Copyright, Abel Mateus
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OECD, Economic Outlook, November 1998
USA
The economy appears to have reached a cyclical high point in 1998. The year-on-year growth r
peaked at 4.2 per cent in the first quarter. Following a deterioration in corporate profits linked
a
strong dollar, accelerating labour costs and lower external demand in Asia and Latin America,
economic growth is projected to slacken progressively to not much more than one per cent in
the
middle of 1999. The slowdown should ease tensions in the labour market and help stabilise wa
increases. Nevertheless, with labour costs running ahead of prices, the fall in profits could
accelerate, raising the risk of a drop in equity prices and a significant fall in investment.
In the current situation distinguished by slowing demand growth, low inflation and financial
turbulence some further reduction in interest rates seems appropriate. The projections are
indeed
based on the federal funds rate being lowered to 4.50 per cent during 1999 from its current lev
of
5 per cent. However, were the downside risks to the projections to materialise, larger cuts mig
be
necessary, especially if the current instability in financial markets were to persist. As to fiscal
policy, a continued reduction in debt over the medium-term would help prepare public finance
for
the ageing of the population.
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GERMANY
GDP accelerated strongly in the first half of the year to over 3 per cent, as the expansion broad
to include domestic demand. Employment started to increase after several years of marked de
Business sentiment has since deteriorated markedly, as export orders weakened. While consu
sentiment has been resistant to international financial-market disturbances and domestic orde
have been picking up gradually, GDP growth is projected to slow in 1999, as weakening
international activity reduces the hitherto strong contribution from real net exports and invest
But monetary conditions are projected to underpin a gradual expansion of domestic demand.
labour market is projected to recover slowly with unemployment remaining high.
With inflation falling, and interest rate convergence in the Euro area expected to occur at rates
prevailing in low interest countries, the authorities might not need to shift monetary stance pr
handing over responsibility for monetary policy to the European Central Bank. The slowing pa
fiscal consolidation may be viewed as appropriate from a short-term perspective in view of the
current level of uncertainty, but the structural budget deficit is projected to remain high. Furth
consolidation measures will thus be required to achieve medium term fiscal sustainability. In t
key area of labour market reform, the favourable outcomes which have been negotiated by the
social partners need to be underpinned by further structural reform of the social-security and
wage-bargaining systems while tax reform remains important to underpin investment and grow
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Polémica (1)
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“As elevadas taxas de juro prescritas pelo FMI para limitar a
depreciação das moedas asiáticas aprofundou a crise… devia ter
sido uma política de moeda fácil e baixas taxas de juro”
 O grande dilema aqui é: taxas juro elevadas para defender a moeda,
mas isso agrava os custos das empresas e agrava o crédito mal-parado
 CA: Uma política monetária laxista nos primeiros estádios de ataques
especulativos contribuem para exarcebar a depreciação, aumentando o peso
dos passivos denominados em moeda estrangeira (que foram a causa do
problema)
“As fortes reduções dos déficits orçamentais levaram a que a crise
se transformasse em recessão profunda
 É verdade que os custos fiscais do “bail out” dos sistemas financeiros
requer elevados recursos (20 a 30% do PIB)
 CA: Porém, uma política orçamental laxista (como a Indonésia prosseguiu já
depois da crise instalada) levanta dúvidas sobre o comprometimento das
autoridades em reduzirem os déficits externos (OFMI acabou por aceitar
ajustamentos fiscais mais graduais, incorporando os custos do “bail-out”)
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Polémica (2)
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“As medidas requeridas pelo FMI extravasaram o seu domínio
tradicional, e representaram uma intromissão na soberania
nacional” (Feldstein)
 É sempre difícil admitir políticas ditadas por OITs, e tradicionalmente o
FMI só intervem nos instrumentos macro
 CA: A catástrofe asiática teve origens estruturais em vez dos desequilíbrios
macro tradicionais - desde supervisão bancária deficiente, e relações obscuras
entre governos, bancos e empresas. Papel fundamental da “good governance”
e evitar “crony capitalism”
“A exigência pelo FMI de encerrar alguns bancos insolventes
provocou uma corrida aos bancos” (Sachs)
 O problema de fecho de instituições insolventes tem de ser atacado
com o maior segredo e rapidez, por causa do perigo de contágio ao
sistema financeiro
 CA: Aconteceu na Indonésia e não na Tailândia ou Coreia. Razão é que
aquele país tomou medidas tímidas, quando havia rumores de muitos mais
bancos insolventes.
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Polémica: o problema dos controles de capitais
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“Os controles à entrada de capitais de curto prazo poderiam ter
evitado a crise”
 Um dos problemas fundamentais foi o crédito a curto prazo às
empresas ou bancos asiáticos que o emprestavam para investimentos de
longo prazo (mismatch of maturities). Mas este é um problema de
supervisão do sistema financeiro.
 As restrições reduzem os capitais altamente voláteis, que podem sair
em qualquer altura
 A regra de solvabilidade de Basileia fomenta os empréstimos a curto
em detrimento do longo prazo (Reforma necessária)
 Problema: empréstimos a grandes sociedades (70 bn no caso da
Indonésia) não é coberto por supervisão bancária
 CA: Contoles têm de ser sempre temporários e só no caso de não haver
outros instrumentos disponíveis
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Polémica: o problema dos controles de capitais
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“O controle sobre a saída de capitais no caso da erupção da crise
reduz a sua virulência” (Krugman)
 Controles permitem quebrar a ligação entre taxas de juro e taxas de
câmbio, pelo que as taxas de juro se podem baixar sem que isso
provoque desvalorização
 CA: Não há evidência que países que tenham adoptado controles tenham tido
mais sucesso. É sempre fácil com a globalização dos pagamentos fugir
facilmente aos controles. As distorções que pode causar e a repressão
financeira associada podem ser altamente prejudiciais. O anúncio de controles
pode precipitar a crise ou “assustar os investidores” (A Malásia que adoptou
esta via em grande parte por sugestão de econ. Amer. Não teve sucesso)
“Não se devem liberalizar os movimentos de capitais sem
condições estritas” (problema da sequência da liberalização)
 Liberalizar movimentos de capitais com distorções no comércio
internacional, com fraca supervisão, ou com desequilíbrios macro é um
perigo
 CA: Os benefícios da liberdade de capitais são muitos. Impõe disciplina aos
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agentes de política económica.
