Administração Geral
Prof. Leonardo Ferreira
Turmas 08,09 e 10 - EPPGG
Aula 01
EDITAL – 2009 –EPPGG - ESAF
2
EDITAL – 2009 –EPPGG - ESAF
3
Administração Geral - EPPGG
1. Natureza e evolução do pensamento administrativo: abordagens clássica,
humanista, burocrática, sistêmica e contingencial. 2. Planejamento:
planejamento estratégico; planejamento baseado em cenários;
gerenciamento de projetos; gerenciamento de processos. 3. Processo
decisório: técnicas de análise e solução de problemas; fatores que afetam a
decisão; tipos de decisões. 4. Mudança organizacional: forças internas e
externas. Processo de mudança: o papel do agente e métodos de mudança. 5.
Departamentalização e divisão do trabalho: critérios de agrupamento de
atividades; estruturalismo; especialização e enriquecimento de tarefas.
6.Coordenação: necessidade, problemas, métodos. 7. Gestão de pessoas:
estilos de liderança; liderança situacional; gestão por competências; gestão de
conflitos; trabalho em equipe; motivação; empoderamento. 8. Comunicação
organizacional: habilidades e elementos da comunicação. 9. Gestão da
informação e do conhecimento. 10. Controle administrativo: princípios,
mecanismos e objetivos; conceitos de eficiência, eficácia e efetividade. 11. As
novas tecnologias e seus impactos na administração organizacional.
4
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
T1 - Natureza e evolução do pensamento
administrativo: abordagens clássica, humanista,
burocrática, sistêmica e contingencial.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO. Rio de
janeiro. Editora Campus. 2000.
MAXIMIANO, Antônio. Teoria Geral da Administração. São Paulo. Editora Atlas, 2010.
Edição Compacta.
MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da Administração. 3ª Edição. São Paulo.
5
ESAF – STN – 2013
ADMINISTRAÇÃO GERAL
6
ESAF – STN – 2013
ADMINISTRAÇÃO GERAL
7
ESAF – STN – 2013
ADMINISTRAÇÃO GERAL
8
ESAF – EPPGG – 2009
ADMINISTRAÇÃO GERAL
9
Teoria Geral da Administração (1)
• Introdução à TGA.
• Os primórdios da Administração.
• Abordagem Clássica da Administração.
• Abordagem Humanística da Administração.
• Abordagem Neoclássica da Administração.
10
Teoria Geral da Administração (2)
• Abordagem Estruturalista da Administração.
• Abordagem Comportamental da Administração.
• Abordagem Sistêmica da Administração.
• Abordagem Contingencial da Administração
• Novas Abordagens da Administração.
11
Introdução à TGA
Organização é um grupo de pessoas que se
constitui de forma organizada para atingir
objetivos comuns. Incluem-se nesta definição
as empresas, universidades, hospitais, escolas,
creches, associações culturais, partidos
políticos, sindicatos, clubes, condomínios,
cooperativas, famílias, ONG, corporações
militares, associação de moradores de bairros.
12
Introdução à TGA
Administração é definida como um conjunto
de princípios e normas que tem por objetivo
planejar, organizar, dirigir e controlar os
esforços de um grupo de indivíduos que se
associam para atingir um resultado comum.
13
Introdução à TGA
O planejamento, organização, direção e
controle constituem o chamado processo
administrativo.
Quando
considerados
separadamente, planejamento, organização,
direção e controle constituem as funções
administrativas; quando tomadas em
conjunto na sua abordagem global, para o
alcance de objetivos, formam o processo
administrativo.
14
Introdução à TGA
1.Planejamento
2.Organização
Processo
Administrativo
3.Direção
4. Controle
15
Funções Administrativas
1. Definir Missão, Visão,
Negócio, Objetivos e Metas .
Planejar é:
Processo
Administrativo
2. Determinar onde as coisas
estão agora .
3. Desenvolver premissas sobre
4. Identificar os meios para
alcançar os objetivos .
5. Implementar os planos de
ação e avaliar os resultados.
as condições futuras .
16
Funções Administrativas
1. Agrupar, estruturar e integrar
os recursos organizacionais.
Organizar é:
Processo
Administrativo
2 . Dividir o trabalho a ser feito.
