Cultura.
Em 1955 começou o curso de Medicina
na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, onde se formou, em 1962. Ainda na
graduação, publicou Histórias de um médico em formação e, em 1968, O carnaval dos
animais, que ganhou prêmio da Academia
Brasileira de Letras.
Moacyr Scliar iniciou a carreira em 1963,
com a residência em clínica médica. Trabalhou no Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU), de Porto
Alegre. Passou a atender os desassistidos
da cidade e lutou contra a tuberculose, muito
comum à época. Essa experiência o ensinou
a lidar com a dor e a esperança.
Divulgação
2 revista FUNCEF
Moacyr Scliar,
Mesmo cuidando da saúde do povo, Scliar
não parou de escrever, tornando-se, em 1993,
professor visitante da Brown University (no
Departamento de Português e Estudos Brasileiros e na Universidade do Texas, nos EUA).
Devido ao seu caráter humanista, o escritor tinha fama de comunista sem nunca ter
se filiado a nenhum partido. “Sou incapaz de
fazer mal a uma mosca. Posso ser bonzinho
na vida real, mas não na literatura. O escritor
tem que assumir a sua crueldade e não mascarar a realidade com finais felizes”, dizia.
Autor de 74 livros entre romances, contos, ensaios, crônicas, ficção, infanto-juvenil
e textos para imprensa, Scliar deixou um
legado que marcou fortemente a literatura
brasileira na segunda metade do século 20.
O escritor ocupou a cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras. Em sua carreira,
ganhou vários prêmios, entre eles: Brasília (1977), Mário Quintana (1999) e Jabuti
(1988, 1993, 2000 e 2009).
O médico-escritor faleceu em 27 de fevereiro de 2011, em Porto Alegre, aos 73 anos,
vítima de um acidente vascular cerebral.
Negociação, conciliação e
diálogo franco
Em 11 de maio de 2011, assumi a presidência da FUNCEF comprometido a dialogar
e negociar sempre, com vistas à conquista dos melhores resultados para a Fundação e
para os seus mais de 114 mil participantes ativos, aposentados e pensionistas. Na mesma
data, também tomou posse o novo diretor de Participações Societárias e Imobiliárias, Carlos
Augusto Borges, que, com certeza, também assumiu o cargo com o propósito de somar esforços com foco na performance mais adequada aos interesses da nossa entidade fechada
de previdência complementar (veja mais sobre a solenidade de posse nas páginas 10 e 11).
Nesse contexto, há uma realidade que nos cerca e que compartilhamos cotidianamente. Os desafios estão por toda parte, assim como as soluções para superá-los. Cabenos, portanto, reunir essas duas premissas e buscar, como em um silogismo, conclusões
lógicas para as questões primordiais relativas aos planos de benefícios da FUNCEF, aos
seus respectivos recursos e aos integrantes da Fundação.
Devemos alcançar essas resoluções juntos – FUNCEF, CAIXA, entidades representativas, parceiros, participantes e assistidos – em um processo contínuo e democrático de
negociação e conciliação à procura de resultados que atendam, de alguma forma, a todas
as partes envolvidas.
É necessário olhar para a frente e trabalhar para manter os bons índices que a FUNCEF
vem obtendo nos últimos anos. Além disso, precisamos encontrar caminhos para resolver o
passivo judicial da Fundação, um ônus pago por todos os integrantes dos planos, e desenrolar
um ponto crucial: a incorporação do REB para o Novo Plano. Sabemos da urgência em resolver
essa situação e estamos acompanhando de perto esse trâmite nos órgãos reguladores.
Gostaria de convidar todas e todos os participantes e assistidos à leitura da Revista
FUNCEF, bem como dos canais de comunicação à disposição do público (sites, boletins
etc). Esta é uma das diversas formas de manter a vigilância e a cobrança perenes, instrumentos indispensáveis a uma gestão eficiente e segura. Confira nesta edição, entre
outros temas, o investimento da FUNCEF na companhia Sete Brasil, negócio considerado
como uma boa oportunidade no mercado (página 15), e a premiação Destaque Agência
Estado Projeções em que a Fundação foi laureada entre as dez instituições que apresentaram projeções de indicadores econômicos mais próximas do efetivo resultado em 2010.
É a primeira vez que uma entidade de previdência entra nessa relação, o que nos orgulha
e motiva a atuar de maneira mais efetiva e equilibrada.
Boa leitura!
Carlos Alberto Caser
Diretor-presidente da FUNCEF
revista FUNCEF
3
Carlos Alberto Caser
DIRETOR PRESIDENTE
Demósthenes Marques
DIRETOR DE INVESTIMENTOS
Carlos Augusto Borges
DIRETOR DE PARTICIPAÇÕES
SOCIETÁRIAS E IMOBILIÁRIAS
Antônio Braulio de Carvalho
DIRETOR DE PLANEJAMENTO
E CONTROLADORIA
Renata Marotta
DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO
8
COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO
Valéria Fazzura
JORNALISTAS
Arlinda Carvalho, Carolina Boueri, Milena de Macedo e
Najara Benfica Vieira
ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO
Brenno Luiz Carvalho de Castro e Filipe Pataro
ASSISTENTES
Denise Reis, Karine Rodrigues e Mário Henrique da
Silva Figueiredo
COLABORADORES
Kleverson Barreto e Rafael Cairo T. Curado
PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO
José Carlos Alonso Gonçalves
DIRETOR DE BENEFÍCIOS
CONSELHO DELIBERATIVO
Marcos Roberto Vasconcelos
PRESIDENTE
Raphael Rezende Neto
Esteves Pedro Colnago Júnior
Patrícia Cunegundes
Jornalista profissional – 1050/DRT-CE
FOTO DA CAPA:
Diretoria Executiva da FUNCEF
Banco de Imagens
CTP E IMPRESSÃO - Bangraf
Tiragem: 120.560
Fabiana Cristina Meneguele Matheus
José Miguel Correia
Olívio Gomes
CONSELHO FISCAL
Carlos Alberto Pinheiro de Oliveira Leite
PRESIDENTE
Antoci Neto de Almeida
Fábio Lenza
Josemir Mangueira Assis
SECRETÁRIO-GERAL
Geraldo Aparecido da Silva
4
revista FUNCEF
Esta é uma publicação produzida pela Coordenação de
Comunicação Social da FUNCEF e impressa em papel
certificado, cuja produção impacta menos o meio ambiente.
