Sistema Único da Assistência
Social – SUAS e Entidades
Socioassistenciais
O que é Política de Assistência Social?
“A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política
de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais,
realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades
básicas.”
• A Assistência Social teve evolução associada ao reconhecimento dos
direitos no ordenamento jurídico brasileiro e do papel do Estado para
assegurar proteção social.
• Política Nacional de Assistência Social e SUAS: marcos na consolidação da
área como política pública.
• Na última década a Assistência Social passou a compor o eixo central da
agenda do governo federal, resultando na implementação do SUAS com
expressiva capilaridade no país.
CARACTERÍSTICAS

Elementos constitutivos de política pública:
 voltada à provisão de serviços continuados,
programas,
projetos
e
benefícios
socioassitenciais
 cofinanciada pelo fundo público de forma
sistemática
 prestada por equipe profissionalizada e
qualificada
 ofertada por unidades do poder público e das
entidades não governamentais – rede
socioassistencial
 organizada no país com comando único e
ofertas descentralizadas estruturadas pelo
Sistema Único de Assistência Social - SUAS.
Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS
Secretaria do MDS responsável, em
âmbito nacional, pela política de
assistência social.
Coordenação,
formulação,
implementação da
política e do SUAS.
Regulação do SUAS,
Diretrizes nacionais,
Normativas,
Orientações
Técnicas
Acompanhamento,
controle e
financiamento,
em âmbito
federal.
ARRANJO FEDERATIVO
MUNICÍPIOS
UNIÃO
 Coordenação da
política, monitoramento
e avaliação em âmbito
nacional;
 Parâmetros Nacionais;
 Financiamento do BPC;
 Cofinanciamento de
Serviços, Programas,
Projetos e Gestão do
SUAS;
 Apoio técnico aos
Estados e DF;
 Apoio às ações
assistenciais de caráter
de emergência
ESTADOS
 Coordenação,
monitoramento e avaliação
em âmbito estadual;
 Coordenação e execução
das ofertas regionalizadas;
 Cofinanciamento dos
Benefícios Eventuais,
Serviços, Programas,
Projetos e Gestão do SUAS;
 Apoio Técnico e
Capacitação aos municípios;
 Oferta de ações
assistenciais de caráter de
emergência;
 Coordenação;
 Monitoramento e a avaliação da
política em âmbito municipal;
 Implantação de unidades e
execução
dos
serviços,
programas
e
projetos
socioassistenciais;
 Regulamentação
confinanciamento
Benefícios Eventuais;
e
dos
 Cofinanciamento da política:
Serviços, Programas, Projetos e
Gestão do SUAS;
 Atendimento
às
ações
assistenciais de caráter de
emergência;
MARCOS NORMATIVOS
1988
Constituição
Federal
1993
2004
Lei Orgânica de Assistência Social
(Alterada pelas Leis: 12.435/2011 que insere
o SUAS na LOAS; 12.470/ 2011 que altera a
LOAS no que se refere à relação do BPC
com a situação de trabalho; e pela
12.101/2009 CEBAS e alterações)
Política
Nacional de
Assistência
Social
(PNAS/2004)
2005
2006
Norma
Operacional
Básica do
SUAS
(NOB-SUAS)
Norma
Operacional
Básica de
Recursos
Humanos (NOBRH/SUAS/2006)
2009
Tipificação
Nacional dos
Serviços
Socioassistenciais
2012
Norma
Operacional
Básica do SUAS
(NOB/SUAS)
Decreto nº 7.788,
de 15 de agosto
de 2012 (novo
Decreto do FNAS)
MUDANÇA DE PARADIGMA
ASSISTENCIALISMO
 Provisões Materiais
 Atividades
Fragmentadas
 Voluntariado
DIREITO E PROTEÇÃO SOCIAL
 Provisões que ampliam o acesso a direitos,
bens e serviços; fortalecimento de vínculos
e da participação social
 Atividades planejadas a partir da realidade
do território e das demandas das famílias
 Profissionalização
 Trabalho social como
passa tempo, recreação
 Finalidade difusa, com
fim em si mesmo
 Resultados: Sem
possibilidades de
transformação
 Trabalho social com objetivo e metodologias
 Finalidade: Seguranças Socioassistenciais
 Resultados: transformações nas condições
de vida, nas relações familiares e
comunitárias, nos territórios, nos acessos e
na participação social.
