Ginástica Laboral
Temas de Aula
Qualidade
de Vida




Quando falamos de QV, é importante lembrar que estamos
falando de algo subjetivo, ou seja, próprio de pessoa para
pessoa.
Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e
os mais importantes dependem de cada um de nós, da nossa
visão do ideal, da nossa herança familiar e cultural, da fase da
vida em que estamos, da nossa expectativa em relação ao
futuro, das nossas possibilidades, do ambiente, da visão que
temos do mundo e da vida, dos nossos relacionamentos, etc.
É claro que existem certas condições básicas, como ter o que
comer, morar, saúde, liberdade de escolha... Quando elas não
existem, tornam-se prioridade número um e não há muito o
que discutir.
Qualidade de vida geralmente tem relação com as mudança de
comportamento durante a vida, vivência de valores,
crescimento profissional e humano, disciplina e respeito,
cuidados com os ambientes, atenção à saúde, vivência de uma
espiritualidade...
Quantidade X Qualidade



O ser humano, infelizmente, não raro vive em um constante
mal-viver. Em outras palavras, pode-se afirmar que ele não
tem, ou tem poucos momentos de felicidade e prazer. Isso
faz com que se tenha também maior suscetibilidade às
doenças.
Sobre esta questão nunca é repetitivo demais dizer que ter
quantidade de vida é importante, mas é diferente de ter
qualidade de vida.
A qualidade de vida do ser humano, no sentido amplo da
expressão, somente é compreendida se for captada nas suas
múltiplas dimensões, como a vida no trabalho, a vida
familiar e a vida na sociedade, a espiritualidade, enfim, em
toda a vida.
Teste


Responda a cada questão colocando a que melhor descreve sua situação atual. Depois de
responder a todas as perguntas, veja sua situação no final. Boa Sorte!
QUESTIONÁRIO
1) Tomo um bom café da manhã, com frutas, cereais, etc.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
2) Como frutas e vegetais crus pelo menos duas vezes ao dia.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
3) Tomo menos que cinco doses de bebida alcoólica por semana.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
4) Evito comer alimentos doces ou açúcar no dia-a-dia.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
5) Bebo no máximo quatro cafezinhos por dia.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
6) Bebo no mínimo cinco copos de água por dia.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
7) Pratico mais de 30 minutos de atividade física pelo menos três vezes por semana.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
8) Evito drogas e tabaco.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
9) Quando exposto ao sol, protejo minha pele com protetor solar, chapéu, etc..
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
10) Sou capaz de expressar minha raiva ou meu descontentamento a fim de resolver
os problemas, em vez de engoli-los.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
11) Dedico à meditação ou ao relaxamento um mínimo de 15 a 20 minutos por dia.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
12) Durmo bem, no mínimo 6 horas por noite.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
13) No final do dia estou bem, tenho energia para atividades extras.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
14) Não me sinto tenso ou ansioso, e gosto muito da minha vida.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
15) Acredito que minha vida tenha propósito e significado.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
16) O dia-a-dia é uma fonte de prazer para mim.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
17) Vejo o futuro como uma oportunidade a mais de crescimento.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
18) Tenho uma visão positiva do mundo.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
19) Tenho atividades sociais em pelo menos três dias da semana.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
20) Harmonia familiar faz parte de minha vida.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
21) Tenho uma atividade que gosto de fazer regularmente (hobby, esporte, etc.),
mas não me sinto obrigado a fazê-la.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
22) Existe um bom equilíbrio entre minha vida pessoal de profissional.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
23) Sinto-me confortável com a relação que tenho com o meu parceiro(a).
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
24) Minha vida sexual é gratificante.
a) Frequentemente.
b) Algumas Vezes.
c) Raramente ou Nunca.
Resultado:
Mais de 18 respostas A
Excelente. Parabéns! Você realmente conhece o sentido da vida. Sua gestão
pessoal serve como exemplo para outras pessoas.
Maioria A
Análise - Boa. Seus esforços têm sido recompensados. Você foi contaminado
pelo vírus da qualidade de vida. Isso é muito bom. Continue assim.
Maioria B
Análise - Razoável. Algumas noções você já tem. Verifique os pontos falhos e
as deficiências e aja no sentido de melhorá-las.
Maioria C
Análise - Baixa. Sua qualidade de vida não é das melhores. Inicie mudanças
concretas e os resultados logo irão aparecer.
Mais de 14 respostas C
Análise - Ruim. Sua qualidade de vida não anda nada bem. Procure mudar seus
hábitos com urgência. Ainda dá tempo.
Obesidade


