GESTÃO DE PESSOAS Prof. Ms Emilio Michele Cirillo RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • Não há motivação em pessoas que estão no lugar errado. É impossível motivar uma águia a nadar ou um tubarão a voar. O recrutamento e seleção é a ferramenta para escolher as pessoas certas para os lugares certos. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO CONCEITO DE RECRUTAMENTO DE PESSOAS O recrutamento corresponde ao processo pelo qual a organização atrai candidatos no MRH para abastecer seu processo seletivo. O recrutamento funciona como um processo de comunicação: a organização divulga e oferece oportunidades de trabalho ao MRH (Mercado de Recursos Humanos). (CHIAVENATO, 2008 p.114) RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. CONCEITO DE SELEÇÃO DE PESSOAL A seleção de pessoal é o processo de agregar e selecionar pessoas de forma que se possam escolher os melhores candidatos para a organização. Seleção é ainda um processo de comparação e decisão na escolha, classificação de candidatos. A base da seleção de pessoas é a colheita de informações sobre o cargo, através da descrição e análise do cargo. Técnica de colheita de informações sobre o candidato, como: Entrevista, prova de conhecimento ou de capacidade, testes psicológicos, testes de personalidade, técnica de simulação e dinâmica de grupo. “O processo seletivo funciona como uma seqüência de etapas com várias alternativas. A avaliação dos resultados da seleção é importante para determinar seu custo operacional e benefícios oferecidos.” (CHIAVENATO, 2008, p.165) RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • Segundo Jack Welch (John Frances Welch Jr.), um candidato a determinado cargo na empresa pode ser avaliado por intermédio de três testes iniciais básicos: • Teste de integridade (boa ética e moral) • Teste de inteligência (espírito pesquisador e curioso) • Teste de maturidade (nada a ver com a idade) RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • Teste de integridade. A pessoa íntegra é a que diz e vive a verdade, conhece e cumpre as regras, possui ética e moral exemplares. O diálogo franco e aberto, sobre a experiência passada do candidato e sua visão a respeito de temas ligados a honestidade pode ajudar na identificação dessas características. O sentimento do empreendedor também deve ser levado em consideração e em alguns casos até a intuição pode ser útil nesse processo. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • Teste de inteligência. Não é apenas a formação acadêmica que importa. Identifique um candidato que tem perfil pesquisador e curioso, sempre querendo descobrir novos assuntos, e então você terá encontrado um bom colaborador. Atualmente um bom funcionário precisa sem dúvida de especialização, mas também precisa ter cultura geral sobre outros assuntos variados. Esse profissional costuma ter uma visão ampliada do futuro da empresa. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • Teste de maturidade. A pessoa madura nem sempre é a mais velha e vice-versa. Profissionais maduros, costumam ser pessoas mais responsáveis, compartilham do sucesso ao fracasso. Além de possuírem um bom nível de humildade, respeitam os sentimentos dos colegas e são muito confiantes, mas sem serem arrogantes. Não há uma ferramenta para facilitar a identificação. Será preciso que o empreendedor recorra novamente a sua própria experiência. Puxe assunto em direção a uma conversa franca e aberta usando o bom senso, instinto e novamente a intuição. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO A maior dificuldade do processo de recrutamento é diagnosticar e localizar as fontes supridoras de recursos humanos no mercado. O recrutamento requer um planejamento cuidadoso, constituindo uma seqüência de três fases: O que a organização precisa em termos de pessoas, O que o mercado de RH pode oferecer, onde localizar as fontes de recrutamento no mercado de RH e Quais as técnicas de recrutamento a aplicar. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • Selecionando o perfil profissional do candidato Todo empreendedor deve analisar em seu candidato a futuro colaborador, outros três importantes aspectos, além dos três fatores mencionados anteriormente (integridade, inteligência e maturidade). Antes de fazer o recrutamento e seleção o empreendedor deve saber: • A natureza do cargo (área de atuação) • As habilidades que serão necessárias ao cargo • A eficácia ao cargo RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • modelo de ficha básica para descrição de cargos e salários: Nome do cargo: Nível do cargo: Setor de atuação: Subordinação direta a: Faixa salarial: Descrição resumida do cargo: Formação acadêmica requerida: Idiomas: Conhecimento de informática em: Experiência profissional requerida: Interesses em: Dificuldades do cargo: Atitudes esperadas: Conhecimentos administrativos em: Competências em comunicação: Estilo de liderança: Outras características: Data da última atualização da ficha: Responsável pela atualização da ficha: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • Analisando o grau de importância das habilidades requeridas ao cargo RECRUTAMENTO E SELEÇÃO • RECRUTAMENTO INTERNO • O recrutamento interno consiste no preenchimento de uma vaga por um dos funcionários da organização que ocupa outra função. Esse preenchimento pode ser por promoção (movimentação vertical), transferidos (movimentação horizontal) ou transferidos e promovidos (movimentação diagonal). RECRUTAMENTO E SELEÇÃO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO O recrutamento interno pode envolver: •Transferência de pessoal; •Promoções de pessoal; •Transferências com promoções de pessoal; •Programas de Desenvolvimento de Pessoal; e •Planos de Carreira de pessoal. