Quando todos
participam
tudo se realiza
Impresso
Especial
9912246476/2009-DR/MG
Cocatrel
CORREIOS
Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.
ANO
XXVII
N.º
297
Novembro/2010
TRÊS
P O N TA S - M G
O cooperativismo é mais
que união de pessoas.
É a união de sonhos,
esperanças e realizações.
Boas Festas!
Cocatrel vai sortear
prêmios para cooperados
Gente da Terra
Presépios
A Cocatrel tem a satisfação de convidar seus cooperados
para o sorteio dos prêmios da campanha
“Cooperado Fiel Ganha Prêmio na Cocatrel”.
Data: 19/12/2010 - Domingo
Local: Armazém 5 da Cocatrel, em Três Pontas
Av. Ipiranga, ao lado da loja matriz
Horário: 10 horas
Prêmios que serão sorteados:
- 1 trator
- 2 carretas basculantes
- 5 prêmios de R$ 4 mil em mercadorias nas lojas da Cocatrel
- 3 sopradores de café
- 2 determinadores de umidade
- 6 roçadeiras/derriçadeiras
- 1 lâmina rodadeira de café
- 5 prêmios de 1 tonelada de adubo 20-05-20
- 5 prêmios de 1 galão herbicida 20 litros.
Uma coleção inusitada nos levou à casa de Eleni Reis Araújo Ribeiro e Ernani
Ribeiro. Já no clima do Natal, fomos conhecer uma coleção com cerca de 95
presépios em miniaturas, vindas de várias partes do mundo, que Eleni coleciona
desde 2005.
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INFORMATIVO COCATREL
NOVEMBRO/2010
O Acordo Internacional do Café
Opinião
Discurso de Gilson Ximenes em audiência pública na Câmara Federal
Boa tarde senhoras, senhores e excelentíssimos deputados,
Diante da discussão sobre a implantação do novo Acordo Internacional do Café,
conhecido como AIC 2007, vejo-me tentado a
recordar o ocorrido nas décadas de 50 e 60,
quando, coordenado pelo antigo IBC, o Instituto Brasileiro do Café, o setor cafeeiro se reestruturou, obteve grandes avanços e passou a exercer um novo papel no desenvolvimento da economia nacional, cabendo-lhe a
responsabilidade de arcar com a maior parte
das necessidades cambiais do Brasil, já que
gerava receita para a compra de bens de capital destinados ao nascimento do processo de
industrialização e estruturação do País.
Naquela época, vislumbrando algo ainda maior, a cadeia produtiva do café, já consistente nas políticas internas e ancorada na diplomacia brasileira, inovou ao buscar apoio
de outros países produtores para a instalação
de acordos internacionais, criando uma nova
estratégia para estabelecer relações de parcerias. Tal iniciativa, envolvendo todas as nações produtoras e, em uma segunda chamada, os principais países consumidores, resultou, em 1962, na criação da Organização Internacional do Café, a OIC.
Dentro desse fórum, criou-se então o
primeiro Acordo Internacional do Café, que,
depois das assinaturas das cláusulas econômicas, foi firmado no ano de 1983. Essa experiência inédita e inovadora no agronegócio
mundial favoreceu sobremaneira todos os elos
da cadeia produtiva até o ano de 1989, quando, em nível nacional, extinguiu-se o IBC e, em
patamar mundial, foram suspensas as cláusulas econômicas do AIC, dando fim ao sistema
de cotas.
Contudo, não discorri sobre isso para
chegar aqui e solicitar o retorno desse padrão
de comércio, mas, sim, abrir os olhos dos senhores para o fato de que, de lá para cá, não
ocorreram mais esforços diplomáticos nacionais para uma política estratégica e estruturadora, com os cafeicultores brasileiros vivenciando um momento de divisão da pauta exportadora - com os produtos industrializados surgindo como reflexo do dinheiro do café - e,
numa análise mundial, o principal foco dos
acordos que deram origem à OIC chegava ao
fim, esvaziando o papel da entidade e abrindo
espaço para o chamado mercado livre.
Pois bem. Atualmente, a Organização
Internacional do Café, duramente observando, tornou-se um fórum de representação burocrática e compilação de dados oficiais dos
países membros e não-membros, fato que desinteressa completamente ao Brasil, haja vista
a inexistência de políticas estratégicas e es-
truturantes, principalmente para os países produtores, que viveram, até a recuperação atual
dos preços, período superior a uma década de
comercialização por valores abaixo de seus
custos de produção.
Para isso, convido os senhores a pensarem conosco e a organizarem uma agenda
de trabalho que municie nossas pastas responsáveis pela cafeicultura brasileira interna
e externamente, ou seja, o Ministério da Agricultura e o das Relações Exteriores, o Itamaraty, de forma que a delegação nacional tenha
uma pauta clara de trabalho e uma postura
mais efetiva de defesa dos interesses brasileiros no fórum de discussões do Conselho Internacional da OIC. Isso é de importância extremamente significativa para que sejam superados os obstáculos na reestruturação daquela Organização.
Não temos a ilusão, ao menos por hora,
de que o novo Acordo Internacional trará, em
seu texto, algo no sentido de domínio econômico que seja implementado, mas esse é um
nicho que devemos, através da definição de
uma pauta de trabalho mais clara e objetiva,
induzir para que entre na agenda de ações da
OIC, pois creio ser a partir daí que seja possibilitada a obtenção de poderio econômico por
parte dos produtores de café em todo o mundo.
Finalizo recordando que o Brasil, na
condição de maior produtor e exportador mundial de café e de segundo principal consumidor do globo, deve puxar a fila, assumir a vanguarda na implantação e discussão de temas
como este dentro da OIC, auxiliando na estruturação e no funcionamento da entidade, caso
contrário, prezados amigos, posso garantir que
nenhum outro país o fará, principalmente no
que tange às nações consumidoras, capitaneadas pelos Estados Unidos.
O primeiro passo, a intenção de ter uma
pauta de trabalho mais clara e uma postura
mais agressiva na defesa de nossos interesses foi dada pelo Executivo, com isso sendo
demonstrado pelo Itamaraty através da abertura de um escritório de representatividade,
em Londres, focando os produtos de base,
dentro dos quais está o nosso café.
Enfim, hoje temos uma oportunidade
ímpar que esta Casa, através das Comissões
de Agricultura e de Relações Exteriores, nos
concede e que devemos utilizar da melhor forma possível, pensando em uma cafeicultura
brasileira e mundial mais dinâmica, justa na
distribuição de divisas e rentável a todos os
atores da cadeia produtiva.
Muito obrigado!
Gilson Ximenes
Presidente do Conselho Nacional do Café
Imóveis destinados à venda
O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria de
Comunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.
Conselho de Administração:
Adelino Junqueira Nogueira, Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves Corrêa de Figueiredo,
Francisco Miranda de Figueiredo Filho, Lucas Pimenta da Veiga, Luiz Antônio Vinhas Oliveira,
Miguel Archanjo Figueiredo, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabello.
Conselho Fiscal:
Eduardo Barbosa de Mello, Aloísio Henrique Reis, Eduardo Reis Chaves, Flávio Oliveira Reis, Soeliton José Reis, Francisco de Paula Vitor Miranda.
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Edição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416
Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MG
Reporter: Ana Luisa Leite
Fotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo Cocatrel
Revisão: Nivaldo Tavares.
Diagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922
Tiragem: 5000 exemplares
Representantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457
Telefones Úteis:
Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (Assistência
Técnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise de
Solo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém):
3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - Filial
Coqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno: 3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 38613438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 - Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial
Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.
Quadro Social (em 30/11/2010)
4.195 associados ativos
Quadro de Pessoal (em 30/11/2010)
369 funcionários
A Cocatrel está destinando à venda imóveis de uso descontinuado,
abaixo relacionados. Os interessados devem se dirigir à administração da
cooperativa, na Rua Bento de Brito 110, em Três Pontas.
- Terreno em Coqueiral, com 14.849m², Rua Francisco Antônio Vilela.
Matrícula 2456 BE.
- Terreno em Santana da Vargem, com 300m², Av. Nelson Pereira Vilela.
Matrícula 21115 TP.
- Gleba de terras com 16.21,40 hectares, Sítio Padre Victor, município de
Nepomuceno. Matrícula 9-7428 NEP.
- Área com 30.000m², no distrito industrial de Varginha. Matrícula 44343 VG.
- Prédio na Travessa D’Aparecida 143, em Três Pontas. Matrícula 1996-8 TP.
- Dois terrenos com 560m² cada, em Boa Esperança. Matrícula 6099 BE.
- Terreno com 1.152,78m² na Av. Juvenal Corrêa de Figueiredo, em Três
Pontas. Matrícula 8464 TP.
- Lojas nº 6 e 7 no Shopping Travessia, em Três Pontas. Matrícula 70496 TP.