3. Agrupar os órgãos e atividades
em uma estrutura lógica (E.O).
4. Designar pessoas para a sua
execução.
5. Coordenar os diferentes
esforços.
17
Funções Administrativas
1. Dirigir os esforços coletivos
para um propósito comum.
Dirigir é:
Processo
Administrativo
2 . Comunicar/negociar com as
pessoas para obter consenso.
3. Orientar as pessoas e obter
consonância.
4. Liderar as pessoas.
5. Motivar as pessoas.
18
Funções Administrativas
1. Definir padrões
Controlar é:
de Desempenho.
Processo
Administrativo
2 . Monitorar o desempenho.
3. Comparar o desempenho com
os padrões estabelecidos.
4. Efetuar ação corretiva
para assegurar os
objetivos desejados.
19
Quem é o Administrador ?
O Administrador é o responsável pelo
desempenho de uma ou mais pessoas de uma
organização. O administrador obtém resultados
através de sua organização e das pessoas que
nela trabalham. Para tanto, ele planeja,
organiza, dirige pessoas, gere e controla
recursos físicos ou materiais, financeiros,
humanos, mercadológicos e administrativos
visando à realização de determinados
objetivos.
20
O Administrador – Papéis
Henry Mintzberg fez uma interessante pesquisa
e verificou que as diversas atividades
administrativas podem ser organizadas em dez
papéis. Um papel é um conjunto de
expectativas da organização a respeito do
comportamento de uma pessoa. Cada papel
representa atividades que os administradores
conduzem para cumprir as funções de planejar,
organizar , dirigir e controlar. Os dez papéis
foram
divididos
em
três
categorias:
interpessoal, informacional e decisória.
21
O Administrador – Papéis (1)
Os papéis interpessoais representam as
relações com as outras pessoas e estão
relacionados com as habilidades humanas.
Mostram como o administrador interage
com as pessoas e influencia subordinados.
22
O Administrador – Papéis (2)
Os papéis informacionais descrevem as
atividades usadas para manter e desenvolver
uma rede de informações. Um administrador
no nível institucional passa em média cerca
de 75% do seu tempo falando com outras
pessoas. Mostram como o administrador
intercambia e processa informações.
23
O Administrador – Papéis (3)
Os papeis decisoriais envolvem todos os
eventos e situações em que o administrador
deve fazer uma escolha ou opção. Esses
papéis requerem tanto habilidades humanas
como conceituais. Mostram como o
administrador utiliza a informação em suas
decisões.
24
O Administrador – Papéis
CATEGORIA
PAPEL
ATIVIDADES
REPRESENTAÇÃO
Assume
deveres
cerimoniais
e
simbólicos, representa a organização,
acompanha
visitantes,
assina
documentos legais.
INTERPESSOAL
LIDERANÇA
LIGAÇÃO
Dirige e motiva as pessoas, treina,
aconselha, orienta e se comunica com os
subordinados.
Mantém redes de comunicação dentro e
fora da organização, usa email, malotes,
telefonemas e reuniões.
25
O Administrador – Papéis
CATEGORIA
PAPEL
ATIVIDADES
MONITORAÇÃO
Manda e recebe informações , lê revistas
e relatórios , mantém contatos pessoais.
DISSEMINAÇÃO
Envia informações para os membros de
outras organizações , envia memorandos
e relatórios , telefonemas e contatos .
PORTA-VOZ
Transmite informações para pessoas de
fora através de conversas, relatórios e
memorandos.
INFORMACIONAL
26
O Administrador – Papéis
CATEGORIA
DECISORIAL
PAPEL
ATIVIDADES
EMPREENDEDOR
Inicia projetos, identifica novas idéias,
assume riscos, delega responsabilidades
de idéias para outros .
RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS
Toma ação corretiva em disputas ou crises,
resolve conflitos entre subordinados,
adapta o grupo a crises e mudanças .
ALOCAÇÃO DE
RECURSOS
Decide a quem atribuir recursos.
Programa, orça e estabelece prioridades.
NEGOCIAÇÃO
Representa os interesses da organização
em negociações com sindicatos, em
vendas, compras ou financiamentos.
