BNDES-IFRS Foundation
Seminário IFRS para PMEs
1
Tópico 3.5
Seção 9 Demonstrações Contábeis
Consolidadas e Separadas
Seção 19 Combinações de Negócios e
Goodwill
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2
Esta apresentaçã foi elaborada pela equipe de educaçã da IFRS Foundation. Não foi
submetida á aprovação do IASB.
A IFRS Foundation autoriza indivíous e organizações a usar esta apresentação em seus
programas de treinamento do IFRS para PMEs.
Entretanto, se você fizer alguma modificação, deverá indicar claramente que as modificações
não fazem parte da apresentação original preparada pela equipe de educação da IFRS
Foundation e deverá retirar as referências aos direitos autorais de todos os slides alterados.
Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser
baixada a partir do link:
http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+wo
rkshops.htm
Os requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são
estabelecidos no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram
emitidos pelo IASB em julho de 2009.
A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade
por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os
materiais nesta apresentação, independente de tais perdas serem causadas por negligência
ou afins.
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Seção 9 – alcance
Seção 9
3
– especifica as circunstâncias em que uma
entidade apresenta Demonstrações Contábeis
Consolidadas (DCCs)
– descreve os procedimentos para preparação
de Demonstrações Contábeis Consolidadas
– providencia orientações sobre Demonstrações
Contábeis Separadas e Demonstrações
Contábeis Combinadas
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Seção 19 – alcance
Seção 19
– define combinação de negócios (Com Neg)
– descreve procedimentos para identificação do
adquirente
– descreve procedimentos para mensuração dos
custos de Com Neg
– alocar os custos de Com Neg aos ativos
adquiridos e passivos e passivos contingentes
assumidos
– especifica divulgações para Com Neg
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4
IFRS para PMEs
5
Seção 9 Demonstrações Contábeis
Consolidadas e Separadas
Quando consolidar?
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Seção 9 – demonstrações consolidadas
6
• Demonstrações Contábeis Consolidadas (DCCs)
apresentam informações financeiras sobre o
grupo como entidade econômica singular
• Um grupo = controladora e todas as suas
controladas
• Uma controlada é uma entidade que é controlada
por outra entidade (conhecida como a
controladora)
– uma controlada não precisa ser incorporada
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Seção 9 – quem prepara as DCCs?
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• Uma controladora apresenta DCCs a não ser que:
(i) nenhuma controlada a não ser a controlada
comprada para ser vendia em 1 ano (contabilizar
pelo VJ se cotada publicamente, caso contrário
modelo custo-irrecuperabilidade; ou
(ii) se ambos:
– a própria controladora é uma controlada, e
– sua controladora final (ou qualquer controladora
intermediária) produz DCC de acordo com os IFRSs
completos ou IFRS para PMEs
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Seção 9 – quem prepara? exemplos
Entidade A é proprietária de 75% de B.
Entidade B é proprietária de 80% de C.
Em cada cenário abaixo, é exigido que B
prepare DCC?
• i: A adota o IFRS para PMEs.
• ii: A adota os IFRSs completos.
• iii: A prepara DCC conforme GAAP local.
• iv: B é uma organização investidora de
risco (venture capital).
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9
Seção 9 - controle
Controle é o poder de governar as políticas
operacional e financeira da entidade de
modo a obter benefícios de suas atividades
• Identificar o controle requer bom senso
• Premissa refutável
– A controla B se A for proprietária (direta ou
indiretamente por meio das suas
controladas) >50% do poder de voto de B
• Não precisa ter ações para controlar
– ex sociedade de propósito específico (SPE)
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Seção 9 – controle continuação
• O controle existe se A for proprietária de
<50% e tiver poder:
– sobre >50% do poder de voto de B;
– para governar B sob estatuto ou acordo;
– Indicar ou remover >50% dos membros do
conselho de administração de B; ou
– obter >50% dos votos em reuniões do
conselho de administração.
• O controle também pode ser obtido por
meio de opções atualmente exercíveis ou
instrumentos conversíveis
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Seção 9 - controle? exemplos
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Na ausência de evidência ao contrário,
em cada cenário abaixo, A controla Z?
• i: A é proprietária de 100% de Z.
• ii: A é proprietária de 51% de Z.
• iii: A é proprietária de 50% de Z.
• iv: A é proprietária de 50% de Z e possui
opções atualmente exercíveis para
comprar outras 100 ações em Z.