Obesidade – Acúmulo de gordura corporal
Tipos: genética
comportamental
psicológica
nutricional
Diagnóstico IMC:
(Peso/a²)
18 – 24,9 – normal
25 – 29,9 – sobrepeso
30 – 39,9 – obesidade
+ 40 – morbidez
Circunferência Abdominal:
Risco
Risco muito grande
Homens >94 cm
>102 cm
Mulheres >80 cm
>88 cm




Fatores de risco: hipertensão, problemas
cardíacos, apnéia, diabetes tipo II, osteoartrite,
problemas vasculares, etc...
Tratamento – Reeducação alimentar associada a
atividade física (de preferência at. Aeróbica)
Laboral – Adaptar alguns exercícios para
conforto do aluno
SEDENTARISMO




“Doença do Século” – falta ou grande
diminuição de atividade física (decorrente
geralmente das facilidades da vida moderna).
Fatores de Risco: Hipertensão, diabetes,
obesidade, ansiedade, infarto, colesterol, entre
outras doenças degenerativas... *Risco para
morte súbita (desuso do sistema Funcional).
Tratamento: mudança no estilo de vida através
de hábitos saudáveis. Procurar atividade física
que proporcione prazer (3 a 5 X p/ semana, 40 a
60 min.)
Laboral: Buscar o movimento.
Estresse

O estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo,
que prepara o corpo para fugir ou lutar. Incluem condições
físicas adversas (como dor, frio ou calor excessivos) e
situações psicologicamente estressantes (más condições de
trabalho, problemas de relacionamentos, insegurança, etc).
Entre as situações internas estão também as condições físicas
(doenças em geral) e psicológicas.

Estresse pode ser definido como a soma de respostas físicas e
mentais da incapacidade de distinguir entre o real e as
experiências e expectativas pessoais. O stress pode ser
causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança
brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado
ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de
angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um
longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de
evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos
mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma
eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer
doenças.
Causas
 Dor e mágoa, luz forte, níveis altos de som, situações
especiais (nascimentos, morte, reuniões, casamentos,
divórcios, mudanças, doenças crônicas, desemprego),
responsabilidades (dívidas não pagas e falta de dinheiro,
trabalho/ estudo, provas e prazos pequenos para projetos),
tráfego lento, relacionamento pessoal (conflito e decepção),
estilo de vida (comidas não-saudáveis, fumo, alcoolismo e
insônia), idade, calor, etc...
 O stress pode ativar o sistema nervoso simpático e o
autônomo e liberar em excesso hormônios incluindo a
adrenalina e o cortisol.
Tipos de Estresse:
Agudo
De curto prazo(orgânico)

(intenso – traumas passageiros)
ou
ou
Crônico
De longo prazo
(constante/ suave – dia a dia)
Todas as pessoas têm estresse. Temos estresse de curto prazo,
como quando perdemos o horário do ônibus. Até eventos normais do
cotidiano podem ser estressantes.
O estresse de longo prazo estaria associado a discriminação,
doença incurável ou divorcio. Esses eventos estressantes também afetam
nossa saúde em muitos níveis. O estresse de longo prazo pode elevar o
risco de alguns problemas de saúde, como depressão.
O estresse agudo é uma reação a uma ameaça imediata, que pode
ser qualquer situação que é experimentada como um perigo. Algumas
pessoas, por exemplo, tem verdadeiro pavor de viajar de avião, e quando
o fazem, apresentam um estresse passageiro. Na maioria das
circunstâncias de estresse agudo, uma vez eliminado o fator estressante,
a resposta do organismo se inativa e os níveis dos hormônios voltam ao
normal.
Entretanto, a vida moderna freqüentemente nos expõe a situações
cronicamente estressantes, e a resposta do organismo ao estresse não é
suprimida. Dentre os fatores estressantes crônicos, estão a pressão no
trabalho, problemas de relacionamento, solidão, problemas financeiros, a
violência, o transito e a insegurança.
Conseqüências no Organismo
 O estresse pode afetar o organismo de diversas formas e seus
sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Existe uma
sensibilidade pessoal que reage quando enfrentamos um
problema. Não são só situações ruins que nos deixam
estressados. Todas as grandes mudanças que passamos na vida
são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que
esteja nos fazendo felizes.
 A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para
"lutar ou fugir", aumentando a pressão arterial e freqüência
cardíaca, e contraindo músculos e vasos sanguíneos.
 Na natureza esta adaptação é necessária visto que o animal
precisa tomar uma decisão rápida de defesa ou ataque, mas em
se tratando de seres humanos que convivem com diversas
situações de estresse, esta reação pode ser prejudicial. O
excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e
queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e
problemas no coração.