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO RECRUTAMENTO EXTERNO O recrutamento externo consiste em recrutar pessoas que estão fora da organização para preencher as vagas ditadas pela mesma, utilizando várias técnicas de recrutamento. Técnicas de recrutamento são métodos através do qual a organização aborda e divulga a existência de uma oportunidade de trabalho junto às fontes de recursos humanos mais adequadas. As principais técnicas de recrutamento externo são as seguintes: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO RECRUTAMENTO EXTERNO Recrutamento On-line: É bastante utilizado pelo seu baixo custo, elevada penetrabilidade, facilidade de participação pelos candidatos, utilização de um poderoso banco de dados de candidatos e possibilidade de tratamento estatístico e comparativo dos candidatos. Nos dias de hoje onde o mundo da tecnologia cresce dia após dia, e a Internet atualmente revela-se como um canal de ligação entre as empresas e os candidatos. Os sites que permitem procurar emprego estão a aumentar cada dia que passa, hoje em dia muitas organizações criam sites para que os candidatos conheçam melhor a organização, em termos de estrutura, oportunidades e criam e-mail para que os candidatos possam enviar o seu currículo para evitar transtornos da ida pessoal. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO RECRUTAMENTO EXTERNO Arquivos de candidatos: Os candidatos que se apresentam espontaneamente ou que não foram considerados em recrutamentos anteriores devem ter seu currículo arquivado no órgão de recrutamento. Apresentação de candidatos por parte dos colaboradores da empresa: Também é um sistema de recrutamento de baixo custo, auto rendimento e baixo índice de tempo. A organização estimula seus colaboradores a apresentarem ou recomendarem candidatos. Cartazes ou anúncios na portaria da empresa: É um sistema de recrutamento de baixo custo, é utilizado para recrutamento de cargos de baixo nível. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO RECRUTAMENTO EXTERNO Contatos com sindicatos e associações de classe: Envolve outras organizações no processo sem elevação dos custos. Serve mais como estratégia de apoio. Contatos com universidades, escolas etc.: Comunicação entre a organização e as instituições afim de desenvolver um sistema de recebimento de candidatos. Anúncios em jornais, revistas etc.: É considerado uma das técnicas mais eficientes, porque se dirige a um público geral abrangido pelo veículo de informação. Agências de recrutamento: É um dos mais caros, embora seja compensado pelos fatores tempo e rendimento. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO RECRUTAMENTO MISTO É aquele a qual combina o recrutamento interno e o externo, ou seja, utilizase ambas as técnicas de recrutamento. O recrutamento misto consiste em: Recorrer inicialmente ao mercado (recrutar pessoal externo) se o mercado não responder as expectativas, recorrer-se-á ao recrutamento interno; ou Recorrer inicialmente dentro da empresa e se os trabalhadores não responderem as expectativas, então recorrer-se ao recrutamento externo. Incentivo a talentos • O conceito de que tudo pode sempre melhorar precisa fincar raízes na empresa. Um estudo recente da consultoria Hay Group, o que mais atrai os bons profissionais nas empresas é o desenvolvimento profissional (20%); liderança no setor (14%) e inovação (13%), desbancando outros fatores tidos como determinantes, como a remuneração (7%). • senso de trabalho em equipe • consciência social e ambiental • Qualidade e produtividade • Foco no cliente • Bonus -Programa de Participação nos Lucros e Resultados • Cursos • Treinamento • Plano de Carreira • Motivação • Criar cultura de competitividade e de inovação. MODELOS E PROCESSOS DE MUDANÇAS • DOWNSIZING- É uma técnica aplicada pelas abordagens contemporâneas da Administração voltada a eliminar a burocracia, redução de números de funcionários da empresa, redução de níveis hierárquicos visando aproximação dos níveis operacionais a alta direção. Técnica de redução do tamanho da empresa controlada para aumentar a lucratividade. Diminuição de mão de obra, cliente, processo de reestruturação para a redução de dimensões da empresa e abandonando negócios que não estejam relacionados com a competência. PAPÉIS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO • Conceito e finalidades da avaliação Um modo bastante simples e objetivo de conceituar a avaliação do desempenho no trabalho é o de considerá-la como um esforço para identificar a contribuição do trabalhador, ou de uma equipe de trabalhadores na consecução dos objetivos organizacionais. Avaliar o desempenho significa, assim, medir os comportamentos e/ou seus resultados em termos do grau de sua contribuição para o alcance dos objetivos e metas da organização (Campbel, Dunnette, Lawler e Weick, 1970). PAPÉIS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Antes de formular um sistema de avaliação do desempenho na organização, as pessoas envolvidas precisam decidir aquilo que pretendem fazer com as informações a serem geradas por ela. A falta de clareza quanto aos objetivos da avaliação do desempenho tem sido uma das mais freqüentes causas de seu insucesso Divide-se os objetivos da avaliação em duas categorias: administrativas e desenvolvimento. Administrativas refere-se ao uso dos seus resultados como critério para subsidiar decisões relativas a administração de salários, comissões, prêmios e outras recompensas de caráter pecuniário ou não. Além disso, as informações proporcionadas pela avaliação de desempenho poderão ser usadas como critério para a tomada de decisões relativas a promoções, transferências, realocações de cargo ou dispensa de pessoal. Desenvolvimento, a identificação das necessidades de treinamento, associada ao planejamento do aperfeiçoamento profissional, constitui-se no principal objetivo da avaliação do desempenho. Baumgarten, 2000; Böhmerwald,1996). PAPÉIS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO A avaliação do desempenho como fundamental para as atividades de gestão de recursos humanos, ela tem como propósitos “definir os critérios específicos de medição do desempenho, medir com precisão o desempenho anterior, justificar as recompensas dadas à pessoa ou ao grupo, distinguindo assim um