RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS
Dietary Reference Intakes
DRIs
PUCRS/ FAENFI
Curso de Especialização em
Nutrição Parenteral e Enteral
Profa. Ms Sônia Alscher
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
1943: RDAs - RECOMMENDED DIETARY
ALLOWANCES - quantidades de nutrientes e
energia recomendadas, criadas pelo Comitê de
Alimentação e Nutrição do Conselho de
Pesquisa Nacional (Food and Nutrition Board
of the National Research Council) nos EUA.
Revistas periodicamente; a última edição
saiu em 1989.
MACRO E MICRONUTRIENTES
INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS
1995:Comitê da Dietary Reference
Intakes - EUA e CANADÄ
Padrões dietéticos de referência
para toda a América do Norte:
•Determinar o risco de deficiência
• Reduzir o risco de doenças crônico-não
transmissíveis
•Riscos de toxicidade
•Limites para ingestão de nutrientes
O que mudou...
•
•
•
•
•
FAIXAS ETÁRIAS = ESTÁGIOS DA VIDA
Primeira Infância: 0 -6 e 7- 12meses
Infância: 1- 3 anos e 4-8 anos
Adolescentes: 9-13 e 14-18 anos:
Adulto jovem e meia idade: 19-30 e 3151anos
• Adultos e Idosos:51-70 e mais que 70
anos
• Gestantes
• Lactantes
O que mudou...
 Diminuição da quantidade cálcio para
crianças menores e aumento para jovens
de 18 anos.
 Diminuição de fósforo para a maioria.
 Aumento consideráveis para vitamina C e
ácido fólico.
 Cálcio sem alterações para gestantes e
nutrizes
COMO SÃO ELABORADAS AS
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS?
•Estudos Epidemiológicos correlações
•Estudos de Caso - observação de
indivíduos
•Estudos de Intervenção grupo Experimental (tratado) x grupo Controle (placebo)
•Estudos de Laboratório
NECESSIDADE DE NUTRIENTES
O mais baixo nível de
ingestão continuada
RECOMENDAÇÕES
avaliado segundo um
dado
critério
de
adequação nutricional.
que mantém o estado de
nutrição de um indivíduo
em um determinado nível,
NOVOS CONCEITOS
Necessidade Média Estimada
(Estimated Average
Requirement)
EAR
Limite Superior Tolerável de
Ingestão (Tolerable Upper
Intake Level)
UL
DRIs
RDA
Ingestão Dietética
Recomendada (Recommended
Dietary Allowance)
AI
Ingestão Adequada
(Adequate intake)
Necessidade Média Estimada
(Estimated Average Requirement/ EAR):
valor de ingestão de um nutriente estimado para
cobrir a necessidade de 50% dos indivíduos saudáveis
de determinado grupo de mesmo gênero e estágio de
vida;
A EAR é utilizado como base para estabelecer as
RDAs e também para avaliar a adequação e o
planejamento da ingestão dietética de grupos
populacionais.
Ingestão Dietética Recomendada
(Recommended Dietary Allowance/ RDA):
suficiente para atender as necessidades de um
nutriente de praticamente todos (97 a 98%)
Quando existe uma EAR estabelecida
Ingestão Adequada
(Adequate intake/AI)
Utilizada quando não há dados suficientes
para a determinação da RDA. Pode-se dizer
que é um valor prévio à RDA.
Baseia-se em níveis de ingestão ajustados
experimentalmente ou em aproximações da ingestão
observada.
Limite Superior Tolerável de Ingestão
(Tolerable Upper Intake Level/ UL): nível mais
alto de ingestão diária de nutrientes isento de
risco de efeitos adversos à saúde para quase
todos os indivíduos de uma população;
Não é um nível de ingestão recomendável, uma
vez que os benefícios do consumo de nutrientes acima
das RDAs ou Ais são questionáveis.
DRIs: EAR, RDA, UL,AI
AI
Nutrientes com EAR/RDA
Proteína
Carboidrato
Mg, P, Se, I, Fe, Zn, Mo
Tiamina
Riboflavina
Niacina
Vits. B6 e B12
Folato
Vits. A, C e E
Nutrientes com AI
Proteína (0 a 6meses)
Carboidrato (0 a 12 meses)
Fibra dietética
Ácido linoléico
Ácido linolênico
Cálcio
Biotina
Colina
Vits. D e K
Ácido pantotênico
Manganês
Cromo
Planejamento
Indivíduos
RDA- meta de ingestão
AI – meta de ingestão
UL – guia para limitar
consumo
Grupos
EAR – para promover
baixa prevalência de
ingestão inadequada.