Com as mudanças das políticas de Assistência
Social, houve o reconhecimento:
 da primazia da responsabilidade do Estado na
condução da política e da parceria com a
sociedade civil;
 do papel da família no campo da proteção social;
 das necessidades individuais e coletivas como
direitos;
 das seguranças que devem ser afiançadas pela
política de assistência social.
Funções da Assistência Social (NOBSUAS 2012)
 Proteção Social: Promover o acesso a direitos e a
proteção proativa; Ofertar serviços, programas, projetos e
benefícios
socioassistenciais;
Contribuir
para
a
restauração e resgate de direitos violados.
 Vigilância
Socioassistencial:
identificar
vulnerabilidades, riscos e violação de direitos no território,
para fortalecer ações de prevenção, promoção e
atendimento.
 Defesa de Direitos: propiciar informações sobre direitos e
sobre quais órgãos devem ser buscados em caso de
violação. Fortalecer o protagonismo e processos coletivos
de participação social para defesa de direitos.
Papel da Assistência Social no Sistema de Proteção Social
- Mínimos Sociais e condições dignas de sobrevivência:
garantia de renda, ampliação do acesso a direitos, políticas e
oportunidades de preparação e inclusão no mundo do trabalho,
visando à autonomia.
- Convivência Familiar e Comunitária
Direitos que compõem as Seguranças Socioassitenciais:
-
-
Direito à garantia de renda (miséria, pobreza);
Direito à convivência familiar e comunitária; (violência,
abandono, trabalho infantil, etc;)
Direito à provisão de acolhimento em situações
específicas de risco pessoal e social (afastamento do
convívio familiar e/ou comunitário).
Famílias em Situação de Vulnerabilidade Social.
Famílias/Indivíduos em Situação de Risco Pessoal e
Social, com violação de direitos.
VULNERABILIDADES SOCIAIS E RISCOS
PESSOAIS E SOCIAIS
Ciclo de vida
Pertencimento e dimensão relacional
Deficiência
Renda e agravamentos da condição de pobreza
Território
Raça, etnia, gênero e orientação sexual
As situações atendidas pela Assistência Social
 se constroem em determinado contexto social,
histórico, econômico, cultural
 tem raízes históricas
 são multideterminadas e complexas:
 Falta de acesso às políticas públicas, direitos e
condições dignas de sobrevivência e cidadania;
 Relacional;
 Ciclos intergeracionais de reprodução (pobreza,
violência);
 História e organização de territórios;
 Discriminações de etnia, raça, gênero e pertencimento a
grupos populacionais específicos
O QUE É O SUAS?
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS
 O SUAS organiza a oferta de programas, serviços, projetos e
benefícios, assegurando comando único da área no país. Entre os
seus objetivos estão:




Gestão e organização das ofertas da Assistência Social;
Cooperação técnica e corresponsabilidade dos entes na gestão,
organização e financiamento;
Integração entre rede pública e rede privada;
Gestão do trabalho e a educação permanente na assistência
social;

Gestão integrada de serviços e benefícios;

Vigilância social e garantia de direitos.
