ARISTÓTELES
A ética e a política
A ÉTICA…
“saber viver, ou a arte de viver”. Assim
podendo considerar que ética é o que
respeitamos para podermos ter uma vida
digna e feliz.
E ser feliz era encontrar o meio-termo entre
emoção e razão. E que para isso toda
decisão deveria ser bem calculada para
que se encontrasse o equilíbrio entre falta
e excesso.
Aristóteles também...
afirmava que conseguindo viver em
equilíbrio, alcançaríamos a excelência. A
excelência para ele é o que fazemos que nos
torna bons não só para nós mesmos, mas
para quem nos cerca.
“a excelência de um cavalo faz com que ele
seja ao mesmo tempo bom em si e bom para
correr e levar seu dono e para sustentar o
ataque do inimigo” (ARISTÓTELES, 2001, p.
41).
Desse modo, um homem que atingir a
excelência será considerado uma pessoa ideal
para o convívio em sociedade, já que ela faz o
homem bom e o faz desempenhar bem sua função.
Uma vez atingia a excelência moral, o homem
consegue lidar com suas emoções e ações muito
mais claramente, de modo a saber lidar com o
sofrimento e prazer.
Para atingir a excelência, Aristóteles defendia a
existência de duas espécies: a intelectual e a moral.
A excelencia intelectual...
seria aquela herdada de estudos e leituras, dos estudos
em liceus, na época, e na escola, atualmente.
Já a excelencia moral...
só poderia ser atingida através do habito. Seria como
desenvolver uma habilidade artística. Quando mais se treinar e
praticar essa habilidade, melhor ela tende a ser.
A POLÍTICA…
Aristóteles via o homem como um
animal politico e, portanto, seu “habitat
natural” seriam as comunidades, nas
quais todos deveriam conviver. Como
sua natureza é social, ele só poderá
atingir sua finalidade, a exelência, em
um ambiente social, em sociedade e
exercendo a politica.
A Grécia antiga é muitas vezes referida como a inventora da politica. Afirmar
isso é um pouco exagerado, já que qualquer sociedade humana tem de fazer
uso da politica. Porém, pode-se afirmar sem controvérsias que ela é a
inventora da democracia.
Em Atenas, a cidade era regida pelo principio da igualdade de todos. É
importante notar que todos, neste contexto, refere-se somente à homens
adultos, nascidos em Atenas.
Aristóteles foi o primeiro pensador a escrever sobre a politica em seu livro “A
Politica”. Para ele, a cidade era “uma comunidade completa, formada a partir
de várias aldeias e que, por assim dizer, atinge o máximo de autossuficiência.
Formada a princípio para preservar a vida, a cidade subsiste para assegurar a
vida boa”.
Para ele, a politica deveria ser exercida por todos, “governar todos a cada um,
e cada um a todos, em alternância”. Os cargos deveriam ser escolhidos por
sorteio, já que eleições podem levar à escolha dos melhores, ou seja, à
aristocracia, ou poderia prender o poder no controle de poucos, como nas
oligarquias. Para cada cargo, seriam sorteados nomes de quem se
voluntariasse e tivesse a capacidade de se auto avaliar rigorosamente e, por
fim, seria feito “um exame, não das suas competências, mas das suas virtudes
cívicas” (ibid, 2003. p. 38).
Não deveria haver um nível de riqueza mínimo, ou então ele
deveria ser mantido muito baixo e uma mesma pessoa não poderia
exercer duas vezes o mesmo cargo. O período de vigência da
magistratura deveria ser mantido constantemente baixo e cargos
vitalícios deveriam ser estritamente proibidos. Por fim, deveria-se
“atribuir administração da justiça a todos os cidadãos escolhidos
entre todos, discernindo as questões em litígio ou a maioria delas, e
entre essas as mais importantes e decisivas, como sejam, por
exemplo, as relacionadas à fiscalização de contas públicas, com a
constituição, e com os contratos do foro privado; depor a
supremacia das decisões nas mãos da assembleia no tocante a todos
os assuntos”.
Alunos:
Belisa Renata Arnhold Centenaro
Daniel Felipe Ferrazoli
Leonardo Bedin Coelho
Lucas Henrique Kelniar

Acabou!
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Aristóteles – ética e política