AI – meta de consumo
médio
UL- Minimizar a
proporção de pessoas
com risco para
consumo excessivo
Planejamento de dietas para
indivíduos: ENERGIA
Necessidade Estimada de Energia – NEE
EER (estimated energy requirements)
• NECESSIDADE MÉDIA DE INGESTÃO CALÓRICA PARA
MANUTENÇÃO DO PESO CORPORAL E NÍVEIS DE
ATIVIDADE (PROMOVER O CRESCIMENTO E A PRODUÇÃO
DE LEITE, SE NECESSÁRIO) EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS.
• DEVE ESTAR DE ACORDO COM IDADE, SEXO, ALTURA,
PESO E ATIVIDADE FÍSICA.
• PRECONIZA UM PESO CORPORAL SAUDÁVEL, EVITANDO O
SOBREPESO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE.
• DEFINE MÚLTIPLOS DA TAXA METABÓLICA BASAL E
COEFICIENTES DE ATIVIDADE FÍSICA PARA APLICAÇÂO EM
EQUAÇÕES.
Planejamento de dietas para
indivíduos: NEE (kcal/dia) - IOM,
2002
Homens(IMC 18,5 – 25Kg/m2)
EER= 662-9,53 x idade(anos) + CAF X (15,91
peso(Kg) + 539,6 x estatura em m)
CAF:coeficiente de atividade física ,
determinado pelo nível de atividade física
(NAF)
CAF=1 se
CAF=1,11
CAF=1,25
CAF=1,48
NAF sedentário
se NAF leve
se NAF moderado
se NAF intenso
+DP 199kcal
Planejamento de dietas para
indivíduos: NEE (kcal/dia) - IOM,
2002
Homens c/ sobrepeso e obesos a partir 19 anos (IMC >
25Kg/m2)
EER= 662-9,53 x idade(anos) + CAF X (15,91 peso(Kg)
+ 539,6 x estatura em m)
CAF:coeficiente de atividade física , determinado pelo
nível de atividade física (NAF)
CAF=1 se NAF sedentário
CAF=1,12 se NAF leve
CAF=1,29 se NAF moderado
CAF=1,59 se NAF intenso
Planejamento de dietas para
indivíduos: NEE (kcal/dia) IOM,2002
Mulheres(IMC 18,5 – 25 Kg/m2)
EER= 354 - 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso +
726 x estatura em m)
CAF:coeficiente de atividade física ,
determinado pelo nível de atividade física
(NAF)
CAF=1 se NAF sedentário
CAF=1,12 se NAF leve
+DP 162kcal
CAF=1,27 se NAF moderado
CAF=1,45 se NAF intenso
Planejamento de dietas para
indivíduos: NEE (kcal/dia) - IOM,
2002
Mulheres c/ sobrepeso e obesas a partir 19 anos (IMC
> 25Kg/m2)
EER= 448-7,95 x idade(anos) + CAF X (11,4 peso(Kg)
+ 619 x estatura em m)
CAF:coeficiente de atividade física , determinado pelo
nível de atividade física (NAF)
CAF=1 se NAF sedentário
CAF=1,16 se NAF leve
CAF=1,27 se NAF moderado
CAF=1,44 se NAF intenso
Planejamento de dietas para
indivíduos: NEE (kcal/dia) IOM,2002
Crianças 0-2 anos (P/A p3-97)
NEE=GTE + deposição de energia
0-3m (89 x peso (Kg) – 100) + 175kcal
4-6m (89 x peso (Kg) – 100) + 56kcal
7-12m (89 x peso (Kg) – 100) + 22kcal
13-35m (89 x peso (Kg) – 100) + 20kcal
Planejamento de dietas para
indivíduos: NEE (kcal/dia) IOM,2002
Meninos 3-8 anos (IMC p5-85)
NEE=GTE + deposição de energia
NEE= 88,5 – 61,9 x idade (anos) + NAF x (26,7xpeso (Kg) +
903 x altura(m) + 20kcal
Meninos 9-18 anos (IMC p5-85)
NEE=GTE + deposição de energia
NEE= 88,5 – 61,9 x idade (anos) + NAF x (26,7xpeso (Kg) +
903 x altura(m) + 25kcal
CAF=1,0
CAF=1,13
CAF=1,26
CAF=1,42
sedentário
leve
ativo
muito ativo
Planejamento de dietas para
indivíduos: NEE (kcal/dia) IOM,2002
Meninas 3-8 anos (IMC p5-85)
NEE=GTE + deposição de energia
NEE= 135,3 – 30,8 x idade (anos) + NAF( 10 x peso (Kg) +