PRINCÍPIOS ÉTICOS DO SUAS
Acolhida digna, qualificada e equitativa;
Defesa incondicional: da liberdade, dignidade, privacidade, cidadania, do
protagonismo, da integridade física e psicológica;
Recusa de práticas clientelistas e de posturas autoritárias, vexatórias ou
discriminatórias;
Oferta de atendimento e acesso à benefícios e renda, com laicidade e
respeito à pluralidade, diversidade e autonomia;
Direito de acesso a informações, inclusive dos registros em prontuários;
Simplificação dos meios e processos para acesso a atendimento;
Articulação e integração de ações.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUAS
Universalidade
Gratuidade
Integralidade da Proteção Social
Intersetorialidade
Foto: Bruno Itan
Equidade
DIRETRIZES ESTRUTURANTES
PRIMAZIA DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA E COMANDO ÚNICO
COFINANCIAMENTO COMPARTILHADO
CENTRALIDADE NA FAMÍLIA
TERRITORIALIZAÇÃO
RELAÇÃO ESTADO E SOCIEDADE CIVIL
CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Foto: Megaron Mota
CATEGORIAS QUE ORIENTAM A
IMPLEMENTAÇÃO DO SUAS
REGULAÇÃO E LEGISLAÇÃO
DEMANDA
Cobertura
E
ACESSO:
Diagnósticos
e
INTEGRAÇÃO ENTRE SERVIÇOS E BENEFÍCIOS
COMPOSIÇÃO DA REDE: Ofertas públicasestatais e públicas não-estatais (entidades)
QUALIFICAÇÃO DAS OFERTAS
CAPACIDADE DE GESTÃO DOS ENTES
GESTÃO DO TRABALHO
ESTRUTURAÇÃO
CONSELHOS
E
FUNCIONAMENTO
INTERSETORIALIDADE
DOS
Organização Sistêmica do SUAS
Órgãos
Gestores
Ministério do
Desenvolvimento
Social e Combate
à Fome
Secretarias
Estaduais
Instâncias de
Negociação e
Pactuação
Comissão
Intergestores
Tripartide
Comissão
Intergestores
Bipartide
Secretarias
Municipais
Instâncias de
Deliberação e
Controle
Social
Unidade
Orçamentária
Fundo
Nacional
Conselho
Nacional
Conselhos
Estaduais
Fundos
Estaduais
Fundos
Municipais
Conselhos
Municipais




Comando Único.
Descentralização político-administrativa.
Corresponsabilidades dos entes federados.
Pactuações interfederativas, transparência
e controle social.
SUAS: ORGANIZAÇÃO POR TIPO DE PROTEÇÃO
Proteção Social Básica
Proteção Proativa (Prevenção)
Fortalecimento de vínculos
Proteção Social de Média
Complexidade
Acompanhamento Especializado
Prevenção da institucionalização
Proteção Social de Alta
Complexidade
Acolhimento Personalizado
Resgate do convívio
Proteção Social Básica
CRAS;
 Lanchas da Assistência
Social;
 Unidades Referenciadas ao
CRAS;
 Benefícios Socioassistenciais;
 Programa Acessuas Trabalho;
Proteção Social Especial
 CREAS;
Unidades Referenciadas ao
CREAS;
Centro POP;
Centro Dia;
Unidades de Acolhimento;
 PETI
Programas Intersetoriais
 BPC na Escola e BPC Trabalho
Benefícios Socioassitenciais
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
 Garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao
idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a
própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
 Desafios no contexto atual:
• Busca Ativa;
• Acompanhamento nos serviços do SUAS e demais políticas;
• Integração BPC Trabalho e Acessuas Trabalho.
BENEFÍCIOS EVENTUAIS (art. 22): provisões suplementares e
provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas
aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de
vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.
PROGRAMAS QUE ARTICULAM AÇÕES INTERSETORIAIS
Acessuas Trabalho
• Público: Pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou risco social;
• Articulação, mobilização e encaminhamentos, visando a preparação e inclusão no
mundo do trabalho;
BPC Trabalho
• Público: Beneficiários do BPC com deficiência, de 16 a 45 anos;
• Objetivo: Identificar público potencial, áreas de interesse e barreiras existentes para
alcançarem a qualificação/ingresso no mundo do trabalho.
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)
• Inclusão da criança e adolescente no Serviço de Convivência;
• Acompanhamento Familiar;
• Transferência de renda;
• Ações estratégias para enfrentamento do trabalho infantil nas localidades com
maior concentração desta situação, segundo Censo 2010, do IBGE.
BPC na Escola
• Beneficiários do BPC com deficiência, de 0 a 18 anos.
•
Objetivo: Acesso e a permanência na escola.
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
Tipificação Nacional
Proteção Social Básica:
1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
(PAIF);
2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
3. Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para
pessoas com deficiência e idosas.
