Escola de Frankfurt

reificação que conduz a resignação do homem moderno

liquidação do sujeito individual que, até a modernidade,
poderia manifestar suas ‘preferências’ em matéria de gosto
estético
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
“A função política da cultura de massa equivaleria aqui a
obter, por meio da manipulação, a certeza de que os
públicos endossarão o statu quo. Além disso, a cultura de
massa deveria ser denunciada na medida em que contribuiria
para a perpetuação da injustiça social ( Horkheimer)”
(BRETON; PROULX, 2002:133)
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
homogeneidade de conteúdo, implicaria a
destruição dos valores que servem de padrão
de avaliação dos elementos culturais em que
estão inseridos
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Cultura de Massa




Banalização
Infantilização
Redução da realidade a condição de
espetáculo
Dispersão da atenção
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
O espetáculo não se refere ao acontecimento e sim
à encenação do acontecimento, ao seu simulacro.

“Certamente, o ponto culminante da encenação e
do simulacro foi alcançado pela rede de noticias
CNN com a transmissão, ao vivo de em cores, da
guerra do Golfo, em 1991, transformada em festa
de fogos de artifício, sem mortos nem feridos, sem
dor e sem odor. Um entretenimento” (CHAUÍ,
2006:20)
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
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“foram sentidas com
grande emoção no Brasil,
tendo algumas pessoas se
referido ao fato como se
fosse algo muito próximo e
que as atingia, embora
continuassem olhando
calmamente e sem
nenhuma emoção para
crianças esfarrapadas e
familias pedindo esmolas
nas equinas nas ruas de
suas cidades” (CHAUÍ,
2006: 46)
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Destruição da esfera da Opinião Pública
Opinião Pública:
“A opinião pública em um juízo emitido em público sobre
uma questão relativa à vida política, era uma reflexão feita
em público e por isso definia-se como uso público da
razão e como direito à liberdade de pensamento e de
expressão.” (CHAUÍ, 2006:10)
Informação X conhecimento
Credibilidade e confiabilidade da Informação
Privatização do politico e do social e destruição da Opinião Pública
Hoje, em lugar da opinião pública verificamos a manifestação de
sentimentos, gostos, opiniões
Ex. O que o senhor acha disso?; como você se sente a respeito deste
assunto, etc.
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





Sociedade brasileira: espectadora de um
tipo de programa de televisão no qual a
intimidade das pessoas é objeto do
espetáculo. Exemplos:
Programas de auditório
Entrevistas e debate com adultos
Jovens e crianças contando suas
preferências sociais
Culinária
Vestuário
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Fato X versão sobre o fato



“... oferecer aos demais a ilusão de que conhecem os
fatos porque têm sentimentos e preferências sobre
eles, porque confiam nos sentimentos do entrevistado
e porque algum especialista apresentou uma
explicação crível.” (CHAUÍ, 2006:10)
Papel dos Formadores de Opinião
Qual o função da comunicação? Fornecer informações
ou construir consensos?
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Construção da grade de programação

“Estabelecem diferenças no conteúdo e na
forma das notícias de acordo com o horário
das transmissão e o público, rumando de
acordo com o horário da transmissão e do
público, rumando para o sensacionalismo e
o popularesco nos noticiários diúrnos e o
início da noite, e buscando as sofisticação e
apresentação do maior número de fatos nos
noticiários de fim de noite” (CHAUÍ, 2006,
48)
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Matrix e o Mundo das Mercadorias
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Marxismo e Matrix

Fetiche

Alienação
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Alienação e o consumo

Alienação como uma relação social formada sob o
capitalismo, assim, a alienação individual decorre
da sociedade.
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
“O que é a Matriz? Controle. Ela é um mundo e
sonho gerado por computador, construído para nos
manter sob controle, com o objetivo de transformar
um ser humano nisso.”(DOUGLAS; ISHERWOOD,
2006:240)
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Fetiche


“Eu sei que este bife não existe. Eu sei que, quando o
coloco na boca, a Matriz diz ao meu cérebro que o bife
é suculento e delicioso. Depois de nove anos, sabe o
que percebi? A ignorância é a felicidade.”(DOUGLAS;
ISHERWOOD, 2006: 243)
Bife – produto primário
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Cultura do Lazer

“O problema é que nós, os trabalhadores do mundo,
‘veneramos’ os commodities que compramos. Em outras
palavras, somos freqüentemente cegos quanto ao seguinte
fato: os commodities que compramos são produzidos por
pessoas como nós. Os sapatos que compramos, com o
dinheiro que ganhamos, são feitos para trabalhadores por
trabalhadores. Ouvimos historias sobre colegas trabalhadores
sofrendo nas linhas de produção asiáticas, mas mesmo assim
compramos nossas marcas favoritas de tênis. Dirigimos
automóveis a caminho de nosso trabalho, que foram
produzidos por trabalhadores, e não reconhecemos o sistema
operante no qual estamos envolvidos. Quer ignoremos essas
relações propositalmente que não, muitos de nós praticam
variados graus de ‘fetichismo de commodities”(DOUGLAS;
ISHERWOOD, 2006: 234-235)
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Escolhas
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O Consumo pode ser analisado sob dois aspectos:

Processo de significação e de
comunicação – linguagem

Processo de classificação e de
diferenciação social
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Não se consome apenas o valor de uso dos objetos;
estes são utilizados como signo de distinção que
demarcam o indivíduo dentro de um grupo ou em
relação a outro grupo
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


Não existem limites para as necessidades
do homem como ser social;
Publicidade não se dirige a um indivíduo,
mas sim a um indivíduo em relação aos
outros
Produção material e necessidade de
diferenciação não estão subordinadas
uma a outra
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
VERDADE OU FALSEABILIDADE DA
VERDADE??
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Aqui, uma foto clássica, muito conhecida na internet.
A imagem registra um gigantesco tubarão logo atrás
de dois mergulhadores. A foto é comprovadamente:
FALSA
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A foto a seguir é um flagrante do Tsunami
atingindo a costa da Tailândia.
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Outra foto campeã de bilheteria na rede mundial.
O momento em que um tubarão ataca um helicóptero
de salvamento
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Internet como fenômeno de
comunicação



A internet possibilita a difusão da
informação
Possibilita a cada interessado a
possibilidade de possuir certa
influência nos rumos da sociedade
Estabelece uma nova esfera pública
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Esfera pública

Espaço para discussão de temas
políticos

Democracia
Espaço Deliberativo
Esfera pública Virtual
Conversação Civil (sem
a marca da formalidade)
•Plural
•Dinâmica
•Apresenta vários pontos de
vista
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Posições
A favor
Contrário


Pautar a agenda
pública
Fugir dos veículos de
informação das
companhias

Internauta:

1.
cidadão mais informado
Politicamente ativo
Socialmente mais consciente

2.
3.
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
Fragmentação
discursiva
Inviabilidade de
processos decisórios
via consenso
Carência de
racionalidade
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Bibliografia Utilizada




BRETON, Philippe; PROULX, Serge. Sociologia
da Comunicação. São Paulo: Loyola, 2002.
CHAUI,Marilena. Simulacro e Poder.Uma análise
da mídia. São Paulo:Ed. Fundação Perseu Abramo,
2006.
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo
dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio
de Janeiro. UFRJ, 2006.
MARQUES, F.P.J.A. Debate político na internet: a
perspectiva da conversação civil.In: Revista
Opinião Pública. Campinas: v.12, nº1, abril/maio de
2006, p.164-187.
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