• v: Igual ao iv exceto B é proprietária das
opções.
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Seção 9 – exemplo SPE
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• Um fabricante farmacêutico (entidade A)
estabeleceu centro de pesquisa (CP) em
uma universidade.
– A determinou propósito único e inalterável
do CP = pesquisa e desenvolvimento de
imunização e curas para vírus que causam
sofrimento humano.
– CP é de propriedade da universidade e
funciona com sua equipe.
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Seção 9 – exemplo de SPE continuação
13
•
Todos os custos de estabelecer e administrar
CP são pagos pela universidade por meio dos
rendimentos de uma doação de A.
– o orçamento anual para o centro de pesquisa é
aprovado por A antecipadamente.
•
A se beneficia do centro de pesquisa:
– por associação com a universidade; e
– através do direito exclusivo de patentear
qualquer imunização e curas desenvolvidas.
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IFRS para PMEs
14
Seção 19 Combinação de Negócios e
Goodwill
O que é uma combinação de negócios e
como contabilizá-la?
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Seção 19 - combinação de negócios
15
Combinação de negócios é a união de
entidades / negócios separados produzindo
DCs de uma única entidade que reporta.
Uma entidade (o adquirente) obtém controle de
um ou mais negócios (adquirida).
Data de Aquisição = data quando o adquirente
efetivamente obtém controle da adquirida.
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Seção 19 – contabilidade
• Método de aquisição usado para Com Neg
– 1o identificar o adquirente
– 2o mensurar os custos de Com Neg (A)
– 3o alocar os custos de Com Neg aos ativos
adquiridos e passivos e passivos contingentes
assumidos (B)
– 4º reconhecer ativo (goodwill) = o excesso de
(A) sobre a participação do adquirente em (B)
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Seção 19 – identificando o adquirente
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• Às vezes é difícil identificar o adquirente.
Adquirente geralmente é a entidade:
– com o maior valor justo pré-Com Neg
– que paga (se liquidar com caixa)
– que emite ações (se quitar em ações). MAS
aquisições reversas
– capaz de dominar a seleção da equipe de
administradores da entidade combinada
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Seção 19 – exemplos de identificação
do adquirente
18
Quem é o adquirente?
• i: Entidades A e B combinam seus
negócios formando a entidade C.
C emite 30 e 20 ações para acionistas de A
e B, respectivamente, em troca dos
negócios de A e B.
• ii: Mesmo que i, exceto 20 ações emitidas
para cada acionista de A e B. C tinha 9
membros da diretoria, 5 nomeados pelos
acionistas de A (4 por B).
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Seção 19 – exemplos de identificação
do adquirente
19
Quem é o adquirente?
• iii: Em 31/12/20X0, A tem 100 ações
emitidas.
Em 1/1/20X1, A emitiu 200 novas ações
de A para os proprietários de B em troca
de todas as ações de B.
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Seção 19 – custo de uma Com Neg
20
• Custo de uma Com Neg:
– VJ de ativos fornecidos, passivos incorridos
ou assumidos, e títulos patrimoniais emitidos
pela adquirente, em troca do controle da
adquirida; mais
– custos diretamente atribuíveis à Com Neg,
ex taxas legais e diretamente atribuíveis de
assessorias jurídicas, contábeis, de
avaliadores e outros profissionais ou
consultores
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Seção 19 – custo de uma Com Neg
21
Qual é o custo da Com Neg?
i: A adquire 75% de B em troca de $85.000 em
dinheiro e 1.000 ações de A (valor justo =
$10.000) emitidas para a transação. A
incorreu em custos diretamente atribuíveis de
$5.000 em taxas legais e de assessoria para a
combinação de negócios e $1.000 de
despesas de emissão de ação.
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Seção 19 – ajuste de uma Com Neg
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• Quando o acordo de Com Neg estipula
pagamento contingente (a eventos futuros)
– se ocorrência do evento futuro for provável e seu
impacto mensurável de forma confiável: incluir no
custo da Com Neg, na data da aquisição
– do contrário, excluir do custo da Com Neg
–mas se ocorrência do evento se tornar provável
subseqüentemente e puder ser mensurado de
forma confiável, ajuste no custo da combinação
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Seção 19 – alocar custo de Com Neg
• Na data da aquisição, alocar custo de uma
Com Neg pelo:
23
– Reconhecimento de ativos e passivos
identificáveis do adquirente e (se VJ puderem
ser mensurados de forma confiável) passivos
contingentes a seus valores justos (na data da
aquisição)
– qualquer diferença entre o custo da Com Neg e a
participação do adquirente no VJ líquido dos
ativos, passivos e provisões identificáveis para
passivos contingentes, reconhecida como
goodwill ou ‘goodwill negativo’.
