CONSUMISMO
INFANTIL
Colégio Alfa e Omega – Projeto Escola de Pais
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Proposta
1.
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4.
5.
6.
7.
Identificar o problema. Definir
consumismo.
Necessidades e desejos.
O poder da televisão.
O alvo: equilíbrio financeiro
Tendências paternas
Valores. Quais são? Como comunicar?
Influenciando gerações futuras!
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1- Consumismo


Consumismo é o ato de consumir produtos
e/ou serviços, indiscriminadamente, sem
noção de que possam ser nocivos ou
prejudiciais para a nossa saúde ou para o
ambiente – Wikipédia
Denota-se aqui que o consumismo é o
consumo levado à compulsão, sem
identificar o que é necessidade, mais
ainda, acreditando que bens
absolutamente irrelevantes sejam
necessidades básicas.

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2- Necessidades e desejos
Necessidades
básicas
não
passam do vestuário, alimentação e
moradia. Retroagindo para as
gerações passadas, é facilmente
identificável esta verdade, pois os
padrões de consumo “básico”
sofreram grande modificação.
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Necessidades e desejos

Ex: a compra de uma calça.
Antigamente, salvo alguma exceção,
a escolha considerava preço,
conforto e durabilidade. Atualmente,
a marca muitas vezes determina a
compra.
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Necessidades e desejos

“Um desejo propriamente dito é tudo
aquilo que não tem relação com uma
necessidade. Comprar uma estante
para a televisão, uma mesa para o
quintal, um videocassete, um veleiro,
ou comprar outra propriedade para
fazer negócios podem ser exemplos
deste tipo de desejo.
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Necessidades e desejos

“Deveríamos satisfazer nossos
desejos somente depois de
satisfazer nossas necessidades, e
se tivermos os recursos econômicos
para isso.” livro Como Chegar ao
Fim do Mês – Andrés Panasiuk
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Necessidades e desejos


Na tentativa de aplacar a “culpa”
pelo consumo desenfreado, algumas
pessoas falam sobre “investimento”.
“investi em um carro novo! Investi
em uma viagem! Investi em um
sofá.”
INVESTIMENTO É O QUE DÁ
LUCRO OU SE VALORIZA
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Necessidades e desejos

Portanto, antes de sair às compras, é
importante que tenhamos claro o que é
uma necessidade e o que é um desejo.
Atualmente as pessoas tendem a dizer:
“preciso de um computador” ou “
necessitamos de uma máquina
fotográfica”; quando na verdade, deveriam
dizer: “como gostaríamos de ter uma
máquina fotográfica!” (Como Chegar ao
Fim do mês – Andrés Panasiuk)
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Necessidades e desejos

“Compramos coisas que não precisamos,
com o dinheiro que não temos, para
impressionar pessoas que sequer
gostamos ou conhecemos” – Apostila
Ministério Crown
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3 – O poder da televisão


Quanto mais assistimos a TV mais
gastamos
Conforme pesquisa EURODATA TV
worldwide, que comparou nove
países, as crianças brasileiras
passam 3h31 min por dia em frente
à TV.
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O poder da Televisão

Este dado não passa despercebido
ao mercado publicitário. Ex.
Comercial da tesourinha do Mickey.
INSATISFAÇÃO – COMPETIÇÃO –
EGOÍSMO – COMPORTAMENTO
SOCIALMENTE REPROVÁVEL
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O Poder da televisão

“Ao serem expostas a comercias de
TV dirigidos especificamente a elas,
é como se automaticamente
despertasse nelas o desejo de
consumir”. Artigo Sociedade e
Consumo.
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O poder da televisão

Mesmo sendo ilegal (artigo 37, §2º
do CDC), este tipo de comercial é
usual nas grades de programação
infantil, gerando assim mais
consumidores o mais cedo possível.
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O poder da televisão

Os adultos também sofrem estas
influências. Diante de algum
comercial passamos a ficar
insatisfeitos com o que temos em
casa: o carro, as roupas, os móveis,
a própria casa, etc... Ex: comercial
da Renault.
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4 – Alvo: equilíbrio
financeiro

O problema nas finanças não está no
dinheiro em si. Ele é neutro! A questão que
se apresenta é o relacionamento com o
dinheiro. Tanto o consumismo como a
avareza são reprováveis. Gastar o que não
tem para manter um padrão de vida irreal é
um caminho para o colapso (financeiro e
nervoso). Do mesmo modo, guardar cada
centavo sem atentar para as necessidades
e desejos da família é algo ruim.
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Alvo - equilíbrio financeiro


