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cies sobre a base, parecendo ser reniformes. Brácteas livres na base, setáceas ou estreitamente ovadas menores de 5 mm de largura, dispersas ao longo do pedúnculo.
Opérculo plicado.
CHAVE PARA AS ESPECIES DA SERIE KERMESINAE
1a
Ib
2a
2b
3a
3b
Folhas inteiras (nao lobadas)
miersii
Folhas trilobadas
2
Brácteas setáceas
watsoniana
Brácteas foliáceas
3
Corona de filamentos em 3 a 4 series, todas as series filamentosas
kermesinae
Corona de filamentos em 2 series, ramente 3 series. Urna das series, membranácea com ápice crenulado
edmundoi
23.
Passiflora miersii Masters in Martius, Fl. bras. 13(1): 5 9 9 , tab. 117, fig.
1 (1872)
TYPUS:
«Brasil: Rio de Janeiro, Serra dos Orgaos»,./. Miers sin, s/d (K)
Gard. Chron. 3(4): 352 (1888). Killip, Pub. Field. Mus. ser. 19(2): 404 (1938)
BIBLIOGRAPHIA.
Planta escandente, totalmente glabra. Caule cilindrico flexível. Estípulas semi-ovadas, de 1-2,5 cm x 5-12 mm, arredondadas em ambas as extremidades, mucronadas no
ápice, bordo crenulado; avermelhadas, quando secas, persistentes. Pecíolos de 1,5-2,5
cm, flexíveis, com 1 par de glándulas estipitadas no terco superior. Folhas lanceoladas
ou oval-lanceoladas, de 3-6 x 2-3 cm, agudas ou arredondadas no ápice, truncadas ou
arredondadas na base, com 3-5 nervuras, subcoriáceas. Pedúnculos de 3-5 cm, articula­
dos a 5 mm da base floral. Brácteas muito variáveis, desde estreitamente ovadas, oblanceoladas a linear-setáceas, de 6-8 x 2 mm, situadas a 1 cm da base floral, deciduas.
Flores de 4-5 cm de diàmetro. Tubo do cálice campanulado, de base proeminente.
Sépalas oblongas, de 1,5-2,5 cm x 5-7 mm, obtusas no ápice e um corno dorsalmente
próximo ao ápice, alvas. Pétalas subiguais as sépalas, alvas. Corona de filamentos em 4
series; as duas series exteriores, filamentos filiformes de 1-1,5 cm, bandeados de bran­
co e púrpura; a 3- serie de 1,5 cm, violeta; a 4- serie, de 5-7 cm, ereta, bandeada de vio­
leta e púrpura. Opérculo membranáceo, ereto na base e ligeiramente inclinado na metade em direcáo ao androginófor, plicado, filamentoso na margem superior, filamentos de
4-5 mm. Limen cupuliforme, envolvendo frouxamente a base do androginóforo. Ovario
ovoide, glabro, glauco. Fruto obovóide ou elipsoidal, de 3-4 x 1,5-2 cm. Sementes obovadas, reticuladas.
MATERIAL EXAMINADO. BRASIL: Espirito Santo: «Colatina»,/. G. Kuhlmann 324, 7-V-1934 (RB).
«Linhares, reserva florestal do CVRD», D. A. Foli 1126, 10-V-1990 (CVRD). L. P Queiroz 2455, 23IV-1990 (CVRD). G. L. Faria 128, 27-V-1986 (CVRD). Mato Grosso do Sul: «Eldorado», G.
Hatschhach 49006, 14-111-1985 (MBM). Minas Gerais: St.-Hilaire sin, 1816/21 (P). Claussen sin,
IV/VLTI-1840 (K). Widi>ren sin, 1845 (S). «Barbacena, Serra da Mantiqueira», E. Warming 1166, 8-V1866 (C). «Caldas», H. Mosén 4148, 5-II-1876 (S). A. F. Regnell III 637, 12-11-1846 (S). «Capivari»,
A. F. RegnellIII, 11-11-1869 (S). «Carandaí». A. P. Dimite 636, 25-XI-1946 (HBR, RB). «Caraneola»,
L. S. Leoni 1521, 24-IV-1991 (HGFJP, UPCB). «Horto Florestal», O. Occhioni 44154, XII-1940 (RB,
S). «estacào do Servo (R. M. V.)», E. P. Heringer 2206, 25-1-1946 (RB). «horto florestal Paraopeba»,
E. P. Heringer sin, 13-111-1954 (RB, HB). «Gouveia», W. R. Ancerson sin, 4-II-1972 (UB). «Lavras»,
H. F. Leitáo F-11716 & al., 9-XII-1980 (UEC). «Serra de Caldas», A. F. Regnell III, 1-III-1869, 12-111846 (S). «Serra para Diamantina», H. S. Irwin sin & al., 24-11-1968 (UB). «Paraopeba», E. P. Heringer
sin, 28-111-1957 (UB). «Sào Joao da Chapada», H. S. Irwin sin, 28-111-1970 (UB). Paraná: «Guaira,
Sete Quedas», G. Hatschhach 43196, 30-IX-1980 (MBM). Rio de Janeiro: W. .1. Burchell 1378 (K).
Widyen 328, 1842 (S). A. F. Regnell 78, 1841 (S). «Carmo, Serra da Babilonia»,./. P. P. Carama 4671
& E. S. F. da Rocha, 28-111-1984 (GUA, RFA). «Nova Friburgo, Santa Bárbara», Capell sin, III-1951
(FCAB). «Petrópolis, vale das Videiras, morro do Cuca», G. Martinelli 3565, 22-XI-1977 (RB).
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cies sobre a base, parecendo ser reniformes. Brácteas livres na