O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo
se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico
(defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino
(hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um
desses sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse.
Além disso, o estresse pode piorar problemas de saúde já
existentes.
70% da população do Brasil sofre de estresse.
Tratamento
 O tratamento pode ser feito através de remédios e atividade física
regular controlado por médico, ou, eventualmente, por
profissionais da educação física, quando não forem administrados
medicamentos, assim como com tratamento psicológico realizado
por um psicólogo.
 É importante procurar evitar situações que piorem o quadro de
estresse
 Laboral: Aproveitar de situações lúdicas e relaxantes.
Hipertensão Arterial




“Doença silenciosa” – Aumento da pressão
arterial. É importante diagnosticar a tempo ficando
atento aos sinais.
Coração normal bate – 60 a 80 x p/min. e manda 5
a 6 litros de sg para o corpo p/min.
A pressão arterial é a força com que o coração
bombeia esse sangue (Volume que sai X
Resistência que encontra no corpo).
Elevações ocasionais: Exercício físico intenso,
nervosismo, preocupações, drogas, alimentação,
fumo, álcool e café.

Fatores de risco: idade, sexo (+ homens), etnia (+
negros), nível socioeconômico, sal em excesso,
obesidade, sedentarismo.

Pressão normal – até 13/ 8,5
Hipertenso leve – 14/9
Hipertenso grave – acima de 18/10

Indicação: Atividade física moderada (40 a 60% FC
máx) – At. Aeróbica com complementação da mm.
Laboral: Atenção redobrada nos exercícios que elevam
a FC (trabalho de grandes grupos musculares)

DIABETES

Alto índice de açúcar no sangue (doença silenciosa e
progressiva).

Tipos:
Tipo I (Genética)
Tipo II ( meio)
Gestacional (gravidez)
Tipo I – auto imune (reação a células beta, produtoras
de insulina)
Tipo II – é mais hereditária que a tipo I, forte relação
com a obesidade e sedentarismo, aumenta a
produção de insulina e diminui sua absorção)

Hipoglicemia – diminuição nos níveis de glicose no sangue
Causas: erro na medicação, muito tempo sem comer,
excesso de exercício.
O que fazer? Oferecer uma bala ou água com açúcar por
exemplo.

Hiperglicemia – aumento de glicose no sangue
Causas: diabetes (muita comida e pouco exercício)
Sintomas: muita sede, fome, sono, vontade de urinar,
emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de cabeça (seguida
de náusea, vômito), dificuldade de respirar.
O que fazer? Procurar um médico

Indicação: Atividade física moderada e hábitos saudáveis.
Hiperglicemia
Diferenças entre hipoglicemia
e hiperglicemia Hipoglicemia
Sintomas
(alta de açúcar)
(baixa de açúcar)
Início
Lento
Súbito (minutos)
Sede
Muita
Inalterada
Urina
Muita quantidade
Inalterada
Fome
Muita
Muita ou normal
Perda de peso
Freqüente
Não
Pele
Seca
Normal ou úmida
Mucosa da Boca
Seca
Normal
Suores
Ausentes
Freqüentes e frios
Tremores
Ausentes
Freqüentes
Fraqueza
Presente
Sim ou não
Cansaço
Presente
Presente
Glicose no sangue
Superior a 200 mg%
40 a 60 mg% ou menos
Colesterol
O que é colesterol?
O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente em nosso
organismo, fundamental para o seu funcionamento normal. O colesterol é o
componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está
presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. Nosso
corpo usa o colesterol para produzir vários hormônios, vitamina D e ácidos
biliares que ajudam na digestão das gorduras. 70% do colesterol é fabricado
pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% vêm da
dieta.
Por que é importante entender o colesterol?
Quando em excesso o colesterol pode se depositar nas paredes das artérias, que
são os vasos que levam sangue para os órgãos e tecidos, determinando um
processo conhecido com arteriosclerose. Se esse depósito ocorre nas artérias
coronárias, pode ocorrer angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. Se ocorre
nas artérias cerebrais pode provocar acidente vascular cerebral (derrame).
Portanto o colesterol alto é um fator de risco para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares.
Tipos de Colesterol
As gorduras do sangue - os lipídios - são compostos principalmente pelo
Colesterol, o HDL Colesterol (chamado de o bom colesterol), o LDL
Colesterol (chamado de o mau colesterol) e os Triglicerídios.
 A Associação Médica Americana insiste em que os níveis de colesterol
normais se situem abaixo de 200 mg % e que o HDL Colesterol esteja acima
de 35 mg %.