Média Complexidade:
1. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a
Famílias e Indivíduos (PAEFI);
2. Serviço Especializado em Abordagem Social;
3. Serviço de Proteção Social a Adolescentes em
Cumprimento de Medida Socioeducativa de LA e PSC
4. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com
Deficiência, Idosas e suas Famílias;
5. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
Alta Complexidade:
1.Serviços de Acolhimento: Institucional; República; Família
Acolhedora.
2. Serviço de Proteção em Situações de Calamidades
Públicas e de Emergências.
UNIDADES DE REFERÊNCIA PARA OFERTA DE SERVIÇOS
CRAS: EQUIPE DE REFERÊNCIA
PEQUENO PORTE I
PEQUENO PORTE II
MÉDIO, GRANDE, METRÓPOLE E DF.
Até 2.500 famílias
referenciadas
Até 3.500 famílias
referenciadas
A cada 5.00 famílias referenciadas
2 técnicos de nível
superior (1 AS e 1 psi.)
3 técnicos de nível
superior (2 AS e 1 psi).
4 técnicos de nível superior (2 AS, 1 psi.
e 1 profissional do Suas.
2 técnicos de ensino
médio
3 técnicos de ensino
médio
4 técnicos de ensino médio
Municípios
Nível de
Porte
gestão
Pequeno
Porte I, II e
Médio Porte
CREAS: EQUIPE DE REFERÊNCIA
Capacidade
de
Equipe de Referência
Atendimento
Gestão
inicial, básica
ou plena
No mínimo 50
famílias/ind.
Grande Porte,
Gestão
Metrópole e inicial, básica
DF
ou plena
No mínimo 80
famílias/ind.
1 coordenador
1 AS, 1 psic, 1 adv, 2 profissionais (nível
superior
ou
médio)
1
auxiliar
administrativo
1 coordenador
2 AS, 2 psi, 1 adv, 4 profissionais (nível
superior
ou
médio)
2
auxiliares
administrativos
Participação e Controle Social (NOB SUAS 2012)
Conselhos de Assistência Social
 Caráter deliberativo;
 Avaliação, Controle e fiscalização da política;
 Planejamento e aprovação da proposta orçamentária;
 Acompanhamento da execução orçamentária e financeira;
 Análise e deliberação da prestação de contas.
Os conselhos estão vinculados ao órgão gestor responsável pela política
de Assistência Social em cada ente.
Possuem composição paritária (governo e sociedade civil), com
participação assegurada de representantes dos gestores, trabalhadores,
usuários e entidades de assistência social.
Modelo de Financiamento do SUAS – a partir da NOB SUAS 2005
Benefícios
Assistenciais
Diretamente
aos
destinatários
Serviços
Transferência
Fundo a Fundo,
regular e
automática,
com repasse
continuado
Programas e
Apoio à Gestão
Transferência
Fundo a Fundo,
regular e
automática
Projetos
Transferência
Voluntária
(Convênios)
Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos - SCFV
 Intervenção social planejada
 Realizada em grupos, conforme as especificidades dos ciclos de
vida.
Objetivo:
 Assegurar espaços de convívio e o desenvolvimento de relações
de afetividade e sociabilidade;
 Ampliar trocas culturais e vivências dos usuários
 Desenvolver o sentimento de pertença e de identidade
 Promover a socialização e a convivência comunitária
 Incentivar a participação comunitária
 Promover a apropriação dos espaços públicos e o protagonismo
no território;
 Promover vivências lúdicas
 Valorizar a cultura de famílias e comunidades
 Fortalecer os vínculos familiares
Orientações para funcionamento do SCFV
Recursos Humanos:
- Os recursos humanos do SCFV são regulados pela NOB-RH/SUAS
- A flexibilidade e a autonomia do município e do DF no planejamento do serviço
podem proporcionar a otimização dos recursos humanos, garantindo a quantidade
de profissionais necessária para sua oferta com qualidade.