27
Enfoques das Teorias Administrativas
28
Os Primórdios da Administração
•
•
•
•
•
•
A influência dos Filósofos.
A influência da Organização Igreja Católica.
Influência da Organização Militar.
Influência da Revolução Industrial.
Influência dos Economistas Liberais.
Influência dos Pioneiros e Empreendedores.
29
Evolução da Teoria Organizacional
Era Industrial Clássica
1900 - 1950
Era Industrial Neoclássica
1950-1990
Era da Informação
Após 1990
Início da industrialização
Desenvolvimento Industrial
Tecnologia da Informação
Poucas mudanças
Aumento Mudança
Serviços e Aceleração da
Mudança
Previsibilidade
Fim Previsibilidade
Estabilidade e Certeza
Inovação
Administração Científica
Teoria Clássica
Relações Humanas
Teoria da Burocracia
Imprevisibilidade, instabilidade
e incerteza.
Ênfase na:
Teoria Neoclássica
Teoria Estruturalista
Teoria Comportamental
Teoria de Sistemas
Teoria Contingencial
Produtividade
Qualidade
Competitividade
Cliente
Globalização.
30
Evolução da Teoria Organizacional
31
Abordagem Clássica
Administração Científica
• Frederick Wislow Taylor, o fundador da
Administração Científica, nasceu nos Estados
Unidos.
• O primeiro período de Taylor.
• O segundo período de Taylor.
32
Administração Científica
Principais Características
• Estudo de tempos e movimentos.
• Supervisão funcional.
• Padronização
de
máquinas,
ferramentas,
instrumentos e materiais.
• Planejamento do desenho de tarefas e cargos.
• Princípio da exceção.
• Prêmios de produção pela execução eficiente de
tarefas.
• Definição da rotina de trabalho.
33
Administração Científica
Organização Racional do Trabalho (1)
• Análise do Trabalho e Estudo de Tempos e
Movimentos.
• Estudo da Fadiga Humana.
• Divisão do Trabalho e Especialização do
Operário.
• Desenho de Cargos e Tarefas.
34
Administração Científica
Organização Racional do Trabalho (2)
•
•
•
•
•
Incentivos Salariais e Prêmios de Produção.
Conceito de Homo Economicus.
Condições de Trabalho.
Padronização.
Supervisão Funcional.
35
Administração Científica
Princípios da Administração Científica
•
•
•
•
Princípio do Planejamento.
Princípio do Preparo.
Princípio do Controle.
Princípio da Execução.
36
Administração Científica
Princípios de Eficiência de Emerson
• Harrington Emerson foi engenheiro que
simplificou os métodos de trabalho.
Popularizou a Administração Científica e
desenvolveu os primeiros trabalhos seleção e
treinamento de empregados. Trabalho
intensamente no que popularizou como
princípios de “rendimento”.
37
Administração Científica
Princípios Básicos de Ford
• Princípio de Intensificação.
• Princípio de Economicidade.
• Princípio da Produtividade.
38
Administração Científica
Apreciação Crítica
•
•
•
•
•
•
•
•
Mecanicismo da Administração da Científica.
Superespecialização do operário.
Visão microscópica do homem.
Ausência de comprovação científica.
Abordagem incompleta da organização.
Limitação do campo de aplicação.
Abordagem prescritiva e normativa.
Abordagem de Sistema Fechado.
39
Abordagem Clássica
Teoria Clássica
• Henri Fayol, o fundador da Teoria Clássica, nasceu
em Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo as
consequências da Revolução Industrial, e mais tarde,
da Primeira Guerra Mundial.
• Fayol expôs sua Teoria de Administração no livro
Administration Industrielle et Générale, publicado
em 1916. Seu trabalho, antes de traduzido para o
inglês, foi divulgado por Urwick e Gulick.
40
Teoria Clássica
Conceito de Administração
• Fayol define o ato de administrar como:
prever, organizar, comandar, coordenador e
controlar (POC3). As funções administrativas
envolvem os elementos da Administração, isto
é, as funções do administrador.
41
Teoria Clássica
As Funções Básicas da Empresa
•
•
•
•
•
•
Funções Técnicas.
Funções Comerciais.
Funções Financeiras.
Funções de Segurança.
Funções Contábeis.