Menos de 29 anos
Abaixo de 200 mg%
30 a 39 anos
Abaixo de 225 mg%
40 a 49 anos
Abaixo de 245 mg%
Acima de 50 anos
Abaixo de 265 mg%
Para o HDL Colesterol dão como valores normais:
Homens
30 a 70 mg %
mulheres
30 a 90 mg %
Para o LDL Colesterol :
Homens e mulheres
50 a 190 mg %

Cada 1% de colesterol abaixado, diminue em
2% o risco de doenças/ ataques cardíacos.

Tratamento: dieta balanceada, rica em fibras, e
pobre em gorduras, associada a exercício
físico regular (pois ele aumenta o HDL)

Indicação: mínimo 3 x por semana (pelo
menos 45 min.)

Laboral: Conscientização e estímulo.

Quais são as causas do aumento do nível de colesterol?
Existem uma série de fatores que promovem elevação do colesterol.
Alguns são modificáveis, pois relacionam-se ao estilo de vida do indivíduo
(dieta ou exercício, por exemplo). Outros são inerentes e não podem ser
modificados (hereditariedade).

Como Corrigir o Fator de Risco Colesterol
Para corrigir seus hábitos alimentares procure saber o que são gorduras
saturadas (elevam o mau colesterol (LDL)) e não saturadas (não elevam o
colesterol)
Gordura Saturada
As gorduras saturadas são a principal causa da elevação dos níveis
sangüíneos de Colesterol. A principal fonte dessas gorduras vem dos animais
e de certas plantas. Recomenda-se não ingerir mais do que 200 mg por dia
de Colesterol e não mais do que 30 % da ingestão de calorias por dia
oriundas de gorduras, com menos de 7% vindo de gorduras saturadas.
Aí se incluem carne de gado, gordura de gado, porco, sebo, manteiga, nata,
leite, queijo e outros alimentos derivados do leite. São todos alimentos que
contêm colesterol e gorduras saturadas.
Das gorduras de plantas estão incluídas o gordura de coco, azeites tropicais,
manteiga de cacau.




Gorduras hidrogenadas
A hidrogenação das gorduras ocorre durante o seu preparo
industrial, o que acontece, por exemplo, com a margarina.


Gorduras não saturadas (Poli e Mono)
São geralmente encontradas em gorduras líquidas obtidas de
vegetais. Entre os poli não saturados estão o óleo de sésamo (ou
gergelim), girassol, milho, soja, nozes e sementes.
Entre os mono não saturados estão o óleo de canola, amendoim,
abacate e o azeite de oliva.




As gorduras não saturadas ajudam a diminuir os níveis de
colesterol do sangue quando são usadas na alimentação, como
substitutos das gorduras saturadas. Mesmo as margarinas
preparadas com essas gorduras devem ser usadas com moderação.
A saturação das gorduras não saturadas, pela industrialização,
visando torná-las mais espessas, torna-as tão prejudiciais quanto as
gorduras saturadas in natura. As gorduras não saturadas também se
saturam pelas altas temperaturas ( frituras).

Alguns fatores que você pode controlar :
• Exercícios
Os aeróbicos são uma forma de aumentar o HDL e reduzir o LDL, perder
peso e controlar a pressão arterial.
• Dieta balanceada
O excesso de peso, especialmente a gordura abdominal (barriga), aumenta
uma outra substância gordurosa chamada triglicérides. Além disso reduz o
nível de HDL e aumenta o LDL.
• Peso
O excesso de peso tende a aumentar o seu nível de LDL ("mau") colesterol.
A perda de peso pode ajudar a diminuir o LDL e aumentar os níveis de HDL
("bom") colesterol.