Venha conhecer as vantagens de se
associar a uma cooperativa de crédito
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Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.
Trës Pontas: Rua Américo Miari, 36 - Centro - Telefax: (35) 3265-1225
Nepomuceno: Rua Carolino Soares, 52 - Centro - Fone: (35) 3861-2360
Coqueiral: Rua Humberto de Campos, 83 - Centro - Fone: (35) 3855-1435
Santana da Vargem: Rua Padre João Maciel Neiva, 31 - Centro - Fone: (35) 3858-1696
NOVEMBRO/2010
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INFORMATIVO COCATREL
Casarão centenário é destruído em incêndio
Proprietários aguardam laudo pericial da Polícia Civil para identificar causas do incêndio.
Eles acreditam que pode ter sido ato criminoso, uma vez que o local estava sem energia elétrica há quase um mês
O casarão sede da fazenda Mato
Seco, localizado a 18 km da cidade na
estrada vicinal que liga Três Pontas a
Nepomuceno, foi destruído em um
incêndio no dia 21 de novembro.
Construído por volta de 1850, pelo Sr.
José Miranda, o casarão guardava boa
parte da história da família e de Três
Pontas em móveis e documentos. Tudo
foi perdido. O imóvel já havia sido
inventariado pelo Patrimônio Histórico
Municipal e em breve faria parte do
conjunto em conservação permanente.
A fazenda atualmente é de
propriedade da Srª. Janete Araújo
Mesquita Miranda, viúva de João Reis
Miranda. Este era cafeicultor e
farmacêutico. Foi prefeito municipal e
um dos fundadores da Cooperativa dos
Cafeicultores da Zona de Três Pontas
(Cocatrel). A perda histórica-cultural é
imensurável. Além do imóvel estilo
colonial, o fogo consumiu livros,
mobílias antigas, fotos e mapas. O fato
causou grande comoção na família,
amigos e moradores da cidade.
Segundo a família, informações
de pessoas que moram na fazenda
esclareceram que o fogo começou ainda
na madrugada do domingo (21). E como o
automotriz
A Electron Auto é a única do mercado que pode operar com
inclinação de até 30 por cento, mantendo seu nivelamento. A
regulagem do eixo permite colheita de café novo e velho sem efetuar
a troca das varetas, alterando apenas uma única regulagem.
casarão centenário era composto de
muitos materiais inflamáveis,
principalmente madeira, inclusive o
assoalho, o incêndio se alastrou rápido.
Eles acreditam que o foco tenha
começado no porão, uma vez que todo
o piso foi queimado, assim como o
telhado, trocado recentemente. As
paredes vieram ao chão em seguida.
Apenas uma se manteve de pé.
A família espera que as
autoridades possam esclarecer o fato o
mais rápido possível. E se ficar
comprovado que foi ato criminoso, que
os responsáveis sejam punidos
rigorosamente para evitar que fatos
como esse não se tornem corriqueiros e
possam vir a atingir outras fazendas e
patrimônios ecológicos, culturais e
históricos de Três Pontas.
Desde já familiares
agradecem a Polícia Militar de Três
Pontas e à Perícia de Varginha que
prontamente atenderam ao chamado. E
fazem um apelo à população, que se
tiver informações sobre possíveis
suspeitos, que entre em contato com a
Polícia Civil.
André Silva Rosa
mini colhedora
tracionada
Traz as seguintes melhorias que facilitam o trabalho e o baixo custo de
reposição: cabeçalho mais curto e bomba giratória para melhorar
manobras; pneus encaixados no chassis para ficar mais estreita e permitir
transporte em prancha; descarga lateral versátil; eixo das varetas com
regulagem de abertura; sistema de correntes padronizados; menos peso
diminuindo compactação e facilitando manobras
Agora a TDI tem o produto que você precisa. A única colhedora para
café de 1ª colheita que colhe toda árvore e ainda pode colher cafés
adensados e semi-adensados.
CENTRO ADMINISTRATIVO: Rua Calimério Borges, 205 - B. Beatriz - PABX: (34) 3242.3717 • www.tdimaquinas.com.br
FILIAL: Av. João Batista Reis, 150 - TEL.: (35) 3265.2176 • www.tdimaquinas.com.br
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e-mail: [email protected]
Três Pontas/MG
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INFORMATIVO COCATREL
Projeto pretende liberar
tratores de licenciamento
e de registro no Detran
A Câmara analisa o Projeto de Lei 6931/
10, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT),
que revoga a obrigatoriedade de registro no Detran e de licenciamento anual de veículos empregados em serviços agrícolas (tratores e colheitadeiras, em sua maioria). A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97 - http:/
/ w w w. p l a n a l t o . g o v. b r / c c i v i l _ 0 3 / L e i s /
L9503.htm).
O deputado argumenta que essa exigência, em vigor desde julho último, é difícil de ser
cumprida, pois os proprietários de grande parte
da frota agrícola já não têm mais as notas fiscais
ou recibos de compra. "No momento em que o
País busca o crescimento econômico, não nos
parece coerente imputar ao setor agrícola mais
um capricho da burocracia brasileira, que resultará em maiores dispêndios para os produtores",
diz Bezerra.
Ele argumenta ainda que as máquinas agrícolas não têm como função principal o transpor-
te de pessoas ou de mercadorias. "O transporte
em vias públicas é esporádico, quando é preciso
deslocar-se de uma propriedade para outra", afirma.
De acordo com o artigo 115 do Código
de Trânsito, regulamentado em 2008 pelo Conselho Nacional de Trânsito, os veículos agrícolas
estão obrigados ao registro no órgão de trânsito e
ao licenciamento anual desde julho de 2010.
Tramitação
A matéria tramita em conjunto com o PL
4607/04, do deputado Eduardo Sciarra (DEMPR), que torna obrigatório o registro no Detran
dos veículos utilizados em trabalhos agrícolas,
de construção ou de pavimentação viária.
As duas propostas tramitam em caráter
conclusivo e serão analisadas pelas comissões de
Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
Subsídio rural é aprovado na
CAPADR da Câmara Federal
A Comissão de Agricultura, Pecuária,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei
(5424/2009), de autoria do deputado federal Carlos Melles (DEM/MG) que prevê subsídio de R$
500,00 por hectare com atividade agropecuária.
O objetivo do projeto, de acordo com o
deputado Carlos Melles, é garantir renda mínima
para o produtor rural, principalmente em tempos
de crise, como os últimos anos que vem assolando
diversas atividades rurais, como o café e o leite.
Também é amenizar efeitos negativos do clima,
cambiais, de mercado e de crédito.
O projeto prevê também atualização de
valores a cada dois anos, até o limite de R$ 750,00
e o produtor continuaria a receber outros subsídios, como os aplicados ao seguro rural e ao escoamento da safra.
Segundo o deputado Carlos Melles, "o
subsídio é necessário para colocar o produtor ru-
ral brasileiro em igualdade de condições com os
produtores do restante do mundo, já que estes
recebem subsídios de seus países, garantindo, inclusive, o comércio a preços mais justos de seus
produtos".
O deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS)
disse na audiência que essa proteção se faz necessária. "No Brasil o produtor é quem subsidia o
consumidor e no restante do mundo, os governos
subsidiam seus produtores", disse ele citando um
estudo da Embrapa e Fundação Getúlio Vargas
que concluiu que cerca de três milhões de produtores rurais sobrevivem com uma renda bruta de
até dois salários mínimos por mês. "Desta forma é
justo que os produtores brasileiros tenham uma
subvenção", concluiu o deputado Heinze.
O projeto segue agora para análise na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos
Deputados.
Fonte: CNC
Ministério da Agricultura
divulga relatório do Funcafé
Resumo das atividades em 2009 está disponível no site do Mapa
As ações de fomento à cafeicultura brasileira coordenadas pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 2009 estão resumidas no Relatório de Atividades do Funcafé 2009,
disponível no site do Ministério da Agricultura.
O objetivo do fundo é executar políticas para a
geração de renda, o desenvolvimento dos elos da
cadeia agroindustrial do café e promover a geração de emprego e a inserção social, de forma sustentável, nos setores público e privado.
O Funcafé incentiva a produtividade, a
competitividade dos setores produtivos e a qualificação da mão de obra. Além disso, conta com
instrumentos de política agrícola, como linhas de
financiamento para o custeio, investimento, colheita e pré-comercialização do café. Os financiamentos são concedidos mediante aprovação de
resoluções específicas do Conselho Monetário
Nacional (CMN), que estabelecem as condições
operacionais, financeiras e contratuais.
Na publicação também é possível consultar os levantamentos de safra de café, divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), custos de produção, informações sobre
o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, ações de publicidade e promoção
dos "Cafés do Brasil" e participação em feiras e
eventos internacionais.