934 x altura(m) + 20kcal
Meninas 9-18 anos (IMC p5-85)
NEE=GTE + deposição de energia
NEE= 135,3 – 30,8 x idade (anos) + NAFx (10 x peso (Kg) +
934 x altura(m) + 25kcal
CAF=1,0
CAF=1,16
CAF=1,31
CAF=1,56
sedentário
leve
ativo
muito ativo
Planejamento de dietas para
indivíduos: GTE p/ sobrepeso
(kcal/dia) - IOM,2002
Meninos 3-18 anos c/ sobrepeso e risco (IMC > p85)
GTE para manutenção de peso
NEE= 114 – 50,9x idade (anos) + NAF( 19,5 x peso (Kg) +
1161,4 x altura(m) l
CAF=1,0
CAF=1,12
CAF=1,24
CAF=1,45
sedentário
leve
ativo
muito ativo
Planejamento de dietas para
indivíduos: GTE p/ sobrepeso
(kcal/dia) - IOM,2002
Meninas 3-18 anos c/ sobrepeso e risco (IMC > p85)
GTE para manutenção de peso
NEE= 389 – 41,2 x idade (anos) + NAF( 15 x peso (Kg) +
701,6 x altura(m)
CAF=1,0
CAF=1,18
CAF=1,35
CAF=1,60
sedentário
leve
ativo
muito ativo
Planejamento de dietas para indivíduos:
NNE p/ gestantes (kcal/dia) - IOM,2002
14-18 anos NEE de adolescentes + deposição de energia
gravidez
Primeiro trimestre: NEE (adolescente) + 0
Segundo trimestre: NEE (adolescente) + 160 kcal
(8kcal/semana x 20 semanas )+ 180 kcal
Terceiro trimestre: NEE (adolescente) + 272 kcal (8
kcal/sem. x 34 sem. + 180 kcal
19-50 anos NEE de mulheres + deposição de energia
gravidez
Primeiro trimestre: NEE (adulta) + 0
Segundo trimestre: NEE (adulta) + 160 kcal (8kcal/semana x
20 semanas + 180 kcal
Terceiro trimestre: NEE (adulta) + 272 kcal (8 kcal/sem. x
34 sem.) + 180 kcal
Planejamento de dietas para indivíduos:
NNE p/ lactantes (kcal/dia) - IOM,2002
14-18 anos NEE de adolescentes + eliminação de
energia do leite - perda de peso
Primeiro semestre: NEE (adolescente) + 500 –
170kcal
Segundo semestre: NEE (adolescente) + 400 -0
19-50 anos NEE de mulheres + deposição de
energia gravidez
Primeiro semestre: NEE (adulta) +500 – 170kcal
Segundo semestre: NEE (adulta) + 400 -0
ATIVIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A CADA NÍVEL DE
ATIVIDADE FÍSICA (NAF)
• SEDENTÁRIO: trabalhos domésticos de esforço
leve a moderado, caminhadas para atividades
relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por
várias horas
• LEVE: Caminhadas (6,4km/h), além das mesmas
atividades relacionadas ao NAF sedentário
• MODERADO: ginástica aeróbica, corrida,
natação, jogar tênis, além das mesmas
atividades ref. NAF sedentário
• INTENSO: ciclismo de intensidade moderada,
corrida, jogar tênis, além das atividades rel ao
NAF sedentário
Planejamento de dietas para
indivíduos: MACRONUTRIENTES
As AMDR (acceptable macronutrients
distribuition range) foram
estabelecidas estabelecidas em função
de estudos de intervenção e
epidemiológicos para prevenção das
DCNT e para suprir os nutrientes
essenciais
Intervalos aceitáveis dos
macronutrientes (%)
acceptable macronutrient distribuition
range - AMDR
Crianças
1- 3 anos
Gorduras
Ác. Linoléico (ω 3)
Ác. linolênico (ω 6)
Carboidrato
Proteína
30-40
5-10
0.3-1.2
45-65
5-20
Crianças
4-18
25-35
5-10
0.6-1.2
45-65
10-30
Adultos
20-35
5-10
0.6-1,2
45-65
10-35
Planejamento de dietas para
indivíduos: MICRONUTRIENTES
Condições específicas?