Fatores que você não pode controlar:
• Sexo
Homens têm maior risco de apresentar colesterol elevado que as mulheres.
Mas depois da menopausa, o LDL da mulher aumenta e o HDL diminui.
• Idade
O colesterol aumenta com a idade. Nos homens isso ocorre a partir dos 45
anos e nas mulheres a partir dos 55 anos.
• Hereditariedade
Os genes podem influenciar o nível do "mau" colesterol através da
velocidade com que o mesmo é produzido e removido do sangue.
Hérnia de disco
Disco Normal
Compressão

A coluna vertebral é composta por vértebras, e no
seu interior existe um canal por onde passa a medula
espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais,
torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais,
estruturas em forma de anel, constituídas por tecido
cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito
entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.

Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo
e o uso repetitivo, o que facilita a formação de
hérnias de disco, ou seja, quando a massa discal se
projeta para o canal medular através de uma ruptura
da parede do anel fibroso. O problema é mais
freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem
áreas mais expostas ao movimento e que suportam
mais carga.

Os discos intervertebrais estão sujeitos a cargas
crônicas, especialmente na forma de inclinação e
torção, durante o trabalho braçal pesado – atividades
envolvendo levantamento e carregamento de peso, uso
de pás, puxões e empurrões.

A pressão intensa ou contínua por longos períodos de
tempo é referida como pressão crônica.

A pressão crônica acelera a degeneração dos discos
com o passar do tempo. Elas podem ocorrer
anteriormente, lateralmente ou posteriormente, sendo
estas as mais comuns.

Sintomas
A hérnia de disco é geralmente precedida por um ou mais ataques de dor
lombar.

Os sintomas mais comuns são: parestesias (formigamento) com ou sem dor
na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou
superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos).
Esses sintomas podem variar dependendo do local acometido.

Quando a hérnia está localizada na cervical, pode haver dor no pescoço,
ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da
sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.

Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa
região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser
inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte
superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à
fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.

A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor
forte atrás da perna que segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático.
Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou
fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.
Causas

Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na
degeneração do disco do que se suspeitava
anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos
idênticos mostrou a herança genética como responsável
por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter 1995).

Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada
com levantamento de peso, ter como profissão dirigir e/
ou realizar freqüentes levantamentos são os maiores
fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas
compressivas repetitivas colocam a coluna em uma
condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas
diretamente após a exposição à vibração por longo
período de tempo, tal como dirigir diversas horas.
(Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)



Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor
lombar estão:
Trabalho físico pesado
Postura de trabalho estática
Inclinar e girar o tronco freqüentemente
Levantar, empurrar e puxar
Trabalho repetitivo
Vibrações
Psicológicos e psicossociais (Adersson GBJ,1992)
Diagnóstico e exame
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as
características dos sintomas e o resultado do exame neurológico.
Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam
a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna
está localizada.
Tratamento
Cirurgia (raramente)
Fisioterapia, reestruturação corporal, estabilização vertebral
Musculação/ pilates
Osteoporose

O que é osteoporose?
É uma doença caracterizada pela redução da quantidade e da
qualidade de osso, o que fragiliza sua estrutura e facilita a
ocorrência de fraturas. É de progressão lenta e não há dor ou
sintomas e sinais que indiquem o início da doença. O primeiro sinal
é, geralmente, a ocorrência de uma fratura óssea ao mínimo trauma.
Ela é considerada um grave problema de saúde pública, sendo
uma das mais importantes doenças associadas com o
envelhecimento.

Diagnóstico
É feito por um exame chamado “densitometria óssea”, e deve
ocorrer precocemente para melhor controle da doença.

Tratamento
Não há cura para a osteoporose, mas existe tratamento que visa
reduzir a velocidade da perda óssea.
Como toda doença crônica, exige um acompanhamento do
quadro clínico, pois a resposta ao tratamento é individual e pode
necessitar de ajustes ocasionais.