Não há sentido em fazer uma
prestação alta para comprar uma TV
nova quando a conta no banco já
está negativa.
Também é estranho ter um bom
salário, casa própria, uma boa
reserva financeira e ter em casa
uma TV 14 polegadas.
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Alvo - equilíbrio financeiro

É impossível definir qual o equilíbrio
para cada família com uma regra
objetiva. Alguns manuais trazem
percentuais sugeridos, porém
apenas a família pode definir qual o
padrão de vida financeiramente
saudável.
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Alvo: equilíbrio financeiro



Para isso é necessário:
Estabelecer metas;
Equilibrar o sucesso financeiro com
o resto de sua vida.
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Alvo: equilíbrio financeiro

Charles F. Adams, um famoso
político do século XIX, mantinha um
diário pessoal onde escrevia as
coisas que lhe aconteciam. Um dia
escreveu: “Hoje fui pescar com meu
filho. Desperdicei um dia”. Seu filho,
Brook Adams, também tinha um
diário e escreveu: “Fui pescar com
meu pai, foi o melhor dia de minha
vida”
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Alvo: equilíbrio financeiro

“A única maneira de saber a
diferença entre o desperdício e o
investimento é ter claras metas
pessoais de vida e compará-las com
a maneira como estamos investindo
nosso tempo, nossos talentos e
nossos tesouros.” (Andrés Panasiuk)
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Alvo:equilíbrio financeiro

FAÇA ORÇAMENTO E COLOQUE
EM PRÁTICA.
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5 – tendências paternas


É neste ponto que os pais são decisivos na
formação do caráter dos filhos.
Ocorre de pais que sofreram privações na
infância acreditarem que os filhos devem
ter tudo o que querem. Isto é errado!
Nenhuma criança deve passar
necessidade, mas é fundamental que
experimente algumas frustrações
financeiras.
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Tendências paternas

Não importa o quanto tenha sido
fácil ou difícil a infância no aspecto
financeiro, os alvo dos pais deve ser
a formação do caráter equilibrado de
seus filhos.

24
Tendências paternas

Outro ponto fundamental: É mais fácil dizer
sim!! Dá muito trabalho argumentar com o
filho, principalmente em público. Mas a
verdade é que o NÃO é algumas vezes
necessário, faz parte do trabalho dos pais
e mostra comprometimento destes com os
filhos. O SIM fora de hora ensina ao filho
que o charme e a birra funcionam e que
ele pode conseguir tudo o que quiser. Mais
que um brinquedo, os pais sempre passa
um valor ou padrão de comportamento.

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Tendências paternas

ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO
EM QUE DEVE ANDAR, E, AINDA
QUANDO FOR VELHO, NÃO SE
DESVIARÁ DELE.” Provérbios 22,6
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6 - Valores



Para influenciar nossos filhos devemos
primeiro avaliar nossos valores e o que
nos influencia.
NÓS GASTAMOS MAIS TEMPO E
DINHEIRO COM O QUE ACHAMOS MAIS
IMPORTANTE.
Pode ser com um passatempo – com
compras em geral - com tratamentos
estéticos – com o estudo dos filhos – com
carros, etc...
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Valores

Também é necessário observar em
nossas conversas quem nós
admiramos: o nosso vizinho que
trabalha arduamente, bom pai e
honesto ou algum figurão rico de
comportamento duvidoso. A
sociedade em geral admira o
segundo!
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Valores

O nosso padrão de honestidade também é outro
indicativo importante. Em geral as pessoas são
honestas nas grandes coisas, mas os pais devem
se esforçar para alcançar a honestidade também
nas pequenas coisas. Um exemplo: conhecido na
loja de som/atender telefone celular dirigindo.
O que deve nos preocupar é a mensagem: Filho,
não precisamos ser honestos sempre, é possível
dar um jeitinho quando achamos as coisas injustas.
LEMBREMOS que as crianças mais novas não tem
os recursos morais para diferenciar o errado em
determinadas situações.
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valores

Não quero dizer com isso que nossos
filhos serão desonestos no sentido mais
amplo, mas pode ocorrer deles acharem
normal “colar” na prova se, no seu
conceito, o professor é injusto ou não
explicou bem a matéria. Agora, devemos
refletir, o que é melhor para a formação do
caráter: uma nota baixa com honestidade,
ou nota alta com fraude.