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Seção 19 – ‘goodwill negativo’
24
• Se, na data de aquisição, a participação do
comprador no VJ líquido dos ativos e passivos
identificáveis e passivos contingentes
reconhecidos > custo da Com Neg:
– revisar a identificação e mensuração dos ativos,
passivos e provisões para passivos
contingentes da entidade adquirida e a
mensuração dos custos da combinação
– reconhecer imediatamente no resultado
qualquer excesso restante após essa revisão.
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Seção 19 – alocação custo de Com Neg Ex
25
i: A paga $1.100 por 100% de B. Na data da
aquis., VJ líquido dos ativos, passivos e
passivos contingentes identificáveis de
B = 1.000.
ii: Mesmo que i exceto que A paga $900.
iii: Mesmo que i exceto que A adquire 90%
de B (ainda paga $1.100).
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Seção 19 – goodwill após aquisição
26
• Depois do reconhecimento inicial, mensurar
goodwill pelo custo menos amortização e
perdas por irrecuperabilidade acumuladas:
– se não for capaz de fazer estimativa confiável
da vida útil do goodwill, presume-se = 10 anos.
– ver Seção 27 para perda por
irrecuperabilidade.
• Observação: não reconhecer goodwill gerado
internamente
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Seção 19 – exemplos de goodwill
27
i: Em 1/1/20X1, A paga $1.100 por 100% de B.
Na data da aquis., VJ líquido dos ativos,
passivos e passivos contingentes
identificáveis de B = $1.000.
Vida útil estimada do goodwill = 5 anos
ii: Mesmo que i exceto que vida útil = 20 anos.
iii: Mesmo que i exceto que não pode estimar
vida útil do goodwill.
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Seção 19 – valores provisórios
• Se a contabilidade inicial para a Com Neg
estiver incompleta no final do período
contábil em que a Com Neg ocorrer,
reconhecer valores provisórios:
– se nova info <12 meses após data de
aquisição, ajustar retrospectivamente
valores provisórios reconhecidos
– desde então, ajustar o balanço inicial para
Com Neg apenas para corrigir erros
marteriais de período anterior (ver Seç. 10)
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28
Seção 19 – exemplos valores provisórios
29
i: Em 1/9/20X1, A adquire 100% de B em troca
de $100.000 à vista quando o VJ dos ativos de
B menos VJ dos passivos e passivos
contingentes de B = $90.000, incluindo
avaliação provisória de $20.000 para um
terreno.
Vida útil do goodwill = 10 anos
Em 1/6/20X2, recebe avaliação independente
do terreno em 1/9/20X1 = $25.000.
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Seção 19 – exemplos valores provisórios
30
ii: Mesmo que i exceto avaliação independente
do terreno recebido em 1/12/20X2.
iii: Mesmo que i exceto avaliação independente
do terreno recebido em 1/2/20X3.
iv: Mesmo que i exceto em 1/2/20X3 a entidade
descobriu que por um erro se havia omitido
o terreno da contabilidade inicial para a
combinação de negócios.
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31
Seção 19 – divulgação do goodwill
• Divulgar uma conciliação do VC do
goodwill no início e fim do período contábil,
apresentando separadamente
– alterações provenientes de novas Com Neg
– perdas por irrecuperabilidade
– alienação de negócios anteriormente
adquiridos
– outras alterações
Não precisa apresentar comparações
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Seção 19 – divulgação de Com Neg
• Para cada Com Neg no período, divulgar:
32
– nomes e descrições dos negócios combinados
– data de aquisição (data de controle)
– % de títulos patrimoniais adquiridos com direito a
voto
– custo da Com Neg e descrição dos componentes
desse custo (ex dinheiro e ações)
– valores reconhecidos na data de aquisição para
cada classe de ativos, passivos, passivos
contingentes e goodwill do adquirente.
– valor do ‘goodwill negativo’ e linha da
demonstração de resultados (ou DORA ou
DRE&L/PA)
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IFRS para PMEs
33
Seção 9 Demonstrações Contábeis
Consolidadas e Separadas
Como consolidar?
