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7 de janeiro de 2015
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Ataques cibernéticos aumentaram 48% em 2014,
aponta estudo da PwC
O número corresponde a 117.339 novos incidentes todos os dias. Ainda que as
perdas financeiras relacionadas ao cibercrime tenham aumentado 34% em todo
mundo, o orçamento médio das empresas para a área de Segurança da Informação
retraiu 4% em relação ao ano passado
Brasília, 7 de janeiro de 2015 - A Segurança Cibernética não é mais uma questão
que preocupa apenas os profissionais de TI. O impacto dessa área, uma das mais
abrangentes quando se trata de risco, estendeu-se para outros setores das empresas e
chegou às salas de reunião. Os incidentes de segurança cibernética tornaram-se tão
comuns como a previsão do tempo e, ao longo dos últimos 12 meses, praticamente
todos os setores ao redor do mundo foram atingidos por algum tipo de ameaça
cibernética.
Esse é o cenário atual apontado pelo estudo da PwC, “Managing cyber risks in an
interconnected world”, que utilizou como base os dados da pesquisa “The Global
State of Information Security Survey 2015”, organizada pela consultoria, em parceria
com as empresas norte-americanas CIO e CSO.
De acordo com a pesquisa, o número de incidentes cibernéticos detectados subiu para
42,8 milhões este ano - um salto de 48 % em relação a 2013 (o equivalente a 117.339
novos ataques todos os dias). Este aumento impactou diretamente no custo: as
perdas financeiras atribuídas a incidentes de segurança cibernética aumentaram 34%
em relação ao ano passado.
Como a frequência e os custos de incidentes de segurança continuam a subir, o
estudo da PwC constatou que o cenário se deve ao fato de que muitas organizações
não atualizam os processos críticos e as tecnologias de segurança da informação,
assim como não dão o real valor às necessidades de treinamento dos funcionários. O
orçamento médio das empresas para a área de segurança da informação, em 2014, foi
de $ 4,1 mi – uma retração de quase 4% em relação a 2013.
“Analisando a pesquisa, em alguns casos os programas de segurança da informação
têm enfraquecido devido a investimentos insuficientes na área. Ao mesmo tempo, os
custos financeiros de investigar e mitigar os incidentes crescem ano após ano”,
contrapõe o sócio da PwC Brasil e especialista em TI, Edgar D’Andrea.
Pequenas empresas são mais vulneráveis - O estudo conclui, com base na
pesquisa anual da consultoria, que as empresas maiores estão mais aptas a identificar
os ataques cibernéticos - organizações com receita anual de $ 1 bilhão ou mais
detectaram 44% mais incidentes em comparação ao ano passado.
Em empresas médias, com receita entre $ 100 milhões e $ 1 bilhão, houve um salto de
64 % no número de incidentes detectados. No entanto, é nas organizações menores
que podem residir os maiores riscos. Empresas com faturamento de menos de $ 100
milhões contrariaram a tendência de aumento na identificação de ameaças
cibernéticas e detectaram 5% menos incidentes este ano. “Uma explicação pode ser a
de que as pequenas empresas estão investindo menos em segurança da informação, o
que pode deixá-las tanto incapazes de detectar ameaças, quanto mais vulneráveis a
ataques cibernéticos”, afirma Edgar D’Andrea.
O estudo aponta que as pequenas empresas, muitas vezes, não se consideram alvo de
hackers. Outra conclusão importante é a de que os adversários cibernéticos
sofisticados têm adotado a estratégia de focar em empresas de pequeno e médio porte
como um meio para ganhar acesso aos ecossistemas de negócios interconectados
destas empresas com organizações de maiores dimensões.
“Esta realidade é perigosa e se agrava pelo fato de que grandes empresas, em muitos
casos, fazem pouco esforço para monitorar a segurança dos seus parceiros, de
fornecedores e das cadeias de abastecimento. Esses stakeholders acabam sendo
atrativos para os hackers porque oferecem um rico tesouro de informações, incluindo
documentos de estratégia comercial, de propriedade intelectual e uma ampla base de
dados dos consumidores”, ressalta D’Andrea.
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A pesquisa da PwC aponta que a América do Sul foi a única região a apresentar um
declínio na detecção de ataques cibernéticos. O número de incidentes caiu 9% este
ano. Em relação aos gastos médios das empresas com segurança da informação,
houve queda de 24% na região. O orçamento médio na América do Sul fica em torno
de $ 3,5 mi, menor do que na América do Norte ($ 4,6 mi) e na Ásia ($ 4,5 mi), à
frente apenas da Europa ($ 3,1 mi).
Dentro de casa – Os atuais e antigos funcionários das empresas têm sido os
culpados mais citados pelos cibercrimes, aponta o estudo da PwC – embora isso não
signifique que todos os funcionários acusados exibem um comportamento malicioso.
Em muitos casos, eles podem, sem intenção, comprometer dados por meio da perda
de dispositivos móveis ou serem alvo de esquemas de phishing.
Os percentuais de incidentes atribuídos a prestadores de serviços atuais e antigos, e a
consultores e empreiteiros aumentaram 18 % e 15 %, respectivamente, em 2014.
Vigilância - Com as revelações de Edward Snowden sobre esquemas de espionagem
cibernética do governo norte-americano, um novo adversário se tornou ameaça para
o ambiente: o serviço interno de inteligência. Empresas e sociedade se tornaram cada
vez mais céticas em relação à vigilância interna e também mais preocupadas com o
impacto potencial sobre a privacidade de seus dados.
A repercussão do caso Snowden resultou na conscientização e em considerável
preocupação entre os executivos de negócios, segundo revela o estudo da PwC. “Eles
não só estão levantando questões sobre vigilância do governo, mas também em
relação às telecomunicações e empresas de tecnologia que possam ter fornecido o
acesso de seus dados à esfera governamental”, explica o especialista.
Em nível global, a pesquisa da PwC revelou que 59% dos executivos entrevistados
afirmaram estar preocupados com algum tipo de vigilância cibernética dos governos.
Essa preocupação é mais notável em executivos da China (93%), Índia (83%) e Brasil
(77%).
“Riscos cibernéticos nunca serão completamente eliminados. Hoje, as organizações
devem manter-se vigilantes e ágeis frente a um cenário de ameaças em constante
evolução”, destaca D’Andrea.
Links para o material completo:
Managing cyber risks in an interconnected world
Key findings from The Global State of Information Security® Survey 2015
http://www.pwc.com/cybersecurity
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The Global State of Information Security® Survey 2015 http://www.pwc.com/gsiss2015
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