alto e um baixo desempenho e definir as experiências de desenvolvimento que o avaliado precisa para melhorar o desempenho no cargo atual e para se preparar para futuras responsabilidades”. A resultante de um programa de avaliação de desempenho poderá se concretizar em benefícios para o colaborador, para a organização e para seus próprios clientes, na medida em que a qualidade dos seus produtos proporcionará maior satisfação aos seus consumidores. PAPÉIS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Aspectos motivacionais da avaliação de desempenho Há muito tempo identificou-se um conflito, ainda hoje inevitável, entre os propósitos da avaliação de desempenho e os resultados que ela gera. Quando a avaliação do desempenho é utilizada para fins de desenvolvimento, os julgamentos dos avaliadores tendem a ser menos favoráveis do que quando ela é usada como critério para promoções, aumentos salariais, demissões e outros propósitos de natureza administrativa. Essas disparidades sugerem que os avaliadores são influenciados pelos objetivos da avaliação, tornando-se mais críticos e rigorosos naquelas avaliações cujos resultados não serão vinculados a recompensas ou punições, mas somente como critério para identificação de necessidades de treinamento. Entretanto, ao saberem de antemão que a avaliação do desempenho influenciará aumentos salariais ou promoções de seus subordinados, tenderão a ser menos severos em suas avaliações, como se estivessem querendo proteger os seus avaliandos ou então manipular as suas reações, para evitar perda de motivação ou conflitos interpessoais. PAPÉIS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Participação do avaliando e comunicação Permitir e estimular os empregados a participar no processo da avaliação está associado com reações positivas dos empregados com relação ao sistema de avaliação de desempenho e, até mesmo, com o próprio sucesso do sistema. A participação de todas as partes envolvidas no processo de avaliação confere, não só maior qualidade técnica ao sistema, mas, também, a percepção de sua legitimidade e justiça. PAPÉIS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO As seguintes estratégias para tornar asa pessoas mais envolvidos com o processo de avaliação de seu desempenho: A. permitir sua participação no desenvolvimento do sistema de avaliação; B. permitir sua participação na definição dos objetivos do processo de avaliação; C. permitir a auto-avaliação do desempenho; D. oferecer oportunidades para expressarem suas opiniões relativas ao processo de avaliação e aos resultados de suas próprias avaliações; E. permitir influenciar a avaliação através de suas opiniões. PAPÉIS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Formas de avaliação do desempenho Nos últimos anos, tem sido observado um significativo aumento no número de organizações que empregam a avaliação de desempenho conhecida como 360°. Essa forma caracteriza-se pelo emprego de múltiplos avaliadores. Em vez das formas convencionais, nas quais predomina uma única fonte de avaliação (normalmente a chefia imediata do avaliando), seus subordinados, pares e superiores e, algumas vezes, os seus clientes externos, também avaliam o seu desempenho. A validade dessa avaliação é a de que, obtendo informações sobre o desempenho de alguém a partir de mais de uma fonte, maior será a credibilidade dessas informações. COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Hoje: • Informação = transferência de saberes, conhecimentos, notícias ou novidades. • Ciência da Informação = processos, preferencialmente tecnológicos, de arquivamento, recuperação e difusão de saberes e de conhecimentos (engenharia da informática e da computacional e novas tecnologias). O processo de comunicação EFICÁCIA NA COMUNICAÇÃO 1. Pare de falar 2. Ponha a pessoa à vontade 3. Mostre sua vontade de ouvir 4. Remova todas as distrações potenciais 5. Crie empatia com a outra pessoa 6. Seja paciente: não responda tão rapidamente. 7. Não seja precipitado: segure seu temperamento 8. Vá devagar nos argumentos e nas críticas 9. Responda claramente às questões O conceito da Comunicação A comunicação é uma via de mão-dupla, e a tarefa de comunicar não está concluída até que haja compreensão, aceitação e ação resultante, pois a finalidade da comunicação é afetar Comportamentos Comunicação interpessoal • Comunicação interpessoal: conseguida através dos mecanismos verbais e nãoverbais, determinados pelos contextos culturais e de socialização, vividos pelos indivíduos desde o momento do seu nascimento. – Mecanismos (modalidades) de comunicação não-verbal – mecanismos (modalidades) de comunicação verbal VARIÁVEIS QUE INTERFEREM NO PROCESSO DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL • Variáveis ambientais: econômicas, socioculturais, competitivas, tecnológicas, climáticas etc. • Variáveis setoriais: - situação econômico-financeira do setor, nível de envolvimento e comprometimento dos players e stakeholders etc. VARIÁVEIS QUE INTERFEREM NO PROCESSO DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL • Variáveis organizacionais: cultura, políticas, valores/visão organizacionais, relações intersetoriais, resultados econômicofinanceiros e clima organizacional. • Variáveis pessoais: personalidade, valores, atitudes e comportamentos, grau de motivação e envolvimento etc. Objetivos da comunicação interpessoal - Firmar a marca junto ao seu público potencial - Ter visibilidade para conseguir cativar adeptos - Marcar presença na comunidade onde atua - Conquistar credibilidade - Fidelizar colaboradores - Incrementar a captação de recursos Hierarquias das Necessidades Educação Crescimento Pessoal Passatempos Religião Aprovação da Família Aprovação dos amigos Reconhecimento da comunidade Família Amigos Grupos Sociais Comunidade Autonomia Liberdade Proteção contra violência Abrigo Comida Água Sexo Sono e Repouso Satisfação fora do Trabalho Maslow (1945) AUTO REALIZAÇÃO ESTIMA SOCIAIS SEGURANÇA FISIOLÓGICAS Trabalho desafiante Diversidade Autonomia