Pedagogia Catequética
Curso Geral de Catequistas
Catequista, catequista, tu bem sabes que Deus te chamou
E te chama à conquista, à conquista de um mundo melhor
Se algum dia catequista o temor te impeça de agir
Não te esqueças que leva a Cristo e que tudo consegues
com Ele ( Bis )
SDCIA – Santarém
Paulo Campino
Pedagogia Catequética
Curso Geral de Catequistas
A CATEQUESE NO PROCESSO
EVANGELIZADOR
1. Introdução
2. A catequese no processo evangelizador
3. Características da Catequese de Iniciação
4. Conclusão
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Paulo Campino
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
1. INTRODUÇÃO
A situação de descrença e indiferença religiosa exigem
novos caminhos, na acção pastoral e catequética, para
dar a conhecer a “ Boa Notícia” do Reino de Deus.
O Espírito do Senhor está sobre mim. Ele Me ungiu e me
enviou a anunciar a Boa Nova aos pobres (...)
a proclamar o Ano da Graça do Senhor
SDCIA – Santarém
Paulo Campino
(Lc 4, 18.19).
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
1. INTRODUÇÃO
Evangelizar é a missão e a razão de ser da Igreja, e
portanto, é também a razão de ser da missão do catequista
A catequese não pode ser um momento isolado na
acção pastoral. Precisa de uma base anterior e de uma
continuação. Precisa de estar conjugada com toda a
vida da Igreja. É preciso, por isso, realizar a
“contextualização da catequese na evangelização”
(cf DGC 7).
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Paulo Campino
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2. A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
No processo evangelizador, a catequese situa-se
entre a acção missionária e a acção pastoral
“Há acções que “preparam” a catequese e acções que
“derivam” da catequese. O “momento” da catequese é
aquele que corresponde ao período em que se
estrutura a conversão a Jesus Cristo, oferecendo as
bases para essa primeira adesão. (... ) Trata-se, de
facto, de “os iniciar na plenitude da vida cristã”
(DGC 63).
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Paulo Campino
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2. A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.1. A catequese sucede-se à Acção Missionária
“O primeiro anúncio, que cada cristão é chamado a realizar,
participa do «ide» que Jesus propôs aos seus discípulos:
implica, portanto, o sair, o apressar-se, o propor.
A catequese, por outro lado, parte da condição que o próprio
Jesus indicou: «aquele que crer», aquele que se converter,
aquele que se decidir.
As duas acções são essenciais e reclamam-se mutuamente: ir
e acolher, anunciar e educar, chamar e inserir” (DGC 61).
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Paulo Campino
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.1.A catequese sucede-se à Acção Missionária
“O primeiro anúncio tem a característica de ser um
chamamento para a fé;
a catequese, de dar um fundamento à conversão e uma
estrutura básica à vida cristã” (DGC57 )
“Graças à catequese, o Kerigma evangélico... será
pouco
a
pouco
aprofundado,
desenvolvido…
explicado... e orientado para a prática cristã” (CT 25).
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.1.A catequese sucede-se à Acção Missionária
A catequese é, assim, aquele período intensivo e suficientemente prolongado no tempo, no qual, aqueles que aderiram ao Evangelho se capacitam basicamente para interiorizar, celebrar e viver a Boa Nova do Reino.
a catequese “visa promover a comunhão com Jesus
Cristo” (DGC 30), estruturando e dando estabilidade a
essa comunhão.
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.1.A catequese sucede-se à Acção Missionária
É urgente dar uma atenção especial aos que vêm pela
primeira vez à catequese, pois esta pode ter que exercer
uma função mista. Não é o primeiro anúncio, em sentido
específico, pois se trata de baptizados, nem de catequese
no sentido estrito, mas um momento com uma linguagem e
uma pedagogia de tipo missionário.
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2. A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.2.A catequese prepara a Acção Pastoral
A catequese de iniciação é o elo fundamental que liga a
acção missionária à acção pastoral da Igreja. Ela é uma
acção necessária tanto para preparar a personalidade do
discípulo como para a construção da comunidade.
“a acção missionária não teria continuidade e seria estéril.
Sem ela, a acção pastoral não teria raízes e seria
superficial e confusa; qualquer tempestade faria
desmoronar todo o edifício”
( DGC 64 )
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Paulo Campino
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2. A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
2.2.A catequese prepara a Acção Pastoral
A comunidade deve tornar-se lugar visível de testemunho
de fé, apresentando-se como o ambiente vital e
permanente para o crescimento da fé
(cf DGC 158)
“O anúncio do Evangelho da esperança será mais forte e
eficaz, se puder contar com o testemunho duma profunda
unidade e comunhão na Igreja”
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(EEur 63)
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
3.Características da Catequese de Iniciação
3.1. Finalidades da Catequese
«A finalidade última da catequese é pôr as pessoas não
apenas em contacto, mas em comunhão, em intimidade,
com Jesus Cristo»
(CT 5; DGC 80).
