Relatório Mensal
Novembro/2015
1. Cenário Econômico
GLOBAL:

Em novembro, a economia americana continuou a esboçar sinais de dicotomia entre o
desempenho do setor industrial e do setor de serviços. Enquanto o primeiro segue sofrendo
os impactos residuais de um dólar mais forte, o colapso do preço do petróleo e de um
mercado de trabalho mais apertado, o segundo continua evidenciar certa robustez. A taxa
de poupança das famílias ainda não parece reagir a um mercado de trabalho sólido, na
medida em que a confiança do consumidor segue contida, acreditamos em uma retomada
mais contundente do consumo no curto-prazo. Ressaltamos ainda que o clima,
diferentemente dos últimos anos, deve impactar de maneira favorável o PIB do primeiro
trimestre de 2016, transformando-se em vetor adicional de impulso ao crescimento. O
último dado do mercado de trabalho surpreendeu não apenas na geração de empregos (271
mil), que trouxe a média móvel trimestral de volta para a marca dos 200 mil, como
também pelo recuo da taxa de desemprego (5,0%), agora quase na mediana das projeções
dos membros do Fed(Federal Reserve) (4,9%), e pela forte aceleração dos ganhos de
rendimentos. O dado fornece ainda mais confiança ao Fed (Federal Reserve) para iniciar o
processo de alta de juros em dezembro, mensagem que tem sido constantemente
reafirmada nos últimos discursos de seus membros, considerando-se a ausência de novos
choques e picos de volatilidade do mercado. Em contraponto, a iminente alta de juros tem
sido amenizada pela defesa de que este processo se dará de maneira bastante gradual,
tendo em vista que a taxa de juros neutra tem rodado abaixo do patamar pré-crise. Em
outras palavras, a normalização da política monetária deve ocorrer de maneira menos
intensa do que nos ciclos anteriores.

Na Europa, destaque para a tão aguardada reunião do Banco Central Europeu, que acabou
por decepcionar o mercado ao realizar um afrouxamento mais contido da sua política
monetária do que o antecipado pelo mercado. Desde a sua última reunião, o ECB vinha
telegrafando que novas medidas de afrouxamento seriam implementadas em dezembro, o
que foi reforçado pelo vazamento de notícias de uma postura ainda mais agressiva. O corte
da taxa de depósito em apenas 10 pontos-base (para -0,30%), bem como a extensão do
programa de compra de títulos por apenas seis meses, decisão esta não acompanhada pelo
aumento do volume das compras mensais, resultou em uma forte realização da moeda e
das taxas dos títulos da região, revertendo à queda que as mesmas vinham apresentando
ao longo das últimas semanas. Conforme revelam os dados, o crescimento da região segue
robusto, mas a inflação continua a decepcionar – o índice Core CPI de novembro voltou a
recuar, passando de 1,1% para 0,9%. O Banco Central Europeu mantém a retórica de que
o programa é flexível, e que ainda tem à sua disposição todos os instrumentos de política
monetária, caso seja necessário utilizá-los.

Na China, destaque para a decisão do FMI de incluir o renminbi em sua cesta de moedas
internacionais de reserva, atribuindo um peso de 11% à moeda. A decisão, de caráter
simbólico, reconhece as reformas promovidas pelo governo chinês no esforço de atingir a
liberalização de sua economia, e deve resultar em uma postura menos intervencionista por
parte do PBOC (Banco Central Chinês) neste mercado. Ademais, os dados de atividade
continuam a sugerir uma estabilização do crescimento em patamar mais baixo.
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Novembro/2015
NACIONAL:

No cenário doméstico, o ensaio de uma relativa estabilização do ambiente político, com
aprovação de alguns itens de interesse do governo, foi por água abaixo com os novos
desdobramentos da operação Lava-Jato. Desta maneira, voltamos ao cenário de baixa
visibilidade e elevada incerteza política, na margem intensificada pela iniciação do processo
de impeachment aceito pelo presidente da câmara.

Os indicadores de atividade econômica no país conseguiram novamente decepcionar as
expectativas já negativas, com queda de 1,7% no PIB do 3T. Além disso, a forte revisão
nos trimestres anteriores levou as projeções de queda em 2015 para próximo de 4,0%,
deixando um carrego estatístico também muito adverso para 2016. Além disso, salvo
algumas evidências de estabilização nos indicadores de confiança, embora em patamares
extremamente deprimidos, os demais sinais sugerem que a atividade ainda não encontrou
seu piso.

Em relação à inflação, o recente choque nos alimentos in natura voltou a pressionar
fortemente a inflação de curto prazo. Além disso, nos próximos meses devemos ter também
impacto altista da elevação da Cide, trazendo uma sequência de alguns meses de IPCA
próximo a 1,0%.