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Seção 9 - procedimentos de
consolidação
34
• Princípio: Grupo = 1 entidade econômica
• Procedimentos de consolidação:
– combinar DCs da controladora e suas controladas
linha por linha
– eliminar investimento da controladora na controlada e
a porção da controladora no PL da controlada
– alocar participação de não controladores, sua parcela
no resultado abrangente e ativos líquidos de
controladas, e apresentar separadamente da
participação de proprietários da controladora (mesmo
se partic não controladores tornar PL em passivo a
descoberto)
– eliminar saldos e transações intragrupo
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Seção 9 – exemplo: procedimentos
35
• i. Em 1/1/20X1, A adquire 100% de B por $1.000
quando o capital e reservas de B = $700 (VJ líquido
dos ativos, passivos de B = $800). B não tem
passivos contingentes. A diferença de $100 entre
VC e VJ diz respeito a uma máquina com 5 anos de
vida útil remanescente e valor residual nulo.
Lucro de B no ano encerrado em 31/12/20X1 = $400.
Em 20X1, A vendeu estoque que lhe custou $100
para B por $150. Em 31/12/20X1, o estoque de B
incluiu $60 de estoque adquirido de A.
Ignorar efeitos de tributação.
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Seção 9 – exemplo: eliminar investimento
36
• i. continuação: lançamento contábil na aquisição
para eliminar investimento de A em B;
reconhecer goodwill; e eliminar capital e
reservas acumuladas de B antes de se tornar
parte do grupo.
Ativo imobilizado
100
Capital e reservas de B na
aquisição
700
Goodwill (ativo)
200
Investimento de A em B
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1.000
Seção 9 – exemplo:
ajustando depreciação consolidada
37
• i. continuação: lançamento contábil para
aumentar depreciação para valores de
grupo (vida útil remanescente estimada =
5 anos):
Resultado
20
Ativo Imobilizado
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20
Seção 9 – exemplo: amortização
goodwill
38
• i. continuação: lançamento contábil pró-forma
para amortizar goodwill (vida útil
assumida = 10 anos):
Resultado
20
Goodwill (ativo)
20
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Seção 9 – exemplo: lucro não realizado
39
• i. continuação: lançamento contábil pró-forma
para eliminar venda intragrupo de
estoque e o lucro não realizado em
estoques (ignorar efeitos de impostos):
Resultado (receita)
150
Resultado (CMV)
Resultado (CMV)
150
20
Estoques (ativo)
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20
Seção 9 – participação não
40
controladores
• Participação de não controladores em
ativos líquidos consiste de:
– o valor da part não controladores
reconhecido na data da Com Neg; mais
– a quota de participação nas mudanças
reconhecidas no PL (e.x. mudanças
reconhecidas nos ativos líquidos da
controlada) desde a data da combinação.
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Seção 9 – exemplo: participação não
controladores
41
• i. Em 1/1/20X1, A compra 75% de B por
$1.000 quando o capital e reservas de B =
$700 (VJ líquido dos ativos e passivos de B
= $800). B não possui passivos
contingentes). A diferença de $100 entre
VC e VJ é diz respeito a uma máquina com
5 anos de vida útil remanescente e valor
residual nulo.
Ignorar efeitos de impostos.
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Seção 9 – exemplo: participação não
controladores continuação
42
• i. continuação:
lucro de B no ano encerrado em 31/12/20X1
= $400.
Em 20X1, A vendeu estoque que lhe custou
$100 para B por $150. Em 31/12/20X1, o
estoque de B incluiu $60 de estoque
adquirido de A.
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Seção 9 – exemplo: eliminar investimento
43
• i. continuação: lançamento contábil na
aquisição é:
Ativo Imobilizado
100
Capital e reservas de B na
aquisição
700
Goodwill
400
Participação não control.
Investimento de A em B
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200
1.000
Seção 9 – exemplo:
ajustando depreciação consolidada
44
• i. continuação: lançamento contábil pró-forma
para aumentar depreciação para valores
de grupo (vida útil remanescente
estimada = 5 anos):
Resultado
20
Ativo Imobilizado
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20
Seção 9 – exemplo: amortização
goodwill
45
• i. continuação: lançamento contábil pró-forma
para amortizar goodwill (vida útil
assumida = 10 anos):
Resultado
40
Goodwill (ativo)
40
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Seção 9 – exemplo: alocação lucro
46
• i. continuação: lançamento contábil pró-forma
para alocar aos não controladores sua
participação do lucro de B para o ano:
Alocação de lucro aos não control.