NÃO
Atingir RDA/AI
Abaixo da UL
SIM
Atletas (Fe)
Tabagistas (vitC)
Vegetarianos (Fe, Zn)
Doença
Planejar a ingestão
cfe. as recomendações
específicas
Planejamento de dietas para
indivíduos: MICRONUTRIENTES
• Garantir baixa probabilidade de
ingestão inadequada
• Garantir um nível seguro de ingestão
• RDA = EAR +2DP
• AI - qdo. Não há RDA estabelecida
• UL - não deve ser ultrapassado
UPPER LEVEL
Risco de exposição
NOAEL- maior nível de ingestão que
não resultou em nenhum efeito
adverso observado nos indíviduos
estudados
Se não há dados adequados
demonstrando o NOAEL pode ser
utilizado LOAEL
LOAEL- é a ingestão mais baixa de
uso contínuo que um efeito adverso foi
demonstrado.
Origens das UL
Para muitos nutrientes não há evidências
de risco de ingestão excessiva por meio
dos alimentos naturais.
Mg, Folato, niacina e vitamina E- UL foram
baseadas somente nas formas quimicas e
sintéticas ( suplementos e alimentos
fortificados)
Cálcio, Selenio, ferro, vitamina C e D –
soma dos alimentos e suplementos.
Fibra
Fibra Total=Fibra alimentar +Fibra
funcional
Fibra alimentar- Polissacarídeo não
amido ( celulose, pectina, gomas,
hemicelulose, B-glucans and fibra
contida na aveia e farelo de trigo),
inulina, oligossacarideos.
Fibra funcional- fibras isoladas que
têm efeito fisiológico.
Recomendação
Baseada na mediana observada para
atingir o menor risco de doença
coronariana
É uma AI
Para crianças o valor foi extrapolado
do adulto, considerando o valor de
14 g/1000 kcal. Usar a densidade
energética.
Cuidados na interpretação e riscos.
AVALIAÇÃO DE DIETAS
Indivíduos
EAR –utlilizado para verificar a
probabilidade em que a ingestão
usual é inadequada.
RDA – Valor igual ou acima sugere
baixa probabilidade de ingestão
inadequada
AI – Valor igual ou acima sugere
baixa probabilidade de ingestão
inadequada
UL – Valores acima sugerem
potencial risco para efeitos adversos
AVALIAÇÃO DE DIETAS
indivíduos
ENERGIA: considerar o peso corpóreo:
marcador biológico de equilíbrio entre
ingestão/gasto energético:
IMC < 18,5Kg/m2 - ingestão inadequada
18,5 - 25 Kg/m2- ingestão adequada
>25Kg/m2 - ingestão excessiva
MACRONUTRIENTES: utilizar a AMDR: abaixo,
acima ou dentro do intervalo estabelecido
AVALIAÇÃO DE DIETAS
Indivíduos
•Avaliar a ingestão habitual (média de
ingestão de um nutriente por um grande
período de tempo)
•Comparar com a necessidade do nutriente
•É uma avaliação aproximada
•Adequação aparente (estimativa da ingestão
dietética total e estimativa das necessidades
do indivíduo)
Avaliação do Consumo
Alimentar
Dieta Habitual
Dieta Atual
Média de consumo
por período longo
e determinado –
meses ou 1 ano
Média do consumo
por período curtono momento da
avaliação
Tipos de inquéritos
Recordatório de 24 horas
Registro alimentar
duas medidas não consecutivas –
não menor que 1 mês – ideal seis
meses ou 1 ano de intervalo.
Acurácia- número de inquéritos
Fontes de erro
• Número de dias
• Correta estimativa das porções
• Receitas
• Banco de dados utilizado
AVALIAÇÃO DE
DIETAS:MICRONUTRIENTES
indivíduos
CÁLCULO DA ADEQUAÇÃO APARENTE:
•Abordagem estatística: grau de confiança que
um nutriente alcança a necessidade do
indivíduo
•Diferença entre a ingestão relatada e a EAR
•Variabilidade da necessidade (estabelecida em
tabela)
•Variabilidade intrapessoal da ingestão do diaa-dia
MICRONUTRIENTES:ADEQUAÇÃO APARENTE
INTERPRETAÇÃO P/ EAR
Pelo cálculo: adequação dentro de um
intervalo de confiabilidade
Interpretação simplificada:
•ingestão habitual < EAR: implementar
intervenção
•ingestão entre EAR-RDA: risco de
inadequação
•> RDA: baixa probabilidade de
inadequação
MICRONUTRIENTES:ADEQUAÇÃO APARENTE
INTERPRETAÇÃO P/ AI
Só se pode concluir se a ingestão estiver
acima da AI
Interpretação qualitativa da adequação da
ingestão de nutrientes em relação à AI:
•> AI: Ingestão média está adequada, se
avaliada por um grande no. de dias
•< AI: A adequação não pode ser
determinada
MICRONUTRIENTES:ADEQUAÇÃO APARENTE
INTERPRETAÇÃO P/ UL
Preocupação com risco de ingestão crônica
Interpretação qualitativa da adequação da
ingestão de nutrientes em relação à UL:
•> UL: risco potencial de efeitos adversos
se a ingestão observada incluiu um gde no.
