A PÓS-MODERNIDADE
CONCEITUAÇÃO:
O movimento da cultura que rejeita os
valores da modernidade e vê com
desconfiança os princípios racionais
supostamente universais, desenvolvidos
na época do iluminismo
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Contraste
Valores da Modernidade
Valores da Pós-modernidade
O absoluto
O relativo
A unidade
A diversidade
O objetivo
O subjetivo
O esforço
O prazer
O passado/futuro
(trajetória)
O presente
A razão
O sentimento
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A ética
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A estética
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A
pós-modernidade
traz
o
descentramento do homem, do
sujeito, traz identidades híbridas,
locais e globais, efêmeras sobre
tudo. É a cultura do efêmero, da
destruição criativa, do “tudo que é
sólido se desfaz no ar”.... Há aqui
uma crise do sujeito.
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Para Gianni Vattino (2001)
“a chamada "pós-modernidade" aparece como uma espécie de
Renascimento dos ideais banidos e cassados por nossa modernidade
racionalizadora. Esta modernidade teria terminado a partir do momento em
que não podemos mais falar da história como algo de unitário e quando
morre o mito do Progresso. É a emergência desses ideais que seria
responsável por toda uma onda de comportamentos e de atitudes irracionais
e desencantados em relação à política e pelo crescimento do ceticismo
face aos valores fundamentais da modernidade. Estaríamos dando Adeus à
modernidade, à Razão (Feyerabend) Quem acredita ainda que "todo real é
racional e que todo real é racional"(Hegel)? Que esperança podemos
depositar no projeto da Razão emancipada, quando sabemos que se
financeiro submetido ao jogo cego do mercado? Como pode o homem ser
feliz no interior da lógica do sistema, onde só tem valor o que funciona
segundo previsões, onde seus desejos, suas paixões, necessidades e
aspirações passam a ser racionalmente administrados e manipulados pela
lógica da eficácia econômica que o reduz ao papel de simples consumidor”.
VATTINO, V. O fim da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2001?
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Vivemos na sociedade da
imagem
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“ (...)cultura dominada por imagens, onde a
mídia tem um papel fundamental na
produção de narrativas que criam um
universo de ilusão. O "espetáculo" midiático
atinge as diversas esferas sociais,
produzindo uma "realidade à parte" ou o
"hiper-real", (BAUDRILLARD,1997)”
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A cultura pós-moderna,(...) interfere
profundamente na cognição e na
constituição da subjetividade:
produz-se assim "tipos de pessoas"
que incorporam em seu cotidiano a
substituição da realidade pelo
espetáculo.(...) "
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MUDANÇAS SOCIOLÓGICAS
DE NOSSO TEMPO
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1. Impacto da mídia e da globalização
2. Cultura da imagem e os seus valores:
felicidade, riqueza e juventude
3. A aceleração da história: conflito entre
gerações
4. Alienação e passividade
5. Consumismo como fonte de valoração
6. Incerteza social e econômica
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A doença da era moderna era a histeria, onde ocorria a
teatralização do sujeito incapaz de suportar tanta repressão,
originada no conflito endopsíquico. Freud funda a psicanálise
graças às histéricas que lhe insinuam um gozo impossível. O
mal-estar da cultura pós-moderna é mais complexo, os
sintomas subjetivos se pulverizaram no disfarce coletivo,
parecendo que “estamos todos bem”, tal como auto-enganava
o personagem de Marcelo Mastroianni, no filme italiano de
mesmo nome. O mal-estar pós-moderno é visível e trivial,
expressado na linguagem do cotidiano do trabalho
compulsivo, muitas vezes vendido como se fosse “lazer” ou
“ócio criativo”, que gera stress, a perversão, a depressão, a
obesidade, o tédio.
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As mudanças encontradas no cotidiano e na
cultura são também encontradas nas pessoas
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a fragmentação das linguagens,
do sujeito, e
ausência de historicidade
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Separação tempo-espaço é essencial para
entender a fase atual.
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EX: telefone celular – golpe de misericórdia
simbólico na dependência em relação ao espaço.
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Pode-se estar distante e próximo ao mesmo tempo.
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Tempo é mais central que espaço.
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Se o consumo é um dos elementos
estruturantes das relações sociais e
das identidades, não se limita apenas
ao que habitualmente denominamos
como espera do consumo.
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Crise do sujeito?
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“tudo que é sólido se desfaz no ar”....
“a
cultura pós-moderna é descentrada e
heteróclita, materialista, pornô e discreta,
renovadora e retro, consumista e ecologista,
sofisticada e espontânea, espetacular e criativa.
Ao diversificar as possibilidades de eleger, ao
anular os pontos de referência, ao destruir os
sentidos únicos e os valores superiores da
modernidade, coloca em marcha uma cultura
personalizada ou feita sob medida...”
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