Part. não controladores (PL)
Cálculos:
Lucro
Ajuste de depreciação
25% atribuível a não control.
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95
95
400
(20)
380
95
Seção 9 – exemplo: participação não
controladores
47
• i. continuação: lançamento contábil pró-forma
para eliminar venda de cima pra baixo
intragrupo de estoque e o lucro não
realizado em estoques (ignorar efeitos de
impostos):
Resultado (receita)
150
Resultado (CMV)
150
Resultado (CMV)
20
Estoque (ativo)
20
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Seção 9 – exemplo: participação não
controladores venda de baixo pra cima
48
• ii. continuação: Igual ao i exceto venda de
baixo pra cima de estoque (ie de B para
A)
• Mesmos lançamentos pró-forma do
exemplo i e lançamento adicional (abaixo)
para eliminar da participação dos não
controladores sua quota no lucro não
realizado:
Partic não controladores (PL)
Alocação de lucro aos não control
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5
5
Seção 9 – outros assuntos sobre
consolidação
49
• Data de divulgação uniforme (a não ser
que seja impraticável)
• Políticas contábeis uniformes
• Receita e despesas de uma controlada
são incluídas na DCC a partir da data de
aquisição até a data na qual a
controladora deixa de controlar a
controlada.
• Moeda de apresentação
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Seções 9 e 30 – moeda de
apresentação
50
• A moeda funcional (moeda de mensuração)
da entidade é determinada de acordo com
§§30.2–30.5 mas pode optar por qualquer
moeda de apresentação
• Quando um grupo possui entidades
individualizadas com moedas funcionais
diferentes
– receita e despesas e posição financeira de
cada entidade são expressos em moeda
comum de forma que as Demonstrações
Contábeis possam ser apresentadas
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Seções 9 e 30 – conversão de operações no
exterior
51
• Converter as operações no exterior em
moeda de apresentação das DCCs
– converter ativos e passivos na taxa de fechamento
na data de relatório;
– converter receitas e despesas às taxas de câmbio
das datas das transações (pode ser usada taxa
média se diferença não for material); e
– reconhecer as variações cambiais resultantes em
ORA
– caso controlada parcialmente detida alocar parte
aos não controladores
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Seções 9 e 30 – exemplo de operação no
exterior
52
i: Em 1/1/20X1, A pagou $60.000 para
comprar 75% de B por E$7.500 quando os
únicos ativos de B eram caixa E$1.000 e
máquina E$9.000.
$ = Moeda funcional de A e moeda de
apresentação do grupo.
E$ = moeda funcional de B.
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Seções 9 e 30 – exemplo de operação no
exterior
53
i continuação:
Balancetes 31/12/20X1
Capital
A
B
$
E$
(100) (1.000)
Saldo Inicial Lucros Acumul.
(80.000) (9.000)
Lucro do ano
(10.000) (5.000)
Investimento em B
60.000
Máquina
6.000
Caixa
30.100
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9.000
Seções 9 e 30 – exemplo de operação no
exterior
54
i. continuação: converter o balancete de B
E$
Taxa de
câmbio
$
Capital
(1.000)
× 8 atual
(8.000)
Saldo Inicial Lucros Acumul.
(9.000)
× 8 atual
(72.000)
Lucro do ano
(5.000)
× 7,5 atual
(37.500)
Máquina
6.000 × 7 fecham
42.000
Caixa
9.000 × 7 fecham
63.000
Diferença de conversão
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Saldo
12.500
Seções 9 e 30 – exemplo de operação no
exterior
i. continuação: DORA consolidado (em elab.)
Lucro
A
B
10.000
37.500
ORA
Lucro
ORA
Consol
47.500
(12.500)
Result Cons
Alocação
Ajuste
(12.500)
35.000
Proprietários da
controladora
Participação não
controladores
38.125 (ie 10.000A
+ 75% × 37.500B)
9.375 (ie 25% ×
37.500B)
(9.375)
(3.125)
(ie 75% × -12.500)
(ie 25% × -12.500)
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55
Seções 9 e 30 – exemplo de operação no
exterior
56
i. continuação: DPF consolidada (em elab.)