Fonte: MAPA
NOVEMBRO/2010
MG: Fundo Estadual do Café
mobiliza lideranças
O objetivo do fundo é aprimorar processos produtivos,
agregar valor, divulgar, mas o produtor deve ter renda
O compromisso de criação do Fundo Estadual do Café, proposto pelo governador mineiro
Antonio Anastasia (PSDB), durante sua campanha
à reeleição, está mobilizando o setor produtor de
café, que enxerga no Fundo um instrumento para o
fortalecimento da cafeicultura nacional.
Neste sentido, o Conselho Nacional do
Café - CNC se reuniu em São Paulo, iniciando as
discussões para a formatação de um documento
com sugestões ao Governo de Minas, contendo
diretrizes fundamentais para que o fundo possa efetivamente contribuir com uma política nacional
de café, que tenha como meta aprimorar processos
produtivos, de agregação de valor ao produto, de
divulgação, entre outros pontos, mas sempre com
a visão de que o produtor deve ter renda com sua
atividade.
O consultor do CNC, Francisco Ourique,
explicou que o projeto sugerido será um arranjo de
uma estrutura institucional mínima para coordenar, acompanhar e produzir informações relativas
à cafeicultura mineira.
"Minas é o maior estado produtor de café
do Brasil e do mundo, mas não tem um produto
característico do estado nas prateleiras dos consumidores nacionais ou internacionais. A qualidade e
as características do café mineiro se perdem pela
manipulação do produto in natura pelos agentes
comerciais", refletiu Ourique.
Ourique diz que "para viabilizar tudo isto,
que envolve a criação de uma nomenclatura mineira, regra de origem, marketing e propaganda, além
da estruturação da cafeicultura mineira em áreas
típicas, será necessário a alocação de recursos. A
idéia que estamos desenhando, como sugestão ao
governador, é a criação do Fundo de Defesa da
Cafeicultura Mineira com recursos oriundos do
ICMS, em modelo parecido com que o Estado de
Mato Grosso fez há alguns anos", detalhou o consultor.
"A intenção do governador Anastasia tem
importância histórica, considero antes mesmo de
sua criação uma grande vitória do setor cafeeiro. É
fundamental porque os produtores de café foram
esquecidos pelo governo federal nos últimos anos,
o que agravou a situação de penúria que vemos hoje
no campo", enfatizou o presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado federal Carlos Melles.
Para o deputado "Minas, como o maior produtor
nacional de café pode e deve contribuir para uma
política nacional do produto, que é responsabilidade do governo federal".
"O Fundo é usado no momento de crise. Se
há uma ferramenta forte na base, há sustentação
que dá proteção ao produtor, garantindo renda mínima para o seu sustento", disse o presidente da
Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa
do Estado, deputado estadual Antônio Carlos Arantes, que também é produtor de café.
"Já temos uma política muito positiva de
cooperação, de assistência técnica, de produtividade e excelência do café em Minas. Vamos criar um
projeto estruturador, vinculado ao governador do
estado, e o Fundo Estadual do Café, com recursos
do tesouro de Minas, exatamente com este objetivo de identificarmos onde estão as prioridades para
alocarmos esses recursos. Ora para seguro, ora para
garantia, e para diminuir a questão das margens",
explicou o governador Anastasia em entrevista em
agosto de 2010.
Outro que endossa a criação do Fundo e
que promete arregimentar apoios em nível federal
é o ex-governador Aécio Neves, eleito para uma
cadeira no Senado. "O café não tem a atenção que
precisa ter. Espero, no Senado também, ao lado do
governador Anastasia, agir com o apoio de outros
estados produtores para que possamos ter uma política permanente, que dê tranqüilidade e, obviamente, lucratividade para a atividade da cafeicultura", afirmou Aécio Neves.
Fonte: Coffee Break
Produtores testarão
desempenho de clones de
arábica em um ano
Em pouco tempo, os cafeicultores poderão utilizar mudas clonadas de café arábica com
resistência ao bicho-mineiro-do-cafeeiro (Leucoptera coffeella) e à ferrugem (Hemileia coffeicolla), boa qualidade de bebida e alta produtividade. Para alcançar esses resultados, há 12 anos são
selecionados, por meio de propagação vegetativa, plantas matrizes com características de grande interesse agronômico e econômico.
A previsão é começar, no final de 2011, a
distribuição de mudas clonadas aos produtores de
cooperativas de Minas Gerais e de outras regiões
produtoras. Nessa etapa serão avaliados a adaptação e o comportamento agronômico das plantas
selecionadas. "Será uma boa opção para a região
do Cerrado, que sofre com a ocorrência do bichomineiro", relata o pesquisador Carlos Henrique
Carvalho, da Embrapa Café, de Brasília (DF), e
coordenador do estudo.
No decorrer de 2010 e 2011, os clones
serão multiplicados para serem repassados aos produtores no final de 2011. "É necessário um ano e
meio para desenvolver uma muda clonada", explica Carvalho. Futuramente, a multiplicação do
material poderá ser feita em biofábricas de iniciativa privada ou de cooperativas com o repasse da
tecnologia desenvolvida pela Embrapa.
O pesquisador destaca que a técnica da
clonagem permite que as novas plantas tenham
as mesmas características das originais, enquanto
na multiplicação por sementes isso não ocorre
com tanta fidelidade, como é o caso das híbridas.
O desenvolvimento de cultivares de café arábica
envolve um longo processo. Normalmente, demora cerca de 30 anos para uma nova cultivar
chegar ao campo. Esse tempo pode ser reduzido
para aproximadamente 10 anos com a seleção de
plantas matrizes de grande importância agronômica e produção de mudas clonadas.
Segundo Carvalho, a técnica de reprodução é considerada a mais adequada alternativa para
a multiplicação de plantas híbridas (cruzadas geneticamente) em larga escala. Em caráter experimental, a propagação por embriogênese somática foi testada com sucesso para a multiplicação de
híbridos em alguns países da América Central. Cultivares obtidas por esse processo apresentam comportamento semelhante ao das oriundas de sementes, não havendo limitação para usá-las.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), por demanda
levantada pelo Polo de Excelência do Café (PEC/
Café), é uma das instituições que apoiam financeiramente o projeto, além da Fundação de Apoio
à Tecnologia Cafeeira (Procafé), do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), e do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café.
NOVEMBRO/2010
5
INFORMATIVO COCATREL
Pragas e doenças do cafeeiro são temas
do projeto Cocatrel para o Programa 4C
Já foi iniciado o
novo projeto desenvolvido
pela Cocatrel para os
associados do Programa 4C.
O tema é “Pragas e doenças
do Cafeeiro”. Serão realizadas palestras em 25
comunidades, dentro da
área de atuação da cooperativa, ministradas pela
equipe do Departamento
Técnico da Cocatrel, tendo
como suporte recursos
didáticos como uma apresentação audiovisual com
fotos e vídeos e uma cartilha
para melhor compreensão
do assunto.
Para o diretor técnico industrial da Cocatrel,
Nivaldo Mello Tavares, o
tema escolhido se justifica
pela importância do produtor estar atento ao nível de
infestação de pragas e doenças do cafeeiro. Com as
informações adquiridas ele
será capaz de identificar as
pragas e doenças, realizar o
monitoramento e amostragens para diagnosticar o
nível de infestação e atuar
preventivamente ou curativamente, com apoio dos
técnicos da cooperativa,
evitando prejuízos às lavouras.
Neste ano, a Cocatrel contou com a parceria
da empresa 3 Corações, que
patrocinou parte dos custos
do projeto. A palestra de
abertura foi realizada no dia
29 de novembro, em Carmo
da Cachoeira, com a
presença de 63 participantes, entre eles diretores
da cooperativa e representantes da 3 Corações.
Abertas a todos os
associados, inclusive àqueles que ainda não fazem
parte do programa 4C e
desejam se cadastrar, as
palestras serão iniciadas
sempre às 19h30 e têm a
seguinte programação:
PROJETO 4C - 2010 / PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
UTILIZANDO O SISTEMA DE MANEJO INTEGRADO
DE PRAGAS E DOENÇAS NA CULTURA DO CAFÉ
Prag
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O
O engenheiro agrônomo Eduardo Garcia fez a palestra de abertura
em Carmo da Cachoeira
Comunidade Sobradinho
15/02/2011
Palestra na comunidade Cajuru dos Franciscos
6
INFORMATIVO COCATREL
BSCA divulga vencedores do
Cup of Excellence 2010
Em cerimônia realizada no
dia 19 de novembro, no Salão Azul
do Palace Hotel, em Poços de Caldas (MG), a Associação Brasileira
de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) divulgou os nomes
dos 31 vencedores do 11º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil Cup of Excellence 2010, evento que
organiza em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Alliance for Coffee Excellence (ACE) e Agricoffee Consultoria em Café.
