PONTA GROSSA
06-07-2004
AGENDA DE COMPROMISSOS PARA A
SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E
REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
UM COMPROMISSO PELA QUALIFICAÇÃO DA
ATENÇÃO À CRIANÇA COM REDUÇÃO DA
MORTALIDADE INFANTIL COM DESTAQUE
PARA A MORTALIDADE NEO-NATAL, JÁ QUE
EM SUA MAIORIA ESTAS MORTES PRECOCES
PODEM SER CONSIDERADAS EVITÁVEIS.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CUIDADO NA
SAÚDE DA CRIANÇA.
• PLANEJAMENTO
• ACESSO UNIVERSAL
• ACOLHIMENTO
• RESPONSABILIZAÇÃO
• ASSISTÊNCIA INTEGRAL
• ASSISTÊNCIA RESOLUTIVA
• EQUIDADE
• ATUAÇÃO EM EQUIPE
• DESENVOLVIMENTO EM AÇÕES
COLETIVAS COM ÊNFASE NAS
ÁREAS DE SAÚDE
ATENÇÃO HUMANIZADA E QUALIFICADA À
GESTANTE E AO R. N.
- MELHORAR O ACESSO
- QUALIDADE DE ATENÇÃO À GESTANTE E R.N.
- IMPLANTAÇÃO DE P.S.F. E PROGRAMAS DE
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE ( PACS).
VOLTADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO E ENFRENTAMENTO DOS PRINCIPAIS
PROBLEMAS DE SAÚDE EM SEU TERRITÓRIO. É A PRINCIPAL
ESTRATÉGIA DO FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA, DEVENDO
TORNAR-SE A PORTA DE ENTRADA PREFERENCIAL DO SISTEMA DE
SAÚDE.
ATENÇÃO HUMANIZADA E QUALIFICADA À
GESTANTE E AO R. N.
MAIS DE METADE DAS MORTES
MATERNAS E NEO-NATAIS OCORREM
DURANTE A INTERNAÇÃO PARA O
PARTO.
- DISPONIBILIZAÇÃO DE MEIOS SEGUROS DE
TRANSPORTE PARA A MULHER E A CRIANÇA
QUANDO NECESSÁRIO.
- GARANTIA DE ACOLHIMENTO E ASSISTÊNCIA
IMEDIATA.
A AÇÃO - “ PRIMEIRA SEMANA SAÚDE
INTEGRAL “
- É UMA ESTRATÉGIA E OPORTUNIDADE DE ATENÇÃO À SAÚDE
DA MULHER E R. N., EM MOMENTO ESPECIAL E DE MAIOR
VULNERABILIDADE DE AMBOS.
AVALIAR BINÔMIO - MÃE - R. N.
- INCENTIVO ALEIT. MATERNO - DIFICULDADES
- VACINAS
- PLANEJAMENTO FAMILIAR
- CONSULTA DO R. N.
- CARTÃO DA CRIANÇA ( NO HOSPITAL )
COM ÊNFASE OU DESTAQUE PARA O R.N. DE RISCO
INCENTIVO E QUALIFICAÇÃO DO
ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO ( CD)
- CARTÃO DA CRIANÇA NA MATERNIDADE
- BUSCA ATIVA DE CRIAÇAS FALTOSAS E DE RISCO
COMBATE À DESNUTRIÇÃO E ANEMIAS
CARENCIAIS
IMUNIZAÇÃO
- FUNCIONAMENTO CONTÍNUO DAS SALAS DE VACINAS
SEM RESTRIÇÕES DE HORÁRIOS, PARA NÃO PERDER
OPORTUNIDADES.
- BUSCA ATIVA DE FALTOSOSPELO ARQUIVO OU SEGUNDA
VIA DO CARTÃO DE VACINA.
PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
1 - VIGILÂNCIA À SAÚDE PELA EQUIPE DE
ATENÇÃO BÁSICA
VISITAS DOMICILARES - BUSCA ATIVA
PRIORIZAR:
- GESTANTES
- PUÉRPERA
- R. N.