ENDEREÇO
SCN, qd. 2, bl. A, 12º e 13º andares, Ed. Corporate
Financial Center, CEP: 70712-900, Brasília-DF
Central de Atendimento: 0800 706 9000
Telefone geral: (61) 3329-1700
www.funcef.com.br
12
Portabilidade: não deixe
seu dinheiro parado
Seu benefício
Revista FUNCEF online:
uma opção
Fala Associado
De olho nas contas
Entenda seu
fundo de pensão
9
enquete
DIRETORIA EXECUTIVA
Grupo Oi anuncia reestruturação
societária
Carlos Caser
assume presidência
da FUNCEF e Carlos
Borges a área
imobiliária
Seu patrimônio
Capa
6 Entrevista
10
13
Regra de Ouro
Em previdência, quanto mais cedo você investir no futuro e quanto maior for a sua
contribuição ao plano de benefício, maior
será o valor de sua aposentadoria.
Quanto você investe na sua previdência
complementar?
menos de 5%
5 a 7%
mais de 7%
Resultado da enquete
Dos leitores que participaram da enquete
anterior, 65% responderam ter gostado
da revista interativa “Planejar é ter mais
qualidade de vida”, por trazer informações de forma clara e lúdica; 27% gostaram da revista, mas acham que a FUNCEF
pode avançar ainda mais nessas ações e
8% disseram não ter gostado.
*Ao responder à enquete, coloque no e-mail seu
endereço residencial e um telefone para contato.
Assim, é possível trocar ideias e construir juntos
canais de comunicação mais eficientes.
Na ponta do lápis
História em
quadrinhos
Rondônia
18 Artigo
16
17 Brasil 360º
Alargando fronteiras
História bem-vivida
FUNCEF vai investir na
Sete Brasil
15 Fique por dentro
FUNCEF ganha prêmio
Destaque Projeções
da Agência Estado
Especial
cartas
14
19
COLUNA DICAS
Agradeço o recebimento da Revista FUNCEF e a divulgação do livro infantil O Ursinho Chorão e Outras
Histórias, que pode ser solicitado pelo e-mail: [email protected]
José Guimarães
BRASILEIROS DE DESTAQUE
Reputo o espaço "Brasileiro de Destaque", da Revista FUNCEF, como um dos mais importantes da
revista e venho parabenizá-los.
É urgente e necessário que nós, brasileiros, conheçamos e reconheçamos nossos grandes homens
e mulheres que dedicaram e dedicam suas vidas a causas que enobrecem a criatura humana.
Sugiro que, em uma das próximas edições da Revista FUNCEF, deem destaque para o Embaixador
Brasileiro na França quando do início da 2ª Guerra Mundial, o Sr. Luiz Martins de Souza Dantas, que
teve papel importantíssimo salvando a vida de centenas de judeus, homossexuais, comunistas etc.
(perseguidos pelos nazistas) ao conceder-lhes visto para entrada no Brasil.
Sugiro, também, que disponibilizem um "link", no sítio da FUNCEF, para que possamos acessar, pesquisar e conhecer todos aqueles que já foram homenageados como "Brasileiro de Destaque".
Ronan Melo Silva
COQUETEL
Parabéns pela publicação da Revista Coquetel sobre educação previdenciária. Achei-a muito útil,
pois trata de assuntos de nosso interesse de forma lúdica. Gostaria que todas as Revistas FUNCEF
passassem a ser acompanhadas de uma Revista Coquetel.
Nadizia Barroso
>> Agradecemos seu e-mail e contamos sempre com sugestões para avançar na comunicação e no relacionamento com os participantes ativos, aposentados e pensionistas. A Revista Coquetel foi uma ação pontual
no Programa de Educação Financeira e Previdenciária da FUNCEF. Sempre que possível, compartilharemos inovações dessa natureza com os associados. Além da publicação interativa, há diversas iniciativas com foco em
conhecimento previdenciário e planejamento inteligente do orçamento, como os jogos interativos Coquetel e o
site www.noazul.com.br.
As cartas desta seção são editadas, sem prejuízo ao conteúdo, a fim de atender
ao limite da página e permitir a inclusão de número maior de mensagens.
revista FUNCEF
5
Otimismo
e confiança
no futuro
Arquivo FUNCEF
Nesta entrevista, o presidente da FUNCEF, Carlos
Alberto
Caser, fala sobre a solidez do terceiro maior
A
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fundo
de pensão do País, destaca alguns desafios
d sua gestão e conclama os cerca de cinco mil
de
e
empregados
da CAIXA não associados a fazerem
p
parte
da Fundação. “Quem ainda não se associou
e perdendo tempo e dinheiro”, alerta.
está
Revista FUNCEF - Quais serão os
principais desafios da FUNCEF sob a
sua gestão?
A solidez da
FUNCEF é baseada
neste tripé: boa
governança,
patrocínio da
CAIXA e confiança
dos seus mais
de 114 mil
participantes."
6 revista FUNCEF
Carlos Alberto Caser - Creio que o primeiro
grande desafio da nossa gestão será manter os
bons índices e os bons resultados que a FUNCEF
vem obtendo nos últimos anos. Trabalharemos
com o objetivo de superar a meta atuarial, pois
esse deve ser um desafio permanente de qualquer dirigente de fundo de pensão. Mas há outros
desafios, como a redução do passivo judicial e a
unificação dos planos de benefícios. Outra grande
missão é trazer para a FUNCEF cerca de cinco mil
empregados da CAIXA que ainda não estão associados. Ficarei muito feliz de, juntamente com
a Patrocinadora, convencer esses colegas a fazerem parte da nossa Fundação.
E também não podemos esquecer nosso desafio
permanente: pagar, todo dia 20, os benefícios de
nossos aposentados e pensionistas. É essa a razão de existir da FUNCEF.