Após ser aprovado na etapa de pré-seleção e nas fases nacional e internacional, todas auditadas pela BCS Öko-Garantie do
Brasil, o lote do produtor Cláudio
Carneiro Pinto, da Grota São Pedro, em Carmo de Minas (MG), foi
eleito o melhor café do País, com a
nota 93,91 pontos concedida pelo
júri internacional, composto por
importadores, torrefadores, baristas e donos de coffee-shops de
empresas da América do Norte, Europa e Ásia.
Para o coordenador do
concurso, presidente da Agricoffee e conceituado juiz internacional, Sílvio Leite, o caminho que os
produtores brasileiros trilham tem
dado muito retorno. "Isso é observado em conversa com os jurados,
que ficaram muito impressionados
com o avanço da qualidade que o
café produzido no Brasil apresenta ano a ano. Certamente o nosso
país cada vez mais se consolida
como produtor de cafés de qualidade excepcional".
O juiz principal do 11º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, Eduardo Ambrocio, da Associ-
ação Nacional do Café da Guatemala (Anacafé), considerada uma
das instituições de mais alto nível
em organização sobre cafés especiais, destaca que, como em todos
os anos, o programa do Cup of
Excellence almeja encontrar cafés
não apenas bons, mas excepcionais. "Através das provas, encontramos cafés bem diversos, com
diferentes características, não somente especiais, mas que ofereceram algo mais", salienta.
Ambrocio disse que os cafés do concurso apresentaram
suas peculiaridades, sendo avaliados como mais encorpados, cítricos, de alta complexidade (sabores frutais) ou com elevada doçura (paladares que lembram rapadura, chocolate, caramelo e cana-deaçúcar). "O mais importante é que
encontramos esses lotes diferenciados. Os juízes comentaram que
foram observados cafés tão exóticos quanto os lavados, que tem
outro processo de produção. Enfim, é muito interessante mostrar
coisas novas, distintas e muito finas, as quais podem ser um diferencial em um mercado tão exigente como o dos cafés especiais",
observa.
São considerados cafés
especiais aqueles que obtiveram
nota superior a 84 pontos (escala
de 0 a 100) na tabela de classificação do Cup of Excellence, utilizada nos concursos dos nove países onde é realizado (Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Ruanda).
CAFÉS PRESIDENCIAIS - O presidente da BSCA, Túlio Junquei-
ra, anotou que, neste ano, a prova
da excepcional qualidade dos cafés do Brasil ficou ainda mais evidente, uma vez que, dos 31 vencedores (entre 47 classificados à fase
final) do Cup of Excellence, cinco
lotes se sobressaíram em relação
aos demais, recebendo notas superiores a 90 pontos e sendo considerados CAFÉS PRESIDENCIAIS. "Esses cafés tiveram, realmente, qualidades fantásticas. Uma
jurada me disse que nunca havia
provado um café tão excepcional
na vida", comemora.
LEILÃO INTERNACIONAL - No
dia 18 de janeiro de 2011, o Brasil
será o centro das atenções dos
principais compradores de cafés
especiais de todo o mundo. Nessa
data, os 31 lotes vencedores do
11º Concurso de Qualidade Cafés
do Brasil serão negociados, através da internet, no leilão do Cup
of Excellence. A expectativa pela
obtenção de elevados preços é
grande, uma vez que a qualidade
apresentada pelos cafés foi excepcional.
O 11º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil - Cup of Excellence 2010 conta com o apoio
institucional de Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic),
Associação Brasileira da Indústria
de Café Solúvel (Abics), Centro de
Excelência do Café do Sul de Minas (CEC - Sul de Minas), Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil (Cecafé) e Conselho Nacional do Café (CNC).
Mais informações:
(35) 3295-7622
[email protected]
NOVEMBRO/2010
Controle de qualidade
pelo governo
preocupa o setor
Após 20 anos de autorregulação, a indústria de café volta a ficar sob
o controle do governo. A partir de meados de fevereiro, o Ministério da Agricultura passa a fiscalizar a qualidade do
café colocado à disposição do consumidor.
Quem for pego na contramão
das novas regras poderá receber pesadas multas, que vão até R$ 5.000, 00
mais 400% do valor do lote produzido,
dependendo da infração.
O que era para ser uma transição tranquila, já que essa proposta vinha sendo endossada pela própria indústria, tomou o rumo de calorosas discussões em Natal (RN), onde a indústria esteve reunida no 18º Encafé - encontro anual do setor.
O acerto corria bem porque
somava interesses tanto do ministério
como da indústria. Ao ministério interessa esse acerto com a indústria porque, por lei, o órgão tem de classificar
todos os produtos destinados à alimentação, o que não vinha ocorrendo com
o café.
Já a indústria desenvolve um
programa de pureza no setor, mas esbarra em dificuldades para punir infratores.
O ministério, agora, poderá
assumir esse controle. A proposta do
governo deverá retirar do mercado cafés que são de baixíssima qualidade, mas
que ainda vão para o consumidor. Dos
19,3 milhões de sacas que o país consome anualmente, 400 mil vêm de palhas, paus, sementes de açaí e milheto.
Mas, a dois meses de entrar
em vigor, a instrução normativa nº 16,
que vai regular o setor, é vista com apreensão pela indústria, produtores e importadores de café processado. A Abic
(Associação Brasileira da Indústria de
Café) pediu o adiamento da vigência da
instrução, mas o ministério promete
mantê-lo.
Regras - A apreensão das indústrias
ocorre porque a instrução entrará em
vigor sem a montagem de uma estrutura adequada no ministério. Para se enquadrar às novas regras, as indústrias
deverão produzir café com menos de
1% de impurezas e com 5% de umidade, no máximo.
Além disso, o café terá de obter pelo menos quatro pontos em uma
avaliação sensorial. A escala varia de
zero a dez e essa avaliação é feita por
meio de degustação, em que se apuram
o aroma e o sabor da bebida.
O setor aceita os controles de
impureza e de umidade, mas quer o adiamento da avaliação sensorial. Essa será
feita por um "classificador de produtos
vegetais habilitado para degustação de
café torrado e moído" - profissão ainda
não regulamentada. Na lista dos que se
enquadram na nova regulamentação não
há uma definição clara do aproveitamento dos técnicos que já atuam no
mercado há muitos anos.
A indústria vê problemas, já
que a degustação sensorial exige muito
treino e é um sistema subjetivo para
determinar a qualidade do produto. Para
agilizar a formação dos profissionais, o
ministério fará dois cursos, mas, quando o segundo acabar, a instrução já estará em vigor.
O ministério não vê problemas
nessa análise sensorial porque poderão
ser usados profissionais e estrutura que
já servem as próprias indústrias. Motivo: a Abic já tem um programa de qualidade com grau de exigência ainda maior do que o que será implantado pelo
governo. Porém, a adesão é voluntária.
Fonte: Café Point
Já faltam mudas para o plantio de café
Há tempos que os fundamentos do
mercado de café não criavam um ambiente
tão favorável para a valorização dos preços
da commodity. O aumento do consumo internacional e doméstico, mesmo após um
cenário de crise global, e a oferta mais apertada, depois da redução da safra colombiana
e dos países da América Central, já fizeram
com que as cotações subissem 47,3% na
bolsa de Nova York em 2010. A conjuntura
para o café é tão favorável que no Brasil,
maior produtor e exportador do planeta, já
está difícil encontrar até mudas para serem
adquiridas. A valorização dos preços nos últimos meses foi tão intensa que os viveiristas - como são chamados os produtores de
mudas - de alguns dos principais polos do
país não conseguiram atender à demanda de
quem deixou a decisão de comprar as novas
plantas para a última a hora.
Em Minas Gerais, responsável por
52,3% da oferta nacional de café, não há mais
mudas disponíveis. Dono do maior parque
cafeeiro do país, com 3,11 bilhões de pés em
produção e outros 473,7 milhões em formação,
o Estado tem necessidade média de 155 milhões
de mudas novas por ano, considerando-se uma
taxa de renovação de 5%. "Em Minas Gerais
não existe mais muda para comprar. Pague o
preço que for, hoje já não é mais possível encontrar quem tenha mudas para vender", afirma Carlos Paulino, presidente da Cooxupé,
maior cooperativa de café do mundo.
Segundo Paulino, o preço médio do
milheiro de mudas no início do ano estava
em R$ 250,00 mas apenas para quem fechava
contratos de compras naquele momento e
para entrega entre outubro e novembro. Para
quem optou por fazer as compras no mercado disponível, apenas no momento do plantio, o preço médio do lote de mil mudas subiu
de 30% a 50%, dependendo do período de
compra.
"O valor das mudas acompanha o preço da saca. Quem acertou a compra antes
pagou menos do que quem deixou para a última hora. O fato é que quem quer comprar
agora não consegue mais", afirma Paulino.
