O relatório, aprovado pelo Parlamento Europeu na semana passada, sublinha a "persistência das práticas comerciais
desleais e as suas consequências negativas, que afetam toda a cadeia de oferta, incluindo os agricultores e as PME
[Pequenas e Médias Empresas]" e considera que estas práticas "têm um impacto negativo nos interesses dos
consumidores, assim como no crescimento e na criação de emprego", sublinha a Centromarca num comunicado.
"Para a Centromarca, este é mais um aviso aos Estados-membros da União Europeia para que adotem medidas que
combatam as práticas desleais. Em Portugal, aguardamos com expectativa a entrada em vigor do novo regime jurídico
aplicável às práticas individuais restritivas do comércio, o que demonstra que o nosso País tem estado a acompanhar
ao nível legislativo as preocupações da União Europeia", adianta o diretor-geral da Centromarca, Pedro Pimentel, no
mesmo texto.
O responsável da Centromarca reclama a adoção de um código comum de boas práticas e apela a "uma participação
justa e equilibrada que proporcione um diálogo de igual para igual entre as empresas de distribuição, produtores e
fornecedores".´
A decisão aprovada em Estrasburgo solicita à Comissão Europeia e às associações empresariais que ponham em prática
um diálogo construtivo e transetorial e realça a importância de uma representação equilibrada, incluindo as
organizações de agricultores e os setores da indústria transformadora e da distribuição por grosso.
A Centromarca representa 54 associados que detêm mais de 1200 marcas, que em conjunto representam um volume
de vendas anual da ordem dos 6 mil milhões de euros.
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O relatório, aprovado pelo Parlamento Europeu na