Orientações para funcionamento do SCFV
O número adequado de profissionais deverá adequar-se a:
 Quantidade de horas trabalhadas por semana;
 Número de
existente);
participantes
inseridos
no
Serviço
(demanda
 Especificidades locais, dedicação à preparação e ao planejamento
de atividades;
 Forma de execução das atividades dos Grupos – ou seja, se os
grupos de crianças e adolescentes estão diariamente no Serviço
ou se frequentam outras atividades articuladas às ações de outras
políticas no território – como o Mais Educação.
Orientações para funcionamento do SCFV
A equipe técnica de referência do SCFV é composta pelos
seguintes profissionais:
Técnico de Referência
 Profissional de nível superior que integra a equipe do CRAS para ser
referência aos grupos do SCFV. Atua no planejamento de atividades
envolvendo as famílias dos usuários, junto com o orientador social. Realiza
reuniões periódicas com o orientador responsável pela execução do SCFV e
realiza acompanhamento das famílias dos usuários quando necessário.
Orientador Social
 Função exercida por profissional de, no mínimo, nível médio, com atuação
constante junto ao(s) grupos e responsável pela execução do SCFV e pela
criação de um ambiente de convivência participativo e democrático.
Facilitadores de Oficinas:
 (contratação opcional) função exercida por profissional com formação mínima
de nível médio, responsável pela realização de oficinas de convívio por meio
do esporte, lazer, arte e cultura e outras.
Orientações para funcionamento do SCFV
Para Formação dos Grupos observar:
 Envolvimento de seus componentes;
 Vínculos estabelecidos entre os participantes e destes
com os profissionais;
 Compartilhamento de objetivos;
 Formas de ação na comunidade;
 Envolvimento e participação nas atividades desde seu
planejamento até sua concretização.
Público do SCFV
Oferta direcionada a partir dos ciclos de vida
(diversidade de agrupamentos)
Intergeracional
Idosos
12 a 15 anos
06 a 12 anos
12 a 17 anos
Até 06 anos
Funcionamento dos grupos SCFV
 É necessário organizar o horário/duração de funcionamento do serviço.
Quando, em que horário o serviço estará disponível para a participação
dos usuários, qual a periodicidade dos encontros e de realização das
atividades.
 A organização do funcionamento do serviço pode variar de acordo com
a faixa etária e a necessidade de participação dos usuários. Para
alguns usuários, talvez seja preciso uma participação mais intensa,
com encontros todos os dias, para outros, a participação pode se dar
algumas vezes por semana. Ter como orientação as aquisições e o
disposto na Tipificação e nas Orientações Técnicas existentes.
 Os horários de funcionamento do grupo devem ser afixados em local
visível.
 Importante definir previamente os dias e locais de prestação do serviço
nos diferentes locais de atendimento, especialmente nas áreas rurais,
isoladas, povos e comunidades tradicionais, em parceria com as
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Secretaria Nacional de Assistência Social
SCFV e PAIF - A gestão do território
Secretaria de
Assistência Social
Serviço de Proteção Social Básica no
Domicílio para Pessoas com
Deficiência e Idosas.
CREAS
Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família – PAIF
Outros serviços de proteção básica
Outras
Políticas
Públicas
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV
Centro de
Convivência
Rede
Socioassistencial
Local
Entidade Privada
sem fins
Lucrativos
Dados Censo 2013 - Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos
 3.502 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para crianças de até 6 anos. 4.381 informaram que ainda não
têm esse serviço. (Mês de Referência: agosto/2013).

5.953 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. 1.930
informaram que ainda não têm esse serviço. (Mês de Referência:
agosto/2013).