Funções Administrativas.
42
Teoria Clássica
Conceito de Administração
• Prever: visualizar o futuro.
• Organizar: constituir o duplo organismo material
e social da empresa.
• Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
• Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e
todos os esforços coletivos.
• Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo
com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
43
Teoria Clássica
Os 14 princípios Gerais da Administração
•
•
•
•
•
•
Divisão do trabalho.
Autoridade e responsabilidade.
Disciplina.
Unidade de comando.
Unidade de direção.
Subordinação dos interesses individuais aos
gerais.
• Remuneração do pessoal.
44
Teoria Clássica
Os 14 princípios Gerais da Administração
•
•
•
•
•
•
•
Centralização.
Cadeia escalar.
Ordem.
Equidade.
Estabilidade do pessoal.
Iniciativa.
Espírito de equipe.
45
Teoria Clássica
Organização Linear
• A organização linear é um tipo de estrutura
organizacional que apresenta uma forma
piramidal. Nela ocorre a supervisão linear ou
autoridade linear, baseada na unidade de
comando e que é o oposto da supervisão
funcional proposta pela Administração
Científica.
46
Teoria Clássica
Elementos da Administração para Gulick
• Luther Gulick, considerado o autor mais erudito da Teoria
Clássica, propõe sete elementos da Administração:
Planejamento (planning); Organização (organizing);
Assessoria (staffing); Direção (directing); Coordenação
(coordinating); Informação (reporting) e Orçamento
(budgeting).
• As palavras (planning, organizing, staffing, directing,
coordinating, reporting e budgeting) formam o acróstico
POSDCORB, que Gulick utiliza para memorizar os
elementos da administração.
47
Teoria Clássica
Apreciação Crítica
• Abordagem simplificada da Organização Formal.
• Ausência de trabalhos experimentais.
• O extremo racionalismo na concepção da
Administração.
• Teoria da Máquina.
• Abordagem incompleta da Organização.
• Abordagem de sistema fechado.
48
Abordagem Humanística
Teoria das Relações Humanas
• A Teoria das Relações Humanas ou Escola
Humanística da Administração surgiu nos
Estados Unidos, como consequência da
Experiência de Hawthorne, desenvolvida por
Elton Mayo e colaboradores. Foi um
movimento de reação e oposição à Teoria
Clássica da Administração.
49
Abordagem Humanística
Teoria das Relações Humanas - Origens
• A necessidade de se humanizar e
democratizar a Administração.
• O desenvolvimento das ciências humanas.
• Democratização das relações de trabalho.
• As conclusões da Experiência de Hawthorne,
realizada entre 1927 e 1932.
• O homem Social substitui o Homem
Econômico.
50
Teoria das Relações Humanas
Experiência de Hawthorne
• Níveis de produção resultante da integração
social.
• Comportamento social dos empregados.
• Recompensas e sanções sociais.
• Grupos informais.
• Relações humanas.
• Importância do conteúdo da cargo.
• Ênfase nos aspectos emocionais.
51
Decorrências da
Teoria das Relações Humanas
•
•
•
•
•
Influência da Motivação Humana.
Liderança.
Comunicação.
Organização Informal .
Dinâmica de Grupo.
52
Teoria das Relações Humanas
Apreciação Crítica
•
•
•
•
•
•
•
Oposição cerrada à Teoria Clássica.
Inadequada visualização dos problemas de RI.
Concepção ingênua e romântica do operário.
Limitação do campo experimental.
Parcialidade das conclusões.
Ênfase nos grupos informais.
Enfoque manipulativo das relações humanas.
53
54
Abordagem Neoclássica da Administração
Teoria Neoclássica da Administração
• Apesar da influência das ciências do comportamento sobre a
teoria administrativa, os pontos de vista dos autores clássicos
nunca deixaram de subsistir. Apesar de todas as críticas aos
postulados clássicos a aos enfoques tradicionais da
organização,
os
princípios
de
Administração,
a
departamentalização, racionalização do trabalho, estrutura
linear e funcional, enfim, a abordagem clássica nunca foi
totalmente substituída por outra abordagem. A Abordagem
Neoclássica nada mais é redenção da Teoria Clássica
devidamente atualizada e redimensionada aos problemas
administrativos atuais e ao tamanho das organizações de
hoje.