Em São Paulo, segundo maior produtor de café arábica do Brasil, com um parque
cafeeiro total de 446,2 milhões de pés, a situação não é diferente. De acordo com dados
da Secretaria de Agricultura do Estado, a disponibilidade de mudas este ano foi inferior
que em 2009. A expectativa dos viveiristas
para a oferta de mudas para 2010 é também
menor que a do ano passado. O plano anual
dos viveiristas paulistas de 2009 previa a oferta de 21,3 milhões de mudas, enquanto para
este ano a disponibilidade de mudas foi reduzida para quase 35% a menos.
O desestímulo dos produtores de
mudas está relacionado com os preços. Em
novembro do ano passado, o valor médio da
saca de café, segundo o Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea),
era de R$ 272,55. Em maio, quando a produção de mudas começa, a saca de café já valia
R$ 289,00. O preço chegou a R$ 355,00 em
novembro, 30% mais do que no mesmo período do ano passado.
"Ainda não conseguimos quantificar
exatamente, mas já é possível sentir uma migração de áreas de pastagem e grãos para o
café. Foi esse efeito manada que pegou os
viveiristas no contrapé e fez com que a disponibilidade de mudas ficasse mais ajustada", diz Celso Vegro, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura paulista.
Há 12 anos no negócio de mudas, o
produtor Walter Garcia Bronzi vendeu neste
ano 1,5 milhão de mudas a partir dos dois
viveiros que tem no interior paulista, em Batatais e Altinópolis. A disponibilidade do produtor acabou há dois meses, apesar de o
período de plantio do café durar de dezembro a fevereiro.
"E se eu tivesse mais um milhão teria
para quem vender. Nunca vi uma demanda
tão grande quanto a desse ano, tanto que
consegui vender a unidade por entre R$ 0,35
e R$ 0,40 este ano, sendo que o preço historicamente varia de R$ 0,20 a R$ 0,25", afirma
Bronzi.
Fonte: Valor Econômico
NOVEMBRO/2010
INFORMATIVO COCATREL
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Prêmio Melhores Cafés Cocatrel 2010
No dia 09 de janeiro de
2011, às 10 horas, a Cocatrel
fará a premiação dos 10 melhores cafés da última safra,
nas categorias Natural e Cereja Descascado.
Neste ano, através da
parceria entre a Cocatrel e a
Nucoffee, empresa criada pela
Syngenta que realiza um trabalho de identificação de cafés especiais que possam se
destacar no mercado, foram
escolhidas quatro amostras de
produtores associados da Cocatrel para participar da 23ª
Conferência Anual da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), que acontecerá entre 29 de abril a 3 de
maio de 2011, em Houston,
Texas, nos Estados Unidos.
Esta é a maior feira de cafés
especiais do mundo, e é aberta tanto para torrefadores
Representantes da Cocatrel, da Nucoffee e, à direita, o responsável pelo setor de classificação e degustação de café
da Cocatrel, Pierre Ferreira, que selecionou os melhores cafés recebidos pela cooperativa
quanto para consumidores não
só do mercado americano mas
de outros países da Europa,
Oceania, Ásia e América do
Sul.
O responsável pelo departamento de classificação e
degustação da Cocatrel, Pierre
Ferreira Brito foi o responsável pelo trabalho de seleção
dos melhores cafés produzidos
pelos cooperados e identificou
aqueles que se destacaram nos
quesitos avaliados perante o
padrão internacional. "A Cocatrel recebe mais de 1 milhão
de sacas ao ano. Nós procuramos desde o início de 2010
separar os melhores cafés que
foram chegando e fomos realizando, etapa por etapa, várias seleções de prova para chegarmos aos 10 melhores", afirma Pierre.
As dez amostras foram
enviadas à Nucoffee e selecionadas pelo seu provador e consultor de qualidade, Jack Robson da Silva. Quatro amostras
obtiveram melhor pontuação.
"Tenho 14 anos de experiência
em seleção e degustação de
café, por isso posso dizer que
esses cafés selecionados na
Cocatrel são de altíssima qualidade, obtendo a pontuação
83,5", explica Jack. Estas quatro amostras selecionadas são
dos produtores Marcos Valério Araújo Brito e Francisco de
Paula Vitor Silva, de Três Pontas, na categoria Cereja Descascado além de Amaury Miranda Ferreira, também de
Três Pontas, Suely Calili Miranda, de Santana da Vargem,
na Categoria Natural.
Será a primeira vez que
a Cocatrel irá participar de um
evento internacional e, segundo Alysson Troost, representante técnico de vendas da
Nucoffee em Três Pontas, "o
principal objetivo da Nucoffee
é incentivar, valorizar e identificar os produtores que trabalham pela qualidade, pois o
Brasil hoje se destaca no cenário mundial de café por ser
um país com grande volume de
produção, porém no quesito
qualidade, ainda não é tão reconhecido".
O presidente da Cocatrel, Francisco Miranda de Figueiredo Filho declarou o seu
orgulho pelos cooperados
que tiveram os seus cafés se-
lecionados para participar da
feira. Segundo ele, "temos
grande satisfação porque a
Nucoffee, através do nosso
cooperado e conselheiro fiscal Eduardo Reis Chaves,
colocou o pessoal da empresa em contato com o nosso
classificador Pierre, para falar sobre a seleção mundial de
café. Agora nossos cooperados oferecem cafés de nível
internacional que é o que hoje
o mundo procura". Ele disse
ainda que a cafeicultura enfrentou fases muito difíceis e
os cafés comodities ainda não
estão com preços satisfatórios. Porém, a saca do café especial chega a valer
R$500,00. "Infelizmente a
grande maioria não produz
cafés especiais e por isso esperamos que se investisse na
qualidade. Queremos também a melhora no preço da
comodity para que os produtores possam vender seu produtos no mercado internacional com mais facilidade. A
Cocatrel continuará atenta na
espera de ter cada vez mais
produtores cooperados conquistando o mundo", declara.
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INFORMATIVO COCATREL
NOVEMBRO/2010
Artigo Técnico
Laboratório Cocatrel e cooperados:
parceria rumo ao sucesso
Ao longo destes quase 15 anos de
parceria constante para o desenvolvimento e
crescimento entre o laboratório da Cocatrel e
nossos clientes, muito já se discutiu, muito já
se descobriu, muito já se cresceu e o caminhar
para o futuro ainda nos reserva grandes
desafios e com certeza muitos sucessos e
alguns fracassos.
Principalmente nos últimos 10-15 anos
cresceu no Brasil o uso de análise das folhas
como ferramenta a mais para se fazer
recomendações e ajustes nos programas de
adubação antes baseados exclusivamente na
análise de terra, em poucos experimentos de
campo e em muito “eu acho que”. Espera-se
que esta análise venha contribuindo para
diminuir o “achismo” substituindo-o por
conceitos e números mais confiáveis.
Deficiência de Magnésio
Dito isto, todos temos observado que
nos últimos dois anos, o elemento limitante de
produção em nossas propriedades tem sido o
magnésio (Mg), nutriente este que até pouco
tempo atrás não nos preocupava. As plantas
absorvem o magnésio como Mg2. Altas
concentrações de Cálcio (Ca), e principalmente de potássio (K) no meio, podem inibir
competitivamente a absorção causando às
vezes a deficiência. O fenômeno é mais
comum em culturas como a do cafeeiro, muito
exigente em potássio, o que leva ao emprego
de fórmulas muito ricas em K2O. Na planta, a
relação K/Mg varia entre 7 e 10. Se o teor
absoluto de Mg for relativamente baixo, os
sintomas de carência magnesiana poderão
aparecer se o quociente for da ordem de 1520. Quando no solo o Mg representar menos
de 10% do total das bases trocáveis, as
condições são mais favoráveis ao aparecimento da deficiência induzida pelo excesso
de potássio.
O Mg , como o Ca e o K, se move à parte
aérea na corrente transpiratória. De modo que
os sintomas típicos de carência (clorose
internerval) começam a aparecer nas folhas
mais velhas. Sem dúvida, o papel mais
conhecido do magnésio na vida da planta
refere-se à sua presença na clorofila,
fundamental nos processos de fotossíntese.
Uma maneira fácil de sabermos de
tudo isso é coletarmos de forma correta as
folhas no campo e encaminhar ao laboratório
para análise. Para isso, seguem os passos de
retirada da amostra:
Coleta de Folhas para análise
Os resultados da análise foliar
somente serão eficientes se a amostragem
for bem feita e representativa da lavoura. A
melhor época para amostragem é o período
das águas (quando as plantas apresentam
um melhor vigor vegetativo), aproximadamente nos meses de dezembro, janeiro e
fevereiro. Resultados obtidos no período
seco do ano e no final da fase de granação
dos frutos em anos de boas safras, podem
acusar deficiências apesar da existência de
nutrientes disponíveis no solo.