Crescimento Pessoal Reconhecimento Responsabilidade Orgulho Promoções Amizade dos colegas Integração com clientes Chefia amigável Camaradagem Trabalho seguro Permanência no emprego Proteção Remuneração e benefícios Horários de trabalho Intervalos de descanso Conforto físico Satisfação no Trabalho O processo de comunicação interpessoal gera: • Criar consciência • Chamar atenção • Despertar interesse / expectativa • Propiciar conhecimento • Promover identificação • Criar expectativa • Criar desejo • Garantir a preferência • Dar conhecimento/ informação mais consistente • Levar à Discussão • • • • • • • • • • • Levar à decisão Suscitar interação Garantir a fidelização Levar à disseminação, ao bocaa-boca Promover e Manter satisfação Criar Interação Promover Orgulho Levar à disseminação Suscitar Comentários Promover ação Orientar Comportamento Processo de comunicação nas organizações Interdependentes, as organizações têm de se comunicar entre si. O sistema organizacional se viabiliza graças ao sistema de comunicação nele existente, que permitirá sua contínua realimentação e sua sobrevivência. Caso contrário, entrará num processo de morte. Daí a imprescindibilidade da comunicação para uma organização social. » Comunicação Administrativa (Interna e Externa) » Comunicação Mercadológica (Interna e Externa) » Comunicação Institucional (Interna e Externa) Processo de comunicação nas organizações Sistema e funcionamento da comunicação “É a comunicação que ocorre dentro [da organização] e a comunicação entre ela e seu meio ambiente que [a] definem e determinam as condições da sua existência e a direção do seu movimento.” Lee. O. Thayer (1976 : 120): Processo de comunicação nas organizações Fonte Codificador Canal Mensagem Decodificador Recepto Modelo mecanicista Construção de sentido Receptor Receptor Canal Emissor Emissor Cultura Redes de Públicos Fornecedores Clientes Autoridades Funcionários Distribuidores Concorrentes Órgãos de defesa do consumidor Empresa Comunidade Parceiros Acionistas Sindicatos Imprensa Comunidade Acadêmica e Científica Terceirizados ONG’s Entidades do Segmento Comunicação nas organizações ORGANIZAÇÃO P ruídos EQUIPE Operacional Telefone sem fio O que é uma barreira de comunicação? • É um problema que interfere na comunicação e a dificulta. • São “ruídos” que prejudicam a eficácia comunicativa. • Barreiras gerais: – Mecânicas – Fisiológicas – Semânticas – Psicológicas Barreira na comunicação organizacional • As pessoais • As dministrativas/burocráticas • O excesso e a sobrecarga de informações • As informações incompletas e parciais Outras barreiras na comunicação organizacional Audição seletiva Juízo de valores Credibilidade da fonte Problemas da semântica Filtragem Pressões de tempo Diferença de status Barreiras Mecânicas ou Físicas • Estão relacionadas com os aparelhos de transmissão, como o barulho, ambientes e equipamentos inadequados que podem dificultar ou mesmo impedir que a comunicação ocorra. • A comunicação é bloqueada por fatores físicos. Barreiras Fisiológicas • Dizem respeito aos problemas genéticos ou de malformação dos órgãos vitais da fala. • A surdez, a gagueira e não-articulação fonética são exemplos possíveis. Barreiras Semânticas • São as que decorrem do uso inadequado de uma linguagem não comum ao receptor ou a grupos visados. Isto é, os códigos e signos empregados não fazem parte do repertório do conhecimento em determinado ambiente comunicacional. Barreiras Psicológicas • São os preconceitos e estereótipos que fazem com que a comunicação fique prejudicada. • Estão relacionadas com atitudes, crenças, valores e a cultura das pessoas. • São percepções equivocadas de acordo com determinadas experiências e distintos marcos de referência Barreiras Pessoais • As pessoas podem facilitar ou dificultar as comunicações • Tudo dependerá da personalidade de cada um, do estado de espírito, das emoções, dos valores e da forma como cada indivíduo se comporta no âmbito de determinados contextos Barreiras Administrativas/ Burocráticas Decorrem das formas como as organizações atuam e processam suas informações. Thayer (1976) destaca 4 condições que se imbricam uma na outra: distância física; especialização das funções-tarefa; relações de poder, autoridade e status; posse das informações Excesso de Informação Proliferação de papéis administrativos e institucionais Reuniões desnecessárias e inúteis Número crescente de novos meios impressos, eletrônicos e telemáticos Tudo isto causa uma saturação no receptor. Informações Incompletas •São encontradas nas informações fragmentadas , distorcidas ou sujeitas a dúvidas, nas informações não transmitidas ou sonegadas, etc. Meios de Comunicação nas Organizações • • • • • • Orais Escritos Pictográficos Escrito-Pictográficos Simbólicos Audiovisuais Meios Orais • Diretos: Meios conversa, escritos diálogo, entrevista, Todo reunião, material palestra, informativo encontros impresso com o Cartas presidente Circulares face a face, Quadro de etc. avisos Newsletter • Indiretos: Panfleto telefone, Etc. alto-falantes, rádio, etc Meios pictográficos Mapas Diagramas Pinturas Fotografias Desenhos Ideogramas Etc. Meios escritopictográficos Se valem da palavra escrita e da ilustração Cartazes Gráficos Diplomas Etc. Simbólicos Meios audiovisuais Insígnias Bandeiras Luzes Flâmulas Sirenes Sinos Outros sinais visuais e / ou audiovisuais • Constituídos principalmente por vídeos institucionais, de treinamento, telejornais, televisão corporativa, clipes eletrônicos, documentários, filmes, etc. ENDOMARKETING CORPORATIVO A comunicação possibilita: CAPACITAÇÃO - prover condições para a realização das tarefas MOTIVAÇÃO - prover de razões e de sentimentos para a realização das tarefas A comunicação possibilita: ENVOLVIMENTO - obter disposição de participar e de se relacionar com outros na busca de objetivos e metas COMPROMETIMENTO - suscitar senso de responsabilidade e disposição para participar dos resultados gerais obtidos Avaliação da comunicação Ser conhecida pelos diferentes públicos (suscitar