Desenvolvimento
Vários fatores colaboram para o desenvolvimento da
osteoporose:
- A inadequada formação dos ossos durante a infância e
adolescência.
- A chegada da menopausa, com a redução dos
hormônios femininos.
- Uso de medicações como corticóides, que alteram o
ritmo de regeneração dos ossos.
- Baixa estatura ou massa muscular pouco
desenvolvida.
- Predisposição genética.
- Etnia branca ou asiática.
- Ingestão de pouco cálcio.
- Sedentarismo.
- Pouca exposição ao sol.
- Tabagismo e alcoolismo.

Como evitar:
 A prática de exercícios físicos é fundamental (ex.
resistidos são mais recomendados). Exercícios com
baixo impacto são importantes para a saúde em geral,
entretanto, os exercícios com impacto, como a
musculação, têm maior atuação nos ossos (O tipo de
atividade física deve ser orientado pelo médico).
 Ingerir quantidades adequadas de cálcio durante toda a
vida, mas, em especial na pós-menopausa. O leite e
seus derivados são os mais indicados.

A exposição solar diária de 15 minutos, no começo da
manhã ou após as 16 horas, favorece a formação de
vitamina D pelo organismo, fundamental na saúde dos
ossos.

Muitas vezes pode ser necessária a suplementação de
cálcio e vitamina D.
LER/ DORT


A LER e DORT são as siglas para Lesões por Esforços Repetitivos e
Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho, sendo
doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema
músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais.
Diagnóstico da LER – DORT
 O médico busca dados por meio da história clínica, levando em
consideração as atividades realizadas pela pessoa tanto no trabalho,
quanto no lazer. Em seguida realiza um exame físico geral,
dedicando especial atenção aos locais afetados.
 Exames complementares podem ser solicitados para esclarecer o
diagnóstico, incluindo:
 Radiografias,
 Ecografias,
 Eletroneuromiografia,
 Ressonância magnética,
 Exames laboratoriais para condições reumáticas, dentre outros.



Sintomas da LER- DORT
Geralmente os sintomas são de evolução insidiosa até serem
claramente percebidos. Com freqüência, são desencadeados ou
agravados após períodos de maior quantidade de trabalho ou
jornadas prolongadas e em geral, o trabalhador busca formas de
manter o desenvolvimento de seu trabalho, mesmo que à custa de
dor. A diminuição da capacidade física passa a ser percebida no
trabalho e fora dele, nas atividades cotidianas.
As queixas mais comuns do portador de LER - DORT são:
 Dor localizada, irradiada ou generalizada
 Desconforto, fadiga, sensação de peso, formigamento,
dormência
 Sensação de diminuição de força
 Inchaço e enrijecimento muscular
 Choques nos membros
 Falta de firmeza nas mãos
Nos casos mais crônicos e graves, pode ocorrer:
 Sudorese excessiva nas mãos e sensação de dor como resposta a
estímulos não nocivos em pele normal.


Causas da LER – DORT
A LER ou DORT são as manifestações de lesões decorrentes da
utilização excessiva, imposta ao sistema músculo-esquelético, e da
falta de tempo para recuperação. Lesões como as tendinites,
compressões de nervos periféricos podem ser identificadas ou não.
Os fatores de risco:
 Posto de trabalho que force o trabalhador a adotar posturas, a
suportar certas cargas e a se comportar de forma a causar ou
agravar afecções músculo-esqueléticas.
 Exposição a vibrações de corpo inteiro, ou do membro superior,
podem causar efeitos vasculares, musculares e neurológicos.
 Exposição ao frio pode ter efeito direto sobre o tecido exposto e
indireto pelo uso de equipamentos de proteção individual contra
baixas temperaturas (ex. luvas).
 Exposição a ruído elevado, entre outros efeitos pode produzir
mudanças de comportamento.
 Pressão mecânica localizada provocada pelo contato físico de
cantos retos ou pontiagudos de objetos, ferramentas e móveis com
tecidos moles de segmentos anatômicos e trajetos nervosos
provocando compressões de estruturas moles do sistema músculoesquelético.