RF - O aumento da adesão será uma
prioridade nesse primeiro momento?
Caser - Eu diria que é uma meta muito importante, pois não podemos conceber que
um benefício tão vantajoso como o plano de
previdência complementar da FUNCEF seja
negligenciado por um grande número de empregados da CAIXA. Precisamos incrementar
a comunicação para convencer essas pessoas
a planejar a aposentadoria desde o momento
de sua admissão.
RF - O que perde o empregado da CAIXA
que não se associa à FUNCEF?
Caser - Ele perde dinheiro e tempo, pois deixa
de usufruir da contribuição da Patrocinadora;
esse período não será mais recuperado. O empregado terá que fazer um esforço adicional para
conseguir ter um benefício igual ou parecido ao
do colega que aderiu já no primeiro momento à
FUNCEF. Se ele colocar aqui cinquenta reais, a
Patrocinadora vai colocar outros cinquenta, até o
limite de 12%. Por isso, faço um apelo aos empregados da CAIXA: procurem informações sobre
a FUNCEF no nosso site (www.funcef.com.br) e
nos demais canais de atendimento, leiam a mídia especializada sobre previdência, confiram
os prejuízos de não se associar à Fundação e
avaliem os benefícios da adesão.
Caser - Em primeiro lugar, seus mais de
114 mil participantes ativos, aposentados
e pensionistas. Em segundo lugar, o fato de
termos como Patrocinadora a CAIXA, uma
instituição sólida que, além de ter completado 150 anos, é muito respeitada pelo povo
brasileiro. Trata-se de um verdadeiro patrimônio nacional. A esses dois fatores, podemos agregar um terceiro, que é a governança paritária. Essa democratização imbuiu de
mais responsabilidade tanto os gestores indicados pela CAIXA quanto os eleitos pelos
participantes. A solidez da FUNCEF é baseada neste tripé: boa governança; patrocínio
da CAIXA e confiança dos seus mais de 114
mil participantes e assistidos.
dor. Conhecer de antemão o ambiente, os empregados, a rotina e os problemas da FUNCEF
ajudará no desempenho da minha nova tarefa
como presidente.
oscilações do mercado?
Não podemos
conceber que
um benefício
tão vantajoso,
como o plano
de previdência
RF - O senhor já foi diretor de Controcomplementar
ladoria e de Benefícios da Fundação.
Essa experiência será um facilitador
da FUNCEF, seja
para a tomada de decisões?
negligenciado por
um grande número
Caser - Sem nenhuma dúvida. Assumir a presidência após ter sido diretor por duas vezes é
de empregados da
um grande desafio, mas é também um facilita- RF - A FUNCEF está preparada para as
CAIXA”
Caser - A FUNCEF não é uma ilha, e seus investimentos não estão livres dos fatores externos que afetam a economia. A crise mundial de 2008, apesar de superada, foi sentida
pela Fundação, mas ela vem se preparando
para sofrer, cada vez menos, esses impactos.
Um bom exemplo disso é a diversificação da
sua carteira de investimentos.
RF - No discurso de posse, o senhor
destacou a importância do diálogo
entre a Patrocinadora, a FUNCEF e
as entidades associativas. Vai prevalecer seu estilo franco e conciliador
para negociar as principais questões
da FUNCEF?
RF - O momento político pelo qual passa o Brasil favorece o desenvolvimento
Caser - Eu não consigo vislumbrar a solução do País como um todo?
de problemas senão pela via da negociação,
da conciliação e do diálogo franco e aberto.
Eventualmente, até poderemos discordar de
determinados caminhos, mas iremos dizer
claramente o que é possível, o que pode ser
construído e o que pode ser buscado pela via
do entendimento. Essa sempre foi minha postura e não será diferente no exercício da presidência da FUNCEF.
RF - O que faz da Fundação uma entidade sólida?
Caser - Eu não tenho dúvidas! O País que o presidente Lula nos legou é cheio de oportunidades. Nós, da Fundação, devemos aproveitar as
oportunidades de investimentos. Desde que eles
sejam bons e rentáveis, não discriminaremos
nenhum parceiro. O Brasil caminha célere rumo
ao desenvolvimento e é óbvio que a Fundação
estará sempre presente, captando e aproveitando essas oportunidades. É o que a FUNCEF faz e
continuará a fazer, observando sempre os parâmetros de segurança e rentabilidade.
revista FUNCEF
7
Grupo Oi anuncia reestruturação societária
Proposta prevê incorporação acionária da Companhia em uma única empresa, que passará a
se chamar Oi S.A.
A
Telemar Participações, maior holding de telecomunicações do Brasil e controladora do Grupo Oi,
anunciou proposta de reestruturação societária
da Companhia. A mudança prevê a incorporação conjunta
das ações das empresas do grupo (TeleNorte Participações -TNL, Telemar Norte Leste – TMAR, Coari Participações e Brasil Telecom-BRT) em uma única empresa, que
passará a se chamar Oi S.A. A simplificação depende da
aprovação dos acionistas e da anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo comunicado divulgado no site da Companhia,
em 24 de maio, a proposta tem por objetivo “simplificar de
forma definitiva a estrutura societária e a governança das
Companhias Oi, eliminando custos operacionais e administrativos e aumentando a liquidez para todos os acionistas”. A FUNCEF detém 7,5% de participação no grupo.
Além da FUNCEF, são acionistas da Telemar Participações: Previ, Petros, Andrade Gutierrez, LFtel (Jereissati Participações), Fundação Atlântico, BNDESPar e
Portugal Telecom.
Entenda o grupo Oi
O Grupo Oi é formado pela Telemar Participações (que
em 2009 comprou a Brasil Telecom-BRT) e controla a TNL,
TMAR e Coari, conhecidas como “Companhia Oi”.
A proposta de reestruturação societária marca
mais uma etapa de modernização do grupo. A última ocorreu em janeiro deste ano, quando a Telemar
Participações fechou uma aliança estratégica com a
Portugal Telecom.
Além de aumentar em R$1,4 bilhão o capital do grupo, o acordo abriu caminho para a internacionalização
da Companhia, cujo controle continua sendo brasileiro.
