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Profª. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D.
Medicina do Esporte e Saúde Pública
CREF: 5948 G/RJ
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da disciplina.
Profº. Drª. Jani Cleria Bezerra, Ph.D. – CREF 5948 G/RJ
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CONTEÚDO
1
Apresentação da Disciplina; Conceitos
A origem do termo 3ª idade
As fases evolutivas do idoso
2
Aspectos fisiológicos do envelhecimento
3
Aspectos epidemiológicos, psicossociais do envelhecimento
4
Aspectos históricos e culturais do envelhecimento
5
Políticas sociais para o idoso
O estatuto do idoso
6
Autonomia e qualidade de vida na velhice
7
Principais riscos e agravos em relação às doenças na 3ª idade: como
prevenir
8
Qualificação profissional clínica de equipes de saúde para atendimento ao
idoso no processo saúde-doença.
Ítem
TIPO
1
2
3
4
5
Diagnóstica
Formativa
Formativa
Somativa
Somativa
AVALIAÇÃO
INSTRUMENTO DE
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Oral
Individual
Escrito
Trabalho em grupo
Escrito
Trabalho em grupo
Prático
Resolução de problemas
Prático
Resolução de problemas
Cálculo de Notas:
AD = 1 x 10 = 10 pontos
AF= 5 x 2 = 10 pontos
AS = 10 x 2 = 20 pontos
AD + AF + AS = 40 pontos (nota 10)
Disposição Preliminar
Art. 1º - Esta Lei regula, em todo o território
nacional, as ações e serviços de saúde,
executados, isolada ou conjuntamente, em
caráter permanente ou eventual, por pessoas
naturais ou jurídicas de direito público ou
privado.
Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser
humano, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste
na reformulação e execução de políticas econômicas e
sociais que visem à redução de riscos de doenças e de
outros agravos no estabelecimento de condições que
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º - O dever do Estado não exclui o das pessoas, da
família, das empresas e da sociedade.
RESOLUÇÃO Nº 218, de 06 de março de 1997 do
Conselho Nacional de Saúde, reconhece como
profissionais de saúde de nível superior as seguintes
categorias:
Assistentes Sociais
Biólogos;
Profissionais de Educação Física;
Enfermeiros;
Farmacêuticos;
Fisioterapeutas;
Fonoaudiólogos;
Médicos;
Médicos Veterinários;
Nutricionistas;
Odontólogos;
Psicólogos; e
Terapeutas Ocupacionais.
QUEM É VELHO?
É aquele que tem diversas idades: a idade do
seu corpo, da sua história genética, da sua parte
psicológica e da sua ligação com a sociedade.
ZIMMERMAN, 2000, p. 19
É a extensão lógica do processo fisiológico de
crescimento e desenvolvimento, que tem início
no nascimento, levando, com o passar do
tempo,
a
perda
de
adaptabilidade,
enfraquecimento ou diminuição funcional e
eventualmente à morte.
SPIRDUSO, 2005, p. 6-7
Um processo multidimensional.
Processo dinâmico, progressivo e irreversível, no
qual interagem múltiplos fatores biológicos,
psíquicos e sociais.
LITVOC; BRITO, 2004, p. 6
“Um
processo
sequencial,
individual,
acumulativo,
irreversível,
universal,
não
patológico, de deterioração de um organismo
maduro, próprio a todos os membros de uma
espécie, de maneira que o tempo o torne menos
capaz de fazer frente ao estresse do meioambiente e, portanto, aumente sua possibilidade
de morte”
OPAS: Guia Clínica para atención primaria a las personas mayores.3a. ed. 2003
Etapa da vida na qual em
decorrência, da alta idade
cronológica, ocorrem
modificações biopsicossociais que
afetam a relação do indivíduo
com o meio.
SIMÕES, 1998, p. 28
Reduz a
Funcionalidade
É Progressiva
Não resulta de um
componente
ambiental modificável
É universal para todos
os membros da
espécie
Fenômeno
fisiológico,
arbitrariamente
identificada pela idade cronológica, pode ser
considerada um envelhecimento sadio, onde o
declínio físico e mental é lento, sendo
compensado pelo organismo.
PIKUNAS, 1979
Estágio final da
senescência
É caracterizada por modificações determinadas
por afecções que frequentemente acometem a
pessoa idosa.
FREITAS et al, 2006, p. 11
Organização Mundial de Saúde
– Países desenvolvidos – 65 anos
– Países em desenvolvimento – 60 anos
Política Nacional do Idoso (LEI N° 8.842, 1994) e
Estatuto do Idoso (LEI Nº 10.741, de 1º de
OUTUBRO de 2003) – 60 anos
Meia Idade – 45 a 59 anos
Idoso – 60 a 74 anos
Velho – 75 a 90 anos
Muito velho – acima de 90 anos
OMS, 1993
A – Jovens Idosos - 60 a 69 anos;
B – Meio-idosos - 70 a 79 anos;
C – Idosos Velhos - acima de 80 anos, inclusive
VERAS, 1994, p. 26
Meia-idade – 40 a 65 anos – perda de 10% a 30%
das funções biológicas;
Velhice – 65 a 75 anos – início da velhice;
Velhice avançada – 75 a 85 anos – velhice
mediana;
Velhice muito avançada – acima de 85 anos – às
vezes cuidados institucionais ou de enfermagem.
