NÍVEIS DE MOBILIZAÇÃO
COM OSCILAÇÃO: MAITLAND
NÍVEL I: executado no início da ADM acessória nos primeiros 25%
da ADM.
NÍVEL II: ADM média existente na articulação.
NÍVEL III: ADM média até o final da ADM. Chega até o limite
anatômico ou patológico articular.
NÍVEL IV: final ADM patológica ou anatômica.
NÍVEL V: thrust na barreira patológica da ADM acessória.
MOBILIZAÇÃO kALTENBORN
Relação mecânica entre disfunções de ADM
NÍVEL I: Relaxamento. Técnica de separação articular e
pode ser associado a técnica de deslize nos graus II e III.
NÍVEL II: Remoção da frouxidão dos tecidos.Endireita os
tecidos peri-articulares.
NÍVEL III: Alongamento. Aplicado na primeira barreira de
restrição.
RELAÇÃO MECÂNICA ENTRE DISFUNÇÕES:
Hipomobilidades X Hipermobilidades
Hipermobilidade as vezes podem ser tratadas com
mobilização de articulações vizinhas com hipomobilidade.
Hipermobilidade numa direção não implica numa
instabilidade multi-planar articular. Hipermobilidade em uma
direção e hipo na outra direção.
ADM ACESSÓRIA X TRATAMENTO
GRAU
0
1
2
3
4
ADM ACESSÓRIA
ANQUILOSE
MUITO HIPOMÓVEL
HIPOMÓVEL
NORMAL
HIPERMÓVEL
5
MUITO HIPERMÓVEL
6
INSTABILIDADE
TRATAMENTO POSSÍVEL
CONTRA-INDICADO
MOBILIZAÇÃO NÍVEIS III
E IV
TÉCNICAS DE NÍVEL III À
V
--------------------------ESTABILIZAÇÃO
ESTAB. + TAPING
ESTAB / CIRURGIA
Sinais físicos da Hipermobilidade:
Deformidade em degrau
Banda de espasmos musculares que diminui em supino
Fasciculação muscular durante o movimento
PACVP = mostra a hipermobilidade
TRÍADE: LOMBALGIA NÃO
ESPECÍFICA, RADICULAR E SÉRIA
LOMBALGIA NÃO ESPECÍFICA: 85 A 94%
dor mecânica / disfunção
DOR RADICULAR:
< 5%; dor unilateral, abaixo do joelho;
teste de tensão e miótomo positivos.
PATOLOGIA SÉRIA:
1% das lombalgias
tumor, infecção, Espondilite Anquilosante.
Van Der Hoogen et al: 76% dos pacientes tem recorrência da
LBP.
RAIZ NERVOSA ENVOLVIDA
DOR
REFERIDA
MAL LOCALIZADA
DOR IRRADIADA
DERMÁTOMO
ABAIXO JOELHO
ANATOMIA DA COLUNA LOMBAR
-
Maior vértebra e disco mais espesso.
Processo espinhoso no mesmo nível da vértebra palpada.
Ligamentos: LLP inervado.
Orientação das facetas zigapofisárias:
Maior amplitude de flexo-extensão, pr em L4-L5;
< amplitude de rotação e flexão lateral.
CINEMÁTICA DA COLUNA LOMBAR:
FLEXÃO:
-
Anel anterior comprimido; posterior alongado.
Assentado pressão sobre o disco aumenta 140%.
Núcleo migra posteriormente.
Aumenta pressão anel póstero-lateral, que é mais frágil.
Vértebra superior inclina para a frente sobre o núcleo do
disco.
Facetas articulares no plano sagital(L1 a L4) permitindo maior
flexo-extensão, as superiores deslizam nas inferiores.
As facetas de L4-L5 são alinhadas mais perto do plano frontal,
possuindo > flexão do que a lombar superior.
Núcleo do disco irá para trás.
Forames intervertebrais abrem.
Disco pode sobre deformação viscoelástica neste mov.
sustentado.
EXTENSÃO / FLEXÃO LATERAL E
ROTAÇÃO:
EXTENSÃO:
- Vértebra superior inclina para trás sobre o núcleo do disco.