Com o ingresso na Oi, os portugueses passaram a fazer
parte do bloco controlador, com participações de 12,1% na
holding Telemar Participações e de 35% na Andrade Gutierrez Telecom (AGT) e LFTel, do Grupo Jereissati.
Bolsa – Para o diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da Fundação, Carlos Borges, “a simplificação da Oi
é positiva, pois combina modelo de controle e gestão modernos a uma estrutura econômico-financeira eficiente”.
Uma vez aprovada a mudança,
o grupo passará a operar na Bolsa de Valores com apenas duas
Estrutura atual e a proposta de simplificação da Oi
classes e espécies de ações e não
sete, como ocorre atualmente.
“Essa simplificação é boa para
Estrutura societária
Estrutura societária simplificada
simplificada
atual
todos os acionistas, pois o grupo
após a Reorganização
Societária
sai de uma estrutura complexa,
TmarPart
com ações negociadas em múltiDemais
Acionistas
TmarPart Acionistas
plos mais baixos devido à pulveriTNL
TNL
zação da oferta, e passa a ser mais
Acionistas
TMAR
competitiva, aumentando o valor
TMAR
das ações e os resultados dos inOi*
Coari
vestimentos”, explica o diretor de
Investimentos da FUNCEF, DemósAcionistas
Controladora
BRT
BRT
thenes Marques.
*Nova denominação da BRT, que manterá
Controladora
8 revista FUNCEF
a TMAR como sua subsidiária atual
entenda seu fundo de pensão
Conheça a Coordenação de Programação Econômico-Financeira da FUNCEF
P
“De posse de todas as informações, realizamos a projeção do resultado de cada
plano de benefício, apuramos se ocorrerá
superávit ou déficit no exercício, e qual
será o resultado de investimentos, ou seja,
se ficará acima ou abaixo da meta atuarial. Também preparamos a projeção
do Plano de Gestão Administrativa”,
explica Wlamir.
Segundo o coordenador, implementar o módulo de orçamento no sistema
corporativo e aprimorar o sistema
de informações gerenciais
são desafios que a COPEF
tem pela frente. Ele ressalta a qualidade da
equipe, hoje formada
por um contador, dois
analistas, um assistente técnico e um
administrativo.
Arquivo FUNCEF
roduzir informações que servirão
de subsídio ao processo decisório da Fundação. Essa é a principal
função da Coordenação de Programação
Econômico-Financeira da FUNCEF. "A área é
um importante instrumento de planejamento, avaliação de desempenho e eficiência na
alocação de recursos e peça fundamental
para cumprir a missão da entidade", explica
o coordenador da COPEF, Wlamir Ubeda.
Por meio das premissas e cenários encaminhados pelas gerências que aplicam os
recursos da Fundação, a Coordenação projeta as receitas, as despesas, a evolução e
a rentabilidade dos investimentos.
A área também é responsável por consolidar projeções de receitas de contribuições, as
despesas com pagamentos de benefícios, resgates, estimativas de provisão de reserva matemática, fundos previdenciais, entre outras.
À COPEF também cabe organizar e discutir o orçamento administrativo, consolidar os gastos informados pelas Diretorias,
produzir relatórios de acompanhamento dos
itens orçados, comparando com o realizado
e posteriormente submetendo à avaliação
da Diretoria Executiva e dos Conselhos
Deliberativo e Fiscal.
Wlamir Ubeda
Coordenador de Programação Econômico-Financeira da FUNCEF
revista FUNCEF
9
Carlos Caser assume
Arquivo FUNCEF
Redução das ações judiciais, unificação dos planos de benefícios e adesão de
Da esq. para a dir.: Guilherme Lacerda, Carlos Borges, Jorge Hereda e Carlos Caser: foco no participante e parceria com a CAIXA
O
novo presidente da FUNCEF Carlos Alberto Caser, empossado dia 11 de maio,
assumiu o cargo disposto a valer-se do
diálogo e da negociação para lançar novos vôos
e fortalecer o patrimônio da Fundação, que hoje
chega a R$ 44 bilhões. Na mesma data, também
tomou posse o novo diretor de Participações Societárias e Imobiliárias Carlos Augusto Borges.
Em cerimônia prestigiada por lideranças associativas, gestores da CAIXA e da FUNCEF, dirigentes de fundos de pensão e autoridades dos Três
Poderes, Caser destacou os avanços alcançados
pela Fundação nos últimos oito anos e pediu o
apoio dos participantes para essa nova tarefa:
"Assumo aqui o compromisso de dar o melhor de
mim por esta instituição e pelos participantes, que
são a razão maior da nossa Fundação. Conto com
o apoio e o respeito de vocês e, especialmente,
com a participação, a vigilância e a cobrança, instrumentos indispensáveis a uma gestão eficiente e
segura". Caser disse que sua gestão privilegiará "a
via da negociação e da construção coletiva".
10 revista FUNCEF
Parceria – É uma tranquilidade saber que a
Fundação está em boas mãos", frisou o presidente da CAIXA, Jorge Hereda, destacando a
importância da parceria entre a FUNCEF e a
Patrocinadora. "Caser, vamos fazer uma gestão de parceria. Pode contar com a gente",
assegurou.
Caser convidou os participantes e assistidos a se envolverem mais com os assuntos da
Fundação. "As portas da FUNCEF estarão abertas para vocês, cuja participação é indispensável ao sucesso do nosso fundo de pensão.
Nada se resolve sem o diálogo e o entendimento”, reforçou.
Desafios – Sobre os desafios que terá como
diretor presidente, Caser citou a redução do
passivo contingencial; a missão de trazer para
a Fundação mais de cinco mil empregados da
CAIXA que ainda não se associaram, o aprimoramento da gestão de controle de riscos e a
unificação dos planos de benefícios.
presidência da FUNCEF
100% dos empregados da CAIXA são alguns desafios da nova gestão
Arquivo FUNCEF
adesão de mais de 40 mil novos empregados da CAIXA que ainda não eram associados, aumentando o número de participantes
da Fundação, que saltou de cerca de 70 mil
(em 2003) para os atuais 114 mil.
