Abordagem familiar
GURPO I – GAPARA
CAMILLA MIRANDA
CARLOS EDUARDO SOARES
DANIELLE GUIMARÃES
FERNANDA FONSECA
NÁDIA CARENINA
Abordagem familiar
Remete ao conhecimento pela equipe de saúde
dos membros da família e dos seus problemas
de saúde.
A família é, ao mesmo tempo, objeto e sujeito do
processo de cuidado e de promoção da saúde.
O conceito de família
 Para o Ministério da Saúde (2001):
“A família é o conjunto de pessoas, ligadas por
laços de parentesco, dependência doméstica ou
normas de convivência, que residem na mesma
unidade domiciliar. Inclui empregado (a)
doméstico (a) que reside no domicílio, pensionista
e agregados.”
O conceito de família
 Sistema aberto e interconectado com a sociedade
 Um grupo de pessoas que compartilham uma relação
de cuidado, estabelecem vínculos afetivos, de
convivência, de parentesco consanguíneo ou não
 Condicionados pelos valores socioeconômicos e
culturais predominantes em um dado contexto
geográfico, histórico e cultural
Abordagem familiar
 No
Brasil,
a
centralização
na
família
é
implementada a partir da estratégia de Saúde
da Família, desde 1994, como uma reorientação
do modelo assistencial, operacionalizada mediante
a implantação de equipes multiprofissionais em
UBS.
TIPOS DE FAMÍLIA
 Estrutura e dinâmica global
 Relação Conjugal
 Relação Parental
Estrutura e dinâmica global
 Nuclear
 Extendida
 Unitária
 Monoparental
 Reconstituída
 Instituição
 Família de coabitação
 Homossexual
 Famílias com constituição funcional
Relação Conjugal
 Tradicional
 Moderna
 Fortaleza
 Companheirismo
 Paralela
Relação Parental
 Equilibrada
 Rígida
 Super-protetora
 Permissiva
 Centrada nos filhos
 Centrada nos pais
 Sem objetivos
Competências do profissional de saúde
 Conceituar família e considerar sua complexidade.
 Cuidar com base na experiência da família ao longo do
tempo, ou seja, sua história pregressa, atual e
perspectivas futuras.
 Trabalhar com todos da família, tanto doentes como
sadios.
 Compreender que a família enquanto um sistema é
afetada pela mudança de qualquer um de seus membros.
Competências do profissional de saúde
 Reconhecer que a pessoa mais sintomática (doente)
da família também pode mudar com o tempo.
 Promover apoio mútuo e compreensão entre os
membros da família sempre que possível.
 Levar em conta o contexto social e cultural da família
na facilitação de suas relações com a comunidade
Competências do profissional de saúde
 Conhecer o nível de intervenção familiar que é da
competência do profissional de APS e reconhecer as situações
que deverão ser referenciadas.
 Selecionar instrumentos adequados que permitam fazer
entrevista específica e dirigida à família.
 Aperfeiçoar em si mesmo os seguintes aspectos fundamentais:
uma existência sem preconceitos, a disponibilidade para os
outros e a capacidade de se desfocar do problema.
Níveis de envolvimento familiar pelo médico
 Quais os objetivos?
 Como conduzir?
 Quando procurar ajuda?
OBJETIVOS
SITUAÇÃO DE
SAÚDE
INTERVENÇÕES
Mínimo contato com a família
Patologias individuais
Contato familiar se
necessário, por questões
médico-legais
Troca de informações
e colaborações com a família
sobre o paciente e
aconselhamento.Ouvir
preocupações
Tabagismo,
sobrepeso,
cuidados de saúde
Terapia de apoio,
entrevista motivacional,
grupos de prevenção e
promoção à saúde
Contenção emocional,
apoio, suporte e
resolução de conflitos
Uso de drogas,
depressão, ansiedade,
comportamento de
risco
1ª abordagem com situações
de drogas,visita domiciliar,
grupos de auto-ajuda
Aconselhamentos, manejo
sistêmico de famílias e relações,
com avaliações continuadas
Famílias com vários
problemas, doença
terminal, álcool e
drogas
Terapia familiar, intervenção
psicossocial, grupal ou
familiar
Terapia de família
Problemas relacionais Terapia familiar
Fonte: Adaptado de Doherty e Baird
Indicações clínicas para a avaliação familiar
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Saúde Materna (1º trimestre)
Saúde Infantil
Problemas de Desenvolvimento Infantil
Caso de desemprego ou de perda recente de posto de trabalho
num elemento da família
Diagnóstico recente de doença crônica num elemento da
família
Doença mental num elemento da família
Morte de um elemento da família ou luto na família
Consumo de drogas ilícitas num elemento da família
Suspeita de violência na família
Depressão ou ansiedade crônica num elemento da família
Falta de adesão aos planos terapêuticos
Algumas vantagens de envolver a família
 Ser mais um recurso para o bem estar das pessoas.
 Ajuda a elucidar problemas.
 Traz dados que modificam a visão que se tem do problema.
 Determina o impacto da doença na família.
 Negociar o plano de tratamento que influencie na solução.
 Ser o primeiro momento para, alguns membros da família,
perceberem que estão sofrendo, assim como a pessoa.
 Oportuniza à pessoa o suporte e a validação de alguns membros da
família.
Como convocar a família ?
 Envolver a família nos cuidados o mais cedo possível.
 Perguntar aos pacientes se algum membro da família viria à
consulta e convidando-os em algum momento.
 Ser positivo e direto acerca da necessidade de ver a família e
explicando a rotina de atendimento.
 Enfatizar a importância da família como um recurso no
cuidado do paciente, dizendo à família que você precisa da sua
ajuda ou opinião.
 Expressar os benefícios da presença da família para o paciente
e para a própria família.
Lidando com a Resistência da Família para um
Encontro
 Não aceitar a primeira resposta negativa para o
encontro. Perguntar como o convite foi feito.
 Tirar os medos da pessoa em relação a como sua
família responderá ao pedido de discutir o problema.
 Afirmar que você está convencido de que não pode
ajudar sem ver o resto da família.
 Não argumentar. Tentar usar as explicações da
própria pessoa para a recusa da família.
 Fazer uma visita domiciliar.
Instrumentos de abordagem familiar
 Muitas técnicas estão disponíveis para ajudar os
profissionais de saúde a considerar o contexto da
família como uma parte de sua atenção clínica.
Dentre os instrumentos de Abordagem Familiar os
mais utilizados são: o Genograma, o Ciclo de Vida
da Família, o PRACTICE, APGAR familiar...
Obrigada!
Referências
 SOUZA, Alex Sander Ribas de; MENDES, Artur Oliveira.
Grupo de Estudos em Saúde da Família -Associação
Mineira de Medicina de Família e Comunidade, 2007
 CANIÇO, Hernâni; BAIRRADA, Pedro; RODRÍGUEZ,
Esther; CARVALHO, Armando. Novos Tipos de Família.
Imprensa da Universidade de Coimbra, Junho 2010
 Caderno de Atenção Básica nº 34, Saúde Mental.
Brasília- Brasil: Ministério da Saúde, 2013
 PROMEF – Porto Alegre, Ciclo1, Modulo 3, 2006 –
Ferramentas de Abordagem Familiar, de Carmen Lucia
C. Fernandes e Lêda Chaves. D. Curra. Ed Artmed
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