55
Abordagem Neoclássica da Administração
Teoria Neoclássica da Administração
• A administração é um processo operacional composto de
funções, como: planejamento, organização, direção e
controle.
• Como a Administração envolve uma variedade de situações
organizacionais, ela precisa fundamentar-se em princípios
básicos que tenham valor preditivo.
• A administração é uma arte e deve apoiar-se em princípios
universais.
• Os princípios da Administração são verdadeiros.
• A cultura e o universo físico e biológico afetam o meio
ambiente do administrador.
56
Teoria Neoclássica da Administração
As principais características.
•
•
•
•
•
Ênfase na prática da administração.
Reafirmação dos postulados clássicos.
Ênfase nos princípios gerais de administração.
Ênfase nos objetivos e nos resultados.
Ecletismo.
57
Teoria Neoclássica da Administração
Princípios Básicos da Organização.
•
•
•
•
Divisão do Trabalho.
Especialização.
Hierarquia.
Amplitude Administrativa.
58
Teoria Neoclássica da Administração
Funções do Administrador.
59
Teoria Neoclássica da Administração
Funções do Administrador.
60
Teoria Neoclássica da Administração
Funções do Administrador.
61
Decorrências da Teoria Neoclássica:
Tipos de Organização
•
•
•
•
Organização Linear.
Organização Funcional.
Organização Linha-Staff.
Comissões.
62
Decorrências da Teoria Neoclássica:
Departamentalização
•
•
•
•
Conceito de Departamentalização.
Princípios de departamentalização.
Tipos de Departamentalização.
Departamentalização por Funções:
-Vantagens
-Desvantagens
-Aplicação.
63
Decorrências da Teoria Neoclássica:
Administração por Objetivos (APO)
• A Administração por Objetivos ou Resultados
constitui um modelo administrativo identificado
com o espírito pragmático e democrático da
Teoria Neoclássica. Seu aparecimento ocorreu
em 1954, quando Peter Drucker publicou um
livro, caracterizando a Administração por
Objetivos, sendo considerado o criador da APO.
64
Decorrências da Teoria Neoclássica:
Características da Administração por Objetivos
• Estabelecimento Conjunto de Objetivos entre o Gerente
e o Subordinado.
• Estabelecimento de Objetivos para cada Departamento
ou Posição.
• Interligação entre os vários Objetivos Departamentais.
• Ênfase na Mensuração e no Controle de Resultados.
• Contínua Avaliação, Revisão e Reciclagem dos Planos.
• Participação Atuante das Gerências e Subordinados.
• Apoio Intensivo do STAFF.
65
66
Abordagem Estruturalista da Administração
• Teoria da Burocracia (Ênfase na Estrutura).
Autores: Max Weber, Merton, Goudner, Michels.
• Teoria Estruturalista (Ênfase na Estrutura,
nas Pessoas e no Ambiente).
Autores: Etzioni, Thompson, Blau e Scott.
67
Abordagem Estruturalista da Administração
Modelo Burocrático de Organização
• A teoria da Burocracia desenvolveu-se na
Administração ao redor da década de 1940, em função
dos seguintes aspectos: A fragilidade e parcialidade da
Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas; A
necessidade de um modelo de organização racional
capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas; o
crescente tamanho e complexidade das empresas
passou a exigir modelos organizacionais mais bemdefinidos e o ressurgimento da Sociologia da
Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de
Max Weber, seu criador.
68
Abordagem Estruturalista da Administração
Modelo Burocrático de Organização
69
Modelo Burocrático de Organização
Características segundo Max Weber (1)
•
•
•
•
•
Caráter Legal das Normas e Regulamentos.
Caráter Formal das Comunicações.
Caráter Racional e Divisão do Trabalho.
Impessoalidade nas Relações.
Hierarquia da Autoridade.
70
Modelo Burocrático de Organização
Características segundo Max Weber (2)
•
•
•
•
•
Rotinas e Procedimentos Padronizados.
Competência Técnica e Meritocracia.
Especialização da Administração.
Profissionalização dos Participantes.
Completa Previsibilidade do Comportamento.
71
Modelo Burocrático de Organização
Vantagens segundo Max Weber
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Racionalidade.