Assista ao vídeo em que
Caser fala aos empregados
da CAIXA no site:
www.funcef.com.br
Autoridades – Estiveram presentes o presidente da CAIXA Jorge Hereda, o presidente
do Conselho Deliberativo da FUNCEF Marcos
Vasconcelos, líderes associativos, gestores
de fundos de pensão, executivos do setor de
previdência, ex-diretores da Fundação e autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Mais de 500 pessoas participaram
da cerimônia de posse
Despedida – Ao fazer seu último discurso
como presidente da FUNCEF, Guilherme Lacerda elencou as principais conquistas de
sua gestão desde 2003, quando assumiu a
presidência da entidade. Ele lembrou que,
sob sua liderança, o patrimônio da FUNCEF
pulou de menos de R$ 10 bilhões (no final
de 2002), para os atuais R$ 44 bilhões.
O economista ressaltou que de janeiro
de 2003 a março de 2011, a entidade acumulou uma rentabilidade de 310,05%, contra uma meta atuarial de 154,29%. Também
sob seu comando, a FUNCEF conquistou a
Carlos Borges – O novo diretor de Participações Societárias
e Imobiliárias da FUNCEF, Carlos
Augusto Borges, tem uma larga
experiência de gestão. Empregado
da CAIXA desde 1982, foi vice-presidente das áreas de Transferência
de Benefícios e de Atendimento.
Além de presidente da Fenae
(Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), foi
membro do Conselho Deliberativo e do Comitê de Investimentos
da FUNCEF. Também integrou
os Conselhos de Administração
da “CAIXA Consórcios”, “CAIXA
Seguradora” e o Conselho de
Acionistas da Sasse/CAIXA. Foi
presidente e vice-presidente da
Junta Diretiva da Corporación
Ibero-Americana de Loterias y
Apuestas de Estado.
Conheça a trajetória de Carlos Alberto Caser
Empregado de carreira da CAIXA
desde 1982, o capixaba Carlos Alberto
Caser foi diretor da FUNCEF por duas
vezes. Representado os empregados da CAIXA, esteve à frente das
Diretorias de Controladoria (1º de
outubro de 2002 a 14 de agosto de
2007) e Benefícios (15 de agosto de
2007 a 31 de maio de 2010). Assumiu
temporariamente a presidência da
FUNCEF no período de 5 de julho a 10
de outubro de 2010.
Bacharel em Direito e em História,
Caser foi presidente da Apcef/
ES (1986 a 1990) e presidente da
Federação Nacional das Associações
do Pessoal da Caixa (Fenae) em
duas gestões consecutivas (1993 a
1999). Foi membro do Conselho de
Administração da FUNCEF (6 de maio
de 1993 a 27 de março de 1998) e do
Conselho Deliberativo (de 4 junho a
30 de setembro de 2002). Em sua militância sindical, atuou como conselheiro fiscal da CNB/CUT (Confederação
Nacional dos Bancários) e foi diretor
do Sindicato dos Bancários de Brasília.
revista FUNCEF
11
Arquivo pessoal
Revista FUNCEF
online: uma opção
A apose
aposentada Tânia Cristina Barros de Aguiar, de Brasília
(DF), faz o seguinte apontamento:
Sugiro à FUNCEF realizar um cadastro, via web, para que
as pessoas possam receber a Revista FUNCEF por e-mail,
suspendendo o recebimento da versão impressa.
Mais informações:
www.funcef.com.br
12 revista FUNCEF
Resposta FUNCEF: Agradecemos a sugestão da aposentada e informamos que a
FUNCEF disponibiliza, na seção Autoatendimento da web, um espaço onde o internauta pode solicitar o cancelamento do envio
da revista.
Destaque-se também que enviamos
periodicamente, por meio eletrônico, a
versão online da Revista FUNCEF aos participantes ativos, aposentados e pensionistas com emails cadastrados no Banco
de Dados da Fundação.
Acreditamos que essa ação pode aumentar o número de acessos à revista por
meio eletrônico, pois atualmente é a opção
de menos de 1% dos participantes (cerca de
930 acessos mensais), enquanto que o Instituto de Pesquisa Polis (2010) registrou uma
média de 95% de leitura à revista impressa
entre ativos, aposentados e pensionistas.
Meios como o site e o boletim eletrônico são consultados por, respectivamente,
51% e 30% dos entrevistados, dados que
acreditamos passíveis de melhoria.
Como mostra a pesquisa, atualmente a
revista impressa ainda é o meio de melhor
alcance para dar transparência às ações efetuadas pela FUNCEF com o patrimônio dos
participantes e assistidos. O número de acessos continuará sendo acompanhado continuamente para promover mudanças em nossos
canais de comunicação, se necessário for.
Destacamos que o papel utilizado em
nossos materiais impressos é ecológico,
proveniente de áreas de replantio e, portanto, tem impacto reduzido no meio ambiente.
Portabilidade:
não deixe seu dinheiro parado
A
partir desta edição, iniciaremos uma série especial sobre as vantagens oferecidas pelos quatro institutos dos planos de benefícios, criados
pela Lei Complementar nº 109: Portabilidade, Resgate,
Benefício Proporcional Diferido e Autopatrocínio. Na primeira matéria da série, vamos compreender melhor o que
é Portabilidade e as vantagens que esse recurso oferece ao
participante da FUNCEF.
O que é Portabilidade?
É o instituto que oferece aos participantes da
FUNCEF a possibilidade de escolher o que fazer com os
recursos investidos no seu plano de benefício em duas
situações especiais.
A primeira é quando o empregado trabalha na CAIXA,
investe em outro plano de previdência e quer trazer seus
recursos para a Fundação. A segunda situação é quando
ele rescinde o contrato com a Patrocinadora e quer levar
os recursos investidos em seu plano para outra entidade.
Como portar recursos para a FUNCEF?
A responsabilidade pela transferência de recursos
de outros fundos para a FUNCEF caberá à entidade
que administrava anteriormente esses valores (previdência complementar aberta ou fechada ou Sociedade
Seguradora Autorizada).