Em meio à elevação nas projeções de inflação dos próximos anos, e a piora inflacionária de
curto prazo, o Banco Central Brasileiro adotou um tom mais enérgico. Após abandonar a
menção a juros estáveis por tempo suficientemente prolongado, a ata da reunião de
dezembro deixou claro que o atual plano de voo da autoridade monetária é iniciar um
processo de aperto monetário já na reunião de janeiro.

Enquanto o tamanho do déficit deste ano ainda permanece indefinido, dependendo da
decisão do TCU a respeito do montante de reversão das “pedaladas” em 2015, o déficit
recorrente do governo roda acima de 1,0% do PIB. Para 2016, apesar da perspectiva de
mais receitas extraordinárias, o cenário permanece bem adverso, com atividade em queda
impactando as receitas já combalidas. Mais rebaixamento (downgrades) de outras agências
de classificação de risco faz parte do cenário base.
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Novembro/2015
Nossa carteira
Em Novembro o desempenho de nossa renda fixa foi 99,45% do CDI, fechando em 1,05% contra
1,06% do referido índice. Na renda variável nosso desempenho foi de 98,18% do benchmark, visto
que nossa carteira fechou em -0,03% contra -1,63% do Ibovespa.
Ibovespa
O Ibovespa encerrou Novembro aos 45.120 pontos, registrando baixa de 1,63%. As ações que
obtiveram as maiores altas neste mês foram: Hypermarcas ON (28,00%), CSN ON (26,73%) e
Braskem PN (20,39%). As maiores baixas foram: Bradespar PN (32,15%), Vale PNA (24,23%) e
Vale ON (22,80%). Ao analisar as ações que mais impactaram o índice vis a vis nossas carteiras é
possível observar o motivo de nosso desempenho. Lembrando que nossa estratégia busca, no
longo prazo, agregar valor aos nossos recursos.
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2. Ativos
Investimentos Consolidado
Distribuição da Carteira Total
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3. Perfis de Investimento
A partir de outubro de 2013 iniciou-se a vigência de mais 2 perfis de investimento além dos 4
disponibilizados em outubro de 2011 para todos os participantes da Gerdau Previdência ter seus
recursos alocados em um percentual de renda fixa e variável. Confira abaixo à rentabilidade
acumulada.
* Rentabilidade acumulada após a implantação dos perfis de investimento: agosto/2011
** Perfis vigentes a partir de outubro/2013
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Novembro/2015
4. Rentabilidade Perfis
PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (Perfis de Investimento)
Mês/Ano
Super Conservador
Conservador I
Conservador II**
Rentabilidade
Benchmark
Rentabilidade
Benchmark
Rentabilidade
Benchmark
2011*
5,26%
4,75%
4,65%
3,99%
-
-
2012
9,84%
8,41%
9,95%
8,49%
-
-
2013
8,35%
8,05%
6,57%
5,56%
2,46%
1,54%
Jan/14
0,75%
0,84%
0,02%
0,00%
-0,72%
-0,83%
Fev/14
0,95%
0,78%
0,92%
0,59%
0,89%
0,40%
Mar/14
0,81%
0,76%
1,13%
1,39%
1,44%
2,02%
Abr/14
0,90%
0,81%
0,99%
0,97%
1,08%
1,13%
Mai/14
0,93%
0,86%
0,90%
0,70%
0,87%
0,54%
Jun/14
0,86%
0,82%
1,09%
1,11%
1,32%
1,41%
Jul/14
0,97%
0,94%
1,09%
1,11%
1,37%
1,75%
Ago/14
0,93%
0,86%
1,55%