5.689 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para jovens adolescentes de 15 a 17 anos. 2.194 informaram
que ainda não têm esse serviço. (Mês de Referência: agosto/2013)
 6.472 CRAS possuem Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para Idosos. 1.411 informaram que ainda não têm esse
serviço. (Mês de Referência: agosto/2013)
ESTÁGIO ATUAL DO SUAS
Assistência Social como Política Pública
Responsabilidade Estatal
Sistema Descentralizado, com comando único, presente em
praticamente 100% dos municípios
Institucionalidade: legislação e normativos próprios
Gestão compartilhada com corresponsabilidade dos entes e
organicidade
Ofertas públicas: Rede Pública Estatal e Entidades
Socioassistenciais Privadas
Profissionalização da Área
Gestão Integrada
Gestão do Cadastro Único pela AS
Atenção às especificidades regionais: lanchas e equipes
volantes
Mudança de paradigma em atenções históricas
(pop rua, pcd, acolhimento)
Redução de vulnerabilidades e riscos
(Ex: pobreza, trabalho infantil)
Intersetorialidade para a garantia de direitos
com destaque para Saúde, Educação, Trabalho e Justiça
Cobertura da Rede - Brasil
Quantidade de
unidades CRAS
por município
CadSUAS (julho/14)
Quantidade de
unidades CREAS
por município
CadSUAS (julho/14)
Cobertura da Rede
Serviços da Proteção Social Especial de Alta
Complexidade
Fonte: Censo SUAS 2013
Cobertura da Rede
SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Serviços Existentes, identificados
pelo MDS, e taxa de acolhimento
Fonte: Censo SUAS 2013 e Levantamento Nacional
(MDS/Fiocruz)
Panorama do Cofinanciamento
Federal após Expansão 2014
Fonte: Aceite na Expansão 2014 (Estados e
Municípios)
Convergência entre demanda e cofinanciamento
Ampliação significativa da cobertura nas regiões
Nordeste e Norte.
REDE COFINANCIADA
PSB
BPC
Brasil – Dez/2014
4,1 milhões
Sul Dez/2014
430.534 mil beneficiários
BPC NA
ESCOLA
26 Estados, DF e 83,97% dos
municípios
3 Estados e 72,9% dos municípios
7.511 CRAS, em 5.548 municípios
1.406 CRAS, em 1.174 municípios.
98,6% dos municípios da Região Sul com
CRAS
CRAS
EQUIPES 1.256 equipes volantes, em 1.085
VOLANTES municípios
106 equipes volantes, em 98 municípios
ACESSUAS Acesso ao trabalho: 1.383 municípios Acesso ao trabalho: 226 municípios
Lanchas
123 Lanchas – Tipo 1
15 Lanchas – Tipo 2
0 Lanchas – Tipo 1
0 Lanchas – Tipo 2
SCFV
5.038 municípios (reordenamento)
1.042 municípios (reordenamento)
REDE COFINANCIADA
PSE
CREAS
CENTRO POP
CENTRO DIA
2014
2.440 CREAS
 2.292 CREAS, em 2.080
municípios
 148 CREAS regionais em 21
Estados
97,2% dos municípios com mais de 20.000
habitantes com CREAS
301 Centros Pop, em 254 municípios
27 Centros dia, em 27 municípios
Sul Dez/2014
355 CREAS
 337 CREAS, em 311
municípios
 18 CREAS regionais em 3
Estados
97,9 % dos municípios com mais
de 20.000 habitantes com CREAS
52 Centros Pop, em 44 municípios
3 Centros dia, em 3 municípios
ABORDAGEM 503 Equipes de Abordagem Social em 265 94 Equipes de Abordagem Social
municípios
em 59 municípios
SOCIAL
MSE
2.416 grupos MSE, em 1052 municípios
311 grupos MSE, em 175
municípios
REDE COFINANCIADA
PSE
2014
Sul Dez/2014
PETI
957 municípios, DF e 26 estados
126 municípios, 3 estados
ACOLHIMENTO POP
RUA
24.425 vagas, em 256 municípios
3.350 vagas, em 45
municípios
4.275 vagas, em 35 municípios e 16
1.300 vagas, em
ACOLHIMENTO
estados
11municípios e 2 estados
ADULTOS E FAMÍLIAS
32.240 vagas, em 627 municípios
6.080 vagas, em 128
municípios
ACOLHIMENTO
CRIANÇAS/ADOL.
32.290 vagas, em 1.166 municípios
e 18 estados
5.530 vagas, em 259
municípios e 2 Estados
RESIDÊNCIAS
INCLUSIVAS
1.840 vagas, em 123 municípios e 6
Estados.
ACOLHIMENTO
MULHERES/IDOSOS
350 vagas, em 25
municípios e 3 estados
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SUAS – Sistema Único de Assistência Social e entidades