Aqueles que portarem recursos de outros planos
para a Fundação não terão nenhuma despesa administrativa e nenhuma tributação no Imposto de Renda (IR)
no momento da Portabilidade.
O que acontece quando os recursos chegam à
Fundação?
Quando o valor aportado chega à Fundação, ele é capitalizado pela rentabilidade do plano e passa a fazer parte
do saldo de conta do empregado. Na época da aposentadoria, o valor aportado será usado para pagamento do
benefício vitalício e, por isso, não poderá ser resgatado.
E se eu me desligar da Patrocinadora?
O participante que se desligar da CAIXA ou da FUNCEF
e optar pela Portabilidade precisará cumprir algumas condições: cumprir carência de três anos de vinculação ao plano;
não ter requerido resgate; não ter requerido a manutenção
de sua inscrição na qualidade de participante autopatrocinado e não estar em gozo de benefício de renda continuada.
Quais as vantagens de portar recursos para a FUNCEF?
A principal vantagem de fazer aporte de investimentos na Fundação são os excelentes resultados dos investimentos e a rentabilidade dos planos. Nos últimos sete
anos, a FUNCEF superou a meta atuarial e aumentou
seu patrimônio de R$9,7 bilhões (final de 2002) para os
cerca de R$44 bilhões, atualmente.
Confira o gráfico com a evolução da rentabilidade do
Novo Plano, que saltou de 4,17% (2006) para 62,36% (2011).
Rentabilidade acumulado do Novo Plano
57,89%
62,36%
2010
2011
41,60%
4,17%
2006
14,31%
2007
19,76%
2008
2009
NOVO...
RENTABILIDADE
Decisão acertada
A participante Laila Khoury é um bom
exemplo de quem portou recursos de
outra entidade para a FUNCEF. Quando
entrou para a Fundação, ela investia em
um plano de previdência fechada e, após informar-se sobre as
regras da portabilidade, decidiu transferir todos os recursos
para a Fundação. “Minha decisão baseou-se na seriedade e
rentabilidade da FUNCEF”, afirma Laila. “Além disso, aumentei
de 7% para 12% minha contribuição ao plano para aumentar
meu saldo de conta. Não há investimento melhor”, conclui.
revista FUNCEF
13
FUNCEF ganha prêmio
Destaque Projeções
A Fundação foi a primeira entidade fechada de previdência complementar a ser
laureada nesta premiação
Divulgação
Gestores e técnicos da FUNCEF: premiação por projeções acertadas
A
FUNCEF ganhou o prêmio Destaque Agência Estado Projeções, nas categorias Top
Geral (10º lugar) e Top Básico (4º lugar),
como instituição que apresentou projeções de
indicadores econômicos mais próximas do efetivo resultado em 2010. A Fundação foi a primeira
entidade fechada de previdência complementar a
ser laureada nesta premiação, em que concorrem
90 grandes instituições brasileiras entre bancos,
gestores de recursos de terceiros, corretoras, consultorias e instituições de ensino.
Estratégias – Os bons resultados obtidos na FUNCEF
nos últimos anos são fruto de projeções econômicas
assertivas. É possível planejar os investimentos e alocar os recursos respaldados em números que refletem
o comportamento da economia no País, bem como
prospectar oportunidades e definir estratégias.
O presidente da FUNCEF, Carlos Alberto Caser, recebeu o prêmio desta 5ª edição, dia 1º de junho, em São
Paulo. Também estiveram presentes à cerimônia o dire-
14 revista FUNCEF
tor de Investimentos, Demósthenes Marques, o gerente
de Macroalocação de Recursos e Cenários, Reinaldo
Soares de Camargo, e o analista Marcelo Omati, além
do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Projeções em 2011 – A equipe de profissionais
da área de Investimentos da Fundação segue
firme no propósito de garantir o equilíbrio das
projeções em 2011. Tanto que, neste primeiro trimestre, a FUNCEF ficou em 1º lugar no ranking da
Agência Estado (AE) em projeções da taxa Selic.
A Agência Estado estabeleceu duas categorias
para a premiação: a Top 10 Geral, que considera
as projeções para sete indicadores: IPCA, IGP-M,
Selic, câmbio, saldo da balança comercial, relação
dívida/PIB e PIB, e a Top 10 Básico, que leva em
conta as projeções para juros, câmbio e inflação.
FUNCEF no ranking do Banco Central
A FUNCEF figurou seis vezes em 2010 no Top
5 do Banco Central, ranking desenvolvido para
aferir a precisão das projeções no sistema de
expectativas do Bacen e incentivar e premiar a
qualidade e a excelência das projeções.
A Fundação alcançou a primeira colocação
na lista das instituições financeiras que melhor
previram a taxa de câmbio em longo prazo e foi
a segunda que melhor projetou a mesma taxa
em médio prazo. O objetivo dessas previsões
é balizar as tomadas de decisão relacionadas
aos investimentos e aos reajustes de benefícios dos participantes.
FUNCEF vai investir na Sete Brasil
Fundação tem 19,4% de participação na empresa, criada para
alugar sondas de perfuração do pré-sal à Petrobras
Divulgação
A Fundação vai investir R$ 350 milhões na companhia Sete Brasil - por
meio do Fundo de Investimento em
Participações (FIP Sondas), administrado pela CAIXA - e ocupar dois assentos
no Conselho de Administração e um no
Demósthenes Marques (esq.): cerimônia de
formalização da Sete Brasil
Conselho Fiscal da companhia. O negócio é considerado uma boa oportunidade de investimento para a FUNCEF.
Além da FUNCEF, que detém 19,4% de participação, são cotistas a Petros
(19,4%), Previ (10%), Valia (4%), os bancos Santander, Bradesco BBI e BTG Pactual (cada um com 13,9%) e a Petrobras (5%).
A Sete Brasil foi estruturada para adquirir navios-sondas de estaleiros nacionais, que serão alugados à Petrobras com contratos de longo prazo.