- MENOR DE 05 ANOS
- CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA
- AQUELAS QUE TIVERAM ALTA DA INTERNAÇÃO.
2 - VIGILÂNCIA DA MORTALIDADE MATERNA E
INFANTIL
É RESPONSABILIDADE DO GESTOR MUNICIPAL
- EVITABILIDADE
- LEVANTAMENTO DE DADOS
- ESTUDOS DE ÓBITOS COM ANÁLISE DOS MESMOS
- MEDIDAS DE PREVENÇÃO.
3 - EDUCAÇÃO CONTINUADA DAS EQUIPES DE
ATENÇÃO A CRIANÇA.
EIXO PRINCIPAL:
- VISÃO GLOBAL DA CRIANÇA
- RISCOS E VULNERABILIDADES
- PRIORIZAÇÃO NO ATENDIMENTO
- SINAIS DE GRAVIDADE.
4 - ORGANIZAÇÃO DE LINHAS DE CUIDADO
- DIMINUIR O DISTANCIAMENTO ENTRE ATENÇÃO
BÁSICA E HOSPITALAR
- GARANTIA DE CONTINUIDADE DO CUIDADO INTEGRAL
- FLUXO ÁGIL ENTRE NÍVEIS DE ATENÇÃO - PRIMÁRIA
SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA COM REFERÊNCIA E CONTRA
REFERÊNCIA RESPONSÁVEL ATÉ A RECUPERAÇÃO COMPLETA
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E
DA REDE DE ATENÇÃO À CRIANÇA
O PAPEL DA EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE NA
ATENÇÃO À CRIANÇA
A PORTA DE ENTRADA DO SISTEMA É
PREFERENCIALMENTE A UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE OU EQUIPE DO P. S. F..
AS UNIDADES DE SAÚDE DEVEM ADERIR À
“AGENDA DE COMPROMISSOS PARA A SAÚDE
INTEGRAL DA CRIANÇA E REDUÇÃO DA
MORTALIDADE INFANTIL”. DEVEM AINDA
PACTUAR METAS, DESEMPENHOS, COM
AVALIZAÇÃO PERIÓDICAS.
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E
DA REDE DE ATENÇÃO À CRIANÇA
SITUAÇÕES DE MAIOR RISCO E COMPLEXIDADE
PODERÃO DEMANDAR PROFISSIONAIS DE APOIO
NA RETAGUARDA COMO PEDIATRAS E
ESPECIALISTAS.
A MATERNIDADE DEVE ORIENTAR SOBRE A
IMPORTÂNCIA DA
“PRIMEIRA SEMANA SAÚDE INTEGRAL”
NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
DESTAQUES PARA ABORDAGENS
PRIORITÁRIAS
LINHAS DE CUIDADO QUE DEVEM SER PRIORIZADAS
NAS AÇÕES DE SAÚDE DIRIGIDAS À ATENÇÃO À
CRIANÇA
1 - PROMOÇÃO DO NASCIMENTO SAUDÁVEL
2 - ACOMPANHAMENTO DO R.N. DE RISCO
3 - ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO/DESENVOLVIMENTO
E IMUNIZAÇÃO
4 - PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
5 - ATENÇÃO À NUTRIÇÃO E ANEMIAS CARENCIAIS
6 - ABORDADEM DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E INFECCIOSAS
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
A - CUIDADO PRÉ-NATAL
B - CUIDADO AO NASCIMENTO:
- GARANTIR ACOLHIMENTO IMEDIATO DA
GESTANTE NA MATERNIDADE COM AVALIAÇÃO
DE RISCO/TRANSFERÊNCIA ?