de dias
•< UL: a ingestão provavelmente é segura
PLANEJAMENTO DE DIETAS
grupos populacionais
EAR – meta de consumo médio
RDA – Não é indicado
AI – média de ingestão igual ou acima
sugere baixa prevalência de ingestão
inadequada
UL – porcentagem da população em risco
para potencial toxidade
PLANEJAMENTO DE DIETAS
grupos populacionais: ENERGIA
Prevenção de excesso ou
insuficiência da ingestão dietética
1) Determinar a necessidade de um
indivíduo que represente a média
do grupo em idade, sexo, atividade
física
2) Utilizar a média da EER do grupo
(por sexo)
PLANEJAMENTO DE DIETAS
grupos populacionais:
MACRONUTRIENTES
Carboidratos: Valores de RDA (g/dia)
consideraram a quantidade mínima de
glicose para o cerebro sem depender
da proteina ou lipídeo como fonte
alternativa
Proteína : Balanço nitrogenado
(g/Kg/dia)
Lipídios: Com exceção do lactente, não
há valores disponíveis.
Recomendação de ingestão de
carboidrato (g/dia)
Lactentes de 0-6m: 60g (AI)
7-12m: 95g (AI)
Crianças 1-3 anos: 100g(EAR) / 130g (RDA)
Ambos os sexos 19-70 anos: 100g (EAR)/ 130g (RDA)
Gestantes: 135g (EAR)/ 175g(RDA)
Lactação: 160g (EAR)/ 210g (RDA)
Recomendação de ingestão de proteína
(g/dia)
0-6m: 9,1g (AI)/ 1,52g/Kg/dia
7-12m: 13,5g/d / EAR: 1,1g/Kg/d RDA: 1,5g/Kg/d
1-3 anos: 13g/d/ EAR:0,88g/Kg/d/RDA: 1,1
Ambos os sexos 19-70 anos: 56/46g
EAR: 0,66g/Kg/d
RDA: 0,80g?Kg/d
PLANEJAMENTO DE DIETAS
grupos populacionais:
MICRONUTRIENTES
•EAR - em conjunto com a medida
de variablidade da ingestão do
grupo p/ metas de consumo médio
•AI - baixa possibilidade de
inadequação, qdo niveis são
alcançados
AVALIAÇÃO DE DIETAS
grupos populacionais
EAR – utilizado para estimar prevalência de
ingestão inadequada
RDA – Não é indicado
AI – média de ingestão igual ou acima
sugere baixa prevalência de ingestão
inadequada
UL – porcentagem da população em risco
para potencial toxidade
Avaliação de dietas de grupos:
Ponto de corte de EAR
Prevalência de ingestão inadequada
Utilização nas seguintes condições:
1) ingestão e requerimento são
independentes
2) a distribuição do requerimento é
simetrica em torno do EAR
3) a variação na ingestão é maior do
que o requerimento
COM O AUXÍLIO DE
PROGRAMAS ESTATÍSTICOS (SSPS)
CONCLUSÕES
• Conhecer a especificidade de
cada nutriente
• Utilizar a expressão risco de
deficiência
• As recomendações são
diretrizes e não metas
CONCLUSÕES
• O diagnóstico de deficiência não
deve ser feito apenas com o
parâmetro dietético e sim em
conjunto com os determinantes
antropométricos, bioquímicos e
clínicos.
• A avaliação e o planejamento
dietéticos serão conduzidos de
acordo com o objetivo da proposta.
CONCLUSÕES
• Adotar os métodos propostos para a
utilização das DRIs com cautela
• Na nutrição enteral aplicaremos as
DRIs para planejamento de dietas,
especialmente quando usamos
fórmulas artesanais
• Na prática clínica, o foco principal
fica na avaliação e planejamento
para indivíduos
REFERÊNCIAS
• Cuppari, Lilian. Nutrição clínica no
Adulto. 2a. ed. Manole, 2005.
Barueri, SP.
• Fisberg R. M. et al. Inquéritos
Alimentares: Métodos e Bases
Científicas. Manole, 2005. Barueri,
SP.
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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS