O processo de urbanização brasileiro
Giovanna Preti Salomoni
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A estruturação das cidades dá-se através do
histórico sócio-cultural;
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Fatores influenciaram para que a disposição
das cidades fosse pautadas na segregação;
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Cidades planejadas.
Planejamento
Plano
Piloto
Cidades
Satélites
BRASÍLIA
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Inaugurada em abril de 1960, a cidade foi
planejada no governo de Juscelino
Kubitschek e surgiu a partir da necessidade
de interiorizar a capital do País.
O maior problema de Brasília é a idéia
de um espaço de qualidade para poucos,
ignorando a maioria. Foi uma cidade
planejada porém, esse planejamento
não favoreceu as classes mais baixas.
 Periferia pobre x Centro qualificado,
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Segurança reforçada em algumas áreas,
defasada em outras
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Centralização - Imóveis da classe
média/média alta geralmente murados, isso
não ocorre em Brasília.
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O transporte é uma relação entre duas
políticas:
Uso e
ocupação
do solo
Descentralização das classes baixas
Privilegiou o sistema viário sobre
pneus x sistema sobre
trilhos
Circulação
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Segundo Raquel Rolnik, - urbanista que
ajudou a criar o Ministério das Cidades São Paulo, pelo senso comum e ao
contrário de Brasília, não foi planejada.
Porém a especialista afirma que a cidade
surge através de uma lógica feita de
planos, de decisões e políticas públicas,
e não da ausência delas.
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O desenvolvimento, também centralizado, deuse através da concentração da infra estrutura.
A população precisa ocupar localidades
próximas a onde existe o acesso aos meios de
transporte.
Tal necessidade fez com que a parte mais
abastada
da
população
ocupasse
as
proximidades de pontos de ônibus e metrô e,
consequentemente, o resto da população
migrou para a periferia.
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Esse modelo de urbanização, viabilizou os
loteamentos, que foram um grande ganho
para a burguesia.
A periferia começa a se auto-construir, e o
custo de moradia nunca entrou no salário do
trabalhador.
Surgem os chamados “puxadinhos”
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A cidade recorrentemente remete ao caos.
Ela se desenvolveu e tornou-se um polo
industrial. Hoje, as indústrias estão migrando
para outras localidades e a cidade passa a ser
uma cidade criativa.
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Ou seja, apesar de termos hoje no País um
modelo de cidade pautado na ocupação
centralizada, isso vem de um processo
histórico no qual o ser humano foi
adaptando-se. Não necessariamente os polos
mais desenvolvidos economicamente de
determinada cidade, são os que possuem
maior potencial e desenvolvimento em
relação à cultura e criatividade.
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Cada território tem que definir suas
características sócio-culturais e históricogeográficas e toda cidade precisa cumprir
sua função social.
A população precisa experimentar o processo
participativo e, utilizando seu recurso
inesgotável e intangível, a criatividade,
desenvolver a área em que está inserida.
ROLNIK, Raquel, Pensar a cidade como um lugar
para todos [setembro, 2007] Disponível em Revista
Getulio, entrevista concedida à Carlos Costa.
Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438
/7958> Acesso em: 28 jun. 2012
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Giovanna Preti Salomoni
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