Explorando o fundo do mar
Navio que recebe investimentos da Fundação estuda as condições
ambientais e o relevo submarino
Divulgação
A FUNCEF investe, por meio do Fundo
de Investimento em Participações (FIP)
Angra Infraestrutura, em empresas especializadas em fornecer serviços na área
de meio ambiente, pesquisa e monitoramento submarino. De 2006 até agora, a
Fundação já aportou R$77,6 milhões dos
R$120 milhões programados, e possui
Marechal Rondon: descobertas em águas profundas
17,2% de participação.
Uma dessas empresas, a Georadar, é responsável pelo Marechal Rondon, navio
que teve sua inauguração em dezembro de 2010, depois de ter sido reformado e
adaptado para pesquisas, com equipamentos instalados em seu casco, que possibilitam verificar as condições ambientais e o relevo no fundo do mar.
A embarcação já foi utilizada em uma pesquisa que encontrou reservas de hidrato de
gás na bacia de Pelotas (RS). O hidrato de gás é uma substância cristalina formada no
fundo do mar a partir da combinação de pressão, baixa temperatura e presença de gás.
Comparado aos demais combustíveis fósseis, representa o maior recurso energético do
planeta e produz mais energia gerando menos CO2. O trabalho também incluiu a realização
de um serviço experimental de sondagem elétrica em águas profundas, pioneiro no País.
O tempo, a mulher e a poesia
Júlio César Teixeira
Associado
O autor buscou usar tinta e papel para tratar de três
substantivos marcantes em
sua vida. O tempo, a mulher
e a poesia. Ele pergunta ao
leitor: O que seria da poesia
sem o tempo? O que seria da poesia sem a
mulher para originar os sonhos?
Ma
Manual do Empreende
dedor
Hu
Humberto Gonçalves
de Carvalho
Es
Este livro é um guia
in
indicado para aqueles
qu
que desejam iniciar
seu próprio negócio. Com relatos e conceitos, o leitor poderá buscar se situar nos
passos e cuidados necessários para obter
sucesso em seu empreendimento. Neste
manual do empreendedor, o autor pretende exemplificar e responder às dúvidas
mais frequentes na área.
Entendendo a Economia
Brasileira
Carlos José Bacha
O objetivo deste livro é
apresentar algumas informações essenciais sobre
o funcionamento da economia brasileira e os cenários
macroeconômicos em que uma empresa
funciona, destacando como essa conjuntura afeta o planejamento e gestão de uma
organização.
Se você é associado FUNCEF e tem uma
obra publicada, envie informações para o
e-mail [email protected].
Não se esqueça de informar seu nome
completo, e-mail e telefone para contato.
revista FUNCEF
15
história bem-vivida
Conheça a história do participante Pedro Ignácio Hansen, que fez dos
desafios uma grande oportunidade para a vida
Arquivo pessoal
O trabalho na
CAIXA abriu
meus horizontes,
proporcionoume crescimento
profissional e
maturidade para
as escolhas da
vida”
16 revista FUNCEF
O
aposentado Pedro Ignácio Hansen,
83, foi um exemplo de coragem e dedicação em seus 35 anos de trajetória
economiária. Seu trabalho na CAIXA, onde
exerceu cargos de gestão, rendeu-lhe “novas
experiências, crescimento profissional e maturidade para as escolhas da vida”.
A carreira do participante na CAIXA teve início
em setembro de 1952, na agência de São Leopoldo
(RS). Em maio de 1963, foi nomeado subgerente da
agência metropolitana de São João e, após quatro anos, transferido para a agência Andradas. Em
1967 foi posto à disposição da Presidência para
consolidar o processamento eletrônico com a IBM,
até então ao encargo de uma Comissão.
“Foi nessa época que os valores dos depósitos e da poupança passaram a ser processadas pelo sistema eletrônico da IBM. Já para
os empréstimos, a CAIXA desenvolveu um sistema único, que abrangia os contratos de habitação, hipoteca e consignações”, relembra
o aposentado. “A novidade foi a adoção do
carnê, entregue ao cliente, permitindo-lhe o
pagamento direto em qualquer agência.
Com a unificação das CAIXAS, em
1970, assumiu a chefia do departamento central de processamento
de dados da Matriz, no Rio de
Janeiro. “Na época, o computador era um objeto misterioso, importado, mas as filiais
da CAIXA de São Paulo e
Brasília já tinham os seus”,
recorda o aposentado.
Segundo ele, os bons resultados com os sistemas adotados na filial do Rio Grande do Sul
serviram de base para levar o processamento
para outras agências. “Assim, as contas correntes e os empréstimos de todas as filiais passaram a ser processados em 10 unidades do Serpro
(Serviço Federal de Processamento de Dados).
Pedro Ignácio aposentou-se em Brasília, em
1987, após uma vida de dedicação à CAIXA.
Nesse ínterim, trabalhou na Digibras (unidade
montadora de desktops, notebooks e monitores)
e, posteriormente, retornou ao Rio de Janeiro,
onde vive atualmente. Morando bem próximo ao
Jardim Botânico e à Lagoa Rodrigo de Freitas,
ele aproveita o tempo livre para desfrutar da
companhia de sua mulher, Climene, e das belezas naturais que a cidade lhe proporciona.
O sucesso na carreira profissional e pessoal
deve-se à “ousadia” e “determinação” herdadas do pai. “Aos 17 anos, meu pai deixou
Santa Cruz do Sul, sua cidade natal, para se
aventurar em Porto Alegre. Deve ser algo de
DNA”, brinca o participante, cuja teoria tem
uma fundamentação empírica: seu bisavô materno, que era oficial, veio para o Brasil a convite da imperatriz Leopoldina comandar uma
tropa de apoio ao batalhão brasileiro na Guerra
do Paraguai. Finda a guerra, o bisavô de Pedro
Ignácio permaneceu no Brasil e foi um dos fundadores da cidade de São Leopoldo.
Sobre as experiências pelas quais passou,
ele diz, com a sabedoria de um octogenário:
“Na vida, precisamos tentar vencer os desafios
ou, pelo menos, tirar um aprendizado deles”.
RONDÔNIA
LENDAS, FÉ E LIVRE COMÉRCIO
C
om uma economia baseada na exploração de borracha e de castanha-do-pará, o
estado de Rondônia ganhou esse nome em homenagem ao sertanista Marechal
Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), pioneiro na região.