SHEPHARD, 2003, p. 4
Idoso Jovem - 65 a74 anos
Idoso Médio - 75 a 84
Idoso Muito Velho - acima de 85 anos
KOPILER, 1997, p. 109
Campo interdisciplinar que visa o estudo das mudanças típicas
do processo do envelhecimento e de seus determinantes
biológicos, psicológicos e socioculturais.
É um campo multiprofissional e multidisciplinar.
Disciplina multi- e interdisciplinar, cujas
finalidades são o estudo das pessoas idosas,
as características da velhice enquanto fase
final do ciclo de vida, o processo de
envelhecimento e seus determinantes
biopsicossociais.
FREITAS et al, 2006, p. 7
É o estudo clínico da velhice. Compreende a prevenção
e o manejo das doenças associadas ao processo do
envelhecimento.
É a área que tem como objeto o
tratamento clínico da velhice. Tem sob
seus domínios os aspectos preventivos
e curativos da atenção à saúde,
utilizando-se da íntima conexão
multiprofissional.
FREITAS et al, 2006, p. 7
Rejeição aos termos
França na década de 60
Lazer das pessoas acima de 45 anos
Pessoas ficassem ativas, envelheceriam melhor, mais
satisfeitas e saudáveis
Conveniente para o sistema de saúde, para as finanças do
Estado e para a sociedade em geral.
Cursos, oportunidades educacionais e alternativas de
lazer
Estimular a participação de pessoas que se viam e eram
vistas como inativas e improdutivas.
NERI, 2002
Biológica
Psicológica
Social
Espiritual
Cronológica
Funcional
Em termos biológicos compreende
o processo de transformação do
organismo
que ocorre após a
maturação sexual e que implica na
diminuição
gradual
da
probabilidade de sobrevivência.
Alterações estruturais
O envelhecimento é um processo biológico
complexo. Mudanças em níveis molecular,
celular e orgânico resultam em um progressivo,
inevitável e inexorável declínio na capacidade do
organismo responder adequadamente a
estressores internos e/ou externos.
Atrofia
Distrofia
Edema
Elasticidade
Desmielinização
Neoplasias
Mutações
Aspectos emocionais
Aspectos cognitivos
Capacidade de adequação ao desempenho de
papéis e comportamentos esperados para a
idade
varia dependendo de circunstâncias
econômicas
aposentadoria
o “ninho vazio”
a importância de um projeto de vida
1) Os
indivíduos
pesquisados
vivenciam
a
espiritualidade de forma diferenciada;
2) Quanto mais envelhecemos mais espiritualizados
ficamos;
3) A religiosidade tem um papel de destaque na vida
das pessoas;
4) A Espiritualidade e a religiosidade são ferramentas
poderosas no enfrentamento nas situações de dor e
perdas e é uma variável importante nas questões de
saúde e de doença;
5) A faixa etária de 60 anos ou mais utiliza a
religiosidade
como
uma
estratégia
de
enfrentamento para perdas, dor e sofrimento;
6) A prece é o cuidado espiritual mais evidenciado em
todas as faixas etárias para agradecimento e
fortalecimento pessoal.
Zenevicz et al., 2009
Para 71,5% dos pesquisados o homem é um ser espiritual;
26,0% dos pesquisados relataram experiência ligada a
obtenção e melhora da saúde em casos de doenças graves;
A espiritualidade é importante na vida de 72,2% dos
pesquisados;
31,3% dos pesquisados apontam que a religião ou a sua
crença fortalece e auxilia na superação dos problemas
independente de sua origem.
Zenevicz et al., 2009
O uso somente do tempo (idade
cronológica) como medida esconde
um amplo conjunto de variáveis.
A idade em si não determina o
envelhecimento ela é apenas um
dos elementos presentes no
processo de desenvolvimento,
servindo como uma referência da
passagem do tempo.
Schneider; Irigaray, 2008
Desempenho físico-motor
Capacidade cognitiva
Tem a ver com as condições que um indivíduo
tem para se adaptar aos problemas cotidianos,
ou seja, àquelas atividades que lhe são
requeridas pelo ambiente em que vive.
É definida como a capacidade para registrar,
armazenar, usar e dotar de sentido os dados da
realidade - semelhante à capacidade de
aquisição de conhecimento ou percepção.
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Introdução - Jani Cleria