Compreensao Weberiana sobre Cidade
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Há muitas e diferentes formas de se tentar definir a
cidade. Para um esclarecimento teórico do tema, por
aproximação sucessivas, poderíamos iniciar a
questão da
aglomeração
dimensão política
Dimensão espacial
Componentes culturais
Sociais
Ideológicos
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“É dessa perspectiva que se compreende a ênfase dada à cidade e ao
urbanismo na sociologia contemporânea, considerado o destaque que
o empreendimento capitalista, em grande escala, impõe às
aglomerações humanas, abrangendo da vida à megalópole, nos
aspectos quantitativos e qualitativos. Assim, é preciso resgatar como o
tema foi tratado historicamente.”(VÉRAS,2000,p.27)
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Escola de Chicago
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Sugida na década de 1920.
Pensadores:
Robert Park (1952; 1967),
Burguess (1948) e
R. McKenzie,
Enfoque ecológico da cidade. Indivíduo sofre
processos de Adaptação na vida social
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Características
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Processos biológicos:vida no nível animal e vegetal
Cidade como um espaço ecológico de acordo com
os modos de adaptação a esse ambiente
“máquina de filtrar”: os preparados para viver em
determinada região irão segregrar-se, mediante
processos de competição, invasão e sucesso,
comparáveis aos que ocorrem biologicamente.
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“A cidade se organiza, pois, em áreas
naturais, regidas pelos processos
acima apontados, configurando zonas
distintas, a saber: área central,
intermediária, periférica, com
características diferentes,
respectivamente – concentração de
negócios, áreas residenciais,
subúrbios de classe
operária.”(VERAS, 2000, p.28)
Teoria da organização de Burguess Zonas
Concêntricas
Sucessão: quatro zonas estavam antes contidas na
circunferência central da atual zona comercial; abremse fronteiras novas que se expandem e deixam atrás de
si mudanças como a decadência
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Competição econômicaCurso
pelasdezonas
concêntricas
Arquitetura
e Urbanismo
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Escola de Chicago
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Ecologia Humana
Evolucionismo social
Integração X desintegração
Zonas residenciais
Zonas comercio
Zonas rurais
Problema do imigrante
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Ideia de Modernidade
Processos Biologicos
Darwinismo Social
Urbano como modo de
vida: valores simbólicos
do viver no meio urbano
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Crescimento urbano norte-americano:
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Arranha-céus
Subway
Departaments stores
Jornais diários
Serviço social
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Guetos = individuos não adaptados
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Gangue = indivíduos desintegrados
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Fatores de critica a postura da Escola
de Chicago
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Tópicos baseados nas características das cidades norteamericanas das décadas de 20 e 30 e não podem ser
generalizadas nem para outras cidades do capitalismo
industrial, muito menos para cidades pré-capitalistas
A cidade não se explica por si só, mas nas relações com a
sociedade mais ampla de que faz parte, relações com o
campo, com o Estado, enfim, com a ‘civilização’ em geral
Esconde uma perspectiva de caráter evolucionista ou
desenvolvimentista, além de ocultar uma analogia “naturalista”
da sociedade humana.
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Cidade como espaço da Multidão
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Liberdade e anonimato
•Apesar da proximidade das pessoas, predominam os contatos
transitórios, impessoais, com base em rotinas ordenadas, regras
definidas por categorias anônimas e não por contatos simpáticos
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Meio Metropolitano X Meio Rural
Metrópole
 Individualismo
 Anonimato
 Atitude Blasé
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Atitude blasé
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Atitude blasé como um embotamento do
poder de discriminar.
“Isto não significa que os objetos não sejam percebidos(...) mas antes que o
significado e valores diferenciais das coisas, é daí as próprias coisas, são
experimentados como destituídos de substancia”
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“Do lado subjetivo, conforme sugere Simmel, o contato físico estreito de numerosos
indivíduos produz necessariamente a mudança nos meios através dos quais nos
orientamos em relação ao meio urbano, especialmente em relação aos nossos
concidadãos. Tipicamente, nossos contatos físicos são estreitos, mas nossos contatos
sociais são distantes. (WIRTH, 1976:103)
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Importante resgatar o espaço do
indivíduo!
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