Unidade 10
Grupo 08D
Subgrupo 2:
Gustavo Magalhães
Elene Maciel
No Brasil, a Logística surgiu no inicio da década de 80,
logo após a explosão da Tecnologia da Informação.
Surgiram algumas entidades dando enfoque a Logística
como: ASBRAS (Associação Brasileira de
Supermercados), ASLOG (Associação Brasileira de
Logística), IMAM (Instituto de Movimentação e
Armazenagem), entre outras, que tinha a difícil missão
de disseminar este novo conceito, voltado para as
organizações.

Quanto ao seu processo de evolução até os dias atuais,
podemos relatar: Na década de 80, apenas com o foco nas
metodologias e modais de transportar, e armazenar. Na década
de 90, começaram a se fazer cálculos, pois daí iniciou o
conhecimento cientifico, estudos das relações, dispersões,
movimentos etc., com foco em Administração de Matérias,
Distribuição, Movimentação e Armazenagem de Matérias.
Hoje muito mais complexo e amplo, com foco em
Controle, Planejamento, Tecnologia da Informação,
Finanças e Serviço ao Cliente. Todas essas
evoluções, aliadas ao processo de globalização,
trouxeram novos desafios para as organizações, que
é a competitividade no mercado globalizado.

Há a necessidade de se produzir e distribuir à custos mais
adequados, sem perda de eficiência e qualidade do produto.
A nova realidade exigiu uma mudança de comportamento
nas organizações, chegando-se à fusão de algumas. Este foi o
caso da AmBev (Companhia de Bebidas das Américas) que
juntou as três principais marcas de cervejas do mercado; e
tudo isso só foi possível mediante o estudo de viabilidade
Logística.
Essas três empresas foram desenvolvidas
das em unidades fabris únicas, utilizandose as mesmas tecnologias e mão de obra.
Tal processo, porém, levou ao fechamento
de outras unidades e a uma seleção natural
dos profissionais.
Isso levou ao posicionamento entre as três
maiores do mundo, tirando do ranking
empresas tradicionais do Sistema Pilsen.
A opção por cada modal relaciona-se com a exigência ou condição
específica acerca do custo logístico, do material a ser movimentado e do
ritmo de distribuição.
Principais modais no Brasil
Rodoviário: Proporciona movimentação, à curta distância, de mercadorias
acabadas ou semi-acabadas.
Vantagens – Velocidade, contato direto com o destino dos produtos, mais
competitivo do que as ferrovias no transporte de pequenas cargas, maior
frequência dos serviços prestados.
Ferroviário: Constitui um tipo de transporte vagaroso e é muito
reivindicado para conduzir matérias-primas e manufaturados de reduzido
valor a grandes distâncias. Em comparação com o rodoviário, esse modal
oferece fretes mais em conta, mas apresenta desempenho menor.
O transporte ferroviário brasileiro vem sendo controlado pelas empresas
MRS e ALL.
Aeroviário: Conduz bens com volume reduzido e
de alto valor agregado, tais produtos eletrônicos.
Suas principais características são a considerável
velocidade em longas distâncias, o maior espaço
para acomodar as cargas transportadas, a maior
confiança na entrega dos produtos e, como
aspecto negativo, o alto valor dos fretes.
Hidroviário: Transporta, especialmente, materiais não-perecíveis e de pouco
valor agregado. Necessita do uso de outro tipo modal para complementar o
transporte durante todo o trajeto e é bastante influenciado pelas condições
meteorológicas. Por isto e por aspectos técnicos, chega a ser mais lento que as
ferrovias.
Dutos: Aproveitados no carregamento de
petróleo, derivados e gás. E, embora
forneça custo baixo de movimentação, a
sua linha de produto é limitada.
Organizações brasileiras investiram em torno de R$ 330 bilhões
nos últimos anos, em prol do progresso logístico; principalmente,
de suas operações de transporte.
Com isto, a maior parte delas, encontra-se no nível máximo de
sua capacidade de investimento.
O Plano Nacional de Logística e Transportes (o PNLT) especula um
investimento de mais de 300 bilhões, até 2025, para que as dificuldades da
infraestrutura brasileira sejam resolvidas.
Conforme estudos realizados sobre a Logística nacional, o país deveria
contar com 23.000 km de ferrovias a mais do que temos atualmente.
Neste sentido, especialistas consideram que um aspecto-chave para um
aumento desse número é a coordenação entre os diversos atores da
logística ferroviária no Brasil.
Considera-se, por exemplo, que esse fator é capaz de
gerar uma elevação de 3.000km no nosso complexo
ferroviário até 2015.
Segundo
Flávio
Augusto
Abrunhoza Filho, diretor-geral e
sócio proprietário da Autlog: “A
atividade de transporte depende
muito de edificações modernas,
rodovias
e
malha
aérea
melhorados [...]”
 Exemplo da má gestão logística:
caos aéreo brasileiro
 Fatores de uma possível solução:
Maior número de linhas de
financiamento e maior regulação
(desempenho)
do
transporte
brasileiro.
 Entraves: elevada carga de tributos,
ausência
de
intermediação
no
relacionamento
entre
os
agentes
logísticos
brasileiros,
falta
de
profissionais qualificados na área e de
uma preocupação maior com prática,
execução dos processos logísticos (com
base em orçamentos e prazos) e menor
com o puro planejamento do sistema
logístico nacional.

Referências:
ADMINISTRADORES – o portal da administração. Evolução Logística no
Brasil. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informese/artigos/evolucao-logistica-no-brasil/13574/. Acesso em: 10 de jun.
2011.
DCI – LOGÍSTICA. Gargalos do Brasil desafiam “década da logística”
nacional.Disponível em: http://www.dci.com.br/Gargalos-do-Brasildesafiam-decada-da-logistica-nacional-9-373581.html .Acesso em: 17
de jun. 2011.
INFOESCOLA – Navegando e Aprendendo. Logística: Modais de
Transporte. Disponível em:
http://www.infoescola.com/administracao_/logistica-modais-detransporte/. Acesso em: 17 de jun. 2011.
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