1,75%
2,17%
2,64%
Set/14
0,86%
0,90%
-0,26%
-0,36%
-1,38%
-1,62%
1,26%
0,94%
Out/14
0,95%
0,94%
1,11%
0,94%
Nov/14
1,01%
0,84%
1,17%
0,77%
1,33%
0,71%
Dez/14
0,99%
0,95%
0,20%
0,00%
-0,59%
-0,96%
2014
11,48%
10,81%
10,43%
9,59%
9,36%
8,34%
Jan/15
1,04%
0,93%
0,23%
0,21%
-0,58%
-0,50%
Fev/15
0,90%
0,82%
1,68%
1,73%
2,47%
2,65%
Mar/15
1,04%
1,03%
1,15%
0,85%
1,27%
0,66%
Abr/15
0,99%
0,95%
1,57%
1,84%
2,15%
2,74%
Mai/15
1,07%
0,98%
0,55%
0,27%
0,03%
-0,45%
Jun/15
Jul/15
1,08%
1,30%
1,06%
1,18%
1,19%
1,05%
1,02%
0,64%
1,31%
0,80%
0,97%
0,11%
Ago/15
1,07%
1,11%
0,30%
0,16%
-0,48%
-0,78%
Set/15
1,15%
1,11%
0,91%
0,66%
0,68%
0,21%
Out/15
1,15%
1,11%
0,97%
1,18%
0,79%
1,25%
Nov/15
1,05%
1,06%
0,94%
0,79%
0,83%
0,52%
2015
12,48%
11,93%
11,06%
9,75%
9,62%
7,56%
últimos 12 meses
13,59%
13,00%
11,28%
9,74%
8,98%
6,53%
últimos 24 meses
26,53%
24,99%
23,32%
20,89%
20,12%
16,82%
últimos 36 meses
36,65%
34,73%
32,17%
28,33%
N/A
N/A
57,07%
52,18%
50,39%
43,23%
22,83%
18,33%
1,10%
1,00%
0,97%
0,83%
0,88%
0,70%
Desde início
Perfil
Média
acumulada ***
Relatório Mensal
Novembro/2015
PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (Perfis de Investimento)
Mês/Ano
Moderado
Agressivo I**
Agressivo II
Rentabilidade
Benchmark
Rentabilidade
Benchmark
Rentabilidade
Benchmark
3,42%
2,42%
-
-
2,16%
0,80%
2012
10,09%
8,54%
-
-
10,09%
8,42%
2013
3,05%
0,66%
2,46%
0,77%
-0,42%
-4,12%
Jan/14
-1,45%
-1,67%
-2,19%
-2,50%
-2,92%
-3,34%
Fev/14
0,86%
0,20%
0,83%
0,01%
0,80%
-0,18%
Mar/14
1,76%
2,65%
2,07%
3,28%
2,39%
3,90%
Abr/14
1,17%
1,29%
1,26%
1,45%
1,36%
1,61%
Mai/14
0,84%
0,38%
0,80%
0,22%
0,77%
0,05%
Jun/14
1,55%
1,70%
1,78%
2,00%
2,01%
2,29%
Jul/14
1,56%
2,16%
1,76%
2,57%
2,01%
2,29%
Ago/14
2,79%
3,54%
3,40%
4,43%
4,02%
5,32%
Set/14
-2,51%
-2,88%
-3,63%
-4,14%
-4,76%
-5,40%
Out/14
1,42%
0,95%
1,58%
0,95%
1,73%
0,95%
2011*
Nov/14
1,49%
0,64%
1,65%
0,57%
1,81%
0,51%
Dez/14
2014
Jan/15
-1,37%
8,26%
-1,92%
7,05%
-2,16%
7,14%
-2,88%
5,72%
-2,95%
5,99%
-3,83%
4,36%
-1,39%
-1,21%
-2,19%
-1,92%
-3,00%
-2,64%
Fev/15
3,26%
3,56%
4,04%
4,48%
4,83%
5,39%
Mar/15
1,39%
0,47%
1,51%
0,28%
1,62%
0,10%
Abr/15
2,73%
3,64%
3,32%
4,54%
3,90%
5,44%
Mai/15
-0,48%
-1,16%
-1,00%
-1,88%
-1,52%
-2,59%
Jun/15
Jul/15
1,42%
0,55%
0,93%
-0,43%
1,53%
0,30%
0,88%
-0,96%
1,65%
0,05%
0,84%
-1,50%
Ago/15
-1,26%
-1,72%
-2,03%
-2,67%
-2,81%
-3,61%
Set/15
0,44%
-0,23%
0,20%
-0,68%
-0,03%
-1,13%
Out/15
0,61%
1,31%
0,43%
1,38%
0,25%
1,45%
Nov/15
0,73%
0,25%
0,62%
-0,02%
0,51%
-0,29%
2015
8,18%
5,38%
6,73%
3,19%
5,26%
1,01%
últimos 12 meses
6,69%
3,35%
4,42%
0,23%
2,16%
-2,86%
últimos 24 meses
16,93%
12,79%
13,76%
8,80%
10,61%
4,85%
últimos 36 meses
23,37%
16,03%
N/A
N/A
14,80%
4,41%
37,39%
26,22%
17,15%
9,94%
24,95%
10,46%
0,72%
0,50%
0,66%
0,38%
0,48%
0,20%
Desde início
Perfil
Média
acumulada ***
* Rentabilidade em 2011 somente a partir de agosto (mês de implantação dos perfis de investimento)
** Perfis vigentes a partir de outubro/2013
*** Rentabilidade média desde o mês de implantação de cada um dos perfis de investimentos.
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