A capital Porto Velho sedia uma tradicional festa do folclore brasileiro, o Arraial
Flor de Maracujá, um espetáculo de lendas com influência indígena e amazonense. Já
a Festa do Divino, realizada nos meses de abril, maio e junho, no Vale do Guaporé, é
um verdadeiro ato de fé e religiosidade.
Um dos pontos turísticos de Rondônia é o Real Forte Príncipe da Beira, mais antigo
monumento histórico do estado, localizado no coração da floresta amazônica. É uma
importante obra de 970 metros de extensão e 10 metros de altura.
Para atrair ainda mais visitantes, o governo rondoniense criou uma zona de livre comércio em Guajará-Mirim, à beira do Rio Madeira, na divisa com a Bolívia. Para quem gosta
de apreciar a natureza, o Rio Madeira é o maior afluente da margem direita do Amazonas e
margeia Porto Velho. Passear por suas águas significa navegar no meio da floresta Amazônica, observando árvores centenárias, aves exóticas e trechos de corredeiras.
APCEF-RO
APCEF-RO
A Associação do Pessoal da
Caixa Econômica Federal de Rondônia foi fundada em 22 de agosto
de 1988 para oferecer aos associados um espaço de integração.
Conta hoje com uma quadra
de esportes recuperada, iluminada e cercada com alambrado.
Uma das atrações é o vôlei de
Equipe de futebol: prestígio e participação
areia, que acontece às terças e
em campeonatos
quintas-feiras, das 19h30 às 22h.
Já o time de futebol é reconhecido por participar de jogos regionais e nacionais
e disputar três campeonatos externos. A Corrida do Pessoal da CAIXA também é
muito prestigiada pela Associação.
Há também comemoração de datas especiais como o Dia das Mães e o do Saci,
este último representando o folclore brasileiro.
A sede social funciona de terça-feira a domingo, sendo que nos finais de semana os associados podem reservar quiosques para churrasco.
Associação do Pessoal da Caixa do Estado de Rondônia
Presidente: Roger Eduardo da Silva Rodrigues
Endereço: Avenida Mamoré, n.º 300 – Cascalheira
CEP: 76.813-000 - Porto Velho-RO
Telefone: (69) 3212-4015
Horário de Funcionamento: das 8h às 18h – segunda a sexta-feira
Email: [email protected]
Site: http://www.apcefro.org.br
AEA - AM
Associação dos Economiários
Aposentados do Amazonas
Presidente: Luiz Augusto Mitoso
Endereço: Avenida Sete de Setembro, 815 - Ed. Esquina das
Sedas - 7º andar - Centro. Manaus/AM
CEP: 69005-140
Telefone: (92) 3635-1039 / 32337005
Fax: (92) 3637-6770
Horário de Funcionamento: 9h
às 13h
E-mail: [email protected]
UNEI-PI
Os aposentados e pensionistas
de Rondônia são atendidos pela
UNEI/Piauí
União Nacional dos Economiários do Piauí
Delegado: Ary de Vasconcelos Lima
Endereço: Praça Rio Branco, 318
- 3º andar
CEP: 64000-140 – Teresina/PI
Telefone: (86) 9982-2374
Horário de funcionamento: das
10h às 16h – segunda a sexta-feira
Participantes da FUNCEF
em Rondônia:
Total: 407
Ativos: 366
Assistidos: 15
Facultativos: 4
Licenciados: 22
Não associados: 53
Fonte: COPAC/DIBEN
revista
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FUNCEF
NCEF
NC
EF
17
1
7
E um ano já se passou...
O
Arquivo FUNCEF
tempo passa célere quando estamos
envolvidos em tarefas que repercutem
em nosso coletivo. Como dissemos em
nossa primeira conversa, o trabalho da Diretoria
de Administração (DIATI) é voltado para a prestação de serviços para as demais Diretorias e
contamos com uma estrutura formada por profissionais que a cada dia estão se aprimorando
em suas atividades. Somos incentivadores do
treinamento e do aprendizado constante.
A vida é dinâmica, o tempo passa e a
FUNCEF, a cada dia, cresce em razão direta ao
aumento de seus participantes. Manter esse
grupo de mais de 114 mil pessoas satisfeito exige um esforço
constante. Por isso, uma das
premissas do planejamento
estratégico de nossa área é
servir com excelência. Hoje
é comum ouvirmos falar em
planejamento estratégico,
planos para o futuro próximo e distante, estudo de
cenários... Tantos são
os títulos que podemos questionar se
estamos suficientemente preparados para esse
emaranhado
de situações.
Para o jovem moderno tudo isso se apresenta como um desafio a ser vencido. Vale dizer:
que bom termos essa energia ao nosso lado!
Sim, eles são a energia que desafia a todos
nós, já que somos participantes em benefício.
Nunca aposentados!
Toda moeda tem duas faces. E como retorno
por essa dadivosa energia, podemos oferecer
o estímulo pela exemplificação. Fomos educados para que estivéssemos preparados para o
trabalho, para a vida em sociedade, com princípios de respeito ao próximo e de atitudes dignas. Recebemos a informação de que tudo o que
aprendêssemos seria importante para nossa vida
futura. Inovamos as práticas e o conceito de ser
previdente se aprimorou. Fomos ensinados a
prever. Construímos tijolo por tijolo. Chegamos
ao estágio pleno da vivência e quem aproveitou as oportunidades conseguiu amealhar valores que seriam imprescindíveis para o futuro.
Participamos contribuindo e hoje participamos
dos benefícios. E pela evolução das negociações
entre as partes, participamos na gestão.
Se somos responsáveis pela exemplificação da cultura previdenciária, somos também
responsáveis pelo acompanhamento da gestão
participativa. Sejamos conscientes de nosso
papel como atores legítimos nesse cenário. A
transparência exibe a informação e a informação nos oferece base para buscarmos, sempre,
a inovação e a satisfação de nossas demandas.
Renata Marotta
Diretora de Administração
Admini
da FUNCEF
18
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8 rerevis
revista
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