interesse e prover conhecimento) Conquistar confiança e credibilidade Fortalecer imagem (percepção da identidade pelos diferentes públicos) Avaliação da comunicação Manter e fortalecer imagem Ganhar poder institucional e conquistar reputação diferenciada Valorizar marca, negócios, patrimônios tangíveis e intangíveis O caráter futurístico da visão organizacional Estado atual da organização ano corrente Missão Visão Metas Estado desejado pela organização daqui a 5 anos Planejamento Estratégico = business plan O caráter futurístico da visão organizacional ORGANIZAÇÃO MISSÃO AMBIENTE INTERNO CRENÇAS E VALORES VISÃO DIRETRIZES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AMBIENTE EXTERNO CICLO DO SISTEMA E SUBSISTEMAS DE RECURSOS HUMANOS ARH - Administração de Recursos Humanos FILOSOFIA DA EMPRESA OBJETIVOS DA EMPRESA POLÍTICAS DE R. HUMANOS OBJETIVOS DO SISTEMA DE RH ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PLANEJAMENTO DE R. HUMANOS RECRUTAMENTO E SELEÇÃO TREINAMENTO OS PASSOS NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RH Objetivos e estratégias organizacionais Objetivos e estratégias de gestão de pessoas Etapa 1: Avaliar os atuais recursos humanos Etapa 2: Prever as necessidades de recursos humanos Etapa 3: Desenvolver e implementar planos de recursos humanos Corrigir ou evitar excesso de pessoal Corrigir ou evitar falta de pessoal ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO A Negociação em Transformação Os Desafios Diários A nova ordem econômica mundial, no que se refere às organizações empresariais, gira em torno de um ambiente de forte competitividade, com clientes mais exigentes e conscientes das suas necessidades. Isso é verdadeiro, quer você queira negociar apenas um item pessoal ou um novo contrato para sua empresa. Informação é o novo nome do jogo para o sucesso empresarial! ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO A tecnologia da informação não é um instrumento a serviço apenas das mudanças. Ela é a própria mudança, pois viabiliza e provoca a transformação do modo de produção, da organização do trabalho, dos meios de produção e das formas do relacionamento. Podemos dizer que a Internet se apóia em três aspectos, a saber: velocidade: todos os aspectos que envolvem os negócios e a organização, ocorrem e mudam em tempo real; ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO conectividade: onde ocorre a convergência de diversas tecnologias e a formação eletrônica de comunidades, ou seja, os produtos, as pessoas, as empresas, os países, enfim, qualquer coisa vai se conectar eletronicamente; intangibilidade: que vem a ser a inovação, as marcas, a confiança, o relacionamento e a forma de condução dos negócios. Todas as propostas possuem valor econômico tangível e intangível (pacote de produto e serviço), sendo que o intangível está crescendo cada vez mais rápido. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO • As Dificuldades Tendo em vista o atual nível de exigência do mercado fruto de um consumidor cada vez mais consciente e exigente - as empresas estão sendo obrigadas a se preparar cada vez mais para enfrentar os desafios do mercado. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO O Tripé da Competência Empresarial As competências exclusivas são os diferenciais competitivos da organização. Sua base apóia-se no seguinte tripé: Competências Individuais (CHA) As competências individuais referem-se aos conhecimentos, habilidades e atitudes de cada membro da organização. É a base da atuação da organização. Conhecimentos Os conhecimentos referem-se aos aspectos cognitivos das tarefas a serem executadas. Ex.: Uma pessoa com formação administrativa possui conhecimentos como planejamento, coordenação, produtividade e o resultado dos seus estudos, leituras, pode evoluir a partir de experiências e reflexões realizadas ao longo da sua vida. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO Habilidades As habilidades referem-se aos aspectos motores relativos à execução das tarefas. As habilidades também são aprendidas e são fundamentais para a execução das tarefas. Ex.: As habilidades exigidas de um motorista de ônibus são maiores do que as do cobrador. Atitudes As atitudes referem-se ao estado de espírito, à postura adotada diante das situações cotidianas do ambiente de trabalho. Ex.: Como as pessoas se relacionam com os clientes e demais companheiros de trabalho. Modificar as atitudes é o grande desafio no desenvolvimento das competências individuais. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO Competências Grupais As competências grupais referem-se à perspectiva social do trabalho. A ação organizacional é tipicamente um fenômeno técnico e social. As competências grupais envolvem, basicamente, os seguintes elementos: Trabalho em Equipe O trabalho em equipe é a capacidade de, em grupo, executar algo que seria impossível individualmente. Comunicação A comunicação é a troca de informações e idéias; feedback. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO Aprendizagem Coletiva A aprendizagem coletiva é a capacidade dos indivíduos de adquirir novos conhecimentos e transferi-los para os demais membros do grupo. Tomada de Decisão A tomada de decisão é a determinação de objetivos, estratégias e ações em grupo. Delegação A delegação é a divisão das tarefas e atribuição de responsabilidades. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO As competências organizacionais podem ser sintetizadas pelos valores e crenças da organização, por suas políticas e por seus sistemas gerenciais. Referem-se à cultura e ao clima organizacional e representam o modo típico da empresa. Os valores e as crenças representam os elementos que fundamentam a atuação da empresa, ou seja, o seu papel frente a sociedade, acionistas, funcionários e clientes. São elementos que estão enraizados nas pessoas da organização e são de difícil mudança. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO As políticas são as diretrizes que definem, estrategicamente, a atuação das diversas áreas da empresa. São resultado dos valores e crenças e das estratégias atuais, que tendem a ser alteradas em função de alterações nas estratégias da organização. Os sistemas gerenciais são as normas e procedimentos que operacionalizam as políticas da empresa. Assim, são modificados de tempos em tempos e exercem grande influência no Desenvolvimento das demais competências. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO Incompetências Individuais A origem das incompetências individuais pode ser atribuída a: conhecimentos escassos ou obsoletos; habilidades insuficientes; atitudes negativas e agressivas. A origem das incompetências grupais pode ser atribuída a: trabalho em equipe falho; não-ocorrência de aprendizagem coletiva; falta de comunicação; tomada de decisão insatisfatória; delegação autoritária. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO A origem das incompetências organizacionais pode ser atribuída a: valores e crenças em desacordo com as ações cotidianas; políticas obsoletas; sistemas gerenciais contraditórios. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO Para negociar eficazmente obtendo resultados positivos é interessante que você considere estes cinco pontos: 1 – PENSE ESTRATEGICAMENTE – Identifique as ações de repercussão estratégica e ligadas à missão organizacional assim como aquelas cujo custo de falta possa influir na produtividade, lucratividade e imagem institucional. Provavelmente estas serão objetos de permanente atenção e busca de parâmetros de negociação interna e externa! ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO 2 – OLHE PARA DENTRO – Para que estas ações tenham êxito será importante você implementar antes uma autêntica intra-negociação identificando de seus colaboradores e pares as demandas, experiências e sugestões aplicáveis, além de recorrer a seu banco de dados de experiências em ações de negociação anteriores. Assim sua posição já estará sendo fortalecida desde antes de negociar de fato com os demais envolvidos no processo, principalmente os agentes externos. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO 3 – OLHE PARA FORA – Antes de negociar externamente, com clientes, fornecedores, bancos, autoridades ou sindicatos, por exemplo, faça uma ampla sondagem no ambiente, verificando como as tendências sócioeconômicas, culturais, ecológicas e políticas poderão direta ou indiretamente influenciar na transação no curto, médio e longo prazos. Assim você irá para o jogo conhecendo melhor o campo onde atuará. ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO 4 – ESTABELEÇA UM MACRO – OBJETIVO – Isto balizará suas ações e servirá de parâmetro para o estabelecimento de objetivos secundários além de clarificar suas melhores alternativas para acordos. É importante que sejam objetivos com legitimidade, informação, tempo administrado e poder identificado, compatíveis com o objeto da negociação. Tenha em mente que sua implementação é um jogo de incertezas já que este é um evento fortemente influenciado por variáveis psicológicas : – nunca se sabe ao certo quais as ações e reações da outra parte. Daí o paradigma: humanize o processo! ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO 5 – NEGOCIE COM QUALIDADE – Assuma que a outra parte também está trabalhando com legítimos objetivos e procure ter uma postura de empatia e colaboração, empenhando-se sinceramente para que o desfecho seja bom para ambos os lados, evitando impasses ou frustrações. Não hesite em mostrar os pontos positivos ou inibidores assim como as perspectivas futuras, criando uma atmosfera de realização. GESTÃO DE CONFLITOS Os Conflitos Sempre Existiram Os conflitos existem desde o início da humanidade. Fazem parte do processo de evolução dos seres humanos. Caim e Abel Conflitos CONOTAÇÃO POSITIVA – Serve como “sensor” – Motiva busca de soluções CONOTAÇÃO NEGATIVA – Causa tensão – Leva á agressão – Ambiente improdutivo Entendendo o Conflito O mais comum é o processo onde uma das partes envolvidas percebe que a outra parte frustrou ou irá frustrar os seus interesses. Porquê se Deve Administrar Conflitos? • Os gestores de hoje despendem cerca de 20% do seu tempo tentando resolver conflitos internos. • Gerir organizações implica gerir conflitos. Principais Causas de Conflitos na Empresa • Choques de interesses individuais, grupais e organizacionais • Ansiedades e frustrações • Luta pelo poder • Mudanças estruturais. • • • Intrigas de colegas carreiristas Falhas de Comunicação Inveja Conflitos Interpessoais Relações Interpessoais Relações Intrapessoais A comunicação externa, que ocorre entre o indivíduo e aqueles que compartilham com ele o mesmo ambiente. A comunicação mantida entre a pessoa e o próprio ego – intercâmbio entre a pessoa e sua individualidade. Análise Transacional Eric Berne (1950) Possibilita o autoconhecimento e o conhecimento do comportamento das pessoas. AÇÃO REAÇÃO O PRINCÍPIO 90/10 de Stephen Covey • 10% da vida = relacionados com o que se passa com você. • 90% da vida = relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você. O Líder como Mediador • Deve ser um elemento neutro • Cuidado com a distorção da Percepção (com a intensificação do conflito a percepção torna-se distorcida, o pensamento estereotipado). • • Controlar a Emotividade . Comunicar-se eficazmente FEEDBACK Processo de dar e receber opiniões, críticas e sugestões Precisamos Desenvolver a Capacidade de Dar e Receber FEEDBACK FEEDBACK Causador e solucionador de conflitos Por que queremos dar feedback a outra pessoa? 1. Para puni-la. 2. Desabafar e sentirmo-nos aliviados. 3. Levar a outra pessoa a corrigir uma falha e melhorar. TÉCNICAS PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS 1. A Retirada Um lado se retira do problema, fugindo ou adiando a solução • Quando você não pode vencer • Quando não é importante • Pode ser usada como um período para esfriar os ânimos, para ganhar tempo para analisar • Pior técnica de resolução de conflito, pois é uma solução cede-perde Retirada Problema Solução Imediata 2. Compromisso/Colaboração Exige que ambas as partes renuncie a algo. Deve ser usada quando os relacionamentos são iguais e ninguém pode verdadeiramente “ganhar” Pode ser usada para evitar uma briga É uma solução perde-perde Solução Compartilhada Solução 1 Solução 2 Problema “Vamos tirar um pouco dos dois lados do argumento e criar uma solução mista”. 