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Valores

Outros exemplos podem ser
facilmente obtidos, mas dois
aspectos são primordiais: DEVO
TER VALORES MORAIS RETOS
PARA INFLUENCIAR MEUS
FILHOS; CADA ATITUDE DOS PAIS
SEMPRE COMUNICA UM VALOR,
UM PADRÃO AOS FILHOS.
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7 – Influenciando gerações

Com valores corretos, servem
alguns procedimentos práticos para
o ensino dos filhos:
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7 – Influenciando gerações

-
RENDA – Assim que o filho começar à ir
para a escola dê uma renda para ele administrar.
Pode ser fruto de algum trabalho no lar ou mesada.
Observe-se que para uma criança muito pequena é
melhor estabelecer no início uma renda para dois
dias, depois para uma semana e ir ampliando o
período conforme o aumento da experiência e
maturidade. PERMITA QUE SEU FILHO COMETA
ERROS E SOFRA AS CONSEQUENCIAS. Um dia
sem lanche é ruim, mas passa quando chegar em
casa. A experiência adquirida com os erros dão aos
filhos ensinamentos duradouros.
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7 – Influenciando gerações


Orçamento – ensine seu filho a manter um
orçamento. A maneira mais fácil para as crianças
pequenas é preparar três potes: DAR, GUARDAR e
GASTAR. No início não é necessário que o alvo
para o guardar seja de longo prazo. Uma criança
não entende que deve guardar para a faculdade,
mas se entusiasma quando o alvo é comprar um
brinquedo dentro de um mês ou quinze dias. Ex.
jogo do Wii.
Quando a criança estiver mais
madura, é importante que participe do orçamento
familiar, para entender que há limites para a renda
e que ela deve ser administrada. Ex. o caixa
eletrônico
-
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7 – influenciando gerações

Economia e investimento – ensine o
filho sobre economia. O pote do
GUARDAR é um ótimo início.
Também aplique o princípio, por
exemplo, nas férias da família. Faça
um gráfico em casa indicando o
gasto das férias e a progressão da
poupança para atingir o alvo.

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7 – influenciando gerações

Dívida – Dê experiências aos filhos
de como é desgastante o pagamento de
dívidas. Um exemplo bem extremo: para a
compra da primeira bicicleta certo pai
emprestou o dinheiro ao filho e cobrou o
empréstimo. No dia do último pagamento a
família celebrou o fim da dívida e o
adolescente apreciou e cuidou da bicicleta
mais do que qualquer uma das outras
posses.
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Influenciando gerações

CONTRIBUIÇÃO – leve o filho
a contribuir com alguma causa que
ele possa entender: Ex. Doar
brinquedo (em bom estado!!! ou
novo) para uma criança carente.
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Influenciando gerações

EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO – explique
e, se possível, leve seu filho ao trabalho para que
ele saiba o que os pais fazem para obterem renda.
Tratem sobre o trabalho de maneira positiva, sem
reclamação. Dê tarefas rotineiras no lar (arrumar
cama, retirar o lixo, por a mesa do almoço, etc).
Permita que o filho faça o trabalho que outros
fariam, por exemplo, lavar o carro e pague por este
trabalho. Se a criança for pequena sua ajuda será
restrita, mas a sua “remuneração” também. Por fim,
quando o filho tiver idade incentive-o a conseguir
um trabalho fora: babá, garçom, etc. Esta
experiência com a responsabilidade trará enorme
benefício quando o trabalho for imperativo para o
sustento da família e permitirá ao jovem entender a
dignidade do trabalho.
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Conclusão

Nós vivemos neste mundo e neste sistema
de consumo. REALMENTE NÃO É FÁCIL
PARAR PARA REFLETIR E TENTAR
MUDAR ALGUMA COISA!! Mas o que é
fácil na paternidade?


A caminhada apresenta dificuldades,
mas eu acredito que não existe maior
satisfação do que ver os filhos chegando
na fase adulta maduros e independentes
financeiramente. Isto depende do que nós
plantamos hoje!!!
39
conclusão

ESPERO QUE ESTE MOMENTO
TENHA DESPERTADO AO MENOS
REFLEXÃO DE NOSSA PARTE.
PARAR UM MOMENTO PARA
PERCEBER EM QUE DIREÇÃO
CAMINHAMOS E, SE FOR O
CASO,
FAZER
ALGUMA
CORREÇÃO NESTA CAMINHADA.
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