As posturas que podem causar LER-DORT possuem três
características que podem estar presentes simultaneamente:
 Posturas extremas que podem forçar os limites da amplitude
das articulações.
 Força da gravidade impondo aumento de carga sobre os
músculos e outros tecidos.
 Posturas que modificam a geometria músculo-esquelética e
podem gerar estresse sobre tendões, músculos e outros tecidos
e/ou reduzir a tolerância dos tecidos.
Carga mecânica músculo-esquelética. Entre os fatores que
influenciam a carga músculo-esquelética, encontramos: a força, a
repetitividade, a duração da carga, o tipo de preensão, a postura e
o método de trabalho. A carga músculo-esquelética pode ser
entendida como a carga mecânica exercida sobre seus tecidos e
inclui:
 Tensão (ex.: tensão do bíceps);
 Pressão (ex.: pressão sobre o canal do carpo);
 Fricção (ex.: fricção de um tendão sobre a sua bainha);
 Irritação (ex.: irritação de um nervo).

Tratamento da LER – DORT
Ele têm início após um diagnosticado correto e deve buscar uma
abordagem integrada, ao invés de tratar somente a sintomatologia:
 Medidas ergonômicas visam à melhoria do espaço físico e dinâmico de
trabalho. Por vezes, pequenas adaptações fazem grandes diferenças. As
pausas programadas podem ser consideradas atitudes ergonômicas
benéficas.
 Exercícios físicos são benéficos e incluem tanto exercícios aeróbicos,
como exercícios de alongamento.
 Fisioterapia é muitas vezes empregada na redução da dor e na
recuperação da função e dos movimentos do membro afetado.
 Medicamentos antiinflamatórios e analgésicos são utilizados para alívio
da dor aguda e crônica da LER - DORT. Devem ser utilizados com
cautela e recomendação médica.
 Medicamentos corticóides são antiinflamatórios mais potentes, porém
com mais efeitos colaterais, merecendo atenção médica redobrada.
 Medicamentos antidepressivos e outros agentes com ação no sistema
nervoso central são utilizados em quadros de dores crônicas provocadas
pela LER – DORT ou quando associadas a sintomas de humor e/ou
ansiedade.
 Intervenção cirúrgica é indicada para casos associados a mal formações e
deformidades ósteo-musculares irreversíveis ao tratamento
medicamentoso.

Prevenção da LER – DORT
 Identifique tarefas, ferramentas ou situações que causam dor ou
desconforto e converse sobre elas com os profissionais da
Comissão de Saúde Ocupacional e com sua chefia.
 Faça revezamento nas tarefas.
 Procure aprender outras tarefas que exijam outros tipos de
movimento.
 Faça pausas obrigatórias de 10 minutos a cada 50 minutos
trabalhados, evitando ultrapassar 6 horas de trabalho diário de
digitação.
 Informe claramente à sua chefia quando o tempo determinado para
realizar uma tarefa for reduzido.
 Diante dos sintomas de dor ou formigamento nos membros
superiores, procure um médico.
 Procure conhecer os recursos de conforto do seu posto de trabalho.
 Procure adotar as posturas corretas.
 Levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice-se,
faça movimentos contrários àqueles da tarefa.

Exercícios para LER – DORT
 Estes exercícios são indicados para prevenção e auxiliam no tratamento
da LER – DORT
 Abra as mãos e encoste as palmas em "posição de rezar". Com os
dedos juntos flexione os punhos e comprima uma mão contra a outra.
(frente do peito).
 Aperte dedo contra dedo, alongando-os um por um (polegar contra
polegar, indicador contra indicador e assim por diante). Pode ser feito
com todos os dedos ao mesmo tempo.
 Cruze o dedo com dedo (gancho) e puxe alternando-os. Ex. polegar
com médio, anular com mínimo. A variedade fica por conta de cada
um.
 Feche bem as mãos como se estivesse segurando algo com força. Em
seguida estique bem os dedos.
 Abra os dedos afastando-os o máximo possível. Feche os dedos
apertando-os com a mão esticada.
 Faça "ondas" com a mão e os dedos. Como se a mão estivesse
serpenteando no ar.
 Balance as mãos.
 Gire os punhos em círculo, com as mãos soltas, no sentido horário e
anti-horário.
Outros Problemas Articulares
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Reumatismo
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Causas traumáticas
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Artrose (desgaste)
Artrite (inflamação)
Febre reumática – cça (dores articulares migratórias)
Gota (aumento de ácido úrico)
Bursite (ombro)
Osteoartrite – 90% acima de 50 anos
Atividade Física recomendada: exercícios de
alongamento, isometria, at. na água.
Em casos de crise, não fazer atividade física.
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Ginástica Laboral