Ajuste
Consol
100
8.000 (8.000)
100
90.000
97.000 (78.250)
108.750
A
Capital
Lucros Acum
B
Part Ñ Contr
Invest em B
26.250
Caixa
(60.000)
60.000
Máquina
30.100
26.250
42.000
42.000
63.000
93.100
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Seções 9 e 30 – converção de operações no
exterior
57
Outros assuntos:
• Nas DCCs as variações cambiais resultantes da
conversão de item monetário que forma parte do
investimento líquido da entidade que divulga DCs
na operação no exterior são reconhecidas em
ORA
• Ganhos/perdas com variações cambiais em
outros itens monetários intragrupo são
reconhecidos no resultado consolidado
– tais ganhos/perdas não são eliminados em
função da exposição a variações cambiais
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Seções 9 e 30 – alienação de
58
controlada
• Ganho ou perda na alienação de
controlada =
– rendimentos da alienação de controlada;
menos
– VC dos seus ativos líquidos da
perspectiva do grupo na data da
alienação (excluindo variações cambiais
cumulativas relacionadas com controlada
no exterior reconhecidas no PL de acordo
com a Seção 30)
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Seção 9 – alienação de controlada
59
• Entidade deixa de ser controlada, mas investidor
ainda mantém investimento em antiga controlada,
contabilizar investimento como:
– instrumento financeiro (Seções 11 e 12)
– coligada (no caso de influência significante) – Seç
14;
– entidade controlada em conjunto (no caso de
controle em conjunto) – Seção 15
• VC do investimento na data em que a entidade deixa
de ser controlada é tratado como custo na
mensuração inicial do ativo financeiro.
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Seção 9 – divulgações consolidação
60
• Divulgação
– fato 'Demonstrações Contábeis Consolidadas'
– base para conclusão da existência de controle
caso a controladora não seja proprietária de
>50% do poder de voto
– diferenças nas datas das DCs da controladora e
controladas
– natureza e extensão de restrições significativas
quanto à habilidade da controlada de transferir
recursos para a controladora na forma de
dividendos em dinheiro ou amortizar dívidas
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Seção 9 – Demonstrações Contábeis
Separadas
61
• IFRS para PMEs não requer apresentação de
Demonstrações Contábeis Separadas (DCSs)
• as Demonstrações Contábeis principais de uma
entidade que não possui controlada não são DCSs
– a entidade que não é controladora, mas tem invest
em coligada ou possui participação em EnCC
apresenta as suas Demonstrações Contábeis
principais em conformidade com as Sec 14 ou 15,
respectivamente
– também optar por apresentar Demonstrações
Contábeis Separadas
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Seção 9 – escolha de política contábil
62
das DCSs
• Caso prepare DCSs descritas em
conformidade com o IFRS para PMEs
– estar em conformidade com todos os
requerimentos do IFRS para PMEs
– contabilizar investimentos em controladas,
coligadas e EnCC quer pelo:
(i) custo menos perda por irrecuperab.; ou
(ii) VJ.
– pode optar por política diferente para
classe diferente (ex apenas Colig pelo VJ)
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Seção 9 – divulgações DCSs
63
• Caso preparadas, as DCSs devem divulgar:
– fato 'Demonstrações Contábeis Separadas'
– descrição dos métodos usados para
contabilizar os investimentos em controladas,
EnCC e coligadas
– identificar as Demonstrações Contábeis
Consolidadas ou outras Demonstrações
Contábeis principaos às quais se relacionam.
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Seção 9 – Demonstrações Contábeis
Combinadas
64
• IFRS para PMEs não requer apresentação
de Demonstrações Contábeis combinadas
(DCCombs)
• As DCCombs são um único conjunto de
Demonstrações Contábeis de duas ou mais
entidades controladas por um único
investidor
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Seção 9 – Demonstrações Contábeis
Combinadas
65
• Caso prepare DCCombs descritas em
conformidade com o IFRS para PMEs
– estar em conformidade com todos os
requerimentos do IFRS para PMEs
– similar a consolidação, ex eliminar
transações e saldos interempresas; mesmas
datas das DCs (a não ser que seja
impraticável); e políticas contábeis uniformes
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Seção 9 – divulgações DCCombs
66
• Caso preparadas, as DCCombs devem divulgar:
– fato 'Demonstrações Contábeis Combinadas'
– o motivo da preparação
– base para determinação de quais entidades são
incluídas
– base para preparação das Demonstrações
Contábeis Combinadas.
– as divulgações sobre partes relacionadas
requeridas pela Seção 33.
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Tópico 3.5 Seção 9 Demonstrações Contábeis Consolidadas