Polémica (4)
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“Os pacotes financeiros de “bail-out” do FMI e países
industrializados aumentam o perigo de moral hazard” (Barro: o FMI
transformou-se no bombeiro do mundo e a administração de Clinton
assegura que existe água suficiente para combater os fogos Business Week, Dez. 1998)
 As expectativas de bail-out levam os investidores internacionais e
credores a não monitorarem com cuidado os seus investimentos ou a
capacidade creditíciados devedores. Este é um dos pontos mais sérios
de crítica à actuação das OITs - é necessário envolver mais so privados
nos pacotes de “bail-out”
 CA: O moral hazard talvez seja o mal menor. Muito pior alternativa de os
países serem abandonados a si próprios, com consequências muito mais
dramáticas e distorções mais sérias. Os custos dum ajustamento rápido teriam
de ser muito maiores (p.ex. Ruptura de toda a espécie de crédito
internacional). Para além do perigo de contágio.
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Principais organizações
financeiras internacionais
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Banco Mundial
Fundo Monetário Internacional
Bancos Desenvolvimento Regionais, BPI
OCDE
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Grupo Banco Mundial
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Engloba:
Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento (IBRD),
 Agência para Assistência ao Desenvolvimento (IDA)
 Sociedade Financeira Internacional (IFC)
 Agência de Garantia Multilateral de Investimentos
(MIGA) e o ICSID

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Fundado em 1945. Tem 181 membros.
O capital do BM é derivado das subscrições de
quotas dos seus membros. Era de 182 Bil USD
(Junho 97), do qual realizado 11Bil, o resto está
sujeito a ser chamado se necessário
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Grupo Banco Mundial (cont.)
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A maioria dos fundos emprestáveis vem de emissão
de obrigações nos mercados financeiros
internacionais, em termos comerciais, dos lucros que
realiza, e da amortização dos seus empréstimos.
O IBRD empresta a 15 anos ou menos, com um
período de graça de 5 anos, a taxas próximas das do
mercado. Os empréstimos são feitos a governos, com
a garantia deste, e normalmente para projectos com
taxas de rentabilidade que asseguram o seu
pagamento.
A IDA empresta aos países mais pobres até 40 anos,
sem juro, apenas com uma comissão de 0,75%.
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Grupo Banco Mundial (cont.)
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O IBRD e a IDA fizeram no ano orçamental terminado
em30Jun97 241 novos empréstimos no montante de
$19bn (4,5 para Europa e Asia Central, 4,4 para
América Latina e Caraíbas, 4,9 Asia Leste, 2 Asia Sul,
0,8 Africa e Médio Oriente)
A IDA é financiada por donativos dos países
membros (36), e lucros do BM, todos os 4-5 anos. A
IDA-12 que acabou de ser negociada foi de $20bn.
IFC dá apoio financeiro e aconselhamento a projectos
e realizações do sector privado, e assiste os
governos a desenvolverem o sector empresarial.
Participa no capital de empresas. Em 1996/7 o
financiamento de projectos totalizou $6,7bn.
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IBRD E IDA: CRÉDITOS APROVADOS
(1 Julho 1996-30 Junho 1997; em milhões USD)
Sector
Total
Agricultura
3.546
Energia
2.025
Ambiente
247
Recursos humanos
3.327
Industria e financeiras
1.391
Infraestruturas e desenvolvimento5.183
urbano
Minérios
321
Multisectoriais
2.187
Gestão sector público
920
Total
19.147
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Fundo Monetário Internacional
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O FMI foi estabelecido em 1945, depois da Conf.
Bretton-Woods, para promover a cooperação
monetária internacional, facilitar a expansão e
crescimento equilibrado do comércio internacional e
promover a estabilidade das taxas de câmbio
Tem 182 membros. O capital é constituído pela
subscrição de quotas pelos membros. Em 1 Agosto
1997 as quotas totais eram de SDR 145 bn (EUA 26,
Alem 8,2; Jap 8,2; Fra 7,4; RU 7,4; SaudiA 5,1). Todos
os 5 anos são revistas para aumento.
Recursos adicionais provêm de empréstimos de
governos. GAB do G-10 com SDR 17 bn.
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FMI: Articles of Agreement
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Promover a cooperação monetária internacional
Facilitar a expansão e crescimento equilibrado do comércio internacional e contribuir para a
promoção de elevados níveis de emprego e rendimento bem como o desenvolvimento dos recursos
produtivos dos seus membros
promover a estabilidade dos câmbios, mantendo relações ordeiras de câmbios entre os membros, e
evitar desvalorizações competitivas
assistir no estabelecimento de um sistema multilateral de pagamentos com respeito das transacções
correntes entre os membros e na eliminação das restrições cambiais que dificultem a expansão do
comércio
dar confiança aos membros oferecendo-lhes assistência temporária, sob condições adequadas
respeitando as condições anteriores, encurtar e reduzir o grau de desequilíbrio nas balanças de
pagamentos dos membros
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