A finalidade da acção catequética consiste
precisamente nisto: favorecer uma profissão de fé viva,
explícita e actuante
(DGC 64)
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A catequese é um processo evangelizador
elementar, orgânico e sistemático. (Cf CT 19)
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.2. Tarefas da Catequese
O conhecimento da Fé
“a catequese autêntica é sempre iniciação ordenada e
sistemática à revelação que Deus fez de Si mesmo ao
homem, em Jesus Cristo. Esta revelação está conservada
na memória profunda da Igreja e nas Sagradas
Escrituras, e é constantemente comunicada, por uma
«traditio» (tradição) viva e activa, de uma geração a
outra”
(CT 22).
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
3.Características da Catequese de Iniciação
3.2. Tarefas da Catequese
A educação litúrgica
“A catequese, além de favorecer o conhecimento do
significado da liturgia e dos sacramentos, deve educar os
discípulos de Jesus Cristo «para a oração, para a gratidão,
para a penitência, para as preces confiantes, para o
sentido comunitário, para a percepção justa do significado
dos símbolos...», uma vez que tudo isso é necessário,
para que exista uma verdadeira vida litúrgica” (DGC 85).
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.2. Tarefas da Catequese
A vida moral
A evangelização, juntamente com a palavra anunciada,
tem de oferece também a palavra vivida. Este
testemunho moral, para o qual a catequese deve
preparar, tem de pôr em realce as consequências
sociais das exigências evangélicas
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(cf DGC 85)
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
3.Características da Catequese de Iniciação
3.2. Tarefas da Catequese
A vida de oração
será genuína aquela catequese que ajudar a perceber a
acção de Deus ao longo do caminho de fé, favorecendo
um clima de escuta, de acção de graças e de oração e,
ao mesmo tempo, suscitando na pessoa uma resposta
livre
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( cf DGC 145).
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.2. Tarefas da Catequese
Integração na comunidade
A catequese é um acto essencialmente eclesial. O
verdadeiro
sujeito
da
catequese
é
a
Igreja,
que,
continuadora da missão de Jesus Mestre e animada pelo
Espírito, foi enviada para ser mestra da fé (cf DGC 78).
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.2. Tarefas da Catequese
Espírito Missionário
tem de ter em conta um contexto missionário, em que a
Igreja se coloca em “estado de missão”
os catequizandos se tornem, eles próprios, testemunhas e
anunciadores no meio das estruturas do mundo
está aberta às vocações missionárias, que suscita leigos,
religiosos e sacerdotes para a chamada “missão ad
SDCIA gentes”.
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.3. Características da Catequese
Aprendizagem orgânica e sistemática da Fé
Deve ser uma catequese estruturada e coerente de modo a
possibilitar o aprofundamento do mistério cristão.
Iniciação cristã integral
É uma iniciação integral (cf CT 21), que visa a memória, a
inteligência e o coração(cf EN 44)
“não deve reduzir-se a um simples ensino: deverá esforçarse por suscitar uma verdadeira conversão” (DGC 29; cf 63)
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.3. Características da Catequese
Formação básica integral
a experiência do encontro com Deus, a adesão a Ele pela
fé,
a
vivência
comunitária,
os
critérios
morais,
a
aprendizagem da oração e a celebração litúrgica, a
sensibilidade missionária e as primeiras experiências de
transformação do mundo segundo o Evangelho.
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.3. Características da Catequese
Situada no tempo
“noviciado da vida cristã” (AG 14) de “escola preparatória
da vida cristã e de introdução à vida religiosa, litúrgica,
caritativa e apostólica do Povo de Deus” (DCG, 130) a
catequese de iniciação tem um carácter de temporalidade,
é provisória.
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3.Características da Catequese de Iniciação
3.3. Características da Catequese
De inspiração catecumenal
A catequese é catecumenal se tiver em vista uma acção
gradual e progressiva ao serviço da maturação da fé, se
se dirigir decididamente à conversão, se for uma iniciação
integral,
se
for
uma
preparação
intensa
para
os
sacramentos de iniciação e se procurar uma real e
SDCIAprogressiva
– Santarém
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integração na comunidade.
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4. CONCLUSÃO
A catequese não é uma acção isolada na missão e
actividade da Igreja, mas situa-se dentro do processo
evangelizador da Igreja.
“proporcionar uma verdadeira comunhão (estável) com
Jesus Cristo e nunca perdendo de vista este grande
objectivo;
Essa educação permanente da fé, já no campo da acção
pastoral da Igreja, deve também ser cuidada, de modo a
manter viva a chama da fé baptismal, através da conversão
e –da
formação permanente.
SDCIA
Santarém
Paulo Campino
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A CATEQUESE NO PROCESSO EVANGELIZADOR
PARA REFLECTIR E RESPONDER
1. Em que ponto do processo evangelizador se situa a
catequese?
2. Quais são as características principais da catequese?
3. Qual a diferença entre a catequese de iniciação cristã
e a catequese ocasional? A quem se destinam uma e
outra?
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Paulo Campino
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PARA CELEBRAR
Concede-nos, Senhor,
que falemos todas as línguas do mundo contemporâneo:
da cultura e da civilização, da renovação social, económica
e política,da informação e dos meios de comunicação
social.
Concede-nos que anunciemos as tuas grandes obras por
toda a parte e em todas as coisas.
Que venha o Teu Espírito!
Que renove a face da terra pela “revelação dos filhos de
Deus”.
João Paulo II
SDCIA – Santarém
Paulo Campino
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