Educação Inclusiva
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Facilitadora: Mércia Soares
Inclusão x Integração
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O conceito de educação na inclusão é “perceber que todos somos
diferentes e muito mais que respeito ás diferenças é uma questão de
cidadania, é buscar um mundo social inspirado na diversidade, porque
o mundo humano é assim”.
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Inclusão é quando nos adequamos para atender a criança com
deficiência revendo práticas, conteúdos e material específico para que
aquela criança efetivamente participe da aula dentro de suas
limitações e potencialidades.
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Fala-se muito em integração da pessoa com deficiência e isto por si só
é deficitário, pois a integração é distinta da inclusão. Integrar é quando
esperamos que a pessoa com deficiência se adapte a tudo que já
existe na escola, ou seja, tenha condições de frequentar a escola do
jeito que ela é.
1. Inclusão no Brasil e Educação
especial na escola regular
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A Educação inclusiva compreende a Educação especial
dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço
para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que
considera que todos os alunos podem ter necessidades
especiais em algum momento de sua vida escolar.
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Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as
crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este
tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos
estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não
são vistas como problemas, mas como diversidade.
2. O que o Plano Nacional de
Educação diz sobre a Educação
inclusiva
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O estudante poderá beneficiar-se dos apoios de caráter especializado,
como o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e
sinalização, no caso da:
Deficiência visual e auditiva;
Mediação para o desenvolvimento de estratégias de pensamento, no
caso da deficiência intelectual;
Adaptações do material e do ambiente físico, no caso da deficiência
física;
Estratégias diferenciadas para adaptação e regulação do
comportamento, no caso do transtorno global;
Ampliação dos recursos educacionais e/ou aceleração de conteúdos
para altas habilidades.
3. O que significa ter um
projeto pedagógico inclusivo?
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Educadores reconhecem, cada vez mais, a diversidade
humana e as diferenças individuais que compõem seu grupo
de alunos e se deparam com a urgência de transformar o
sistema educacional e garantir um ensino de qualidade para
todos os estudantes.
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A inclusão deve garantir a todas as crianças e jovens o
acesso à aprendizagem por meio de todas as possibilidades
de desenvolvimento que a escolarização oferece.
5. Como formar redes de
apoio à Educação inclusiva
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A direção e a coordenação pedagógica devem organizar
momentos para que os professores possam manifestar suas
dúvidas e angústias. Ao legitimar as necessidades dos
docentes, a equipe gestora pode organizar espaços para o
acompanhamento dos alunos; compartilhar entre a equipe os
relatos das condições de aprendizagens, das situações da
sala de aula e discutir estratégias ou possibilidades para o
enfrentamento dos desafios.
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A família compõe a rede de apoio como a instituição
primeira e significativamente importante para a
escolarização dos alunos. É a fonte de informações para o
professor sobre as necessidades específicas da criança.
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Art. 1º. Para a implementação do Decreto no 6.571/2008, os
sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência,
transtornos
globais
do
desenvolvimento
e
altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e
no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas
de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento
Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos;
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Art. 2º. O AEE tem como função complementar ou suplementar a
formação do aluno por meio da disponibilização de serviços,
recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras
para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem; Parágrafo Único. Para fins destas Diretrizes,
consideram-se recursos de acessibilidade na Educação aqueles que
asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com
deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos
materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e
equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos
transportes e dos demais serviços. (CNB/CNE, 2009).
6. Do Conhecimento do
Aluno à sua Inclusão Escolar
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As práticas educacionais sempre tiveram atenção voltada ao
desenvolvimento de todas as classes sociais, promovendo o
acesso à cultura, o reconhecimento dos direitos e deveres dos
sujeitos da aprendizagem. Desta forma, destacaremos o
atendimento aos alunos com necessidades educacionais
especiais.
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Portanto, agentes de inclusão, naquele caso, o mais
importante não era a questão cognitiva, pois já estava visto, e
aprendera as noções básicas da alfabetização de um modo
peculiar, que não conseguíamos identificar o processo,
somente o resultado.
7. Inclusão: dos limites às
possibilidades
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O que parecia impossível há algum tempo – a convivência entre
os alunos ditos normais e os alunos com deficiência – está se
tornando realidade e concretiza um conceito em educação: a
inclusão, uma ideia que contempla a participação de todos, na
escola, em especial daqueles que sempre foram considerados
como “doentes” e incapazes frente aos padrões de
normalidade.
Muitos caminhos ainda deverão ser percorridos, muitos muros
ainda serão galgados, no que diz respeito aos aspectos
técnicos, materiais, políticos e humanos, mas é preciso
considerar os avanços alcançados, é preciso valorizar as
competências coletivamente construídas em um período tão
curto.
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Educação Inclusiva Mercia - WEJ - Consultoria e Ensino Pedagógico