Amostragem de folha para café
a) Divida o cafezal em talhões de no
máximo 10 ha, que apresentem uniformidade em idade, variedade, espaçamento,
solo, tipo de condução da lavoura e aspecto
geral.
b) Em cada talhão, caminhando em ziguezague, retire o 3º ou 4º par de folha a partir
das pontas dos ramos laterais, na altura
média do cafeeiro. Considera-se como
primeiro par de folha aquele contado a
partir do par apical (ponta) que tenha mais
de 1,3 cm de comprimento.
c) Em cada talhão colete folhas de 20
plantas, retirando 1 par de folha de cada
lado do cafeeiro (+ ou - 80 folhas) e envie
para o laboratório.
d) Todas as amostras devem ser colocadas
em sacos de papel limpos e devidamente
identificados com o nome do talhão.
e) As amostras devem ser enviadas ao
laboratório o mais rápido possível. Caso
não puderem ser enviadas imediatamente,
acondicioná-las em recipientes de baixa
temperatura, como caixas de isopor
contendo gelo ou geladeira (parte onde se
coloca fruta), no prazo máximo de 72
Folhas de cafeeiro com sintomas de deficiência de magnésio
horas.
f) Nunca faça amostragem após uma
adubação foliar ou de solo. Caso tenha
adubado, colete as amostras somente após
um período de aproximadamente 30 dias,
evitando com isto que as plantas cheguem
ao laboratório com resíduos de fertilizantes.
Amostragem de folha para milh
Tomar o terço central da folha da
base da espiga, na fase de pendoamento
(50% das plantas pendoadas). Sem a
nervura central. Em torno de 60 dias após o
plantio, coletar 30 folhas por talhão
homogêneo.
Amostragem de folha para feijão
No início da floração, terceiras
folhas com pecíolo, tomadas no terço médio de 30 plantas por talhão homogêneo.
As amostras de folhas devem ser
enviadas para: Laboratório de Análises
Químicas Cocatrel - Avenida Ipiranga,1721-Fundos-Santa Margarida -Três
Pontas-MG - 37.190-000 Fone: (35)3266
– 2323.
Nesta oportunidade, gostaria de
informar que o laboratório da COCATREL
vem mantendo CONCEITO A nos
programas interlaboratoriais de controle de
qualidade de análise de solo e folha
coordenados pela Universidade Federal de
Viçosa (UFV) e ESALQ-USP, respectivamente. Gostaria de salientar também que
neste ano de 2010, batemos o nosso recorde
de análises de solo e dando continuidade a
essa parceria, com certeza, bateremos
também o recorde em análise de folha.
Os programas de qualidade, sempre
tiveram o objetivo de possibilitar aos seus
participantes um diferencial de mercado,
mas principalmente, uma maneira de
possíveis erros serem corrigidos, garantindo análises corretas e confiáveis aos nossos
associados. Desde já, agradecemos aos
cooperados que confiam nos nossos
serviços e, como sempre, nos colocamos à
disposição para tentar ajudá-los a resolver
eventuais problemas que possam surgir em
nutrição de plantas ao longo do ano. Venha
garantir seu sucesso através da nossa
qualidade. Aguardamos seu contato.
FELIZ 2011!
Denilson Esteves de Oliveira
Eng. Agrônomo da Cocatrel
Sistema Ocemg/Sescoop-MG realiza IV Seminário de Responsabilidade Social
O evento aconteceu no dia 30 de
novembro, no Hotel Mercure, em Belo
Horizonte e teve como foco o
reconhecimento das ações ocorridas no
Dia de Cooperar (Dia C) 2010.
Cerca de 250 pessoas entre
dirigentes, funcionários envolvidos na
área de Responsabilidade Social das
cooperativas e participantes do Dia C
compareceram ao Seminário. Na
ocasião, foi lançada a publicação com os
resultados do Dia C 2010, uma forma de
homenagear as práticas voluntárias das
182 cooperativas que integraram a
iniciativa.
Durante o Seminário, também
foram apresentadas palestras sobre
voluntariado em cooperativas, responsabilidade social empresarial, além de
apresentação de cases das próprias
cooperativas, o que viabilizou a troca de
experiências em relação às ações
realizadas no Dia C.
O presidente do Sistema,
Ronaldo Scucato, fez a abertura do
evento e entregou troféus às cooperativas que participaram do projeto nesta
segunda edição. No pronunciamento de
entrega deixou um importante recado.
“Não importa sermos luz, se não
brilharmos o caminho do outro. Vamos
nos aproximar mais do voluntariado”,
ressaltou Scucato.
Ao final do Seminário, o
Sistema promoveu o sorteio de uma
viagem internacional como forma de
reconhecer e estimular as ações
solidárias do Dia C. As seguintes
cooperativas foram premiadas: de
Economia e Crédito Mútuo dos
Metalúrgicos de Cláudio (Copermec), de
Crédito de Patrocínio e Região (Sicoob
Coopacredi), de Crédito da Região de
Araxá (Sicoob Crediara) e de Crédito de
Capelinha e Região (Sicoob Credicap).
NOVEMBRO/2010
INFORMATIVO COCATREL
Plantas Medicinais
Café e Saúde
Cogumelo do sol
O Cogumelo-do-Sol é uma espécie de
cogumelo comestível, com sabor adocicado e aroma de amêndoas. Este cogumelo é conhecido por
suas supostas propriedades medicinais, vez que
estudos indicam que ele pode estimular o sistema imunológico. Ele é comercializado por suas
propriedades medicinais sob vários nomes, incluindo o ABM (Agaricus blazei Murill).
Devido ao fato do Cogumelo-do-Sol conter um alto nível de beta-glucanas, compostos
conhecidos por estimularem o sistema imunológico, o fungo é usado na terapia oncológica no
Japão e no Brasil. Além de beta-glucanas, o efeito do cogumelo sobre o sistema imunológico é
também devido a outros polissacarídeos, tais
como as alfa-glucanas. No Japão, o Agaricus é
utilizado por um número estimado de 500.000
pessoas, além de ser o remédio natural mais popular da medicina complementar e alternativa
usada por pacientes com câncer. Tem-se observado cientificamente que a variação da qualidade
no cultivo do Agaricus pode afetar a capacidade
do cogumelo de benefíciar as células do sistema
imunológico. O cheiro de amêndoas do Cogumelo-do-Sol é principalmente devido à presença de
benzaldeído, álcool benzílico, benzonitrila e benzoato de metilo.
Essa espécie de cogumelo nativo do Brasil, é amplamente cultivada no Japão por suas
propriedades medicinais. Era tradicionalmente
usada para tratar muitas doenças comuns, como
9
doenças cardiovasculares, hepatite, colesterol
alto, diabetes e doenças de pele, como o eczema.
Uma pesquisa realizada com células animais mostrou que o Agaricus pode estimular células do sistema imunológico a produzirem citocinas, como interferons e interleucinas. Além disso, os cogumelos Agaricus são conhecidos por
terem propriedades anti-virais em culturas de
células, no entanto, a capacidade do cogumelo
em inibir vírus no corpo humano ainda não foi
amplamente estudada.
Além de regular o sistema imune, pesquisas sugerem que o Cogumelo-do-Sol tem um
efeito benéfico no colesterol. Pesquisas em animais sugerem também que o Agaricus pode diminuir os níveis de glicose no sangue e melhorar a
resistência à insulina.
Aroma de café estimula áreas
de prazer no cérebro
O café virou mania no mundo inteiro.
Mais ainda, entre os brasileiros. Acredite: os brasileiros tomam 430 milhões de cafezinhos por
dia. E é esse consumo que está despertando a
atenção de pesquisadores. Um centro de neurociências do Rio de Janeiro quer analisar a ação do
café no cérebro, começando pelo aroma. É que,
nesse aspecto, segundo os pesquisadores, não
existe substância mais rica na natureza.
"Se a gente comparar o café, por exemplo, com o vinho ou com os perfumes, ele é mais
rico no perfil de aromas do que qualquer uma
dessas substâncias. O café tem mais de 200 componentes que são liberados no ar e que podem
ser percebidos pelo olfato", diz o neurocientista
Jorge Moll, da Rede Labs D'Or.
A corretora de imóveis Karen e o físico
Miatã são pessoas que apreciam um bom café.
Os dois fazem parte do grupo de voluntários da
pesquisa. O cérebro de cada um está sendo mapeado em exames de ressonância magnética de
alta qualidade. Os pesquisadores adaptaram um
equipamento de anestesia para levar o aroma até
os voluntários, que devem permanecer imóveis
dentro do aparelho. A diferença é que, em vez de
anestésico, eles inalam café enquanto são examinados.
"Podemos detectar o efeito do café em
vários circuitos cerebrais. A primeira região é a
da percepção olfativa, chamada córtex olfativo,
onde o cheiro é percebido. Qualquer tipo de cheiro
ativa essa região", explica doutor Jorge Moll.
