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Título: Cidade Jardim Nuovo Polo de Lusso In San Paolo
27/09/2005
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MF fashion
Página VII
Data: 07/09/2005
CIDADE JARDIM, O NOVO PÓLO DO LUXO DE SÃO PAULO
Pronto em 2007 o maior investimento imobiliário do Brasil construído pela JHSF e que custou 500 milhões de
euros. No projeto, dez torres residenciais, um shopping com 180 lojas inspirado em Bal Harbour shops de Miami e
um spa. Gian Marco Ansalmi (São Paulo)
[fotos] Acima, o projeto do Cidade Jardim. À esquerda José Auriemo Neto
Um shopping center onde poderão circular cerca de 50 mil pessoas por dia, dez torres residenciais e o maior spa do Brasil. Este é
muito resumidamente o Cidade Jardim, ambicioso projeto assinado pela JHSF que ficará pronto no mês de março de 2007 em São
Paulo, no elegante bairro do Morumbi, zona sul da Cidade, onde a renda média dos residentes gira em torno de 12 mil dólares por
mês. O complexo será realizado em uma área de 600 mil metros quadrados com um investimento de 1,5 bilhões de reais (cerca de
512 milhões de euros). O principal pólo de atração será o shopping, no qual serão investidos 280 milhões de reais e que contará
com 180 lojas de alto nível (fala-se em nomes como Montblanc e Lacoste além de um Empório Fasano). Na primeira fase serão
abertas 120 lojas, e outras 60 posteriormente. O conceito de shopping center, que terá uma superfície de 40 mil metros quadrados
(mais outros 40 mil para estacionamento), inspira-se nos modelos americanos de sucesso, o primeiro deles Bal harbour shops de
Miami, o centro aberto em 1965 por Stanley Whitman que hoje reúne o suprasumo do luxo mundial com nomes como Gucci,
Cartier, Bulgari, Hermes, Chanel, Dior, Ferrè, Versace, Armani, Tiffany, Valentino, Fendi, Yves Saint Laurent, Dolce & Gabbana,
Vuitton, Prada, Sergio Rossi e Roberto Cavalli.
Em São Paulo o shopping também será a céu aberto e emoldurado por plantas tropicais como o original de Miami. E também
haverá um spa de 35 milhões de reais (cerca de 12 milhões de euros), dividido em três setores. O Cidade Jardim, projeto
encabeçado pelo empresário José Auriemo Neto, 27 anos, presidente da JHSF, será vizinho de outros importantes pólos de compra
paulistanos. De um lado do rio Pinheiros fica a nova Daslu de Eliana Tranchesi, na avenida Chedid Jafet, 131. Pouco distante está
o shopping Center Iguatemi, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, comandado por Carlos Jereissati Filho, e recentemente ampliado
com uma nova ala onde estão D&G, um novo Emporio Armani, com café anexo e Bulgari. “As nossas equipes estão contatando
diversas grifes internacionais que ainda não estão presentes no país”, disse à MMF Ana Auriemo de Magalhães, responsável pela
comercialização dos espaços. Mas se aposta também em marcas nacionais como Fause Haten, Osklen, Alexandre Herchovitch, que
têm lojas nas ruas dos Jardins, região que, devido ao trânsito cada vez mais congestionado de São Paulo, tornou-se relativamente
distante do Morumbi. De hoje até o fim do ano, o Cidade Jardim, será lançado no mercado e serão divulgados os primeiros
“inquilinos” do shopping. “O nosso objetivo”, disse Magalhães “é a clientela top, mas queremos oferecer um luxo mais acessível e
privilegiar o conforto e o serviço como nenhum outro shopping center”. Haverá uma área para guardar pacotes e as sacolas de
compras serão levadas diretamente para os carros pelos funcionários. Além do spa, outro ponto de força do Cidade Jardim, será
uma área verde total de 55 mil metros quadrados, dois gazebos para eventos especiais e exposição de produtos de luxo como barcos
e helicópteros.
Mas existe ainda espaço para luxo em um mercado como São Paulo? Para o consultor Carlos Ferreirinha, ex-presidente da Louis
Vuitton Brasil e atual fundador da empresa de consultoria Mcf fashion, em 2004 no Brasil foram gastos 2,3 bilhões de reais (cerca
de 818 milhões de euro) em produtos de luxo (não só de moda), correspondentes a um incremento de 35%. São Paulo é a cidade
líder que movimenta 75% do mercado (1,5 bilhões de reais ou 533 milhões de euros). Cresce também o Rio de Janeiro com
incremento anual de 28% e com um volume de vendas de 350 milhões de reais (cerca de 125 milhões de euros). (reprodução
reservada)
[fotos] Acima, a nova Daslu. À direita, Gilles Lipovetsky
O sociólogo Lipovetsky, Daslu é apenas um supermercado
Rua Oscar Freire aprovada. A nova Daslu, porém, parece um supermercado de luxo. Esta é a opinião de Gilles Lipovetsky,
sociólogo francês consultor de Lvmh considerado um dos maiores especialistas do setor de bens de luxo. Lipovetsky, que é um dos
relatores no Milano Fashion Global Summit 2003, esteve recentemente no Brasil para apresentação da edição em português de Le
luxe eternel, “Nos Jardins”, disse lipovetsky ao jornal O Estado de Sao Paulo, “existe um conceito de comercio de luxo tradicional,
discreto, com pequenas lojas. Daslu é uma bela tradução de luxo hiper-moderno guiado pelo marketing, não pela tradição. A loja é
um supermercado, um excesso que quase banaliza o conceito de luxo”. Para o sociólogo, a arquitetura neoclássica do prédio e o
estilo da decoração, dão a sensação de tradição de luxo autêntico.
Lipovetsky surpreendeu-se com a presença na Daslu de marcas consideradas intermediárias como Gap, Hugo Boss e Burberry, ao
lado de nomes como Vuitton e Prada. “Para estas marcas é muito positivo estar ao lado de marcas de luxo porque oferece a
possibilidade de uma melhoria de imagem”. Porém, o hotel Fasano, cinco estrelas em estilo anos 50 no coração dos Jardins, seria
internacional demais, todo em madeira e cadeiras de couro. “Este tipo de decoração clássica”, disse Lipovetsky, “contribui para
dar uma imagem de tradição, de eternidade ao local. É a clássica apropriação de objetos que remetem a algo antigo para reforçar
sua história”.
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