- ACIONAR CENTRAL DE REGULAÇÃO DE LEITOS
- PROVIDENCIAR TRANSPORTE RESPONSÁVEL E
SEGURO PARA BINÔMIO
- ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DE PARTO,
PEDIATRA NA SALA DE PARTO
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
B - CUIDADO AO NASCIMENTO:
- ALOJAMENTO CONJUNTO - ACOMPANHANTE INCENTIVO ALEITAMENTO
- VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B NO R.N. NAS
PRIMEIRAS 12 HORAS
- IMUNOGLOBULINA ANTI R.H. PARA AS MÃES
- ORIENTAR PARA REGISTRO DO R.N. ATÉ 15 DIAS
APÓS O PARTO
- ORIENTAR PARA A PRIMEIRA SEMANA SAÚDE
INTEGRAL.
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
C - CUIDADO DO R.N. NA UNIDADE DE SAÚDE:
“PRIMEIRA SEMANA SAÚDE INTEGRAL”
• VERIFICAÇÃO DO CARTÃO DA CRIANÇA/CONDIÇÕES DA
ALTA DA MATERNIDADE
• AVALIAÇÃO GERAL DA CRIANÇA
• IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA DE RISCO AO NASCER (*)
• AVALIAÇÃO DA SAÚDE DA PUÉRPERA;
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
C - CUIDADO DO R.N. NA UNIDADE DE SAÚDE:
“PRIMEIRA SEMANA SAÚDE INTEGRAL”
• ORIENTAÇÃO ALIMENTAÇÃO - ALEITAMENTO EXCLUSIVO
POR 6 MESES;
• OBSERVAÇÃO E AVALIAÇÃO DA MAMADA NO PEITO - VER
MAMA PUERPERAL E PROBLEMAS;
• TESTE DO PÉZINHO, VACINAS;
• AGENDAMENTO DE CONSULTAS - R.N./PUERPERA - 30 DIAS
APÓS O PARTO.
DESTAQUES PARA ABORDAGENS
PRIORITÁRIAS
A CRIANÇA E OS FATORES DE RISCO AO NASCER
1 - RESIDENTE EM ÁREA DE RISCO;
2 - BAIXO PESO AO NASCER (< 2.500 g) - PREMATUROS (< 37 sem);
3 - ASFIXIA GRAVE (APGAR < 7 NO 5’ MINUTO DE VIDA);
4 - CRIANÇAS INTERNADAS OU COM INTERCORRÊNCIAS NA
MATERNIDADE;
5 - ORIENTAÇÕES ESPECIAIS NA MATERNIDADE - UNIDADES DE
CUIDADOS DO R.N.;
6 - R.N. DE MÃE ADOLESCENTE (< 18 ANOS);
7 - R.N. DE MÃE COM BAIXA INSTRUÇÃO (< DE 8 ANOS);
8 - HISTÓRIA DE MORTE DE CRIANÇAS < DE 5 ANOS NA FAMÍLIA.
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
D - NO CUIDADO COM A CRIANÇA:
IDENTIFICAR CRIANÇA DE RISCO ADQUIRIDO
• CRIANÇAS QUE NÃO COMPARECERAM À UNIDADE DE SAÚDE
NA PRIMEIRA SEMANA;
• < QUE 1 ANO SEM ACOMPANHAMENTO;
• < QUE 6 MESES QUE NÃO MAMA NO PEITO;
• DESNUTRIDO OU PERDA DE PESO RECENTE;
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
D - NO CUIDADO COM A CRIANÇA:
IDENTIFICAR CRIANÇA DE RISCO ADQUIRIDO
• EGRESSO HOSPITALAR < QUE 5 ANOS;
• INTERNAÇÕES FREQUENTES, ASMA SEM ACOMPANHAMENTO;
• VACINAS EM ATRASO, CRIANÇA NEGLIGENCIADA, DIARRÉIAS
FREQUENTES, ANEMICAS, MÃES SEM SUPORTE FAMILIAR,
BAIXA RENDA, PAIS ALCÓLATRAS, ETC.
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
D - NO CUIDADO COM A CRIANÇA:
PRIORIDADES NAS CRIANÇAS DE RISCO
• CAPTAÇÃO PRECOCE;
• BUSCA ATIVA;
• AVALIAÇÃO PARA RETORNOS MAIS FREQUENTES;
• AÇÕES INTERSETORIAS;
• AÇÕES ESPECIALIZADAS E MULTIPROFISSIONAIS.
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
D - NO CUIDADO COM A CRIANÇA:
A RESPONSABILIDADE DAS EQUIPES DO
P.S.F. SE MANTÉM SOBRE ESTA
POPULAÇÃO DE MAIOR RISCO, PROVENDO
CONTINUIDADE DO CUIDADO E
DESENVOLVENDO AÇÕES DE VIGILÂNCIA
À SAÚDE.
COMPROMISSOS DAS UNIDADES DE SAÚDE:
“O QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER FEITO”
1 - LINHA DE CUIDADO: NASCIMENTO SAUDÁVEL
D - NO CUIDADO COM A CRIANÇA:
AVALIAR A CRIANÇA
GLOBALMENTE.
ABORDAGEM DE RISCO DA CRIANÇA NA
UNIDADE DE SAÚDE
ACOLHIMENTO
1 - AVALIAÇÃO DE FATORES DE RISCO
2 - VERIFICAR QUEIXAS, SINAIS E SINTOMAS
3 - IDENTIFICAR SINAIS E SINTOMAS GERAIS DE PERIGO
ABORDAGEM DE RISCO DA CRIANÇA NA
UNIDADE DE SAÚDE
1 - AVALIAÇÃO DE FATORES DE RISCO
• RESIDENTE EM ÁREA DE RISCO
• BAIXO PESO AO NASCER
• CRIANÇA COM DOENÇA CRÔNICA GRAVE
• PREMATURO / DESNUTRIDO
• INTERNAÇÃO PRÉVIA
• < DE 1 ANO ( DESTAQUE < 3 MESES )
• CARTÃO DE VACINAS ATRADO.
ABORDAGEM DE RISCO DA CRIANÇA NA
UNIDADE DE SAÚDE
2 - VERIFICAR QUEIXAS, SINAIS E SINTOMAS
• CEFALÉIA
• FEBRE
• TOSSE
• CORIZA
• OBSTRUÇÃO NASAL
• GARGANTA VERMELHA
• DOR DE GARGANTA
• DOR DE OUVIDO
• SECREÇÃO NO OUVIDO
• DIFICULDADE PARA RESPIRAR
• CHIO DE PEITO
• VÔMITOS
• DIARRÉIA.
ABORDAGEM DE RISCO DA CRIANÇA NA
UNIDADE DE SAÚDE
3 - IDENTIFICAR SINAIS E SINTOMAS GERAIS DE PERIGO
• PROSTAÇÃO MESMO SEM FEBRE
• AGITAÇÃO / IRRITABILIDADE
INTENSAS
• RECUSA ALIMENTAR / SUCÇÃO
DÉBIL
• VÔMITO
• CONVULSÃO
• CIANOSE
• PALIDEZ INTENSA
• HIPOTONIA / HIPERTONIA
• < DE 2 MESES COM FR < 30 / min.
• T CORPORAL < 35,5 º C
• RESPIRAÇÃO RÁPIDA
• ESFORÇÕ RESPIRATÓRIO
• DIARRÉIA COM SANGUE
• DESIDRATAÇÃO
• SECREÇÃO PURULENTA NO
OUVIDO
• DOENTE A MAIS DE 7 DIAS
• FEBRE PERSISTENTE MAIS DE
3 DIAS
• APNÉIAS.
POLAN M. PIOTROWICZ
COORDENAÇÃO SAÚDE DA CRIANÇA
RUA PIQUIRI, 170 - REBOUÇAS
CEP.: 80.230-140
CURITIBA - PR.
FONE (41) 330-4591 - FAX (41) 330-4590
www.saude.pr.gov.br
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