O efeito é bem claro: qualquer cheiro é
capaz de ativar os pontos. O que chama mesmo
a atenção dos pesquisadores é a potência com
que o aroma do café atinge, também, outras regiões do cérebro.
"A ativação das áreas do prazer acontece
no tronco cerebral. São áreas que respondem fortemente a estímulos prazerosos. De certa forma,
foi surpreendente ver que mesmo um aroma sutil, entregue através de vários tubos dentro de
um aparelho de ressonância magnética, ativa de
forma tão robusta essas regiões do prazer", revela doutor Jorge Moll. "As áreas chamadas áreas
do prazer e da recompensa são ativadas por diversos estímulos prazerosos. Até a música prazerosa, por exemplo, ativa essas regiões. Sexo e
diversos tipos de prazer são ativos nessas regiões, que são ricas em dopamina", completa.
Café, sexo, música? O estudo ainda vai
longe. Se mexe tanto com o prazer humano, poderia o café ser fonte de um remédio natural e
eficiente para promover a felicidade? A chamada
medicina das emoções deve estar bem interessada nisso.
Fonte: Coffee Break
Meio Ambiente
Brasil é líder mundial no setor de agroenergia
A substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, serve de modelo para outros países
Hoje, 85% da energia consumida no
mundo vem de fontes não-renováveis, que
se encontram na natureza em quantidades
limitadas e se extinguem com a utilização.
Uma vez esgotadas, as reservas não podem
ser regeneradas. Exemplos disso são o petróleo, o gás-natural e o carvão. No Brasil, o
cenário é diferente. Cerca de 48% do total
de energia ofertada é obtida de fontes renováveis, como a biomassa, a energia hidroelétrica e os biocombustíveis. Essa posição
coloca o país na liderança mundial do setor
de agroenergia. Além disso, a extensão territorial e os recursos naturais brasileiros
possibilitam ampliar a produção de insumos
energéticos provenientes da biomassa.
"Os avanços na substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como o
etanol e o biodiesel, servem de modelo e
inspiração para outras nações", destaca o
chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães. Ele lembra que, com o Plano
Nacional de Agroenergia lançado pelo Ministério da Agricultura em 2006, o país se
organizou, definiu diretrizes de política pública para o negócio de agroenergia e impulsionou os esforços público-privados
para a agenda de substituição do combustível fóssil e do desenvolvimento sustentável. A criação da Embrapa Agroenergia foi
uma das ações do plano.
Durães explica que a unidade é res-
ponsável pela coordenação das ações institucionais e por um programa de desenvolvimento tecnológico, que aperfeiçoam as
matérias-primas atuais e potenciais do país
e a utilização da energia. "Em quase quatro
anos de funcionamento, a unidade alinhou
sua atuação ao sistema Embrapa, que há 37
anos desenvolve trabalhos de pesquisas
com excelência em produção de biomassa",
ressalta. A Embrapa Agroenergia complementa e revigora as pesquisas desenvolvidas para fins energéticos nas demais unida-
des, potencializando competências, redes de
conhecimento e recursos materiais e financeiros, em busca do cumprimento de sua
missão e objetivos.
Nova sede
Recentemente a unidade de Agroenergia inaugurou a sua sede própria, com
modernos laboratórios e plantas-piloto preparados para a caracterização e a conversão de biomassa em energia, contando com
facilidades para pesquisa básica e aplicada
de processos industriais. Em área de quase
dez mil m², a unidade tem quatro laboratórios temáticos - Biologia Energética, Processamento e Conversão de Biomassa, Tecnologias de Coprodutos e Gestão do Conhecimento - e conta com o suporte de uma Central de Análises Químicas e Instrumentais e
de um complexo de plantas-piloto (para estudo de novas espécies).
O projeto foi desenvolvido segundo
conceitos ecológicos, incluindo iluminação
natural, reaproveitamento das águas da chuva, estudo do regime de ventos locais, tratamento das águas provenientes de laboratório, aproveitamento de resíduos sólidos,
climatização por resfriamento evaporativo,
cobertura verde, além de aquecimento de
água por meio de placa solar.
"Com as pesquisas e o conhecimento gerado, a Embrapa poderá contribuir cada
vez mais para a tomada de decisões públicas e privadas com dados técnicos consistentes", afirma Durães. Para ele, estrategicamente, será fundamental que o Brasil amplie a aplicação de recursos em pesquisa,
desenvolvimento e inovação, visando a
obter saltos de competitividade, incrementando o suprimento de energia proveniente
de fontes renováveis e fortalecendo a liderança do país na produção de matérias-primas de interesse energético.
Fonte: Embrapa
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INFORMATIVO COCATREL
NOVEMBRO/2010
VII Concurso de Qualidade de Café do Estado de Minas Gerais
Foi um grande sucesso a realização
do VII Concurso de Qualidade de Café do
Estado de Minas Gerais. Os 18 vencedores do
VII Concurso de Qualidade dos Cafés de
Minas Gerais receberam a premiação em
cerimônia no dia 25 de novembro, realizada
na Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Foram premiados os seis lotes vencedores de
cada região produtora (Sul, Cerrado e Matas
de Minas), nas categorias natural e cereja
descascado. Todos os lotes tiveram lance
mínimo de R$617,00, valor garantido pela
empresa Carmo Coffees que conduziu o
leilão.
O encerramento do concurso
contou com a presença do Secretário de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Seapa), Gilman Viana e do reitor da UFLA,
Antônio Nazareno Guimarães Mendes,
Deputado Estadual Antonio Arantes, do
Reitor do IFET, Sergio Pedini, Vanusia
Nogueira, do Centro de Excelência do Café,
Ednaldo Abrahão, do Pólo de Excelência do
Café, além de diversas lideranças do setor. A
cerimônia reuniu os 49 finalistas, familiares,
técnicos da Emater e demais profissionais
ligados ao sistema agroindustrial do café.
O campeão da categoria cereja
descascado foi o café de Ralph de Castro
Junqueira do município de Carmo de Minas,
da região Sul de Minas. Com cuidados
especiais de secagem e beneficiamento, o
micro-lote deste café recebeu o lance máximo
do leilão, sendo vendido para um consórcio de
empresas participantes ao valor de R$
R$8.100,00 a saca do café beneficiado. O
Veja abaixo a lista com os cafés
vencedores, os compradores e os valores
pagos por cada lote de café.
consórcio representa as empresas Carmo
Coffees, Café Kahlua Ltda e Beccor. O lote
deste café vencedor teve também o maior
lance, no valor de R$1.500,00 cada saca.
O melhor café da categoria natural
também é da região Sul de Minas, do
município de Ilicínia, de propriedade de
Efrain Botrel Alves. A saca deste café foi
vendida pelo valor de R$ 4.000,00, para uma
parceria entre as empresas Café Kahlua Ltda
e Via Specialty Coffee. As demais sacas do
lote foram vendidas por R$ 900,00 cada.
O 7º Concurso Estadual dos Cafés
de Minas é promovido pela Secretaria de
Estado de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Seapa), por meio da
EMATER-MG e apoio da UFLA. A
iniciativa tem como parceiros o Instituto
Mineiro de Agropecuária (IMA), o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de Sul de Minas - Campus Machado, a
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais (Epamig); o Centro de Excelência de
Café de Machado; o Polo de Excelência de
Café, o Sindicafé-MG, além de cooperativas
e demais instituições do setor.
Convém salientar que nosso
concurso bateu o maior valor do concurso
estadual de São Paulo que foi de
R$7.050,00.
Edmundo Modesto de Melo
Coordenador Técnico Regional de Culturas
Emater-MG Pouso Alegre
NOVEMBRO/2010
INFORMATIVO COCATREL
O melhor conselho de um pai
Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e
úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o
casamento, as responsabilidades, as
obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os
cubos de gelo no seu copo, quando
lançou um olhar claro e sóbrio para
seu filho, e disse: Nunca se esqueça
de seus amigos! – aconselhou. Serão
mais importantes na medida em que
você envelhecer. Independentemente
do quanto você ame sua família, os
filhos que porventura venham a ter,
você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares
com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no
mundo dos casados. Sou adulto. Com
certeza minha esposa e minha família
serão tudo o que necessito para dar
sentido à minha vida!
Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com
seus amigos e sempre procurava fazer
novas amizades. À medida em que os
anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida. Passados mais de 50 anos, eis o que o
jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam
fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá,
não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês. Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo
em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das
incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa
noção do quanto precisamos uns dos
outros...
Mas, ao chegarmos ao fim dela,
já sabemos muito bem o quanto cada
um foi importante para nós!