Precisão na definição do cargo e na operação.
Rapidez nas decisões.
Univocidade de interpretação.
Uniformidade de rotinas e procedimentos.
Continuidade da organização.
Redução do atrito entre as pessoas.
Constância.
Confiabilidade.
Benefícios para as pessoas.
72
Modelo Burocrático de Organização
Disfunções segundo Merton
•
•
•
•
•
•
•
•
Internalização das regras e Apego aos Regulamentos.
Excesso de formalismo e papelório.
Resistência a mudanças.
Despersonalização do relacionamento.
Categorização como Base do Processo Decisorial.
Superconformidade às Rotinas e aos Procedimentos.
Exibição de Sinais de autoridade.
Dificuldade no atendimento a Clientes e conflitos com
o Público.
73
Modelo Burocrático de Organização
Apreciação Crítica
•
•
•
•
•
•
O Excessivo Racionalismo da Burocracia.
Mecanicismo e as Limitações da Teoria da Máquina.
Conservantismo da Burocracia.
Abordagem de sistema fechado.
Negação da organização informal.
As distinções de Weber entre os tipos de autoridade
são exageradas.
• O conflito interno na organização é considerado
indesejável.
74
Abordagem Estruturalista da Administração
Teoria Estruturalista - Origens
• A oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das
Relações Humanas criou um impasse dentro da
Administração que mesmo a Teoria da Burocracia
não teve como ultrapassar. A Teoria Estruturalista
representa um desdobramento da Teoria da
Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das
Relações Humanas. Representa uma visão
extremamente crítica da organização.
75
Abordagem Estruturalista da Administração
Teoria Estruturalista - Origens
• A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a
Teoria das Relações Humanas.
• A necessidade de visualizar a organização como
uma unidade social grande e complexa, onde
interagem grupos sociais que compartilham
alguns dos objetivos da organização.
• O novo conceito de “estrutura”.
• O conceito de Homem organizacional.
76
Teoria Estruturalista
Análise das Organizações
•
•
•
•
•
•
Organização Formal e Informal.
Recompensas Materiais e Sociais.
Os diversos Enfoques da Organização
Os Níveis da Organização.
A Diversidade de Organizações.
Análise Interorganizacional.
77
Teoria Estruturalista
Tipologia de Etzioni
78
Teoria Estruturalista
Tipologia de Blau e Scott
79
Teoria Estruturalista
Apreciação Critica
•
•
•
•
•
•
•
Convergência de várias abordagens divergentes.
Ampliação da abordagem.
Dupla tendência teórica.
Análise organizacional mais ampla.
Inadequação das tipologias organizacionais.
Teoria da Crise.
Teoria de Transição e de mudança.
80
81
Abordagem Comportamental Administração
Teoria Comportamental - Origens
• A abordagem comportamental – também
chamada de behaviorista – marca a mais forte
influência das ciências do comportamento na
teoria administrativa e a busca de novas soluções
democráticas, humanas e flexíveis para os
problemas
organizacionais.
A
abordagem
comportamental recebe fortes influência das
ciências comportamentais, e mais especificamente
da psicologia organizacional.
82
Abordagem Comportamental Administração
Teoria Comportamental - Origens
• O homem é um animal social dotado de necessidades.
• O homem é um animal dotado de um sistema psíquico.
• O homem tem capacidade de articular a linguagem com o
raciocínio abstrato.
• O homem é um animal dotado de aptidão para aprender.
• O comportamento humano é orientado para objetivos.
• O homem caracteriza por um padrão dual de
comportamento.
83
Teoria Comportamental
Novas Proposições Sobre a Motivação
• Hierarquia das Necessidades de Maslow.
• Teoria dos Dois Fatores de Herzberg.
• Estilos de Administração (McGregor – X e Y).
• Sistemas de Administração (Likert – 1 a 4).
84
Teoria Comportamental
Processo Decisorial
85
Teoria Comportamental
Processo Decisorial
86
Teoria Comportamental
Apreciação Critica
•
•
•
•
•
•
Ênfase nas pessoas.
Abordagem mais Descritiva e menos Prescritiva.
Profunda reformulação da filosofia administrativa.