3. Força A pessoa com o poder toma a decisão A decisão tomada pode não ser a melhor para o projeto, mas é rápida Ajuda muito pouco no desenvolvimento da equipe Usada quando o tempo é essencial É uma solução ganha-perde Poder Problema Solução Imediata 4. Apaziguamento Adesão à paz, evitando outras possíveis soluções. É o que na linguagem popular se trata como “colocar panos quentes”. • Não se resolve o conflito. • Usada para manter relacionamentos e quando o problema não é crítico • É uma solução perde-perde • Serve para ganhar tempo para analisar. “Vamos suavizar essa Problema Abafa Problema questão. Afinal, esse não é um problema tão grande”. 5. Negociação Busca de uma solução intermediária em que cada pessoa cede um pouco, chegando a um acordo – – – – – Quando as duas partes precisam vencer Quando os outros têm a mesma força que você Para manter o relacionamento Quando você não vai ganhar nada se não fizer acordo Exige pesquisa adicional para encontrar a melhor solução para o problema. “Vamos juntar nossas cabeças, pesquisar o problema e encontrar a melhor solução” Sugestões para uma Boa Administração de Conflitos 1. Procure Soluções, Não Culpados. 2. Analise a Situação (QUAL? QUEM? O QUE? Desde QUANDO? ONDE? POR QUE?) 3. Mantenha um Clima de Respeito 4. Aperfeiçoe a Habilidade de Ouvir e Falar 5. Seja Construtivo ao Fazer uma Crítica. 6.Procure a Solução Ganha-Ganha. 8. Evite preconceitos e estereótipos 9 . Quando Estiver Errado, Reconheça o Erro. 10. Lembre-se que: Administrar conflitos significa também administrar a si mesmo. CRIATIVIDADE, TÉCNICA DE REUNIÃO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES CRIATIVIDADE FATORES DE ORDEM PESSOAL : As características pessoais dos indivíduos são relevantes para a expressão da criatividade e podem ser classificadas como: Negativas – aquelas que inibem o comportamento criativo – e Positivas – as que o estimulam. CRIATIVIDADE FATORES DE ORDEM PESSOAL : A falta de motivação, de habilidades ou experiência, a inflexibilidade e o despreparo social são fatores negativos à criatividade. O descompromisso e o desinteresse pelo trabalho fazem do indivíduo um mero cumpridor de tarefas limitando sua visão e desviando-a do processo como um todo. A insuficiência ou inexistência de conhecimentos e experiências torna a pessoa insegura diminuindo sua autoestima e prejudicando o desempenho da sua função. CRIATIVIDADE FATORES DE ORDEM PESSOAL : Da mesma forma o preconceito, as premissas e paradigmas arraigados como verdades encerradas o distancia da capacidade de aceitar posicionamentos divergentes, idéias novas e, até mesmo, feedback dificultando o seu melhor aproveitamento na consecução dos objetivos organizacionais. A dificuldade de interação prejudica o intercâmbio de idéias e conhecimentos necessários à geração de comportamento e ações criativas. CRIATIVIDADE FATORES DE ORDEM PESSOAL : A fluência, a flexibilidade e a riqueza da originalidade das idéias, o raciocínio crítico e analítico caracteriza o pensamento divergente, bem como a gama de conhecimentos e experiências contribui para a fluência de idéias inovadoras e produzem retornos extraordinários. A Organização é sempre um conjunto de processos realizados por grupos de pessoas e não dispensa, portanto, habilidades grupais nas quais se inserem os momentos de isolamento e os de relacionamento, ambos fundamentais à criação. CRIATIVIDADE • As Organizações criativas trazem em si premissas sobre as necessidades básicas de reconhecimento, apoio e segurança atendendo-as no ambiente de trabalho dada a certeza de afetar positivamente a motivação – elemento catalisador das ações voltadas para a inovação – dos indivíduos, permitindo a elevação do seu potencial criativo. REUNIÕES PRODUTIVAS Regras Básicas Diretrizes • • • • • Usar Pautas Ter um facilitador Fazer atas Esboçar a próxima pauta Avaliar sempre a reunião DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES CONCEITO DE EQUIPE Equipe é uma condição estabelecida num grupo de pessoas que objetivam realizar uma tarefa, seja ela qual for, em que os componentes dessa equipe sabem se comunicar, sabem colaborar, mantêm uma confiança mútua, estão dispostos a serem autênticos e procuram resolver todos os problemas de forma transparente, propiciando a sinergia necessária para o fim desejado. Desenvolvimento de Equipes de Trabalho É elaborado em duas fases distintas de forma a adaptarse conforme o estágio de desenvolvimento da Equipe, seguindo o modelo do Ciclo de Competências das Equipes A Fase 1 é voltada para a Percepção da Equipe como um todo; A Fase 2 é voltada para a Construção das Relações entre os Parceiros da Equipe de Trabalho. Desenvolvimento de Equipes de Trabalho Ciclo de Competências de Nossa Equipe / Meus Parceiros de Equipe A NE e MPE, seguem o mesmo enfoque do modelo do Ciclo de Competências : Desenvolvimento de Equipes de Trabalho Desenvolvimento de Equipes de Trabalho • OBJETIVOS • - Conhecer como a equipe é percebida por alguns clientes; - Avaliar o grau de sinergia entre os membros da equipe; - Comparar seus perfis individuais com a média do Grupo; - Conhecer a percepção dos parceiros de equipe sobre a sua participação na equipe; - Traçar Planos de Ação Individuais e Grupais. Desenvolvimento de Equipes de Trabalho • FASE 1 “ NOSSA EQUIPE ” • I. APLICAÇÃO DOS INVENTÁRIOS Nessa fase, os participantes da equipe respondem ao Inventário “ Nossa Equipe ” , assim como alguns clientes mais próximos, internos ou externos, são convidados a participar do processo, respondendo também aos inventários dando a sua visão da equipe em questão. Após o preenchimento, os inventários são enviados a central da organização em caráter confidencial, em envelopes já endereçados, para tabulação e processamento dos relatórios. II. DEVOLUTIVA “ Como nos vemos e como somos vistos como Equipe ” O Seminário com duração de 2/3 dias, conforme as necessidades da equipe consiste na avaliação dos resultados, utilizando como referência: - Auto-Percepção; - Percepção dos clientes internos e / ou externos; - Percepção que os próprios integrantes tenham da equipe; - Identificação dos fatores restritivos ao sucesso da Equipe. Com base neste material será possível traçar e contratar Planos de Ação de Melhoria da Equipe. III. MONITORAMENTO Após o Seminário são realizados 6/8 encontros para colocar em prática e monitorar os Planos de Melhoria da Equipe. Dessa forma, o processo de desenvolvimento da equipe fica assegurado. IV. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS - ( Reaplicação dos Inventários ) Em intervalos de 12 meses deve se realizar novas aplicações, de modo a possibilitar a análise da evolução do Plano de Desenvolvimento das Competências da Equipe. A comparação de resultados norteia os esforços para o melhor desenvolvimento da equipe. A comparação de resultados norteia os esforços para o melhor desenvolvimento dos profissionais. • • • • • • • Desenvolvimento de Equipes de Trabalho • • • • • • • • • • NOSSA EQUIPE CICLO DE COMPETÊNCIAS I. Foco A. Clareza de Metas e Prioridades II. Planejamento de Equipe B. Competência dos Parceiros C. Planejamento Consensual III. Facilitação D. Atmosfera de Equipe E. Apoio aos Novatos F. Solução de Conflitos G. Apoio do Gestor IV. Feedback do Desempenho H. Feedback Gerencial I. Monitoramento do Trabalho de Equipe V. Clima da Equipe J. Nível de Tensão / Stress K. Dominação L. Acomodação VI. Satisfação do Integrante M. Reconhecimento / Satisfação IMPACTO N. Efetividade / Resultados Desenvolvimento de Equipes de Trabalho • • • • • FASE 2 “ MEUS PARCEIROS DE EQUIPE ” I. PESQUISA de INTERAÇÃO entre os PARCEIROS da EQUIPE Nesta fase, os participantes da equipe responderão ao inventário que mede a sua percepção como componente de uma equipe e a percepção que têm de seus colegas. Cada participante deverá responder 5 inventários, além do próprio. O Líder dessa equipe, necessariamente irá responder um inventário para cada participante. É possível que em algumas equipes o número de integrantes seja reduzido; recomendamos que cada participante tenha pelo menos a percepção de 4 colegas com os quais tenha relacionamento profissional mais estreito. Após o preenchimento, os inventários são enviados a central da organização em caráter confidencial, em envelopes já endereçados e selados, para tabulação e processamento dos relatórios. II. DEVOLUTIVA “ Como me vejo como parceiro de equipe e como sou visto pelos colegas e pela chefia ”. Esta etapa poderá ser conduzida através de um Seminário de 2 dias, ou através de uma série de 3 a 5 encontros. Durante a devolução dos resultados os participantes receberão o feedback completo de toda a sua equipe de trabalho, comparando com a sua percepção como parceiro de trabalho. Os participantes são preparados para trocarem feedback, refazerem contratos de trabalho e estabelecerem Planos de Ação de Melhorias Individuais. III. MONITORAMENTO Após o Seminário, os participantes serão assessorados individualmente a implementar os seus Planos de Ação, em reuniões de 1 hora cada um. IV. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS - ( Reaplicação dos Inventários ) Em intervalos de 12 meses deve se realizar novas aplicações, de modo a possibilitar a análise da evolução do Plano de Autodesenvolvimento dos integrantes da Equipe. A comparação de resultados norteia os esforços para o melhor desenvolvimento da equipe. A comparação de resultados norteia os esforços para o melhor desenvolvimento dos profissionais. Desenvolvimento de Equipes de Trabalho • MEUS PARCEIROS de EQUIPE • • CICLO DE COMPETÊNCIAS I. Foco A. Clareza nas Metas Pessoais II. Liderança na Equipe B. Capacidade de Inovação C. Experiência Funcional III. Habilidades dos Parceiros D. Trabalho em Equipe E. Liderança para Consenso F. Habilidades de Negociação IV. Sensibilidade G. Conscientização Pessoal H. Monitoramento do Desempenho Pessoal V. Autocontrole I. Capacidade de Lidar com Tensão J. Pressão nos Parceiros K. Evita Riscos VI. Reconhecimento aos Parceiros L. Reconhecimento aos esforços dos Parceiros IMPACTO RESIDUAL M. Valores Pessoais N. Efetividade Pessoal • • • • • • • Desenvolvimento de Equipes de Trabalho • O grande desafio das Organizações de hoje é autonomizar as equipes de trabalho, para que seus integrantes aprendam em conjunto a otimizar o atendimento a clientes e a cuidar do seu próprio desenvolvimento. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE PESSOAS GESTÃO DE PESSOAS Motivação Definição Força ou impulso que leva o indivíduo a agir de uma forma específica Teorias Pirâmide de necessidades de Maslow Teoria dos dois fatores de Herzberg GESTÃO DE PESSOAS Motivação Pirâmide de Necessidades de Maslow AUTO REALIZAÇO AUTO ESTIMA SOCIAIS SEGURANÇA FISIOLÓGICAS GESTÃO DE PESSOAS Motivação Teoria de Herzbeg FATORES DE HIGIENE MOTIVADORES Condições de Trabalho Natureza do Trabalho Remuneração Responsabilidade Segurança no Trabalho Senso de Realização Relações no Trabalho Reconhecimento Perspectiva de Evolução Práticas das Chefias Políticas da Empresa GESTÃO DE PESSOAS Motivação Fatores Intrínsecos Personalidade Aprendizagem Emoções Atitudes Percepção Valores Fatores Extrínsecos Equipe Recompensas Confiança Normas Ambiente Processos GESTÃO DE PESSOAS Motivação Pressões do Superior Fatores Condicionantes Sistemas Mudanças Energia Interna Indivíduo Condições Ambientais Influência da Equipe Exigências da Família GESTÃO DE PESSOAS Motivação Ciclo Motivacional Modelo Básico Necessidade (desejo) Tensão Desconforto Estímulo (causa) Objetivo Comportamento (ação) Satisfação Equilíbrio Interno Estímulo Necessidade Tensão Frustração Equilíbrio Interno Estímulo Necessidade Tensão Ação B A R R E I R A Satisfação Frustração