Autor desconhecido
Colaboração: Berenice Pieve Brito
- Fornalha (D'andreia) usada. Tratar com Walter
Bucha 9971 6827
- 4 mesas de sinuca de ficha e uma mesa oficial com
caçapa. Tratar com Danilo Mansur 35 8859 0425
em Carmo da Cachoeira- Conjunto semi novo Urso
Branco e Dragão Sol. Tratar 35 3265-6010
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com 125.000 pés de café; 2.500 m² de terreiro p/
seca de café; máquina secadora de café; máquina
beneficiadora de café; 2 tulhas para guardar implementos e adubos; garagem p/ 2 tratores; abatedouro de frangos, capacidade p/ 150 cabeças/dia;
galinheiro c/capacidade p/2.500 cabeças caipiras; curral p/30 cabeças de gado; pomar com diversas espécies; casa colono1: 3 quartos, sala, cozinha com fogão a lenha e banheiro; casa colono2: 2 quartos, sala,cozinha com fogão a lenha e
banheiro; além da magnífica vista, a propriedade
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qualidade mineral. Tratar com João Batista pelo
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Índice de Chuvas
Dados comparativos (em mm³)
Dados pluviométricos de Três Pontas
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Jul Ago Set Out Nov
2009 386 262,5 237,5 109,5 32,5 58,5
35
35
177 143,5 75
2010 252,5 96,5 108
20
20,5 12
15
0
67,5
68 255
Dez
517,5
Dados pluviométricos de Nepomuceno
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Jul Ago Set Out Nov Dez
2009 331 262,5 163,5 138,5 44
31
22,5 31
119 129,5 136 394
2010 100,5 102
112 33,5 8,5 6,5
13
0
54
56
297
Dados pluviométricos de Santana da Vargem
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Jul Ago Set Out Nov Dez
2009 366 229 160
245
29
29
21
64
231 150 163,5 393,5
2010 185 119 101,5 37,5 2,5 10
10,5
0
62
76,5 269,5
Dados pluviométricos de Coqueiral
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Jul Ago Set Out Nov Dez
2009 365 270 217,5 227,5 40 17,5 32,5 20
170 97,5 122,5 365
2010 115 167,5 172,5 62,5 7,5 3,5
35
0
57,5 82,5 202,5
Dados pluviométricos de Carmo da Cachoeira
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Jul Ago Set Out Nov Dez
2009 272 272 335,5 99 23,5 37,5
21
45 178,5 135,5 142,5 364
2010 291,5 183 197
41 12,5 21,5 11,5
0
74,5 184,5 298
Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel
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Gente da Terra
Ana Luisa Leite
INFORMATIVO COCATREL
NOVEMBRO/2010
No clima do Natal
O
fim do ano se aproxima e é
neste momento que tendemos
a refletir e fazer balanços do
que passou e também planos e
promessas por um ano melhor que virá.
São nestes dias que acontecem as festas e
confraternizações, que decoramos
nossas casas com árvores, anjos, luzes e
esperamos pelo Natal.
Natal que também nos remete à
religião e ao nascimento de Cristo. Cena
que vemos retratada em vários lugares
através dos presépios. E este clima de
Natal nos levou até a casa de Eleni Reis
Araújo Ribeiro, onde conhecemos a sua
interessante coleção de presépios em
miniaturas.
Eleni é casada com Ernani
Ribeiro e é mãe de quatro filhos, Alcides,
Maurício, Daniela e Alexandre, além de
um adotivo, o Nilton. Aos 64 anos, já é
avó de 4 netos. Fez magistério,
contabilidade e mais tarde faculdade de
História. Foi uma professora dedicada
por 32 anos. Ela explica que quando dava
aulas nesta época, acabava transferindo
alguns problemas dos outros para ela e
cita um fato que aconteceu quando era
professora no Jardim de Infância
Solange Mendonça Reis, em Três
Pontas. “Quando eu trabalhava no
Solange, eu sempre pegava a turma dos
mais pobrezinhos. E era impressionante
a quantidade de piolho que eles tinham.
Então eu trazia as crianças aqui para a
minha casa, dava banho, punha as roupas
dos meus filhos neles e depois eles iam
todos bonitinhos de volta pra casa”.
Depois que se aposentou, em
1994, passou a dedicar o seu tempo a
uma arte que nem imaginava que tinha o
dom, mas que hoje não vive sem, o
bordado. Segundo Eleni, toda semana
ela freqüenta o “Bordel da D. Norma”,
nome que dão para o encontro de cerca
de 40 mulheres que semanalmente vão
até a casa da D. Norma Schiavon Tiso
para bater papo e claro, bordar. “É uma
turma muito animada. Todos os anos
vamos juntas para Holambra, e sempre
no aniversário da D. Norma viajamos
para a praia”, conta.
Entre as paixões de Eleni estão
algumas coleções. Ela conta que
primeiramente teve uma coleção de
xícaras de café. “Eu precisava de alguma
coisa para colocar dentro da minha
cristaleira. Aí eu via algumas pessoas que
tinham estas xicarazinhas e achava lindo,
então decidi começar a comprá-las.
Depois resolvi fazer uma promessa
porque a Daniela ia prestar vestibular.
Para cumprir esta promessa eu teria que
parar de fazer alguma coisa que eu
gostava muito, então parei de comprar
xicrinhas. Em 2005 a minha mãe ganhou
um presepinho de uma sobrinha minha e
eu achei a coisa mais linda do mundo.
Depois disso comprei um para mim e
comecei a coleção. Passei a ganhar
presépios de amigos, quando os meus
filhos viajam trazem para mim, sempre
que eu viajo também compro, e assim a
coleção vai crescendo, hoje tenho cerca
de 95 presepinhos.”.
São presépios de várias formas,
alguns dentro de uma noz, outro em uma
cabaça, na casca do pinhão, este inclusive
confeccionado pela própria Eleni, um
bastante curioso pintado em um grão de
arroz, e de todos os cantos do mundo:
Europa, México, Bolívia e um especial
que uma amiga trouxe da cidade de
Fátima, em Portugal.
As flores também fazem parte
da vida de Eleni, principalmente as
orquídeas. No orquidário que mantém
em sua casa, possui muitas espécies
desta flor, que cuida com toda
dedicação. Outro detalhe que não tem
como deixar de expor é o seu dom para a
culinária. Durante esta entrevista, na
mesa do café foi servido um bolo de
milho diet com recheio de requeijão,
saído diretamente do forno, que estava
simplesmente incrível. Receita de Eleni
preparado por sua ajudante que trabalha
com ela há mais de 30 anos.
Nesta família formada por uma
professora, um bancário, 3 filhos
médicos e um engenheiro agrônomo, as
artes manuais estão muito presentes.
Além dos presépios e do bordado de
Eleni, o seu marido Ernani também
possui uma coleção de quase 50 facas
Alguns presépios em miniatura vindos de
várias partes do mundo, que fazem parte
da coleção de Eleni
Mesmo sem muitas flores abertas,
Eleni mostra o cuidado que tem com as
suas orquídeas
Casinha de bonecas construída por
Ernani, para as suas netas, com direito
a tanque, fogão à lenha e eletricidade.
Já no clima do Natal, Eleni e Ernani posam juntos da árvore que foi
montada para a chegada dos netos.
contruídas por ele mesmo. São facas
com cabos de diferentes tipos e cores de
madeiras. “Eu geralmente vou na
madeireira e compro uma madeira mais
bonita que a outra. Tenho uma
oficinazinha aqui em casa que é onde eu
construo, conserto coisas e também
confecciono as minhas facas”. Uma
dessas suas construções foi uma casinha
de bonecas que fez no quintal de casa
para as suas netas, que possui fogão de
lenha e eletricidade. Muito organizado, na
sua oficina as ferramentas são desenhadas
na parede para que cada uma fique
pendurada no seu devido lugar.
Aos 71 anos e caçula de 9 irmãos,
depois de 30 anos trabalhando como
bancário, Ernani aposentou-se e foi tocar a
fazenda. Preocupado com a preservação
da mata de lá, todo ano planta várias
espécies de árvores, principalmente
frutíferas para atrair aves e outros tipos de
animais para o lugar.
Um dos grandes prazeres de
Ernani é a pesca. Já viajou para vários
lugares, inclusive para o Pantanal para
pescar. Porém hoje, apesar de não fazer
com tanta regularidade, quando pesca,
prefere ficar mais por perto.
Arte, dedicação, solidariedade
e muita união fazem desta família um
exemplo que gostamos de ter,
principalmente nesta época de Natal,
quando procuramos rever nossas
atitudes para tentarmos seguir na
direção correta. Ali, em meio a muitas
imagens de Papai Noel, de todas as
formas, sons e tamanhos, além de
vários outros tipos de enfeites, Eleni
contou da sua expectativa para a
chegada dos netos que moram em
Brasília e BeloHorizonte.
E é assim, com este espírito de
paz e expectativas, que desejamos a
todos um ótimo Natal e a chegada de
um ano muito feliz!
Ernani mostra algumas das quase 50
facas que já construiu e coleciona
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Boas Festas! Boas Festas!