Dimensões Bipolares da Teoria Comportamental.
A relatividade das Teorias de Motivação.
Influência das Ciências do comportamento sobre a
Administração.
• A Organização como um Sistema de Decisões.
• Análise Organizacional a Partir do Comportamento.
87
Abordagem Comportamental Administração
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
• O movimento de DO surgiu em 1962 como um
conjunto de ideias a respeito do homem, da
organização e do ambiente, no sentido de facilitar o
crescimento e desenvolvimento das organizações. No
sentido restrito, o DO é um desdobramento prático e
operacional da Teoria Comportamental em direção à
abordagem sistêmica.Não se trata de uma teoria
administrativa, mas um movimento congregando
vários autores no sentido de aplicar as ciências do
comportamento.
88
Abordagem Comportamental Administração
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
• As origens do DO são atribuídos a vários fatores: a
dificuldade de operacionalizar os conceitos de diversas
teorias. Os estudos sobre motivação. A criação do National
Training Laboratory (NTL). A publicação de um livro pelo
NTL, sobre pesquisas com os T-Groups. A pluralidade de
mudanças no mundo. A fusão de duas tendências no estudo
das organizações: estrutura e comportamento. Os estudos
dos conflitos interpessoais e pequenos grupos .
• Destaca-se que os modelos de DO se baseiam em quatro
variáveis: ambiente, organização, grupo e indivíduo.
89
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
As mudanças e a Organização
•
•
•
•
•
•
Um novo conceito de organização (SM x SO).
Conceito de Cultura Organizacional.
Conceito de Mudança.
Conceito de Desenvolvimento.
Fases da Organização.
Críticas às Estruturas Convencionais.
90
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
O que DO ?
• French e Bell definem o DO como “esforço de longo
prazo, apoiado pela alta administração, no sentido de
melhorar os processos de resolução de problemas de
renovação organizacional, particularmente através de
um eficaz e colaborativo diagnóstico e administração da
cultura organizacional – com ênfase especial nas
equipes formais de trabalho, equipes temporárias, e
cultura intergrupal – com a assistência de um consultorfacilitador e a utilização da teoria e tecnologia das
ciências comportamentais, incluindo pesquisa-ação.
91
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Pressupostos Básicos
• Constante e rápida
mudança do ambiente.
• A necessidade de participação
e comprometimento.
• Necessidade contínua
adaptação.
• A melhoria da eficácia
organizacional.
• Interação entre o indivíduo
e a organização.
• A variedade de modelos e
estratégias de DO.
• A mudança organizacional
deve ser planejada.
• O DO é uma resposta |às
mudanças.
92
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
As Características do DO
93
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
O processo de DO
94
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Técnicas de DO
•
•
•
•
•
Técnicas de Intervenção para Indivíduos.
Técnicas de Intervenção para Duas ou Mais pessoas.
Técnicas de Intervenção para Equipes ou Grupos.
Técnicas de Intervenção para Relações Intergrupais.
Técnicas de Intervenção para a Organização Como
um Todo.
95
Abordagem Sistêmica da Administração
Visão Geral - Escolas
• Cibernética e Administração.
• Teoria Matemática da Administração.
• Teoria dos Sistemas.
96
Abordagem Sistêmica da Administração
Cibernética e Administração
• A cibernética surgiu como uma ciência interdisciplinar
destinada a estabelecer relações entre as várias
ciências e permitir que cada ciência utilizasse os
conhecimentos desenvolvidos pelas demais ciências.
• O campo de estudo da Cibernética: Os sistemas.
• Representação dos Sistemas: Os modelos.
97
Abordagem Sistêmica da Administração
Cibernética e Administração
98
Cibernética e Administração
Principais Conceitos de Sistemas
•
•
•
•
•
•
Conceito de entrada (input).
Conceito de saída (output).
Conceito de Caixa Negra ( Black Box).
Conceito de Retroação (Feedback).
Conceito de Homeostasia.
Conceito de Informação (comunicação).
99
Abordagem Sistêmica da Administração
Teoria Matemática da Administração
•
•
•
•
•
•
Teoria dos Jogos.
Teoria das Filas.
Teoria dos Grafos.
Programação Linear.
Programação Dinâmica.