- Facetas superiores deslizam inferiormente e entram em
contato com a lâmina inferior.
- Núcleo é deslocado anteriormente.
Uso da flexão e extensão:
- flexão: contraturas miofasciais, restrição de deslize superior
de facetas articulares,Estenose de canal vertebral.
- Extensão: reduzir pequena deformação posterior do disco.
FLEXÃO LATERAL D:
- Faceta articular superior D desliza inferiormente. A faceta do
lado oposto desliza superiormente.
- Ânulo fibroso à D é comprimido e E é tensionado. O núcleo
deforma para o lado E.
- Associado à rotação para o lado oposto.
ROTAÇÃO D:
- Facetas do lado E entram em contato.
- Facetas do lado D separam.
- Vértebra desliza para o lado da rotação.
MOVIMENTOS COMBINADOS:
- Flexão lateral e rotação não podem ocorrer separadamente.
- Na coluna lombar e na coluna cervical alta ocorre rotação e
flexão lateral para o mesmo lado.
Anatomia da superfície articular/
BLOQUEIO FACETAS E INSTABILIDADE
ANATOMIA DA SUPERFÍCIE ARTICULAR:
Faceta cranial: côncava
Faceta caudal: convexa
Posição de repouso: entre flexão e extensão
Padrão capsular: flexão lateral/rotação>extensão.
BLOQUEIO FACETAS ARTICULARES:
Cápsula da articulação zigapofisária bloqueada
movimento fisiológico em extremo de ADM.
Tto: mobilização com distração articular ( movimento rotacional)
INSTABILIDADE:
Dor localizada na coluna lombar sem irradiação.
Flexão sem restrição, mas limitação ao ortostatismo.
Dor durante postura sustentada.
Contração isométrica do iliopsoas provoca sintomas de dor.
Tto:
Evitar hiperextensão; Exercícios de Estabilização.
Mobilização das hipomobilidades.
SEGMENTO FACILITADO/
DISFUNÇÃO SOMÁTICA:
Aumento da excitabilidade de um segmento da coluna em
resposta à estímulos mecânicos, térmicos ou químicos.
Pode ser assintomático (não atinge limiar de dor ) ou
sintomático (soma de estímulos nociceptivos).Pode ocorrer
aumento do tônus local de músculos paravertebrais e aspecto
de casca de laranja sobre os paravertebrais afetados.
Origem orgânica da dor:
-
Dor mecânica:
Esporádica, associado a atividades físicas, movimentos articulares
ou posturas inadequadas.
-
Dor química:
Presença de processo inflamatório ativo.
Dor constante: inflamação química
Origem não orgânica da dor:
respostas não esperadas e sem sentido mecânico ou clínico.
Correlação entre LBP e rigidez (medida pela curva tensão X
deslocamento).
Diminuição da dor correlacionada com a diminuição da rigidez.
Estudos mostram teste de rigidez manual com pouca
confiabilidade, porém o julgamento da dor em relação à
rigidez apresenta boa confiabilidade.
ESTENOSE LOMBAR:
Diminuição da altura do disco intervertebral  sobrecarga das facetas
articulares  osteoartrose  reduz a abertura do forame
intervertebral lateral e o canal vertebral central.
Dor aumenta a extensão; reduz a flexão; sinais de compressão
nervosa.
LESÃO DISCAL INTERVERTEBRAL:
Dermátomos definidos
Diminuição reflexos tendinosos
Fraqueza dos miótomos.
Restrição geralmente ocorre na flexão, flexão lateral e rotação.Pode
ocorrer escoliose funcional temporária.
TECNICAS DE TRATAMENTO:
PACVP
Aumentar a mobilidade intra-articular na coluna lombar
Aumentar a ADM coluna lombar
Diminuir a dor na região lombar
Aumentar a nutrição para as estruturas articulares.
Posicionamento do paciente/terapeuta:
DV, coluna lombar em posição de repouso. Terapeuta ao lado do
paciente, de frente para a coluna lombar.