Probabilidade e Análise Estatística.
100
Abordagem Sistêmica da Administração
Teoria dos Sistemas
• A TGS surgiu com os trabalhos do biólogo
alemão Ludwig Von Bertalanfy. A TGS não
busca solucionar problemas ou tentar
soluções práticas, mas produzir teorias e
formulações conceituais para aplicações na
realidade empírica.
101
Teoria dos Sistemas
Três Premissas Básicas
• Os sistemas existem dentro de outros sistemas.
• Os sistemas são abertos.
• As funções dos sistemas dependem de sua
estrutura.
102
Teoria dos Sistemas
A Organização como um Sistema Aberto
•
•
•
•
•
•
•
Comportamento Probabilístico e Não Determinístico.
As Organizações como Partes de uma Sociedade Maior.
Interdependência das Partes.
Homeostase ou “Estado Firme”.
Fronteiras ou Limites.
Morfogênese.
Resiliência.
103
Teoria dos Sistemas
O Modelo de Katz e Kahn
• Katz e Kahn desenvolveram um modelo de organização
através da aplicação da Teoria dos Sistemas à teoria
administrativa. No modelo proposto, a organização
apresenta as características típicas de um sistema aberto:
Importação (entradas). Transformação (processamento).
Exportação (Saídas). Os sistemas são Ciclos recorrentes.
Entropia Negativa ou negentropia. Informação como
insumo, retroação negativa e processo de codificação.
Estado firme e homeostase dinâmica. Diferenciação.
Eqüifinalidade. Limites ou fronteiras.
104
Teoria dos Sistemas
Modelo Sociotécnico de Tavistock
• O modelo sociotécnico de Tavistock
foi
proposto por sociólogos e psicólogos do
Instituto de Relações Humanas de Tavistock. A
organização é um sistema aberto em interação
constante com seu ambiente. Mas que isso, a
organização é um sistema sociotécnico
estruturado sobre dois subsistemas: Subsistema
Técnico (EP) e Subsistema Social (ER).
105
Teoria dos Sistemas
Apreciação Crítica
•
•
•
•
•
•
•
Confronto entre as Teorias de SA e SF.
Características básicas Análise Sistêmica.
Caráter Integrativo e Abstrato da TS.
O efeito Sinérgico das Organizações como SA.
O Homem Funcional.
Uma nova abordagem funcional.
Ordem e Desordem.
106
Abordagem Contingencial da Administração
Teoria Contingencial
• A teoria da contingência enfatiza que não há nada de
absoluto nas organizações ou na teoria administrativa.
Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem
contingencial explica que existe uma relação funcional
entre as condições do ambiente e as técnicas
administrativas apropriadas para o alcance eficaz de
objetivos da organização. As variáveis ambientais são
variáveis independentes, enquanto as técnicas
administrativas são variáveis dependentes dentro de
uma relação funcional. Em vez de uma relação de “causaefeito” temos uma relação “se-então” (funcional).
107
Teoria Contingencial
108
Teoria Contingencial
Pesquisa de Burns e Stalker - Organizações
109
Teoria Contingencial
Imperativo Ambiental
110
Teoria Contingencial
Imperativo Ambiental
111
Teoria Contingencial
Imperativo Ambiental
112
Teoria Contingencial
Imperativo Tecnológico
113
Teoria Contingencial
Imperativo Tecnológico
114
Teoria da Contingência
Novas Abordagens ao Desenho Organizacional
115
Teoria da Contingência
Apreciação Crítica
•
•
•
•
•
Relativismo em Administração.
Bipolaridade Contínua.
Ênfase no Ambiente.
Ênfase na Tecnologia.
Compatibilização entre as Abordagens de
Sistema fechado e de Sistema Aberto.
116
Novas Abordagens em Administração
Para onde vai a TGA ?
• Melhoria Contínua
(Kaizen).
• Qualidade Total.
• Reengenharia.
• Benchmarking.
• Equipes de Alto
Desempenho.
• A Nova Lógica das
Organizações.
• Teoria da
Complexidade.
• Teoria do Caos.
• Gestão do Capital
Intelectual
• Gestão do
Conhecimento.
• Organizações que
Aprendem.
117
118
119
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Administração Geral e Pública