Mãos do terapeuta – apoio com pisiforme reforçado pela outra mão.
Manipulação no sentido antero-posterior.
DESLIZAMENTO CRANIAL: Côncavo móvel
Aumentar a mobilidade intra-articular
Ganho de deslizamento superior para aumentar o mov.fisiológico de
flexão.
Posicionamento terapeuta/paciente:
Idem anterior. O terapeuta apoia a mão manipuladora na superfície
mais caudal do processo espinhoso.
TVP:
Aumentar a mobilidade intra-articular na coluna lombar.
Aumentar a amplitude de movimento geral na coluna lombar.
Diminuir dor e aumentar a nutrição para as estruturas articulares.
Melhorar a barreira de restrição da rotação lombar.
Posição paciente/terapeuta:
DV, coluna em posição de repouso. Pisiforme ou pinça polegar-indicador
na lateral do processo espinhoso próximo à lâmina.
Se o paciente tem dor, graus I e II, no sentido do alívio da dor, ou seja,
no sentido oposto a restrição.Mão manipuladora do mesmo lado da dor.
Se o paciente não tem dor, trabalhar no sentido do ganho de ADM.Mão
manipuladora no lado oposto da dor.
PAUVP:
Aumentar a amplitude de rotação para o lado oposto da mão que
manipula.
Reduzir a limitação do movimento fisiológico de rotação.
Posição paciente/terapeuta:
DV, em posição neutra de coluna lombar.
Terapeuta palpa o processo transverso do lado oposto a restrição de
movimento ou do lado da posterioridade.
MANIPULAÇÃO COM ROTAÇÃO LOMBAR:
Posição de flexão joelhos para grau I
Posição de lumbar holl para grau II
Posição de lumbar holl para os demais graus, porém MI superior em
extensão.
TRAÇÃO MANUAL GLOBAL:
Posição do Paciente:
Com o paciente em supino,MMII flexionados, pés apoiados na
mesa.
Posição do Terapeuta:
Assentado sobre os pés do paciente, mãos abraçam os joelhos do
mesmo.
Procedimento:
O terapeuta puxa os joelhos do paciente de forma a realizar uma
tração longitudinal da coluna lombar.
TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR PARA LIBERAR
CÁPSULA ARTICULAR:
Objetivo: Liberar a cápsula articular através da contração dos
multífidos.
Posição da paciente:DV, MMII estendidos na mesa.
Posição terapeuta:
Fixa o tronco do paciente com a mão cefálica e com a mão caudal
resiste a extensão do quadril do lado lombar afetado.
MOBILIZAÇÃO EM FLEXÃO LATERAL:
Posição do Paciente: DL, tronco apoiados sobre uma cunha ou com a
cabeceira da mesa elevada para os graus III e IV e MMII flexionados.
Posição do Terapeuta: Apoia os ísquios do paciente
Procedimento:
O terapeuta mobiliza no sentido da flexão lateral.
Técnicas de Músculo Energia para Lombar
Energia muscular para E.R.S.d:
Objetivo: abrir a faceta articular à direita.
Posição do paciente: Flexão do tronco, flexão lateral E e rotação do
tronco para a direita até o nível que do bloqueio articular.
O paciente deita-se em decúbito dorsal. Neste ponto afastamos a faceta
articular que se encontra imbricada.
Colocar os pés do paciente para fora da cama.
Procedimento:
Pedir contração isométrica no sentido da flexão lateral direita (8 seg) e
após relaxamento ganhar nova barreira de resistência no sentido da
flexão lateral esquerda e de flexão lombar.
Energia muscular para F.R.S.d:
Objetivo: Fechar a faceta articular à esquerda
Posição do paciente:Extensão do tronco, flexão lateral esquerda e rotação
à esquerda.Deitar em DV com os MMII para fora da cama.
Procedimento:
Pedir contração isométrica no sentido da lesão( em flexão lateral D) e
após o relaxamento ganhar nova barreira de movimento no sentido da
extensão, flexão lateral esquerda e rotação esquerda.
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Apresentação do PowerPoint